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AFRO-BRASILEIROS E NA UMBANDA
PALAVRAS INICIAIS
OS ARGUMENTOS
• 1º Argumento – A Evolução da Vida
• 2º Argumento – As Leis de Sobrevivência, Preservação das Espécies; A Vida,
a Alma e a Morte
• 3º Argumento – A Diferença entre o Nephesh e a Alma do Ser Humano
• 4º Argumento – Magia, a Lei das Manifestações e o Sangue
• 5º Argumento – Os Orixás e os Seres Elementais
OS FUNDAMENTOS
• 1º Fundamento – Da Ancestralidade
• 2º Fundamento – Da Ética
• 3º Fundamento – Da Magia
• Algumas considerações
PALAVRAS FINAIS
BIBLIOGRAFIA DA PESQUISADA
PALAVRAS INICIAIS
(TABELA I)
EVOLUÇÃO DA VIDA NO PLANETA TERRA
Plano Físico Plano Espiritual Situação
(*) Este reino elemental está relacionado aos princípios básicos de formação
da vida no planeta Terra, ou seja, as essências ou estruturas primitivas de
estruturação, portanto não confundir com os Elementais que possuem evolução
paralela totalmente diferente, embora estejam relacionados com a nossa inclusive com
funções bastantes específicas.
A bem da verdade, quando envolvidos pela energia-massa, gerada pela
exsudação deles próprios, não foi possível um envolvimento imediato já que, como já
disse, o tônus vibratório espiritual dos espíritos não conseguia interagir com a energia
massa. Lógico que sem um envolvimento completo com a energia-massa o intuito pelo
qual os espíritos abdicaram de sua evolução original não seria alcançado. Se do lado
espiritual Deus-Pai juntamente com sua Coroa Divina (os Orixás), providenciavam a
formação de diversos veículos para o completo envolvimento dos espíritos na energia-
massa, com a modelação de corpos de diferentes densidades. No Plano físico a luta
das espécies para a sobrevivência evolutiva do mais forte, ou melhor explicando das
espécies que conseguissem se adaptar as intempéries da natureza em formação
continuava (a mais pura manifestação da Lei de Darwin).
Isto é demonstrado claramente nas duas atividades básicas que primeiro se
manifestam nos seres vivos no caminho evolutivo das formas: a primeira é a atividade
onde o organismo deseja conservar a vida o maior tempo possível, o que consegue
pela nutrição; a segunda é o desejo de produzir um outro organismo semelhante a si.
Sob o impulso de tais instintos, haverá evolução, isto é, de simples que era, veremos o
organismo assumir uma estrutura complexa. O processo prosseguirá de estágio em
estágio, até que, de modo gradual, apareça no planeta os diversos reinos, tal qual
vemos em nossa Terra.
Cada um dos períodos sucessivos terá por ponto de partida o período
precedente, e estará mais bem organizado que este, para prolongar a sua existência e
produzir descendentes. Cada um será mais “evoluído” do que o precedeu. Das
estruturas atômicas básicas à complexidade das cadeias moleculares no reino
mineral; dos organismos unicelulares, bactérias, algas, cogumelos desenvolver-se-ão
plantas com esporos e posteriormente as plantas com sementes no reino vegetal; dos
protozoários, organismos unicelulares muito simples, aos organismos multicelulares,
com tecidos, sistemas nervoso, sistema circulatório, dos invertebrados a nova etapa
de construção dos organismos, com o envolvimento do tronco central nervoso pelas
vértebras, o que nos dá os vertebrados a complexidade vai aumentando de grupo para
grupo no reino animal.
Dos répteis, uma ordem dos vertebrados, vêm os mamíferos; entre os mais
elevados mamíferos aparecem os primatas. Nessa última ordem do reino animal o
homem é o mais bem organizado.
Os dois instintos de conservação e de propagação encontram-se também no
reino animal.
Quanto mais complexa a estrutura, mais bem preparado o organismo para
adaptar-se a seu mutável ambiente, e mais apto para viver e produzir organismos
semelhantes, com um dispêndio cada vez menor de energia.
Em suma, o processo evolutivo no plano físico decorria da necessidade
primordial que se tinha para formar o corpo denso material que viria a ser o veículo da
manifestação dos espíritos no plano terra de um lado, bem como de criar os
organismos de sustentação para natureza e o ecossistema que se formará a partir da
criação do nosso planeta. Este processo que gerou o corpo humano como
conhecemos nos dias atuais visava a proporcionar ao espírito seu total envolvimento
com a matéria, ou seja, o clímax da sua auto-experimentação, sua necessidade
extrema de objetivação, a concretização de sua necessidade completista.
Nas colunas Plano Espiritual e Situação (Tabela I), está a chave para
compreendermos o que desejamos formular neste primeiro argumento. Da essência
elemental ao reino animal toda a situação de envolvimento dos espíritos neste
processo foi coletiva.
Quando fomos pelo nosso livre-arbítrio enredados na energia-massa,
vivenciamos duas situações alheias a nossa condição original: a primeira foi de
contato com algo caótico e totalmente desequilibrado o que ocasionava um choque
profundo que impedia uma interação que permitisse um aprendizado profícuo; a
segunda situação, após a criação do universo astral, por Deus-Pai e sua Coroa Divina
que em sua misericórdia Divina resolveu desta forma a primeira situação, passamos a
ter a necessidade de nos amoldarmos a nova condição evolutiva que exigia um total
insulamento na matéria para que alcançássemos os objetivos que nossas
necessidades objetivaram.
Ora, este contato profundo com a matéria não significava desde o início
encarnação e posteriores reencarnações nos reinos elemental, mineral, vegetal e
animal, tendo em vista que os espíritos apenas necessitavam, como poderei explicar,
adquirir determinadas propriedades destes ditos reinos para conseguirmos a
harmonização perfeita para a definitiva encarnação no corpo humano.
Vejam bem, o corpo humano é o último e derradeiro estágio de nossa
experimentação. Após esta experimentação, cumprida esta etapa, passamos
gradativamente, através dos processos evolutivos do Karma Constituído, a nos
elevarmos em busca do retorno ao Cosmo Espiritual em um processo lento de nos
destituirmos dos diversos veículos adquiridos no reino da energia-massa, até
alcançarmos uma condição que nos permitirá cruzarmos os portais cósmicos que nos
devolverá a nossa via de evolução original (esta é a nossa 2ª Morte, por assim dizer).
(Tabela II)
As Propriedades Primordiais dos Reinos adquiridos pelos Espíritos
REINO PROPRIEDADE
Elemental Os primeiros contatos com o plano físico
Está bem claro no 1º Argumento, que uma das atividades que moviam as
espécies era a que incitava o organismo a conservar a vida o maior tempo possível.
Esta atividade representa especificamente a nutrição (alimentação) e os instintos de
sobrevivência e preservação. Importante se notar que muitas das espécies, já no reino
animal, matavam tanto para se alimentar como para sobreviver. Esta situação não se
consubstancia de forma nenhuma em crime para as Leis Divinas pois, elas são
manifestações puras do processo de seleção natural. Consideremos também que
neste processo de seleção natural, sobrevivência, alimentação e preservação das
espécies, a morte de um indivíduo não representava um ataque a um espírito
individualizado e sim a vida que num determinado período conservou um grupo de
compostos químicos como um organismo vivo. Enquanto ela o manteve assim, foi
ganhando em complexidade pelas experiências filtradas pelo seu receptáculo. O que
devemos considerar como morte do organismo, não é outra coisa senão a retirada da
vida que, por certo tempo, existirá separada das formas mais ínfimas e físicas da
matéria, embora permaneça ainda associada a variedades hiperfísicas de matéria.
Ao retirar-se do organismo com a morte, as experiências recebidas através
dele são conservadas como hábitos apreendidos em vida, os quais são transmutados
em novas capacidades para a construção da forma (propriedades), e utilizadas em
seu esforço de construção de um novo organismo (pela Alma Grupo em questão).
Considerando apenas a forma, não vemos senão um lado da evolução, porque
toda forma há uma vida. Quando morre uma planta, a vida que a mantém viva e que a
impeliu a responder às excitações do meio não morre. Quando uma rosa murcha e se
torna pó, sabemos que a sua matéria não se destrói. Cada partícula subsiste ainda,
porque a matéria não pode ser aniquilada. Dá-se o mesmo com a vida, a qual
contando com tais elementos químicos, organizou a rosa. Só por um instante a vida se
retira, para reaparecer logo, em vias de produzir uma outra rosa. A experiência que, na
primeira rosa, recebeu do calor solar e das tempestades, da luta pela existência, será
gradualmente utilizada para compor uma segunda rosa, mais bem dotada para viver e
propagar a sua espécie.
Da mesma maneira que um organismo individual é uma unidade num grupo
mais vasto, também a vida que se oculta no íntimo desse organismo faz parte de uma
alma grupo, mas não é um espírito individualizado, com livre-arbítrio e consciente do
seu processo evolutivo.
Por trás dos organismos do reino vegetal há a alma grupo vegetal, reservatório
indestrutível das forças vitais que se tornam cada vez mais complexas, ao edificar as
formas vegetais. Cada uma das unidades de vida dessa alma grupo, ao aparecer na
Terra embutida num organismo, vem provida da soma total da experiência adquirida
na construção dos organismos precedentes. Cada unidade, pela morte do organismo,
volta à alma grupo e lhe traz, como contribuição, o que aprendeu em sua capacidade
de reagir, de acordo com os novos métodos, às excitações exteriores. Verifica-se o
mesmo no reino animal: cada espécie, cada gênero, cada família tem seu
compartimento especial na alma grupo animal e coletiva.
Diante destes fatos percebemos nitidamente o poder da máxima em que no
“Universo nada se cria tudo se transforma”
A vida que aqui nos referimos é o prana dos Iogues, o princípio vital dos
Teósofos, a força vital (ou energia essencial de vida) dos rosacruzes, tattvas dos
Vedas e o Nephesh da Bíblia Sagrada que significa o alento da vida, anima, mens,
vita, a vida ou alma vital, que existe em todos os seres vivos, em toda a molécula
animada e até de cada átomo mineral. Não é o espírito, nem é individual.
(Tabela III)
Os Veículos do Espírito no Reino da Energia-Massa
(Universo Astral)
Ideais
p/ transcender
Espiritual Espírito (*) sentimentos
com
puros
intuição
Mental Superior Corpo Astral p/ intuir com pensamentos
abstratos
idéias
Mental Inferior Corpo Mental p/ pensar com pensamentos
concretos
emoções
Astral Corpo Perispiritual p/ sentir com
desejos
Sensorial
Físico Corpo Físico p/ agir com
ações
(*) O espírito já na condição de retornar ao Cosmo Espiritual
Já o Nephesh não possui veículos de manifestação pois ele é o alento de vida
destes veículos, ou seja, o Nephesh é o que em uma comparação minimizada , fica
mantendo um corpo físico quando da morte clínica de um ser humano. O organismo
continua vivo (já que o corpo humano é construção fundamentada na composição
orgânica do reino animal) mas já sem a presença do espírito que o ocupava. Ele existe
em tudo e em todos desde a essência elemental até o ser humano, passando pelo
mineral, o vegetal e o animal.
O que é Magia?
Magia é o ato consciente de ativar e direcionar energias positivas ou negativas,
universais ou cósmicas, através do movimento produzido pela vontade, capaz de
produzir uma modificação, alteração, supressão, agregação para um objetivo(s)
predefinido(s). Enfim é a ciência e arte de utilizarmos conscientemente poderes
invisíveis (espirituais) para produzir efeitos visíveis.
A Magia está subordinada a diversas Leis que passamos a enunciar:
1) Toda e qualquer Magia é mental.
2) Toda e qualquer Magia está baseada na dinâmica do pensamento.
3) Pensamento atrai pensamento na razão direta de sua qualidade,
intensidade e vontade, tanto de quem as emite, quando de quem as recebe.
4) Todo o movimento provocado pela vontade do pensamento produz energia,
que pode ser positiva ou negativa.
5) Na energia produzida pela emissão do pensamento é eliminado o espaço,
este deixa de existir, porém não o tempo.
6) Toda Magia é regida pela Lei da Causalidade.
7) Toda causa corresponde a um efeito, imediato ou tardio.
8) Nenhuma Magia alcançará seus objetivos se não for projetado sobre
determinados elementos físicos densos e etéricos, os quais servirão de
canais da Magia ou elementos espelhos, os quais se projetaram os
pensamentos e os desejos, que alcançara ou não, o objetivo visado.
9) Toda Magia possui mecanismos básicos de evocação e invocação próprios
a cada ritualística utilizada para tal mister.
10) Toda a Magia obedece a Lei das Manifestações.
Por sua ação dinâmica o pensamento cria energia, que pode ser
positiva ou negativa. Pela liberação da energia é eliminado o espaço, ou seja,
não existe distância que essa energia assim criada não possa atingir. Sendo o
tempo a dimensão da energia, podemos facilmente chegar a um outro
enunciado:
Toda energia liberada por um pensador através da Vontade, Sabedoria
e Atividade e direcionada a fim de produzir uma modificação terá um tempo de
duração variável.
Um pensador A emite uma energia positiva ou negativa para um
pensador B. Porém, B não está neste momento receptivo, está vibrando numa
faixa de onda diferente de A. Esta energia ao chegar até B, não penetra, não o
envolve e volta para o seu emitente, A. Isso se denomina Retorno. Na volta da
energia para o pensador A, todos aqueles que estiverem vibrando na mesma
tônica, no mesmo campo vibratório do pensador A, receberão esta energia.
Isto funciona tanto para emissão de Energia positiva quanto negativa.
Consequentemente, teremos: Retorno positivo e Retorno Negativo.
Logo, podemos concluir, que a dinâmica do pensamento funciona como
a eletricidade: pólo positivo e pólo negativo. Sendo que neste caso semelhante
atrai semelhante e dissemelhante se repulsam.
(Tabela IV)
A Dinâmica do Pensamento
Pensador A Pensador B
(Tipo de (Tipo de Dinâmica do Pensamento
Energia) Energia)
(Tabela V)
Mecanismo de Ativação da Magia em
cada Plano
Mental Ideação
Astral Vontade
são dinamizados e
excitam
Objetivo
Éteres(*)
Visado
AÇÃO ASTRO-ETÉRICAS
Manifestação
Lei do =3
Triângulo
Ativo Passivo
TRINDADE UNIVERSAL DAS MANIFESTAÇÕES
1º Fundamento – Da Ancestralidade
2º Fundamento – Da Ética
3º Fundamento – Da Magia
Objetivo Éteres(*)
Visado Força dos
Orixás ou
AÇÃO ASTRO-ETÉRICAS Exús
A bem da verdade, quero deixar, bem claro, que acredito que chegará
época não muito distante que tanto o sacrifício de animais, como outras
práticas ditas ultrapassadas ou primitivas, deixem de existir. Quando este
tempo chegar elas serão substituídas por métodos mais avançados ou
evoluídos espiritualmente. No entanto, até que esta evolução aconteça o
sacrifício de animais ainda é um instrumento útil, válido para prática nos cultos
que a utilizam e poderoso nos seus elementos magísticos e ritualísticos.
Como disse no início a minha intenção ao escrever estas páginas não
foi de convencer ninguém e sim de contribuir para fundamentar e explicar com
base nos estudos mais avançados que possuímos o ritual, as vezes tão mal
compreendido e que vive na maioria das vezes sem explicação.
Não sei se alcancei os objetivos e satisfiz a contento a expectativa de
todos.
Mas com certeza eu sei que entreguei para quem vier a ler estes
escritos muita coisa para pensar.
Quaisquer dúvidas pela lista ou através do meu e-mail particular:
crqo@mcanet.com.br
Namastê
Caio de Omulu
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA