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IMUNOLOGIA RESUMO I

INTRODUÇÃO
Reconhecer o próprio e não próprio.
O sistema imune primariamente é o sistema de reconhecimento de agentes estranhos que se
apresentem no organismo.

BARREIRAS FÍSICAS
A pele possui a queratina que é impermeabilizante e descama constantemente, retirando uma
provável carga de patógenos.
As mucosas possuem uma flora específica que se desenvolve sem danos e mantem, por já estar
estabelecida e competir melhor, outros patógenos longe.

IMUNIDADE INATA
Não é específica e não apresenta memória. É a imunidade que possuímos ao nascer.
Ex: pele, enzima da saliva ou lágrimas a lisosina, o pH do estômago, o ato-reflexo do espirro, os
pelos e o muco da cavidade nasal.
São chamados os fatores solúveis. Participam as três vias de ativação do complemento: via
clássica, MB-leticina e via alternativa. Todas finalizam na ativação dos fagócitos que vão opsonizar
e/ou fagocitar o patógeno.

Inflamação
É um elemento da imunidade inata. Trata-se da resposta a qualquer nível ou espécie de lesão
tecidual, seja interna externa, física, química, causada por patógeno ou lesão externa.

IMUNIDADE ADIQUIRIDA

Só é encontrada nos VERTEBRADOS. É altamente específica, tem memória e precisa de uma


primeira sensibilização (contato com o agente) para ser ativada.

Imunidade ativa: Houve um contato com o agente infeccioso.


Imunidade passiva: É repassada de um organismo que a produziu, como o colostro ou o soro
anti-ofídico.
Imunidade adotiva: transferência de células imunes de um indivíduo imunizado para um não
imunizado.

Características da resposta imune adquirida


#especificidade: discernir entre moléculas diversas e responder apenas contra a requerida
#adaptação: capacidade de reconhecer moléculas não vistas.
#discernir o próprio do não próprio (doenças auto-imunes)
#memória: capacidade de manter a resposta contra um patógeno conhecido.

Células envolvidas na resposta adquirida: São os linfócitos T, B e as células apresentadoras de


antígenos.
#Ambos os sistemas funcionam integrados.#

PAMPS PADRÕES MOLECULARES ASSOCIADOS Á PATÓGENOS


São moléculas de antígenos presentes nos patógenos e que as células do sistema imune vão
reconhecer.
Ex: os componentes da parede bacteriana, as moléculas características de vírus, proteínas de
protozoários, fungos, etc...

Os Tl são as moléculas que fazem esse reconhecimento, cerca de 1 a 14 AA.


CÉLULAS NATURAL KILLER (NK)
Capazes de detectar células tumorais, cancerígenas, infectadas por vírus/bactérias..
As funções das células NK podem ser classificadas em três categorias:
#Citotoxicidade (destroem células próprias infectadas/doentes)
#Secreção de Citosinas e quimiocinas (participam na inflamação e resposta imune)
#Co-estimulação (amplificação da cascata imunológica)

TEORIA DA SELEÇÃO CLONAL


Postulados da teoria:
1. Linfócitos T e B possuem enorme variedade em suas especificidades antes de encontrarem o
antígeno.
2. Os linfócitos possuem receptores em sua superfície que reconhecem o antígeno.
3. Cada linfócito possui receptores específicos para somente reconhecer o seu antígeno especifico.
4. Cada linfócito responde contra o antígeno com seus produtos específicos.
5. Os linfócitos reconhecem antígenos próprios e não montam uma resposta.

RESPOSTA IMUNE HUMORAL E CELULAR


São duas respostas distintas, a humoral e a celular.
Os humores são os fluidos, a resposta no plasma e líquidos corpóreos é mediada principalmente
pelos linfócitos B, que produzem anticorpos. Os aticorpos são moléculas séricas com a capacidade de se
ligarem individualmente a antígenos específicos.
A resposta celular ocorre principalmente a nível tecidual, mediada pelos linfócitos T. A ação dos
linfócitos T é feita por diversos mecanismos: cooperação com os linfócitos B; efeitos citotóxicos (Tc);
inflamação (TDTH); efeitos regulatórios (Ts); sinalização via citosinas.

DE ONDE VEM A DIVERSIDADE QUE A RESPOSTA IMUNE CONSEGUE ATINGIR?


O numero de antígenos os quais podem gerar uma resposta imune e de 106 a 107
ÓRGÃOS LINFÓIDES E ANTÍGENOS

ÓRGÃOS LINFÓIDES

PRIMÁRIOS OU CENTRAIS: onde ocorre a maturação das células (célula tronco -> célula progenitora de
linfócitos). São eles: timo, burça de Fabrício e medula óssea.
SECUNDÁRIOS: acontecem a proliferação e diferenciação funcional a partir das células progenitora. São
eles: linfonodos, baço, agregados linfóides isolados (tonsilas e placas de peyer), tecido linfóide
associado às mucosas (MALT), sistema imune cutâneo, outros.
* os órgãos secundários se desenvolvem mais ou menos, através dos estímulos externos que recebem.
*É o baço que realiza a filtragem sanguínea.

As células deixam a medula e vão colonizar o timo onde são maturadas, em linfócitos T, para
reconhecer as moléculas de MHC e não reconhecer moléculas próprias.

TIMO
GÂNGLIOS LINFÁTICOS

Distribuídos ao longo do sitema circulatório,


apresentam linfócitos T e B e células apresentadoras
de antígenos, as células dendríticas.
ZONA CORTICAL: linfócitos B, originam-se nos
folículos.
ZONA PARA CORTICAL: linfócitos T e T auxiliador
ZONA MEDULAR: células dendríticas (as
apresentadoras de antígenos), é nessa área que as
células são conduzidas para a linfa.
As células prontas são atrídas pelo epitélio dos
vasos que adentram nos gânglios. Eles passam para
dentro do linfonodo. Lá chegam os antígenos que são digeridos pelas células dendríticas, elas passam
essas moléculas (os polopeptídeos restantes da digestão do agente invasor) para o reconhecimento dos
linfócitos T e B ao mesmo tempo. Quando as duas células são estimuladas elas são liberadas para a linfa
ou sangue e vão tacar seu alvo.

BAÇO

Ele filtra antígenos na corrente


sanguínea. Sua constituição é em mais de 50%
linfócitos T.
Divide-se em duas partes, a parte
vermelha é onde passam os eritrócitos, recebe
o nome de polpa vermelha. A porção branca é
onde fica o centro germinativo e a parte
intermadiária é o encontro das células.

ANTÍGENO
É um conjunto de epítopes (as partes do agente invasor digeridas e apresentadas aos linfócitos).
A ESTRUTURA DOS VÍRUS é composta por ácido nucleico (AN), DNA ou RNA, recoberto por uma
camada protéica denominada de capsídeo. Este é composto por capsômeros, constituídos de sub-
unidades protéicas. O conjunto AN + capsídeo forma o núcleo-capsídeo. Em algumas famílias de vírus,
esta estrutura está completa e em outras existe ainda um envelope, cuja composição é similar à
membrana da célula que lhe deu origem. Uma estrutura completa de vírus recebe a denominação de
virion.
Os componentes químicos dos antígenos virais são basicamente, proteínas, glicídeos,
glicoproteínas e lipoproteínas, sendo esta última presente no envelope.
As estruturas envelopadas geralmente possuem projeções cuja composição predominante são
sacarídeos, ácido neuramínico e hemaglutininas. Estes antígenos, assessíveis, são responsáveis pela
aderência da partícula viral aos receptores das células hospedeiras e quando neutralizadas por
anticorpos, perdem a capacidade de infecta-las.
AS BACTÉRIAS, assim como outros agentes corpusculares e vírus grandes, possuem uma
diversidade razoável de antígenos. Muitos deles estão na superfície do corpo bacteriano, como flagelos
e pili. São os denominados antígenos acessíveis, pois as células do sistema imune através de seus
receptores específicos assim como os anticorpos, tem acesso direto, reagindo com eles imediatamente.
Outros antígenos são os denominados inacessíveis, ou seja, estão localizados no interior do corpo
bacteriano. Para que se tornem acessíveis, é necessário a intervenção do macrófago que é uma das
células apresentadoras de antígeno (CAA). Após o processamento, estes antígenos serão apresentados
pela molécula do sistema de histocompatibilidade principal classe II (MHC II).

Geralmente os antígenos acessíveis são os de maior importância, pois estão geralmente


associados com os mecanismos de aderência às células para possibilitar posterior colonização. Nos
vírus, são responsáveis pela aderência a receptores da superfície celular, para a penetração, infecção e
multiplicação nas células. E por estarem acessíveis, são os que primeiro induzem a resposta imune.
Serão também os primeiros a serem atacados pelos anticorpos.

CARACTERÍSTICAS DE UM ANTÍGENO
IMUNOGENICIDADE: capacidade de gerar uma resposta imune. A imunogenicidade é a característica
por excelência dos antígenos. Sempre que um Antígeno for imunogênico, automaticamente também é
antigênico, ou seja, sempre que houver resposta imune, esta resposta reage com o Antígeno que lhe deu
origem. São os antígenos completos.
ANTIGENICIDADE: tem que ser reconhecido pelo sistema imune.
HAPTENOS: são moléculas pequenas demais de pouco peso molecular para que gerem uma
resposta imune. Quando associados à moléculas maiores são reconhecidos por resposta imune pré-
formada, no entanto se associarem-se à outra molécula, não serão reconhecidos e o processo recomeça.
São os antígenos incompletos. O baixo peso molecular está relacionado com a falta de
imunogenicidade destas substâncias. Em algumas situações elas podem se ligar a outras moléculas
maiores, geralmente proteínas. Nesta forma, adquirem capacidade imunogênica. Num segundo
contato, os anticorpos gerados reagem com a substância, mesmo estando purificada.
A penicilina é um exemplo típico. O fungo que a produz, o faz na forma impura que pode existir
no ambiente (ambientes e alimentos mofados). Qualquer organismo que entrar em contato, acabará
reagindo imunologicamente com este produto. Caso haja necessidade de tratamento com penicilina,
mesmo purificada, esta provocará reação com a resposta formada, geralmente IgE, e um processo
alérgico poderá ser observado, desde reações leves ao choque anafilático.

CONCEITOS DE ANTÍGENO
DETERMINANTE ANTIGÊNICO OU EPÍTOPE: é a menor molécula/porção capaz de gerar uma resposta
imune contra ela.
MOSAICO ANTIGÊNICO : o número de determinantes antigênicos que formam antígeno contra o
agente invasor (quanto mais melhor).
DETERMINANTE ANTIGÊNICO DOMINANTE: é o que se apresenta em maior quantidade.

FATORES DE IMUNOGENICIDADE
RELAÇÃO FILOGENÉTICA: quanto mais afastada a espécie em questão mais facilmente é montada a
resposta imune. A estrutura dos antígenos se tornam mais variadas e diferenciadas na medida em que
as espécies se distanciam geneticamente. Quanto mais distante estiver um indivíduo de um outro, mais
estranho será considerado seus antígenos e, portanto, mais imunogênico será ao seu receptor.
PESO MOLECULAR: Antígenos de baixo peso molecular não possuem a capacidade de induzir uma
resposta imune e para que isso aconteça deverão estarem associados a moléculas de PM maior
(Haptenos). Em regra geral, os Ag. deverão ter pesos moleculares acima de 10 mil Daltons.
COMPLEXIDADE MOLECULAR: o número de componentes diferentes.
ACESSIBILIDADE: o loca em que se encontram deve ser acessível (ex: não pode ser no citoplasma ou
no núcleo). Como regra geral, os Ag. acessíveis são mais imunogênicos e geralmente são também
imunodominantes.
ESTRUTURA FÍSICO-QUÍMICA: a composição química (proteínas, polissacarídeos, lipídeos ou
combinações) e a estrutura física (a rigidez e a configuraçãoespacial) alteram a resposta. Por exemplo,
a rigidez e a estrutura da proteína (secundária, terciária e quaternária), fazem da proteína um antígeno
mais reativo.

ANTÍGENO LIVRE E PROCESSADO


D.A. CONFORMACIONAL (ANTG. LIVRE): Formado por aminoácidos de porções separadas justapostos
após dobramento da molécula.
*quando o anticorpo é formado direto do antígeno, assim são miores as chances de ser efetivo.
D.A. LINEAR (ANTG. PROCESSADO): Formado por uma seqüência linear de aminoácidos adjacentes.
*o anticorpo é formado após a digestão do antígeno, as chances da seqüência apresentadas serem
inacessíveis ao anticorpo são maiores.
REAÇÕES CRUZADAS
Epitopos idênticos ou semelhantes podem as vezes serem encontrados em moléculas
aparentemente não relacionadas. Como resultado, anticorpos dirigidos contra um antígeno, podem
reagir com um outro antígeno não relacionado, fenômeno conhecido como reação cruzada. Reações
cruzadas ocorrem por exemplo entre Brucella abortus e Iersinia enterocolitica, um microorganismo
relativamente sem importância. Desde que se detecte animais infectados por B. abortus através da
presença de anticorpos no soro, animais infectados por I. enterocolitica podem ser falsamente
considerados positivos para B. abortus .Também observa-se entre carboidratos de grupos sangüíneos.
Neste caso, o Pneumococus 14, compartilha dos mesmos antígenos que as hemáceas. Os Ags. A, B e O
destas bactérias sensibilizam os recém-nascidos, não havendo resposta para o Ag do qual o recém-
nascido é portador. Porém monta uma resposta contra os outros Ags, e aos 6 meses de idade, já é capaz
de aglutinar hemáceas dos outros grupos. Outros microorganismos não patogênicos promovem
igualmente respostas semelhantes. Este fato pode ocasionar problemas de diagnóstico sorológico.

ANTICORPOS, IMUNOGLOBULINA, GAMAGLOBULINA


*Soro é o que resta do processo de coagulação sanguínea, ou seja, o plasma sem os fatores de coagulação (soro tem
principalmente albulmina α, β e γ).
* Plasma é o que resta do sangue com anticoagulante centrifugado.

IGG

As Igs. são clivadas pelas enzimas proteolíticas, papaína e pepsina.


A papaína cliva na altura das pontes dissulfídicas, dando origem a três fragmentos: duas
moléculas de Fab não ligados e um Fc ligado pelas pontes dissulfídicas. Como as cadeias leves estão
ligadas às pesadas, as duas moléculas do Fab permanecem ativas e são capazes de reagir com o Ag.
A pepsina cliva abaixo das ligações dissulfídicas, dando origem a um Fab ligado pelas pontes.
Entretanto o fragmento Fc. fica totalmente danificado, perdendo sua funcionalidade.
Este tratamento, principalmente com o uso da pepsina, visa diminuir o tamanho da molécula da
Ig. reduzindo assim as respostas imunes contra elas, nos casos de uso de Anticorpos para tratamento
(soroterapia). Estes tratamentos são muito comuns por mordidas de serpentes venenosas, tétano e
raiva.
O desenho mostra uma representação gráfica da estrutura molecular de uma Ig. É composta de
duas cadeias pesadas e por duas cadeias leves ligadas entre si por pontes dissulfídicas.
Um fragmento possui quatro domínios, dois nas porções variáveis e dois nas constantes, tanto das
cadeias pesadas como das cadeias leves, localizadas após às ligações dissulfidicas. Este fragmento da Ig,
é conhecido por Fab (Fragment antigen-binding: Fragmento de ligação com o Antígeno).
Um outro fragmento, abaixo das ligações dissulfídicas, é conhecido por Fc. (Fragment crystalline:
Fragmento cristalizável). O domínio 2 tem por função receber a primeira molécula do complemento,
enquanto o domínio 3 é responsável pela ligação com receptores em células.
Tanto as cadeias pesadas como as cadeias leves, formam pequenas alças ligadas por pontes
dissulfídicas, conhecidas por Domínios.
Existem dois domínios nas porções variáveis em todas Igs., um em cada cadeia. A IgG e IgA
possuem três domínios nas porções constantes de cada cadeia pesada, enquanto que a IgM e IgE
possuem quatro domínios.
PROPRIEDADES DA IMUNOGLOBULINAG:
FAB (FRAÇÃO QUE ADERE AO ANTÍGENO): porção que reconhece o antígeno, é a parte específica que se
liga ao antígeno.
FC(FRAÇÃO CRISTALIZÁVEL): a propriedade biológica , é o que define a característica
transplacentária. Essa imunoglobulina é capaz de passar pela membrana da placenta e varia nos
diferentes grupos (mamíferos, primatas, aves). Além da propriedade de opsonização (amplifica o sinal
para a fagocitose) e característica das alergias.

COMPOSIÇÃO:
A imunoglobulina tem 4 cadeias, 2L (leves) e 2H (pesadas). As cadeias unidas por uma ponte de
hidrogênio e as unidas por ligação covalente de enxofre (S:S).
Os domínios são formações globulares e projetadas na molécula que protegem contra enzimas.
O primeiro domínio da molécula varia conforme a especificidade, são 10Aas.
A ligação das cadeias leves com as pesadas formada por ponte de hidrogênio, confere flexibilidade
nas “dobradiças” da molécula, que permite um ajuste ao antígeno.

A molécula de IgG tem sido a Ig. mais estudada, por ter sido muito abundante, em função dos
estudos com linfoma múltiplo, um tumor do tecido linfóide (LB), onde as células produzem enormes
quantidades de IgG. As Igs. de uma forma geral, pousem os mesmos componentes:
*Duas cadeias pesadas ligadas por duas pontes dissulfídicas;
*Duas cadeias leves ligadas às cadeias pesadas, também por pontes dissulfídicas. Nesta região estão
situadas duas moléculas de cisteína, que fornecem o enxofre (S) para essas ligações.
*Um fragmento cristalizável (Fc), constituído somente por cadeias pesadas, na região do terminal
corboxílica (COOH);
*Dois fragmentos de ligação com o Antígeno (Fab),compostos de dois domínios constantes das cadeias
pesadas e leves e dois domínios da cadeia pesada e leve variáveis. Nesta região situam-se os sítios
combinatórios compostos por um domínio terminal aminado (NH2) da cadeia pesada e cadeia leve
(porção variável HV e LV) .
*As IgG e IgM, possuem uma região, denominada de região da dobradiça, com prevalência de prolina,
que como o nome indica confere flexibilidade para estas duas classes de Igs. Igualmente estas Igs.
possuem carbohidratos nos domínios CH2 , local de reação da primeira molécula do complemento
(C1q).
O Fab é constituído por duas porções das cadeias pesadas e de toda cadeia leve, ligadas por pontes
dissulfídicas. Tanto a cadeia leve como a pesada contribuem com um domínio constante e um variável.
Os domínios variáveis constituem o local de reconhecimento e de reação com o antígeno. Ou seja,
sua síntese depende de genes selecionados na idade fetal, e com especificidade para cada antígeno. Isto
quer dizer que cada linfócito produz uma Ig. específica para um único antígeno. As porções constantes,
como o nome diz, para a mesma Ig. a estrutura é a mesma para cada indivíduo.

A PORÇÃO VARIÁVEL:
Existem áreas na porção variável, em 3 locais específicamente, onde ocorre um variação de Aas.
O encaixe antígeno-anticorpo tem que ser adequado pois a ligação é de baixa energia e não é
covalente.

IMUNOGLOBULINA DE MEMBRANA
A imunoglobulina é o receptor que está na membrana dos
linfócitos B. É uma imunoglobulina monomérica, M ou D.
Existem imunoglobulinas , as α e β que estão ancoradas na
membrana, ligadas à imunoglobulinas formam o complexo de
ativação do linfócito.

A CLASSE DAS IMUNOGLOBULINAS

É a porção Fc da cadeia pesada.


As imunoglobulinas (Ig) são classificadas
segundo a estrutura dos polipeptídeos de sua
cadeia pesada. São conhecidas cinco classes: Alfa
(IgA), Delta (IgD), Épsilon (IgE), Gama (IgG) e Mü
(IgM).
Todas elas são constituídas de duas cadeias
pesadas (CH) e de duas cadeias leves (CL), ligadas
entre si por pontes dissulfídicas. As cadeias leves
podem ainda ter a estrutura kapa ou lambda.
Somente uma delas pode participar da estrutura
completa da Ig.
A IgM e a IgA, são as únicas Igs. capazes de polimerizar. A IgM, geralmente um pentâmero
ligado por uma cadeia J. A IgA secretora (IgAs.) é a mais importante IgA. Secretada como um dímero
ligado por uma cadeia J e após recebe uma peça secretora.
*A presença de Igδ diz-se que o linfócito é maduro.

TRADUÇÃO DA PORÇÃO VARIÁVEL


Os pseudogenes, são aleatóriamente seqüenciados e combinados, formando uma gama quase
infinita de combinações polipeptídicas, o que dá a capacidade de reconhecer um número incrível de
antígenos.
IMUNOGLOBULINAS
IGM
Baixa especificidade e interação fraca com antígeno. É a primeira a ser produzida em fetos e é
por excelência a imunoglobulina da resposta primária. Apresenta-se na forma de pentâmero por
causa da proteína J (junction), que liga os monômeros.
Devido a essa estrutura é a mais pesada. Sua forma é de disco, plana. Por possuir um alto peso
molecular, forma com o Ag. macromoléculas, que tendem a precipitar, facilitando ainda mais a fixação
do complemento e fagocitose. Portanto, como a IgG., promove a opsonização dos antígenos,
principalmente bactérias.
Por ser um pentâmero, tem 10 sítios de ligação com o antígeno, mas por ser rígida faz apenas 2
ou 3 ligações. Embora tenha especificidade para o antígeno, não possui, entretanto muita avidez por
ele, pois seus pontos de ligação com o antígeno não são muito eficientes. Assim sendo, esta Ig. quando
reage com o Ag., tem baixa capacidade de neutralização. Entretanto promove o estímulo de outros
mecanismos de defesa, que irão potencializar sua ação. A aglutinação favorece a fagocitose assim como
a fixação de complemento é mais eficiente, considerando os dez domínios (CH2) das cadeias pesadas,
responsáveis pela fixação de C1q.
Em diagnósticos, altas doses de IgM, indicam a fase inicial da infecção.
Encontrada principalmente circulante no sangue e em mucosas (difícil cirulação por sua forma e
peso molecular).

IGG
A IgG é a imunoglobulina de maior concentração no soro, em todas espécies animais ( em média
75% sobre todas Igs.). Está classificada em 4 sub classes: a IgG1; IgG2; IgG3 e IgG4. Destas a IgG1 é a
mais abundante na corrente circulatória e nos líquidos intersticiais e é a que fixa complemento, pela via
clássica com mais eficiência, sendo necessário para isso, a proximidade de no mínimo duas moléculas
próximas uma da outra. Nos bovinos e ovinos também atua nas superfícies das mucosas, conferindo
proteção local, juntamente com a IgAs.
É a imunoglobulina da resposta secundária (em relação à liberação da IgM) e sua presença é
fundamental para neutralização de toxinas e para precipitação de antígenos alérgenos, evitando que
estes cheguem às IgEs. fixadas em mastócitos. Na medida em que a maturidade da resposta imune
evolui, maior será a avidez da IgG pelo antígeno. Isto ocorre após a resposta secundária.
Apresenta uma vida útil de 23 dias. Tem alta especificidade. É necessária uma dupla para
ativação do complemento.
Ela é responsável pela imunidade passiva.
Tem mobilidade e apresenta importante papel na opsonização (ativação do sinal pra fagocitose).
Na defesa contra as toxicoses e viroses é de grande eficiência na neutralização das toxinas e partículas
virais, não necessitando do auxílio de outros mecanismos de auxílio de defesa.

IGA
Dentre as IgA, a IgA secretora (IgAs.) é a de maior importância.
Sua estrutura molecular se assemelha à IgG, pois também é composta
de duas cadeias pesadas e duas leves, ligadas por pontes dissulfídicas.
Possui também três domínios na porção constante da cadeia pesada.
A IgAs. é a principal imunoglobulina das mucosas. Porém sua
atuação maior ocorre a nível intestinal e respiratório. Também atua
nas mucosas do trato genital, ocular e naso-faríngeo.
A IgAs., no entanto é composta de duas unidades monoméricas (dímero) ligadas por uma cadeia
J e pontes sulfídicas. Como esta imunoglobulina está em maiores concentrações a nível intestinal, ela
precisa estar estabilizada e resistir à ação das enzimas proteolíticas intestinais. Para tanto possui uma
Peça Secretora ou proteína S, que lhe confere tal estabilidade, ela é secretada pelas células epiteliais
das mucosas. Os sítios combinatórios permanecem livres para interagir com seu antígeno específico.
Baixa ativação do complemento, mas atua em conjunto com a enzima lizosima (proteolítica de
parede bacteriana). Linfócitos B que geralmente circulam nas regiões da submucosa pulmonar ou
intestinal, ou outra mucosa, são ativados por seus antígenos específicos. Quando nos gânglios da rede
mesentérica, proliferam e formam os clones sintetizadores da IgAs. Esta é liberada pelo plasmócito já
com as duas unidades monoméricas ligadas por uma cadeia J e pontes dissulfídicas. Esta estrutura
ultrapassa então as células epiteliais glandulares que lhe conferem uma glico-proteína conhecida como
Peça Secretora. Quando estiver na luz intestinal, resistirá ao ataque das enzimas proteolíticas.

IGE
Encontrada normalmente em baixa concentração.
A IgE possui um domínio a mais na cadeia pesada (CH4)
que tem por função ligar-se à células (mastócitos, basócitos e
eosinófilos) sobrevivendo por dias e ativando-o. É estimulada
por antígenos específicos e nesse caso são os denominados
alérgenos. A IgE, assim como a IgAs não possui capacidade de
fixar complemento.No mais, mantém a mesma estrutura geral
das imunoglobulinas.
Participa do processo de degranulação dos mastócitos;
Ativa nas parasitoses e antígenos alergenos em geral; Principal anticorpo envolvido na reação de
hipersensibilidade tipo I , a alergia (reposta anafilática).

ÓRGÃOS LINFÓIDES

TIMO
É o local de seleção das células: a célula passa pelo processo estimulativo para tornar-se
funcional (educação celular).
Quando a célula entra no timo, é pouco ativa, tem poucas proteínas específicas na membrana.
Ela expressa CD4 (cluster diferenciador), CD8, TCR e CD3.
A educação da célula se inicia com o reconhecimento do seu MHC (cada ser tem seu próprio).
Um reconhecimento mediano que não pode ser extremo nem fraco. O linfócito T só reconhece o
antígeno ligado ao seu MHC, é MHC restrito.
Se elas não reconhecem antígeno, ou a ligação é fraca/forte demais, são descartadas ou sofrem
apoptose. Da mesma forma se elas reconhecerem moléculas próprias como antígenos.
Durante esse processo elas recebem o estímulo e serão formadas CD4+ ou CD8+, ocorre um
bloqueio na produção de um dos fatores e o gene não traduz uma das duas proteínas.
As CD4+ serão os linfócitos T-auxiliadores.
Existem aquelas que se diferenciam em γδ (gama delta) globulinas, elas reconhecem poucos
estímulos. Não são muito conhecidas. São as primeiras a serem formadas e colonizam as mucosas.
Reconhecem de forma diferente certos antígenos.
As que serão αβ globulinas, terão uma molécula semelhantes às imunoglobulinas, sendo um
dímero co m4 domínios, uma parte constante e uma variável que reconhece o antígeno. Ela está
ancorada de forma fraca na bicamada lipídicae possui associação ao complexo CD3(γδε) e a ζ(zeta) e
η(eta).
As células αβ globulinas, podem ter também a molécula CD8 ao invez de CD4.
A CD8+ liga-se ao MHC-I, são ditas citotóxicas. As CD4+ ligam-se ao MHC-II.

MHC

O MHC-I, todas as células nucleadas expressam esta molécula. Ela é uma cadeia com 3 domínios
α 1,2 e 3 sendo o α3 constante, onde é ligado o CD8. E é composto também por uma molécula de β2
microglobulina.
O tipo MH-II está presente na membrana de forma constitutiva (ta sempre lá) em algumas
células como epiteliais ou por estímulo externo, das moléculas chamadas interferon γ.
As duas moléculas de MHC formam fendas, que é onde vai se encaixar o antígeno.
São 6 genes diferentes, 6 moléculas de MHC-I e 10 a 20 moléculas diferentes tipos de MHC-II.
Elas são únicas em cada indivíduo, como uma impressão digital.
A parte variável inserida na fenda do MHC é
formda no interior da célula:
Em caso de parasitas intracelelares, ou proteínas
estranhas, eles são clivados por enzimas específicas,
restando pedaços polipetptídicos de cerca de 8 a 9 AA.
São os anticorpos endógenos, pois se formam no
citoplasma e vão ser externados na membrana pelo
MHC-I, conforme sua afinidade pelos Aas.
No caso de antígenos exógenos, ocorre a
fagocitose e a digestão pelos ácidos dos lisossomos. Os
polipeptídeos gerados tem afinidade com o MHC-II.

CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE

LINFÓCITO T - MATURAÇÃO
As células provenientes do fígado fetal, ilhotas sangüíneas e medula óssea são dotadas da
pluripotencialidade. Ao migrarem para o timo, o processo de mitose será intenso (10 5,0 por dia).
Neste período, estas células precisam de mutações e recombinações genéticas suficientes para atender a
diversidade necessária (10 8,0) de RCT para os respectivos antígenos existentes na natureza.
Paralelamente, deverá haver a expressão de CD4 e CD8 para LT aux. e LT cit.. Inicialmente essas
moléculas não são expressadas. Quando as células atingem a região cortical tímica, se inicia a expressão
simultânea dos CDs. e RCTs. na membrana. Ao atingirem a camada mais profunda da região cortical as
CAA - interdigitantes - passam a apresentar Ag. próprios às células através de MHC I e II. Da
diversidade dos RCTs. produzidos, mais que 96%, reconhecem e reagem com estes Ag. próprios. A
morte das células que assim reagirem ocorre por programação genética (degeneração do DNA),
fenômeno este chamado de apoptose. As células que não reconhecerem os Ags próprios serão
selecionadas e sobreviverão. É a seleção negativa. (Reatividade negativa dos RCTs com Ags
próprios).
Ao expressarem as moléculas CD4 e CD8 na membrana, uma delas irá reconhecer o MHC I ou
MHC II. Quando houver mediana afinidade entre estas moléculas e os respectivos CDs. e não tendo o
RCT reagido contra os Ags. próprios, estas células serão selecionadas. A partir deste momento o CD
não selecionado será deletado e só haverá células portadoras de CD4 ou CD8 com o seu RCT para Ags.
não próprios. É a seleção positiva. (Reatividade positiva entre os CDs e os MHCs respectivos)

RECEPTOR DE CÉLULAS T (RCT) :


Molécula constituída por cadeias alfa e beta. Possui uma porção intra-membrana, uma
citoplasmática e duas extra celulares. Estas são constituídas pelos domínios constante e variável, com
ligações dissulfídicas intra-cadeias. O domínio variável é responsável pelo reconhecimento de um
único antígeno. A especificidade é determinada geneticamente e selecionada negativamente em relação
aos Ags próprios, no timo. Os sinais de reconhecimento, são transmitidos pelas cadeias às porções
intramembrana e citoplasmática. Ocorrem então as transformações necessárias, visando a resposta ao
Ag. reconhecido. Está presente nos linfócitos T auxiliares e T citotóxicos.

CD 4 : Molécula dos linfócitos T auxiliares, de uma só cadeia, com dois domínios variáveis e dois
outros, provavelmente constantes. Possui uma porção intramembrana e outra citoplasmática,
responsáveis pela recepção dos sinais de reconhecimento do MHC II das células apresentadoras de
antígeno. Ocorrem pela seleção positiva a nível de timo, ainda na idade fetal.

CD 8 : Molécula dos linfócitos T citotóxicos. Possui duas cadeias, alfa e beta com porções
intramembrana, citoplasmática e extra celular. Esta é dotada de dois domínios variáveis para
reconhecimento do MHC I, presente em todas as células nucleadas do organismo, selecionadas da
mesma forma que CD4.

CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENO

As mais importantes são as células dendríticas, pois são especializadas nessa função.
Apresentam muitas moléculas estimuladoras.
LINFÓCITO
O linfócito B reconhece o antígeno e já endocita a molécula, apresentando o MHC pronto. Ele
atua como amplificador da resposta imune, sendo útil na resposta secundária.
As células de langerhans fagocitam uma única vez e são “fechadas”, sendo levadas pelos ductos
eferentes até o órgão linfático.
São essas células que vão produzir MHC II.
Os linfócitos T possuem cerca de 30.000 moléculas de MHC, pelo menos 1.000 tem de ser ligados
ao antígeno para ativar a célula.
As células T e efetoras vão produzir interleucina quando estimuladas pelo B7 (da célula
apresentadora de antígeno) e o CD28.
As citocinas (a principal é a interleucina) ativam as outras células do sistema imune.

* As células Lt efetoras quando são ativadas passam a ser chamadas de Lt efetoras, pois começam a secretar as
citocinas.
Dentro do complexo de proteínas da membrana, da célula apresentadora de antígeno e do
linfócito, que vão interagir: o primeiro a ser ligado é o TCR e ao redor dessa proteína, as outras que são
co-sinalizadoras. Quando a ligação entre todos os co-sinalizadores das duas células é realizada, então
ativa no linfócito a produção das citocinas.
Logo após essa ativação, a célula se divide, criando clones que vão produzir a mesma citocina,
essas células filhas são chamadas células de memória.

Conforme as citocinas produzidas, pode alterar a produção das imunoglobulinas, aumentando


ou trocando.
* Todas as imunoglobulinas são compostas pelo mesmo monômero (2 cadeias leves variáveis e duas cadeias pesas que
são sempre iguais), o que varia é sua forma de apresentação: monômero, dímero ou pentâmero (IgM), esse ajuste é feito para
aumentar sua efetividade.
SISTEMA COMPLEMENTO
O sistema complemento é formado por uma cascata enzimática formada por grande quantidade
de proteínas plasmáticas. Essas enzimas que compõem o Sistema Complemento são proteases
chamadas de zimógenos que se autoativam por clivagem proteolítica. Ao todo são ter vias de ativação
que vão induzir a proteção do organismo: a via clássica, a via da leticina e a via alternativa.

ZIMÓGENOS: proteínas que se auto-ativam por proteólise (quebra).


OPSONIZAÇÃO: envolver o patógeno para facilitar a fagocitose.
C3: uma proteína inativa encontrada circulando no plasma. Para ser ativada, é clivada em C3a
(molécula pequena) e C3b (molécula grande). As moléculas pequenas, C3a são sinalizadores para o
início do processo de inflamação. Esses fragmentos se ligam de maneira covalente aos antígenos,
ativando outras proteínas.

VIA CLÁSSICA

Desencadeada depois que os anticorpos se


ligam a microorganismos ou outros antígenos.
Ela inicia com a ativação do complexo protéico
C1
C1q: as “cabeças” da proteína são ligadas
à superfície do patógeno ou aos anticorpos e
sofrem mudança conformacional, ativando
(quebrando) C1r.
C1r: ativa (quebra) C1s.
C1s: consegue ligar as proteínas C4 e C2,
que juntas e aderidas ao patógeno, formam a
convertase e vão formar os fragmentos de C4.
C4b e C2b: formam a primeira convertase
do complemento. Elas vão clivar C3 em C3be
C3a.
* Todo a via de ativação do complemento é
altamente destrutiva e por isso, as enzimas atuam aderidas
à superfície do patógeno, para que não prejudiquem o
prórpio organismo.

VIA LETICINA LIGADORA DE MANOSE

Lectina ligadora de Manose (MBL) se liga à


manose terminal das glicoproteínas dos
microorganismos. Ativa proteínas presentes na
via clássica

MLB: proteína se liga ao patógeno e ativa


MASP2.
MASP: cliva C4.
VIA ALTERNATIVA

Desencadeada pela hidrólise espontânea do C3 (no


plasma sanguíneo), não dependendo da ligação de proteínas
à superfície do patógeno (as otras duas vias só ocorrem na
superfície do patógeno).
Essa via pode acabar atingindo células do organismo.

Regulação da via alternativa


-No patógeno: o fator positivo chamado de fator P,
estabiliza o complexo de C3b, que é instável, ativando ela.
-No organismo: os reguladores negativos impedem
que o C3b seja estabilizado nas nossas células, e a molécula
instável se desliga.

EVENTOS TARDIOS

Desencadeados pela formação de C5 pela ligação de C3b às


Convertases.

C3b + C4b2 ou C3b+C3bBb : clivam a C5 em C5a e C5b.


C5a: atrai células fagocitárias.
C5b: inicia ataque à membrana, ela se liga ao C6.
C5b+C6: ligam-se ao C7, que vais interagir com a
membrana.
C5bC6+C7: ligam-se ao C8, que possui uma cadeia
hidrofóbica e introduz ela na membrana inserindo a proteína.
C5bC6C7C8: após a inserção na membrana inicia a
polimerização de C9, um monômero que se insere e atravessa a
membrana da célula formando um poro, por onde pode escapar
o citoplasma.
OPSONIZAÇÃO
As três vias de ativação do complemento vão produzir C3a e atrair macrófagos.
É necessário mais que a presença apenas da C3b ligado ao patógeno para que o macrófago
fagocite. É a C5 que sinaliza ligando-se ao receptor do macrófago.

INFLAMAÇÃO
Desencadeada pelos fragmentos pequenos do complemento: C3a, C5a e C4a.

LISE CELULAR
Desencadeada através da formação do Complexo de ataque à membrana.
*Deficiências aumentam suscetibilidade a espécies de Neisseria.

CONTROLE DAS VIAS


Devido aos efeitos destrutivos e pela facilidade de amplificação de ação do Complemento, existem
vários mecanismos de controle, evitando danos ao hospedeiro. Ocorre controle: de C1 quando ativam-
se C1s e C1r; Quando C4bC2b clivam C3, uma proteína pode remover C2b e desfazer a convertase, além
de clivar os fragmentos de C4 inativando-os; No momento em que as convertases ativam C5; Durante a
formação do poro um complexo presente nas nossas células, o CD59 impede a polimerização dos
monômeros que formam o poro.
*É muito raro ocorrer a formação do poro célula ocorre em escala pequena.

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