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Governo Jânio Quadros (crise institucional)

Jânio que foi lançado em 1960 como candidato livre de algum partido e apoiado pela UDN passava uma
imagem de homem simples, político modernizado para atender o estado interno do país, tinha um discurso
fraco, usava de pequenas medidas para disfarçar sua falta de planejamento, tinha um péssimo
relacionamento com os políticos do congresso. Dava uma impressão esquerdista ao tomar atitudes como ter
relações com países socialistas para fins financeiros, aproximar-se de países esquerdistas para não parecer
aliado dos EUA, e enviou seu vice (JANGO) para china comunista, passou então a desagradar partes do
congresso e sob pressão renunciou para tentar manter seu poder e sua autoridade e o congresso aceitou a
renuncia, a constituição alegava a posse de seu vice que estava na china comunista, porém vetaram sua
vinda por medidas de segurança com medo dos comunistas chegarem ao poder. UDN tentou barrar a vinda
de JANGO pro Brasil, seu cunhado e governador do RS bateu de frente com eles e ajudou a vinda de JANGO
que tomou a posse.

Governo de JANGO

Parlamentarismo: Foi adotado como uma solução de compromisso com o Congresso, pois assim JANGO
assumiria, porém teria seus “poderes” reduzidos. Porém seria feito em 1963 um plebiscito (consulta
democrática ao povo) para ver o que queria que acontecesse, e a maioria absoluta apoiou a volta ao
Presidencialismo.
Plano trienal: Baseado na falta de apoio dos EUA, constantes emissões de moeda, lutas trabalhistas e
grande oposição burguesa, JANGO tomou umas medidas nacional-desenvolvimentista (características que
herdou de Getulio por suas origens) para intervir na economia que estava fortemente prejudicada, PIB
caindo, recuo do crescimento industrial e taxa de inflação elevadíssima, o plano visava nacionalizar
empresas concessionárias de serviço publico para controlar a queda do PIB, regulamentar a remessa de
lucros para o exterior para valorizar a industria interna e criar o SUNAB para controlar preços, o que gerou
revolta na burguesia.
Jango tinha uma proximidade popular, em uma reinvidicação da CGG e de sindicalistas, Jango sucedeu aos
trabalhadores o 13º. Fez um congresso para a liga camponesa, criou a CLT e uma reforma agrária contra
abusos aos camponeses e muitas dessas ligas foram transformadas em sindicatos rurais devido à
reindivicações da igreja católica e de ações populares. Era influenciado fortemente pela UNE que visava
reformas sociais imediatas
Acontecimentos que precipitaram o golpe: Com tantas medidas sociais e próximas de classes populares, a
burguesia se via prejudicada e distanciou-se do governo, Jango visava controlar o capitalismo e anunciou as
reformas de base para o desenvolvimento igualitário no país, essas reformas eram agrárias,
administrativas, tributárias e financeiras. Por outro lado, organizavam-se também os grupos que
condenavam as Reformas de Base: empresários, fazendeiros, militares e setores da classe média. No
Congresso, o presidente encontrava forte oposição da UDN e do PSD. A resistência ao governo era apoiada
pelos Estados Unidos, cujos interesses poderiam ser prejudicados pela política reformista de Jango. Marcha
da família de Deus pela Liberdade: Organizada pela burguesia, temia uma face comunista de JANGO e
queriam sua queda como resposta ao anuncio das reformas de base.

Golpe de 1964:

Classes médias com o apoio da Igreja Católica e da Mídia conservadora, temendo uma revolução comunista
saíram à rua para pedir a deposição de JANGO após os anúncios no Comício da Central do Brasil que
mostrou a proximidade de Jango com classes baixas. Militares, governadores de MG, Guanabara e SP,
classes médias-altas e a Igreja Católica foram às ruas e fizeram Jango renunciar junto ao apoio dos EUA que
temiam que surgisse um novo CUBA. Tropas saíram de MG em direção ao RJ e Jango pediu asilo político no
Uruguai em 1º de abril, sendo assim, os militares tomaram o poder. O maior motivo disso foi a “paralisia
decisória” no governo que gerou essa crise, já que tinham duas frentes no cenário político, Os
conservadores de direita e os progressistas de esquerda.

Ditadura: Autoritarismo e Resistência:


AI 1 – poder Executivo poderia cassar mandatos, aposentar funcionários civis e militares e decretar estado
de sítio sem autorização do Congresso.
AI 2 - eleições indiretas para presidente, extinção dos partidos políticos existentes e permissão criação de
duas organizações políticas - ARENA e MDB.
AI 3 – Eleições indiretas para governador
AI 4 – Criação de uma nova constituição
Constituição de 1967: Poder executivo único e soberano pode interferir em segurança nacional, impostos e
empresas, o congresso pode aprovar ou regular projeto enviado pelo executivo sem poder emendar e o
Judiciário não podia julgar crimes contra segurança nacional, isso era papel do executivo.
AI 5 – Ia contra essa constituição e dizia que o Executivo poderia cortar vários direitos inconstitucionais,
suspender constituições, o que fez com que fosse fechado o Congresso Nacional por mais de um ano,
empregava uma censura absurda e empregava a tortura contra aqueles que fossem contra ao governo.

Resistência:
Em 1966 o movimento estudantil vai às ruas exigindo mias verbas para o ensino médio e criticando o acordo
MEC-USAID, então houve o “massacre da Praia Vermelha” onde policiais invadiram a UFRJ e torturaram
vários estudantes como forma de repressão. Em março de 67 estudantes voltaram à luta e lançaram o 29º
congresso da UNE. Em 68, com o reflexo da rebelião estudantil no mundo, estudantes foram às ruas com um
movimento estudantil contra o regime militar. Em 68 também, uma passeata fez-se a morte de um
estudante por um PM, onde mais de 50 mil pessoas foram ao enterro e fortaleceram-se manifestações, agora
contra essa morte, na missa do 7º dia a PM agrediu a todos os presentes, foi o estopim para explodir a
resistência contra ditadura. A classe operária estava em greve em MG e SP, estreitando relações entre
estudantes e operários, debatendo novas formas de organizações dos trabalhadores, fortalecendo a
resistência e oposição à ditadura. Sexta feira sangrenta 21/06/68, 10 horas de confronto direto da população
com a policia, onde houve mortes e feridos. Na passeata dos Cem Mil estudantes, artistas, intelectuais,
sacerdotes, donas-de-casa organizaram a maior passeata de protesto até então jamais vista. Durante uma
peça teatral policiais invadiram o teatro e violentaram os presentes e os artistas, para frustrar ainda mais a
população.

Ditadura: Economia
O Milagre Brasileiro foi responsável pelo exponencial crescimento econômico brasileiro entre 68 e 73.
Beneficiando principalmente setores de transnacionais e as classes médias e altas. A inflação estava
relativamente baixa, não passando de 18% por ano. Houve então um arrocho salarial que tinha a intenção de
reter os valores de pagamentos, o que fez com que trabalhadores perdessem seu poder aquisitivo. O Brasil
passou a exportar mais, o que exigia a aquisição de tecnologia externa. A abertura ao capital estrangeiro
trouxe investimentos internacionais, porém aumentou a divida externa. Houve também uma ênfase a
indústria de bens de consumo duráveis. Esse crescimento econômico trouxe empobrecimento da população
de classes mais baixas, pregava uma concentração de renda na mão de poucos, aumentou a dependência
econômica junto a divida externa, fez-se perder o foco aos programas sociais do governo e ao perceberem-se
todos esses desastres, a economia entrou em decadência novamente a partir de 73.

Ditadura: Abertura Política


Geisel “lenta, gradual e segura” – Em 75 começou determinando o fim da censura à imprensa. Substituiu
o comandante do exército general Ednardo D’Ávila por ser acusado das mortes de Vladimir Herzog
(jornalista) e Manuel Fiel Filho (operário). Começou a confrontar-se com a “Linha Dura” ao demitir general
Sylvio Frota, ministro do exército, por querer influenciar a administração no país, então organizou uma
tentativa de golpe enviando para todos os quartéis violentas manifestações convocando uma reunião militar
para preparar um golpe contra Geisel acusando-o de ser aliado de comunistas, porém Geisel deslocou suas
tropas para Brasília e fez com que os militares tomassem uma posição contra ou a favor de Geisel, e os
militares decidiram ser fiéis à Geisel e o feito representou a maior vitoria do Geisel sobre a linha dura. Geisel
criou a lei falcão que proibia qualquer horário político de ser usado como forma de crítica ao seu governo,
limitando esse espaço para alguns políticos apenas, cassando direitos e mandatos de políticos da MDB. O
pacote de abril gerava eleições indiretas para governadores, feita por um colégio eleitoral, um terço dos
senadores eram nomeados pelo colégio eleitoral, e para evitar a grande influencia da MDB, foi dito que para
aprovação da constituição precisava apenas metade dos votos e não mais dois terços. E aumentava o
mandato presidencial para 6 anos. Nesse mesmo período Geisel revogou o AI 5 dizendo que seria a maneira
mais segura de se voltar a democracia.

Figueiredo
Em 1979 o congresso coloca Figueiredo com presidente, e ele deixa claro querer continuar o processo de
abertura para democracia. A lei da anistia trazia de volta quadros políticos banidos no país, a soltura de
presos políticos e perdoava militares que cometeram violência da época de repressão. Outra medida do
governo de Figueiredo foi reorganizar a UNE em agosto de 79. Houve também a Lei Orgânica de Partidos,
que acabava com o bipartidarismo existente entre ARENA e MDB e criava um pluripartidarismo, porém
proibia a formação de alianças entre partidos. Tais atitudes causaram revoltas na linha dura que fizeram
terrorismo, numa série de atentados contra o governo. A emenda Dante de Oliveira queria dar um salto para
a democracia, exigindo eleições diretas para presidente, assim como ocorria para governadores. A população
adotou esse pedido de medida e iniciou-se uma das maiores campanhas populares, a DIRETAS JÁ, pedindo
que fossem feitas eleições diretas para presidente em 84. Porém no dia da escolha no congresso, devido a
falta de muitos deputados na casa, os votos não atingiram 2/3 da preferência e então as campanhas
continuariam sendo indiretas. Dois civis então foram indicados no Colégio Eleitoral para abater o regime do
próprio colégio, Tancredo Neves pelo PMDB e Maluf pelo PDS. Tancredo neves vence com maioria absoluta, e
então em 1985 falece, o que faz com que Maluf que então era seu vice, tomasse a posse da presidência da
república.

Bons estudos galera :D


Fer (:

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