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RBE  DGIDC  DREC

Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Outubro-Dezembro 2009  Turma 4

Ana Margarida Botelho da Silva

Sessão 4

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

metodologias de operacionalização (parte I)

1.ª ETAPA:

a) Para a tarefa desta sessão, tendo em conta o guia e os textos da sessão, escolho analisar o subdomínio A.2. Promoção
das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital.

b) Ainda de acordo com o proposto no guia e nos textos da sessão, usando como pano de fundo a biblioteca em que me
encontro a exercer, proponho-me estabelecer um plano de avaliação do subdomínio que escolhi.

a)

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

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A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências Acções para a melhoria/exemplos


 O plano de trabalho da BE inclui actividades de formação de utilizadores com  Plano de actividades da  Organizar com os directores de
A.2.1 turmas/grupos/alunos e com docentes no sentido de promover o valor da BE, BE. turma e os docentes titulares das
Organização motivar para a sua utilização, esclarecer sobre as formas como está organizada e  Registos de turmas um calendário de sessões de
de actividades ensinar a utilizar os diferentes serviços. reuniões/contactos. formação de utilizadores com as
de  Alunos e docentes desenvolvem competências para o uso da BE revelando um maior  Registos de respectivas turmas.
formação de nível de autonomia na sua utilização após as sessões de formação de utilizadores. projectos/actividades.  Produzir e partilhar materiais para a
utilizadores na  A BE produz materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à formação dos  Observação de formação com outras escolas e BE.
escola/agrupa utilizadores. utilização da BE (O2).
mento.  Materiais de apoio
produzidos e editados.
 A BE procede, em ligação com as estruturas de coordenação educativa e de  Plano de Actividades da  Introduzir uma política orientada
supervisão pedagógica, ao levantamento nos currículos das competências de BE; para o ensino sistemático e em
informação inerentes a cada departamento curricular/área disciplinar com vista à  Referências à BE: contexto curricular de competências
definição de um currículo de competências transversais adequado a cada ano/ciclo - nos projectos educativo de informação.
de escolaridade. e curricular  Planear antecipadamente com os
 A BE promove a integração, com estruturas de coordenação educativa e supervisão -nos projectos docentes o trabalho de pesquisa a
A.2.2 pedagógica e dos docentes, de um plano para a literacia da informação no projecto curriculares das turmas. realizar na BE.
Promoção do educativo e curricular e nos projectos curriculares das turmas (decorrente do ponto  Registos de  Incentivar a formação dos docentes
ensino em anterior). reuniões/contactos. e da equipa da BE na área da
contexto de  A BE propõe um modelo de pesquisa de informação a ser usado por toda a escola/  Registos de literacia da informação.
competências agrupamento. projectos/actividades.
de informação  A BE estimula a inserção nas unidades curriculares, áreas de projecto, estudo  Materiais de apoio
da escola acompanhado/apoio ao estudo e outras actividades, do ensino e treino produzidos e editados.
contextualizado de competências de informação.
 A BE produz e divulga, em colaboração com os docentes, guiões de pesquisa e
outros materiais de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de informação
pelos alunos.
 A equipa da BE participa, em cooperação com os docentes, nas actividades de
ensino de competências de informação com turmas/grupos/alunos.
A.2.3 Os projectos escolares de iniciativa da BE ou apoiados por ela, incluem actividades de  Plano de actividades da  Reforçar a articulação da BE com as
Promoção do consulta e produção de informação e de intercâmbio e comunicação através das TIC: BE. áreas de projecto e outras áreas de

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ensino em  actividades de pesquisa, utilização  Referências à BE nos carácter transversal que fomentem a
contexto de  de serviços web, recurso a utilitários, projectos curriculares utilização contextualizada das TIC.
competências  software educativo e outros objectos das turmas.  Aumentar o nível de incorporação
tecnológicas e  multimédia, manipulação de  Materiais de apoio das TIC nos serviços informativos e
digitais na  ferramentas de tratamento de dados produzidos e editados. educativos oferecidos pela BE.
escola  e de imagem, de apresentação,  Registos de  Implicar a BE nas políticas, projectos
 outros. projectos/actividades. e planos e existentes na
A BE organiza e participa em actividades de formação para docentes e alunos no escola/agrupamento na área das TIC
domínio da literacia tecnológica e digital. e da gestão de informação.
 A equipa da BE apoia os utilizadores na selecção e utilização de recursos electrónicos  Inscrever no guia de utilizador da BE
e media, de acordo com as suas necessidades. um conjunto de orientações para o
 A BE colabora na concepção e dinamização de actividades de educação para e com uso responsável dos recursos de
os media. informação.
 A BE produz, em colaboração com os docentes, materiais informativos e de apoio à
adequada utilização da Internet: guiões de pesquisa, grelhas de avaliação de sites,
listas de apontadores, guias de procedimentos, outros.
 Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, linguagens,  Observação de  Introduzir uma política na escola
suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e formas de utilização da BE (O1). orientada para o ensino sistemático
comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e media  Trabalhos escolares dos e em contexto curricular de
digitais. alunos (T1). competências tecnológicas, digitais e
 Os alunos incorporam no seu trabalho, de acordo com o ano/ciclo de escolaridade  Estatísticas de utilização de informação.
A.2.4 Impacto que frequentam, as diferentes fases do processo de pesquisa e tratamento de da/s BE.  Incentivar a formação dos docentes
da BE nas informação: identificam fontes de informação e seleccionam informação, recorrendo  Questionário aos e da equipa da BE na área das TIC e
competências quer a obras de referência e materiais impressos, quer a motores de pesquisa, docentes (QD1). da literacia da informação.
tecnológicas, directórios, bibliotecas digitais ou outras fontes de informação electrónicas,  Questionário aos alunos  Adoptar um modelo de pesquisa
digitais e de organizam, sintetizam e comunicam a informação tratada e avaliam os resultados do da (QA1). uniforme para toda a escola.
informação trabalho realizado.  Análise diacrónica das  Produzir guiões e outros materiais de
dos alunos na  Os alunos demonstram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, avaliações dos alunos. apoio à pesquisa e utilização da
escola/agrupa compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social informação pelos alunos.
mento. associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias.  Reforçar a articulação entre a BE e o
 Os alunos revelam em cada ano e ao longo de cada ciclo de escolaridade, progressos trabalho de sala de aula.
no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas diferentes
disciplinas e áreas curriculares.
 Questionário aos docentes (QD1).
 Questionário aos alunos da (QA1).

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 Análise diacrónica das avaliações dos alunos.
 Incentivar a formação dos docentes e da equipa da BE na área das TIC e da literacia
da informação.
 Adoptar um modelo de pesquisa uniforme para toda a escola.
 Produzir guiões e outros materiais de apoio à pesquisa e utilização da informação
pelos alunos.
 Reforçar a articulação entre a BE e o trabalho de sala de aula.
A.2.5 Impacto  Os alunos aplicam modalidades de trabalho diversificadas (individual, a pares ou em  Observação de  Envolver os alunos na vida da BE,
da BE no grupo) e realizam tarefas diferenciadas, de acordo com a estruturação espacial e utilização da BE(O2). criando um grupo de monitores ou
desenvolvimen funcional da BE.  Questionário aos “amigos” da biblioteca.
to de valores e  Os alunos estabelecem entre si um ambiente de confiança e de respeito mútuo, docentes (QD1).  Valorizar o papel dos procedimentos
atitudes cumprindo normas de actuação, de convivência e de trabalho, inerentes ao sistema  Questionário aos alunos e atitudes nos processos de
indispensáveis de organização e funcionamento da BE. (QA1). aprendizagem.
à formação da  Os alunos revelam valores de cooperação, autonomia e responsabilidade, conformes  Regimento da BE.  Mobilizar a escola para a criação e
cidadania e à a uma aprendizagem autónoma, activa e colaborativa. aplicação de um código de conduta,
aprendizagem  Os alunos demonstram atitudes de curiosidade, iniciativa, criatividade e reflexão coerente e de aplicação
ao longo crítica, necessárias a uma aprendizagem baseada em recursos. generalizada.
da vida.

b)

Plano de Avaliação

A tabela que se segue baseia os seus passos nas sugestões apresentadas no guia e no texto da sessão, no novo modelo de auto-avaliação das
Bibliotecas Escolares [(MAABE), da RBE, Min. Educação] e nos processos e métodos sugeridos por Ross Todd e por Carter McNamara.

Passos do plano Processo

Problema/Diagnóstico Na grande necessidade de utilização de recursos digitais para pesquisa, levanta-se o problema da carência de competências de informação,
tecnológicas e digitais por parte da maioria dos utilizadores da BE.

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Identificação do objecto da
Evidências de resultados de aquisição de competências de informação, tecnológicas e digitais por parte da maioria dos utilizadores da BE.
avaliação
Tipo de avaliação de Auto-avaliação centrada em inputs e outcomes e baseada em evidências recolhidas através de inquérito por questionários, de acordo com as
medida a empreender propostas de Ross Todd, Carter McNamara e MAABE.

Métodos e instrumentos a i. Definição da amostra – alunos de vários ciclos, cursos, turnos, culturas, géneros, com necessidades educativas; docentes de diferentes
utilizar departamentos, mais antigos na escola e recém-chegados, alguns encarregados de educação, operacionais.
ii. Recolha de evidências:
 taxa de utilização dos equipamentos;
 percentagens de empréstimos domiciliários;
 percentagens de alunos inscritos em actividades extra-curriculares promovidas em articulação com a BE;
 frequência com que são realizadas actividades com recurso à BE;
 recursos sugeridos para aquisição pelos departamentos;
 quantidade de livros e outros materiais adquiridos anualmente;
 orçamento anual alocado à BE;
 reuniões e encontros com a direcção e outras estruturas da escola;
 observação e análise de recursos e de actividades;
 trabalhos realizados pelos alunos, na BE ou em sala de aula;
 análise do ambiente de trabalho na BE: por exemplo, organização do espaço, localização dos recursos;
 observação de competências e atitudes – literacia da informação, interesse pelos livros e pela leitura – estão ou não a resultar;
 análise de documentos que regulam a actividade da escola (PEE, PCT, RI, etc.);
 documentos relativos à actividade da BE;
 actas e registos de reuniões;

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 documentos e recursos de apoio produzidos pela B;
 registos de actividades/projectos no âmbito do apoio ao currículo;
 planos de trabalho e planificações conjuntas envolvendo a BE e os docentes;
 jornais da BE ou outros onde a BE participe, página Web da BE, recursos Web 2.0 utilizados pela BE;
 documentos relacionados com estratégias de comunicação, divulgação e marketing;
 registos fotográficos ou vídeo de projectos e actividades;
 cobertura pela imprensa local de acções e actividades desenvolvidas.
iii. Instrumentos:
 fichas ou grelhas de avaliação / comentários orais ou escritos, questionários e listas de verificação;
 questionários;
 caixa de sugestões/reclamações; livro de comentários;
 documentos que regulam a actividade da escola;
 actas e registos de reuniões;
 documentos e recursos de apoio produzidos pela B;
 registos de actividades/projectos no âmbito do apoio ao currículo;
 planos de trabalho e planificações conjuntas envolvendo a BE e os docentes;
 jornais da BE ou outros onde a BE participe, página Web da BE, recursos Web 2.0 utilizados pela BE;
 documentos relacionados com estratégias de comunicação, divulgação e marketing.
Intervenientes Equipa da BE, alunos, docentes, assistentes e técnicos operacionais, encarregados de educação, alunos.
Calendarização Recolha de evidências - ao longo do ano lectivo.
Aplicação de instrumentos – ao longo do ano lectivo.
Tratamento de dados – ao longo do ano lectivo.
Elaboração de relatório de auto-avaliação – fim do ano lectivo.

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Análise e comunicação da Em reunião da equipa da BE, far-se-á a análise do relatório da auto-avaliação da BE. A professora bibliotecária apresenta esse relatório ao
informação Conselho Pedagógico e os co-conselheiros transmiti-la-ão nas reuniões dos departamentos e equipas ou associações que representam. O
relatório é integrado na avaliação da Escola.
Limitações Escassez de tempo e de recursos humanos. Sobrecarga de solicitações e de responsabilidade por força da convergência de competências
imputadas aos profissionais em geral na presente era.
Levantamento de A incluir no plano de acção a elaborar no fim do ano lectivo, após conclusão do processo de auto-avaliação.
necessidades

Referências

McNamara, Carter (1997): Basic Guide to Program Evaluation. Em linha: http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1578833. Último acesso:
21/11/2009.

Ministério da Educação, Rede de Bibliotecas Escolares (2009), Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar. Em linha: http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=mod_auto_avaliacao.pdf. Último acesso: 21/11/2009.

Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto For School Libraries”, in: School Library Journal, 4/1/2008. Em linha:
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html#Multiple%20types%20of%20evidence. Último acesso: 19/11/2009.

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