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DEVERES E PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

RESUMO 1

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


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Poderes e Deveres do Administrador Público:

1. Princípios Básicos da Administração Pública:


De acordo com o o art.37 – Constituição Federativa de 05/10/88, estabelece normas ou
regras obrigatórias para a boa Administração Pública:
a) Princípio da Legalidade
b) Princípio da Moralidade
c) Princípio da Impessoalidade
d) Princípio da Publicidade
e) Princípio da Eficiência

a) Princípio da Legalidade:

O administrador público durante toda a sua vida funcional , está sujeitos aos ditames da Lei,
e exigências do bem comum .Caso venha a não cumprir os ditames legais , será enquadrado nas
seguintes responsabilidades que são: Disciplinares, civis e criminais , conforme o caso.

O administrador público não pode agir conforme a sua vontade pessoal, ele tem a obrigação
de desempenhar a sua Função de acordo com o que determina a Lei.Em síntese se o resultado de
seu ato violar a Lei , regulamentos ou qualquer ato normativo , é caracterizado por ilegalidade de
ação.

b) Princípio da Moralidade:

Deve se considerar sempre a finalidade de sua ação que é em bem comum a moral
administrativa impõe-se ao agente público como norma de conduta interna , a validade de qualquer
ato público deverá passar pela distinção legal , justo, conveniente e importuno, mas sobretudo
honesto.

Em suma a moralidade integra o direito.

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c) Princípio da Impessoalidade:

A Constituição Federal Brasileira , estabelece impessoalidade, entretanto alguns autores


referem Finalidade. A Finalidade estabelece ao administrador Público que só execute atos para fins
legais, ou seja, exclusivamente conforme a norma de direito. Implica em excluir a promoção
pessoal de autoridade ou servidor de suas realizações administrativas. A finalidade real da
Administração Pública é o interesse público , e o não cumprimento é abuso de poder.

d) Princípio da Publicidade:

Configura-se como a divulgação do ato para o conhecimento de todos. Sabe-se que Lei e ato
costuma gerar conseqüências e exige publicidade, porém essa publicidade não está relacionada ao
agente público.

e) Princípio da Eficiência:

De acordo com a reforma federal , inclui-se no art.37 , que este dever de eficiência deverá
ser observado pela administração .Direta e Indireta . O dever de Eficiência refere-se a execução da
boa da ministração com presteza, perfeição e rendimento funcional , exige resultados positivos e
satisfatórios atendendo as necessidades públicas, este controle abrangerá aspectos qualitativos e
quantitativos.

2- DEVERES E PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

a) Perante a Lei o administrador público possui direitos e administrativos:

2.1- DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO


a) -Poder-dever de agir;
b) -Dever de eficiência;
c) -Dever de probidade;
d) -Dever de prestar contas.

a) Poder - Dever de Agir:

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Poder-dever de agir, quer dizer que o poder administrativo, por ser relativo à Administração,
deverá se feito em prol do bem público, representa um dever de agir. Quando nos referimos ao
Direito Privado o poder de agir é uma mero direito, no Direito Administrativo é uma imposição,
um dever de agir para o agente de natureza pública.

-Os poderes administrativos não podem ser renunciados , devendo ser obrigatoriamente exercidos
pelos titulares;
-A omissão do agente, em determinadas situações que exigem sua atuação, é caracterizado por lei
em abuso de poder, e poderá ser enquadrado em responsabilidade civil da Administração.

b) Dever de eficiência:

O dever de eficiência mostra-se na necessidade de tornar mais qualitativa a atividade


administrativa, com o objetivo de se imprimir à atuação do administrador público maior
celeridade, perfeição, coordenação, técnica, controle, entre outros.

c) Dever de Probidade :

O dever de probidade determina que o administrador público faça a sua atuação sempre em
harmônia com os princípios da moralidade e honestidade na administração pública. Este dever
deve-se a conduta de acordo com a ética , a moral quer dizer a postura honesta, e legítima de seus
atos. Desta forma a improbidade está relacionada com o enriquecimento ilícito e prejuízo público
em termos de erário , e atenta aos princípios de : moralidade, impessoalidade , finalidade,
publicidade e eficiência.

Os atos de improbidade administrativa sofrerão sanções tais como::


-suspensão dos direitos políticos;
-perda da função pública;
-indisponibilidade dos bens;

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-ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

d) Dever de Prestar Contas :

O dever de prestar contas é inerente a função do administrador público como gestor de


bens e interesses de outrem, da coletividade.

2.2- PODERES ADMINISTRATIVOS

É o conjunto de prerrogativas de Direito Público que a ordem jurídica direciona aos


agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins.

a)-Poder Vinculado
b)-Poder Discricionário
c)-Poder Hierárquico
d)-Poder Disciplinar
e)-Poder Regulamentar(Normativo)
f)-Poder de Polícia

a) Poder Vinculado:

O Poder Vinculado dispõe a Administração para a prática de atos administrativos em que é


mínima ou inexistente sua liberdade de atuação. Segundo Meireles, “o poder vinculado ou regrado é
aquele que o Direito Positivo, confere a Administração Pública , para a prática do ato da sua
competência.

Os atos administrativos são vinculados quanto:


-a competência;
-a finalidade;
-a forma.

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Portanto, os atos administrativos ditos vinculados também o são quanto:
-ao motivo;
-ao objeto.

b)-Poder Discricionário :

É aquele conferido à Administração para a prática de atos dessa natureza, portanto, é aquele
que confere a Administração uma razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e
conveniência da prática do ato discricionário, estabelecendo o motivo e escolhendo (nos limites
legais) seu conteúdo.

A conveniência e a oportunidade formam o núcleo do poder discricionário.

“O poder discricionário é o direito de modo explícito ou implícito para a prática dos atos
administrativos , com liberdade de escolha, oportunidade e conteúdo” (Direito Administrativo
Brasileiro, p.102/103).
Baseado na teoria dos motivos determinantes, são também vinculados à existência e
legitimidade dos motivos declarados como ensejadores de sua prática, nos casos dos atos
discricionários motivados (aqueles em que foram declarados pela Administração os motivos que
levaram a sua prática).

Limites aos Poder Discricionário


A doutrina e a jurisprudência atuais referem-se a tendência de limitação ao poder
discricionário da Administração, a fim de se ter um maior controle judicial dos atos administrativos.

Neste casos da-se relevância os princípios da:


-razoabilidade;
-proporcionalidade.

Princípio da razoabilidade : tem por fim aferir a compatibilidade entre os meios e os fins
de um ato administrativo, evitando restrições desnecessárias, arbitrárias ou abusivas por parte da
Administração Pública.

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Princípio da proporcionalidade: mostra a proporcionalidade entre os meios usados pelo
gestor público os fins que ele pretende objetiva.

c) Poder Hierárquico:

A hierarquia é caracterizada pela ocorrência subordinação entre os diversos órgãos e


agentes do Executivo. Este poder hierárquico permite à Administração direcionar relações,
distribuindo as funções de seus órgãos e agentes de acordo com a hierarquia, isto é , estabelecendo
subordinação em seu quadro pessoal. Como resultado do poder hierárquico, a Administração é
dotada da prerrogativa de funções administrativas tais como : ordenar, coordenar, controlar , além
de corrigir as atividades de seus órgãos e agentes que estão em seu âmbito interno.

d) Poder Disciplinar

É a faculdade que possui a Administração de punir internamente as infrações funcionais de


seus servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgão e serviços da Administração. Por
conseguinte, é competência da administração Pública averiguar as infrações e aplicar penalidades.

O art.5°, da L.V da C.F, explica que nenhuma penalidade pode ser aplicada sem a apuração
prévia do caso, por procedimentos legais que estão assegurados em lei , e com ampla defesa , por
meios e recursos a ela inerentes.
Devemos observar que existe uma diferença entre o poder disciplinar da Administração com
o poder punitivo do Estado. O poder punitivo do Estado não é um poder de expressão interna, é
realizado pelo Poder Judiciário e diz respeito à repressão de crimes e contravenções tipificados nas
leis penais.

e) Poder Normativo ou Regulamentar


Denominado Poder Regulamentar ocorre da competência diretamente haurida da CF, por
meio da qual é conferida ao Poder Executivo a prerrogativa de editar atos normativos gerais e

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abstratos. É a autorização, ao Chefe do Poder Executivo, para a edição de decretos e regulamentos.

Temos:
-decreto ou regulamento de execução;
-decreto ou regulamento autônomo;
-decreto ou regulamento autorizado.

Decretos de Execução:
Esses decretos costumam ser definidos como regras gerais, abstratas e impessoais, editadas
em função de uma lei, concernentes à atuação da Administração, em fiel execução da lei a que se
referem.

Decretos Autônomos:
A partir da EC 32/2001, ficou atrelado a autorização expressa na CF para que o
Presidente da República disponha sobre a organização e funcionamento da Administração Federal,
quando não houver aumento de despesa , criação ou extinção de órgãos públicos, e proceda à
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, diretamente mediante decreto.

f) Poder de Polícia :

O conceito legal de polícia (art.78-CNT) :


Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais e coletivos

Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e


restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou
do próprio Estado.

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Sendo assim poderá se dar :

Poder de polícia originário


É aquele exercido pelas pessoas políticas do Estado, alcançando os atos administrativos
provenientes de tais pessoas.

Poder de polícia delegado


É aquele executado pelas pessoas administrativas do Estado, integrantes da chamada
Administração Indireta ( é aquela composta pelos órgãos que estão ligados diretamente a poder
central, seja federal estadual ou municipal, sendo: os próprios organismos dirigentes, seus
ministérios e secretarias.

Outorga do poder de polícia para o particular


A doutrina não admite a outorga do poder de polícia a pessoas da iniciativa privada, ainda
que prestadores de serviço ao Estado.

Atributos do Poder de Polícia


-Discricionariedade
-Auto-executoriedade
-Coercibilidade

A discricionariedade no exercício do poder de polícia, está relacionada aos atos da


administração, de maneira geral, dispõe de uma razoável liberdade de atuação, podendo valorar a
oportunidade e conveniência de sua prática, estabelecendo o motivo e escolher, dentro dos limites
legais, seu conteúdo.

Quando falamos da auto-executoriedade, estamos nos referindo a possibilidade de que


certos atos administrativos ensejam imediata e direta execução pela própria administração,
independentemente de ordem judicial.

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A coercibilidade está relacionada as medidas que deverão ser adotadas pela Administração
podendo ser impostas coativamente ao administrado, portanto a sua observância é obrigatória para
o particular.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 16.ed. São Paulo, Malheiros, 1991.
BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.1988

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