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O documento discute as teorias naturalista e contratualista sobre a origem da sociedade. A teoria naturalista defende que o homem é naturalmente um ser social, enquanto a contratualista afirma que a sociedade surge de um contrato social entre indivíduos para encontrar segurança e ordem. O legislador brasileiro parece ter se aproximado da teoria contratualista ao estabelecer um Estado Democrático com deveres para assegurar direitos através da Constituição Federal de 1988.
O documento discute as teorias naturalista e contratualista sobre a origem da sociedade. A teoria naturalista defende que o homem é naturalmente um ser social, enquanto a contratualista afirma que a sociedade surge de um contrato social entre indivíduos para encontrar segurança e ordem. O legislador brasileiro parece ter se aproximado da teoria contratualista ao estabelecer um Estado Democrático com deveres para assegurar direitos através da Constituição Federal de 1988.
O documento discute as teorias naturalista e contratualista sobre a origem da sociedade. A teoria naturalista defende que o homem é naturalmente um ser social, enquanto a contratualista afirma que a sociedade surge de um contrato social entre indivíduos para encontrar segurança e ordem. O legislador brasileiro parece ter se aproximado da teoria contratualista ao estabelecer um Estado Democrático com deveres para assegurar direitos através da Constituição Federal de 1988.
O convvio dos homens em um espao concomitante a histria da humanidade. No possvel delimitar quando ou com que finalidade surgiu, e algumas teorias afirmam tratar-se de um impulso associativo natural. Sucintamente e de maneira mais ampla, a sociedade pode ser conceituada como um conjunto de indivduos que buscam um bem comum, ou seja, a satisfao das vontades gerais, contribuem para a segurana e liberdade, alm de partilharem uma cultura. Sociedade a unio de um conjunto de pessoas que buscam um bem comum, que a satisfao das vontades gerais, contribuindo, ainda, para a segurana e a liberdade destas.
Questo 2: Disserte sobre os elementos constitutivos da sociedade.
Existem alguns elementos necessrios para constituir-se uma sociedade por mais distintas que sejam suas caractersticas especficas. A primeira delas a finalidade social que apresenta dois distintos pontos de vista. Um determinista, que prega a inexistncia de tal finalidade por indicar que o homem est sujeito ao princpio da causalidade, pois h fatores para alguns, de ordem econmica; para outros, de ordem geogrfica que determinam o acontecimento de fatos fundamentais. Para os deterministas, portanto, no existe um objetivo a atingir-se e sim uma sucesso natural dos fatos. O outra concepo dita finalista, que pressupe a existncia de uma finalidade social que pode ser livremente escolhida pelos homens mediante sua vontade e inteligncia. Tal finalidade, um valor social, o bem comum. Isso significa que a sociedade busca naturalmente criar condies para permitir que cada homem e que cada comunidade consiga seus objetivos particulares. Por esse motivo, uma sociedade est mal organizada e distante da finalidade que justifica a sua existncia quando promove o bem de apenas uma parcela de seus integrantes. Esse , portanto, o primeiro fato para constituir-se uma sociedade, logicamente para se ter uma finalidade que esse bem comum necessrio que haja manifestao de conjunto ordenada para concretiz-lo. Tal manifestao deve atender a trs requisitos. O primeiro deles a reiterao, ou seja, que se manifestem em conjunto frequentemente, pois s assim o todo social ter condies de realizar os seus objetivos. A segunda condio a ordem, conduzida por leis que podem ser divididas em: leis de ordem da natureza submetida ao principio da causalidade, e leis de ordem humana principio da imputao. Hans Kelsen prope diferenci-las: Causalidade: Se A (condio) B (consequncia) ; Imputao: Se A (condio) B (consequncia) deve ser Com isso, no se exclui a vontade prpria e a liberdade dos indivduos visto que todos os integrantes da sociedade participando da escolha das normas alm de poderem optar entre o cumprimento ou no dessa norma, sabendo que haver punio para a desobedincia. O terceiro pr-requisito a adequao, deve levar-se em conta as exigncias e possibilidades da realidade social de determinado indivduo e comunidade, para que as manifestaes no sejam contrrias a finalidade do bem comum, e so os prprios componentes da sociedade que devem orientar suas aes. Sendo assim, a reiterao, a ordem e a adequao devem sempre coexistir. O terceiro elemento constitutivo da sociedade o poder social. Para se ter uma noo de seu significado preciso analisar algumas de suas caractersticas. A primeira delas a sociabilidade, que indica o poder como um fato social, no podendo ser explicado por fatos individuais. A segunda caracterstica a bilateralidade, que implica dizer que o poder uma correlao de duas partes, sempre havendo uma predominante. Cabe ainda uma anlise a considerao do poder sob dois aspectos: como relao analisando o isolamento artificial de um fenmeno, a fim de verificar a qual posio pertence os que nele intervm, e como processo quando estudado a dinmica do poder.
Questo 3: Elabore a distino bem como a evoluo do pensamento das correntes contratualistas e naturalistas na explicao da origem da sociedade. Os estudos quanto a origem da sociedade existem h sculos, diversos pensadores, buscaram encontrar os primrdios e a justificativa da existncia do convvio social. Dessa maneira, surgem as correntes naturalista e contratualista. O pai da teoria naturalista, ao afirmar que o homem um ser social por natureza, Aristteles (sc IV a.C.). Segundo ele, homem naturalmente um ser poltico e a sociedade humana se distingui pela racionalidade, pela existncia de sentimentos antagnicos como bondade e maldade; justia e injustia. J no sculo I a.C. aparece Ccero, seguidor do pensamento aristotlico, que afirma que a espcie humana no existe para o isolamento, e que naturalmente o homem procura o apoio comum, tratando-se de uma necessidade natural e no material. J na Idade Mdia, tem-se Santo Toms de Aquino, outro seguidor da teoria de Aristteles. Esse pensador medieval reafirma a existncia de fatores naturais que determina que os homens procurem viver associados e destaca que isso no acorre em casos excepcionais: excellentia naturae, quando um indivduo notavelmente virtuoso, vive em comunho com as divindades; corruptio naturae, referente a anomalia mental; e malafortuna, quando o homem, por algum acontecimento fatdico passa a viver isoladamente. Modernamente, o principal seguidor da corrente naturalista Aristotlica, o italiano Ranelletti, que afirma que viver em sociedade condio essencial ao homem. E conclui-se que a sociedade resultado da reunio de um simples impulso associativo natural e da cooperao da vontade humana. Opondo-se a essa vertente, est a teoria contratualista, mais claramente defendida por pensadores como Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau. Thommas Hobbes, em sua obra Leviat, expe esse contratualismo. De acordo com ele, o homem vive primeiramente em um estado de natureza, que compete um situao de desordem pois no haveria restrio as vontades dos indivduos, possibilitando o caos e inexistindo punio. O contrato social surge da necessidade de findar-se esse estado de guerra, e tem como objetivo conceder poderes ao Estado para punir aqueles que atrapalharem a continuidade da sociedade. John Locke segue uma vertente contratualista, mesmo que em oposio s ideias de Hobbes. Segundo ele, a sociedade se forma atravs do contrato social, e este pacto deve garantir a liberdade dos homens. Montesquieu afirma que leis naturais levam formao da sociedade, e que, tal constituio faz com que os homens se sintam mais fortes, se finda a igualde natural e inicia-se um estado de guerra. Em tal acepo, surge o Estado para garantir a existncia dos direitos. Jean Jacques Rousseau retoma o pensamento Hobbesiano, explicando a existncia da sociedade a partir de um contrato social, sendo no a natureza humana, mas, sim a vontade o fundamento da organizao social. Ele afirma que o homem bom por natureza e que a sociedade que o corrompe, sendo funo do contrato conduzir as relaes sociais, alm de conceder ao estado o poder de intervir, atravs das sanes em todas as relaes para garantir o interesse social. E ainda, prega Rousseau que essa associao de indivduos tem um prprio anseio: a vontade geral.
Questo 4: Construa uma analise crtica da relao entre Direito e estrutura do poder social. O poder social e o Direito so fenmenos concomitantes. possvel falar-se em graus de juridicidade de poder, visto que ele relaciona-se a realizao da finalidade do direito. Apesar de no ser puramente jurdico o poder busca uma coincidncia entre os seus objetivos e os do direito. Sendo assim, o direito pode ser visto como um fundamental produto social que visa, assim como poder, regular as relaes de uma sociedade.
Questo 5: Analise o prembulo da Constituio Federal de 1988, indique qual teoria da formao da sociedade mais se aproxima o nosso legislador constituinte. O prembulo da Constituio Federal de 1988 institui um Estado Democrtico, visando assegurar direitos sociais e individuais alm de comprometer-se com a ordem interna e internacional. perceptvel, portanto, a existncia de um contrato social, na qual o Estado assume deveres para com a sociedade. Sendo assim, a teoria de formao da sociedade a que mais se aproxima o nosso legislador constituinte, a constratualista.