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a u l a
O uso de anticorpos na pesquisa
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Peroxissomos Peroxidase
Peroxissomos Catalase
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Sistema imune
Todos os animais, mesmo os mais simples, possuem
células especializadas na defesa do organismo contra vírus,
bactérias ou mesmo moléculas estranhas. No caso dos
mamíferos o sistema imune é constituído pelos chamados
glóbulos brancos que, na verdade, incluem vários tipos
celulares. Destes, os linfócitos B são responsáveis pela
produção de anticorpos. Os linfócitos podem ser do tipo anticorpos
T ou do tipo B, de acordo com sua origem. Os do tipo T secretados
passam pelo timo, uma glândula localizada sobre o osso esterno.
Nas aves os linfócitos B se originam da bursa de Fabricius, daí
seu nome. Nos mamíferos, eles se formam e amadurecem na
medula óssea. Os linfócitos B sintetizam anticorpos que tanto
são expostos em sua superfície, quanto secretados para o meio
anticorpos expostos
extracelular (no caso, o sangue). Os anticorpos utilizados como na superfície
marcadores celulares são provenientes de linfócitos B.
braço
cauda
5nm
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fago ocitose
fagocitose
Figura 6.2: Uma bactéria com vários anticorpos aderidos à sua superfície
é reconhecida e ingerida (fagocitada), sendo assim destruída.
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OS ANTICORPOS MONOCLONAIS
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6
antígeno X de linfócitos B
AULA
Célula s
Linfócitos plicam
que produzem
anti-X (vivem po mente
mação de heterocárions
e hibridomas
Secreção de anti-X
Meio
Clone
font
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A LIGAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO
PODE SER VISUALIZADA?
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AULA
Também chamados fluorocromos, são corantes específicos para
microscopia de fluorescência, pois têm a capacidade de absorver um
comprimento de onda da luz e emitir em outro, mais longo. Se for utilizado
um filtro que permita a passagem apenas do comprimento de onda
emitido, esse será visto brilhando contra um fundo escuro, permitindo
que quantidades muito pequenas dessas moléculas sejam detectadas.
Na microscopia de fluorescência, esse princípio é utilizado para detectar
componentes celulares específicos, como proteínas ou açúcares. Nesses
casos, os marcadores fluorescentes são acoplados a moléculas que se
ligam de modo específico aos componentes celulares, como anticorpos
ou lectinas. Os marcadores mais utilizados são a rodamina, que emite
em vermelho, e a fluoresceína, que emite em verde (Figura 6.10).
fluor
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Incubação Incubação
com anticorpos com substrato
acoplados a da enzima
enzimas
Nitrocelulose Produto de
com as proteínas reação colorido
separadas
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AULA
que causa AIDS. A primeira testagem (chamada ELISA, de enzyme linked
y é feita com extratos do vírus não separados
immunoadsorbent assay)
por eletroforese; todas as proteínas juntas são incubadas com o soro do
paciente e depois com anticorpos secundários acoplados à enzima. A
resposta do ELISA é sim ou não, isto é, tem ou não tem anticorpos. Os
pacientes com resposta positiva serão chamados a fornecer outra amostra
de sangue para confirmar o teste. Nesse segundo teste, usa-se o Western
blot, para saber quais são as proteínas do vírus reconhecidas pelo soro
do paciente. Assim é possível identificar qual variante do vírus infectou
aquela pessoa, dado importante para encaminhar o tratamento daquele
paciente e também para estudos epidemiológicos.
NEM SÓ ANTICORPOS
SÃO USADOS COMO MARCADORES CELULARES
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EXERCÍCIOS
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