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ASSÉPSIA E

ANTISSÉPSIA

EM CIRURGIA ORAL

Dr. João F. Veiga


Doenças infecciosas transmissíveis
no gabinete dentário

● HEPATITE B
● VIH / SIDA
● VIRUS HERPES SIMPLES
● VIRUS EPSTEIN BARR
● VIRUS VARICELA ZOSTER
● CITOMEGALOVIRUS
● TUBERCULOSE
Infecção no consultório dentário :

Medidas gerais de prevenção


História médica

● Elaborada na primeira consulta


● Não pode deixar de ser actualizada nas
consultas seguintes
● Ao incluir os antecedentes de carácter
infeccioso, a H. Médica deve ser
considerada como uma medida muito
importante de prevenção
Medidas de prevenção
relacionadas com o ambiente do
consultório dentário
Diminuição da quantidade de
aerossóis

● O uso de jactos mistos ar-água (spray)


nas seringas de 3 funções é muito
corrente, mas pode e deve ser evitado,
utilizando-se na limpeza das cavidades
um jacto de água seguido de um jacto de
ar.
Diminuição nos aerossóis do nº de
agentes infecciosos

● A higienização da boca do doente, antes


de se iniciar o tratamento foi apontada
como medida eficaz na redução do
potencial patogénico dos aerossóis,
tendo-se revelado de grande interesse a
utilização de clorohexidina ou de outras
substâncias antissépticas por meio de
bochechos
Diminuição da contaminação do ar
no gabinete dentário

● A aspiração cirúrgica de alta velocidade


contribui para evitar a propagação de
microorganismos para o ar ambiente do
gabinete dentário.
● Os aparelhos de ar condicionado, quando
bem utilizados e desde que se verifiquem
bons padrões de ventilação, têm-se
revelado de grande utilidade.
Utilização de Barreiras

● As superfícies e partes do equipamento que


não possam ser protegidas com uma
cobertura adequada devem ser limpas e
desinfectadas após cada sessão de
tratamento.
● As superfícies do aparelho de Rx e as do
foco de iluminação, devem ser protegidas
com papel adequado, folhas de alumínio ou
de plástico.
Limpeza e desinfecção das
superfícies

● Todas as superfícies tocadas pelo doente,


pelos profissionais de saúde e ainda
aquelas sobre as quais são colocados os
instrumentos utilizados, devem ser limpas e
desinfectadas antes de se iniciar o
tratamento do doente seguinte.
Tratamento e eliminação dos
materiais utilizados
● Todos os materiais utilizados durante os
tratamentos dentários e que tenham
entrado em contacto directo ou indirecto
com sangue ou saliva, deverão ser
colocados em recipientes descartáveis para
posterior eliminação. Nomeadamente os
instrumentos cortantes ou perfurantes
(lâminas de bisturi, agulhas, agulhas para
sutura, etc.
Medidas de prevenção em relação
aos instrumentos e ao
equipamento dentário
Peças de mão

● As peças de mão dos equipamentos


dentários, qualquer que seja o tipo de peça
( alta ou baixa velocidade ), entram na boca
do doente e, consequentemente, devem ser
esterilizados antes de serem usados no
doente seguinte.
Sistema de aspiração

● No fim de cada dia de consulta o sistema


de aspiração deverá ser desinfectado.
● Os filtros devem ser limpos
● Todas as tubagens devem ser
desinfectadas com líquidos adequados
Medidas de prevenção em relação
aos profissionais de saúde oral
Utilização de luvas

● Devem ser usadas sempre que se torna


necessário contactar com fluidos ou com as
mucosas e ainda quando se torna
necessário contactar com superfícies ou
quaisquer instrumentos e materiais que
possam ter sido contaminados.
● Os dentistas correm um risco de contrair a
hepatite B, 3 vezes maior que a população
em geral.
Cuidados com as mãos

● Como regra, as mãos devem ser lavadas


antes do inicio de cada sessão de trabalho,
antes de calçar as luvas, após a remoção
das luvas e depois de qualquer contacto
com objectos potencialmente contaminados
por qualquer fluido orgânico do doente
Utilização de Vestuário Adequado

● Todos os profissionais de saúde oral devem


usar vestuário apropriado para prevenir a
exposição da pele ao sangue e a outros
fluidos orgânicos.
● As batas devem de ser mudadas pelo
menos uma vez ao dia ou mais vezes
sempre que se encontrem conspurcadas.
Utilização de Máscara
● Deve ser usada por rotina para protecção
da face e das mucosas oral e nasal dos
salpicos de sangue ou de saliva, de
aerossóis e de gotículas
● Deve cobrir a boca e o nariz, aderindo ás
bochechas e mento
● Deve possuir propriedades filtrantes
● Deve ser leve
● Deve ser sempre considerada como
material de uso único
Utilização de óculos de protecção

● Os profissionais de S. Oral devem de usar


óculos de protecção.
● Os olhos do operador estão muito expostos
a agressões físicas e microbianas durante
os tratamentos dentários.
● Partículas de aerossol contendo agentes
microbianos podem originar conjuntivites.
Esterilização e desinfecção no
consultório dentário
Esterilização

● Processo pelo qual todas as formas de vida


microbiana ( bactérias, vírus, fungos e
esporos ) são destruídas.

● Os instrumentos constituem o principal


vector de transmissão dos agentes
patogénicos ao doente
Métodos de esterilização

● Esterilização pelo calor seco

● Instrum. Pequenos 170º 1 Hora


● Instrum. Médios 170º 1 – 2 horas
● Instrum. Grandes 170º 2.5 horas
Métodos de esterilização

● Esterilização pelo calor humido

● Autoclaves . Processo mais usado


● Rápidos e eficazes
● Ciclos de :

134º C durante 5 a 7 min


121º C durante 10 a 15 min
Métodos de esterilização

● Esterilização pelo gás de óxido de etileno

● Método recomendável para a esterilização


de materiais termo sensíveis.
● Processo lento, demora aproximadamente
10 horas
Métodos de esterilização

● Esterilização pelo vapor químico.


Quimiclave

● Utilização de formaldeído, álcoois, acetona


e agua.
● Temperaturas entre 126 e 132º C
Tratamento dos instrumentos antes
da esterilização

● Apenas podem ser desinfectados e


esterilizados os instrumentos ou os
materiais que se encontrem limpos e secos.

● A limpeza por ultra sons é mais eficaz,


cerca de 16 vezes, que a limpeza manual
Controlo da eficácia dos métodos
de esterilização

● Os indicadores que funcionam por


alteração da cor, informam se as
condições de esterilização são ou não
atingidas.
Desinfecção

● A desinfecção é um processo que elimina


todos os microorganismos patogénicos
conhecidos mas não necessariamente,
todas as formas microbianas (esporos
bacterianos).
Substâncias desinfectantes

● Álcool

● O álcool é uma das substâncias que têm


sido mais usadas como anti-séptico da pele
e das superfícies, mas a ADA não o
recomenda para esse efeito
Substâncias desinfectantes

● Aldeídos

● Espectro de acção muito amplo.


● Nível biocida alto
● Desinfecção de instrumentos e superfícies
● Irritantes para a epiderme
● Formaldeído e Glutaraldeído
● Inflamáveis de cheiro irritante
Substâncias desinfectantes

● Clorohexidina

● Tem uma actividade bactericida marcada,


usando-se mais frequentemente na
assépsia das mãos e das mucosas
Substâncias desinfectantes

● Compostos fenólicos
● Amónios quaternários
● Derivados halogenados. Hipoclorito de
sódio
● Trioximetileno. (Pastilhas)
EXODÔNCIA SIMPLES

● DOENTE

● Bochecho com clorohexidina – 1 minuto


● Uso de babete de protecção
EXODÔNCIA SIMPLES

● MÉDICO DENTISTA

● Bata
● Luvas
● Óculos de protecção
● Máscara
EXODÔNCIA SIMPLES

● Instrumentos esterilizados previamente

● Superfícies desinfectadas
TÉCNICA ABERTA

● RAÍZES RETIDAS
● DENTES INCLUSOS
● GENGIVECTOMIAS
● CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA
● CIRURGIA DE QUISTOS
● BIÓPSIAS
● ETC.
TÉCNICA ABERTA

● DOENTE

● Protecção c/ campos cirúrgicos


● Bochecho com clorohexidina ou
polividona iodada (betadine oral)
TÉCNICA ABERTA
● MÉDICO DENTISTA

● Bata esterilizada
● Luvas esterilizadas
● Máscara
● Óculos de protecção
● Barrete
TÉCNICA ABERTA

● SUPERFICIES DO EQUIPAMENTO

● Previamente desinfectado
● Protecção pegas do candeeiro
● Tubos aspiração – revestidos
● Tubos peças de mão – revestidos
● Peças de mão – esterilizadas
● Mesa cirúrgica – Campos esterilizadas
TÉCNICA ABERTA

● INSTRUMENTOS

● Acondicionados – Saco ou tabuleiro


● Mergulhados em solução desinfectante
● Lavados
● Secos
● Ensacados em manga
● Esterilizados
● Armazenados

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