Sei sulla pagina 1di 6

Aula 2

Gênesis - Capítulo 1

Autor: Tom Bradford


Tradutor: Christiano Lopes

Nós poderíamos passar várias semanas, apenas em Gênesis 1. Mas, vou partir do princípio
de que a maior parte de vocês tem algum conhecimento básico deste capítulo, e porque o
que aconteceu primeiro, segundo, terceiro e assim por diante é bastante simples e está
claramente afirmado, não existe nenhuma necessidade para mim de comentar essas coisas
depois de lê-las para vocês. Por isso eu vou lidar com algumas questões nas quais vocês
podem não ter pensado ainda. Eu também vou lidar, sobretudo, com princípios espirituais, e
coisas que eu chamo de Dinâmicas do Governo de Deus, que nos são mostradas em Gênesis
1. Dinâmicas e princípios que nunca mudam, e são os módulos básicos sobre os quais a
Torah e, em seguida, o Tanakh, e, finalmente, o NT são construídos.
Imediatamente em Gênesis 1 nos são fornecidos alguns desses princípios. E, embora estes
princípios sejam fundamentais e básicos, eles dificilmente são simples ou fáceis de tratar.
A primeira coisa com a qual teremos que lidar é a palavra "Deus", pois existem duas
maneiras através das quais podemos conhecer Deus: Seu nome, e Suas características.
Permitam-me qualificar isto: por meio das 4 dimensões que compõem o nosso Universo
(comprimento, largura, profundidade e tempo) podemos conhecer Deus apenas pelo Seu
nome e características. Contudo, por meio do Espírito Santo, nós podemos "conhecer" Deus
de outro modo, que SÓ é aberto (em nossa época) para os Fiéis. Esta forma de conhecer
Deus por meio do Espírito Santo incorpora uma dimensão extra, uma 5ª dimensão pelo
menos, de realidade, que não existe naturalmente no Universo quadridimensional em que
vivemos. Iremos abordar o tema da extra-dimensionalidade em breve, porque longe de ser
um assunto de ficção científica, ou algo apenas para os cientistas contemplarem, é uma ajuda
tão grande na elaboração de algumas das mais difíceis declarações na Bíblia, que temos de
olhar seriamente para ele.
No grito sério para a paz no mundo em nossos dias, um movimento interconfessional
ganhou fôlego. E a base para este movimento é a de que não importa o que alguém chame
de deus.....Buda, Krishna, Brahma, ou Allah.....todos nós estamos falando do mesmo deus,
apenas a partir de uma perspectiva cultural diferente. Não é verdade. Pois, não apenas os
nomes dos vários deuses, e o que eles significam, são completamente diferentes, mas as
características de cada um destes deuses também são diferentes. Por isso, eles não podem
eventualmente ser o mesmo deus.
O verdadeiro Deus nos é apresentado no primeiro versículo de Gênesis, e também nos é
dada a primeira daquelas que se revelarão serem muitas das inalteráveis, por vezes
inescrutáveis, características de Deus. A palavra hebraica que as nossas Bíblias traduzem por
"Deus" é Elohim. Primeiro, temos de compreender que Elohim NÃO é o nome de Deus..... não
vamos ser informados do nome de Deus até muito mais tarde na Torah. Em vez disso, Elohim
é um título. E, é um título plural.....plural no sentido de mais do que um. Elohim, e os seus
diversos usos são uma questão complexa na qual só vamos tocar levemente hoje. No
entanto, precisamos saber para o momento que Elohim é uma palavra que não só é usada na
Bíblia para se referir ao único Deus verdadeiro, como também é utilizada ocasionalmente
quando se fala de falsos deuses.....como falamos na introdução na semana passada, o
contexto é tudo quando se lida com a língua e cultura hebraicas.
Assim, com a introdução do presente título plural para Deus, Elohim, instantaneamente
está aberta a porta para lidar com esta incrível verdade e paradigma: Deus é um, mas Ele
também é muitos. O "I-M" no final da palavra Elohim torna esta palavra um substantivo
masculino plural. Na realidade, como uma lição básica de hebraico, sempre que você
encontrar as letras "IM" no final de uma palavra hebraica, pode ficar certo de que ele está
falando de mais de um….plural. No entanto, há outro uso, em hebraico, para o "I-M" final, e é
chamado de "plural de Majestade". Isto é, acrescentando o "I-M" no final de uma palavra
também se pode denotar grandeza em vez de pluralidade.
Os cristãos, justamente por isso, tomam a palavra Elohim como indicando AMBAS,
grandeza E pluralidade.....e, eventualmente surgiu, a partir daí, o conceito da Santíssima
Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.....3 deuses em um. Ou melhor, um Deus único,
constituído por 3 pessoas ou essências ou manifestações. O uso da palavra Elohim não prova
em si mesmo nem por si só que Deus é plural. Em vez disso, há várias outras evidências mais
críticas que vamos encontrar para mostrar que Deus é realmente uma pluralidade.
O próximo ponto de interesse que devemos ter em conta é o
assunto do primeiro dia da criação. Há um debate permanente
entre os cientistas e teólogos sobre o que foi, ou quanto tempo
durou, um "dia" da criação. E, a principal base para a
argumentação é mais ou menos esta: "como pode ter Deus
criado tudo em seis dias, e como é possível os Hebreus dizerem
que, pela contagem das gerações, nós descobrimos que a terra
tem quase 6000 anos de idade.....quando toda a nossa ciência
diz que o universo tem bilhões de anos.....cerca de 15 bilhões,
na verdade. "Bom, se olharmos mais de perto para aquilo que
é dito nas primeiras palavras de Gênesis, algumas das questões
parecem se resolver por si mesmas, e não temos de nos
empenhar em nenhum debate científico.
Se você ler com atenção, verá que a criação do céu e da
“No princípio criou Deus os céus e a
terra”. (Gn.1:1) terra NÃO ocorreu no primeiro dia; que ela ocorreu "no
princípio". O primeiro dia não foi o princípio.....o 1º dia foi algum tempo depois. A coisa que
ocorreu no primeiro dia foi a criação da luz, e a sua separação das trevas. O céu e a terra
foram criados em algum tempo ANTES do primeiro dia do que temos chamado "Criação". Por
quanto tempo os céus e a terra ficaram ali, sem vida, escuros e caóticos, não nos disseram.
Mas, em algum momento Deus decidiu tomar o universo que Ele tinha criado, e faiscá-lo com
vida e uma nova ordem.....Ele começou esse novo processo, criando a luz, e é aí que
encontramos o primeiro "dia".
Agora, não existe absolutamente nenhuma razão para tentar defender o uso do termo
"dia". Muitas vezes ouvimos as pessoas dizerem, "mas a Bíblia diz que 'para Deus, um dia é
como 1000 anos'". Isso é simplesmente uma expressão idiomática que significa que Deus
vive em um lugar em que o tempo não existe.....e NÃO que, durante a criação, a duração de
um período de tempo chamado de "dia" foi de 1000 anos. E, não existe qualquer prova de
que o primeiro dia difere de alguma maneira em sua duração, de nossas atuais 24
horas.....exceto que isto seria útil para explicar a idade da Terra, se os primeiros 6 dias
FORAM muito longos. Oh, existe alguma prova de que a rotação da Terra pode ter diminuído
um pouquinho ao longo dos últimos vários milhares de anos, mas uma rotação mais lenta
(agora versus o passado) da Terra faria os dias de eras atrás MAIS CURTOS do que um dia
atual, não? Afinal de contas, uma vez que uma rotação completa da Terra equivale a 1 dia, se
houver alguma demora para a terra efetuar uma rotação, isto torna o dia MAIS LONGO. Se a
terra girava mais rápido há muito tempo, então os dias teriam passado muito mais rápido do
que hoje.
Outra coisa: no caso de que você talvez não tenha tido conhecimento, os Hebreus,
inclusive a moderna comunidade judaica atual, SEMPRE têm contado o dia como INICIANDO
ao pôr-do-sol, e terminando ao pôr do sol. Ou seja, o dia começa à tardinha. Isto é,
naturalmente, totalmente diferente da nossa maneira de usarmos a meia-noite para marcar o
início e o fim de um dia, e diferente também da nossa tradição de que a manhã é o início do
dia, e a noite é o término. Agora, essa diferença na definição e método de registro do tempo
tem provocado todo tipo de problemas interessantes na tentativa de verificar, com qualquer
grau de precisão, QUANDO certos acontecimentos bíblicos aconteceram. O que temos de
reter para o momento é que o método moderno de manutenção do tempo é feito
mecanicamente e, para todos os efeitos práticos, ele não varia. Houve um acordo
internacional, há muitos anos, para se ter um relógio central a partir do qual seriam
harmonizados todos os relógios. Não precisamos observar estrelas ou a lua
para determinar que horas sejam. Poderíamos estar em um túnel de um
quilômetro de profundidade, e se o nosso relógio estiver trabalhando, nós
poderemos saber exatamente que horas são.....indefinidamente.
Mas, para os antigos, incluindo os hebreus, tal mecanismo não estava
disponível. O tempo era determinado através da visualização dos céus;
quando o sol subia e quando descia, quando a lua aparecia, quando
determinadas estrelas e agrupamentos de estrelas apareciam no céu noturno. Usando o
nosso sistema mecânico, nós dividimos o dia em duas partes iguais: 12 horas do dia, 12
horas da noite. A duração de um dia e de uma noite hebraica variava de dia para dia e de
época para época, porque a proporção de tempo entre a luz e a noite mudava
constantemente. Porém, um dia inteiro ainda era de 24 horas, e uma semana era ainda
plenamente sete dias. O sistema hebraico é usado o tempo todo na Bíblia; assim ao
estudarmos a Torah ou os Evangelhos do NT, temos de anular a nossa noção moderna de
medição do tempo.
Agora, de onde tiraram os hebreus a idéia de COMEÇAR e terminar um dia ao pôr-do-sol?
Olhe o versículo 5..... "... Houve noite, e houve manhã, o primeiro dia". A noite veio primeiro;
a noite marcou a passagem de um dia para o outro. Entretanto, acho que não estamos
cometendo nenhum terrível pecado pela maneira como nós modernos determinamos o início
do dia.
Agora percebo algo estranho: no primeiro dia, Deus disse que Ele criou luz. Porém, foi no
quarto dia que Deus criou o Sol.....ou como a Bíblia coloca, "o luzeiro maior para governar o
dia". O que há aqui? Como é que Deus iluminou a Terra, no primeiro dia, mas não criou o Sol
até ao quarto dia? Será que encontramos nossa primeira incoerência?
Isso é interessante: nos versos 3 e 4, a palavra do hebraico para a palavra "luz" é "owr".
Esta palavra não significa um objeto que emite luz.....como o sol ou a lua e as estrelas, ou
uma lâmpada. Pelo contrário, significa iluminação, iluminação
espiritual e intelectual. Quando a Bíblia diz que Deus é luz,
ela diz que Elohim é "owr". Essa palavra está intimamente
associada com a vida e a alegria e o bem. Na verdade,
quando lemos sobre o 1º dia, notamos algo que os sábios
hebreus já sabem há milênios: o texto diz que Deus criou a
luz, E VIU QUE ELA ERA BOA. Em seguida, essa luz foi
separada da escuridão. Apenas a luz é chamada de "boa".
Agora, vamos descer até o versículo 14, quando se
começa a falar da existência de luzes no céu para dividir dia e
noite, e ao verso 16, onde diz que Deus criou a luz maior (o sol) para governar o dia e a luz
menor (a lua) para governar a noite. Vemos uma palavra totalmente diferente sendo utilizada
para "luz" aqui, do que aquela que é utilizada nos versos anteriores. Aqui, a palavra hebraica
é "meotor". Soa familiar? É a palavra a partir da qual nós temos a moderna palavra Meteoro.
Meotor significa um objeto que emite luz.....se me permitem usar uma palavra poética,
luminares.....coisas que brilham.....o sol, a lua, as estrelas, lâmpadas, e, claro, meteoros.
Uma vez que o estado do Universo antes do dia 1º era escuridão, a escuridão deve ter
sido uma situação insatisfatória, ou Deus não teria criado a luz. Ao menos, a escuridão não
foi capaz de sustentar vida, e como nós vamos descobrir quando chegarmos mais tarde em
partes de Êxodo e, em seguida, Levítico, coisas que vão contra, ou inibem, ou acabam com a
vida são consideradas como sendo contrárias a Deus. Portanto, quando Deus criou a "luz",
"owr" (singular), Ele criou iluminação espiritual e intelectual, um requisito básico para a vida.
Quando Deus criou as "luzes", "meotor" (plural), Ele criou objetos que emitem ondas de luz.
Ondas de luz de certo tipo que permitem que os seres humanos e animais se utilizem de seus
sensores de luz.....seus olhos, e para as plantas de se engajarem em seu método de vida, a
fotossíntese. Em Apocalipse, aprendemos que, quando Deus destruir a velha terra e, em
seguida, criar uma nova, não haverá mais meotors… objetos que emitem luz como um sol ou
lua, mas que Deus será a nossa luz.....nossa iluminação . É este mesmo tipo de "luz divina"
que está sendo falado aqui, nos versos 3 e 4, mas NÃO nos versículos 14-16.
Inversamente, vamos dar uma olhada na palavra "trevas". O hebraico para esta palavra é
"choshek" (pronuncia-se “roshek” – N. do T.). Na cultura hebraica, esta palavra era usada como o
oposto de "owr".....o oposto da iluminação. Choshek carrega em si o tom da cegueira, da
miséria, da mentira e da ignorância. Significa algo que leva à morte e destruição. Isto não é
uma palavra que é o oposto de dia. Não é uma palavra que descreve o natural, e bom,
fenômeno da noite. Em hebraico, layil.....noite, é uma palavra totalmente diferente de
chosek. Choshek.....é negativa e transporta nuances espirituais com ela.....nuances
espirituais malignas. Noite, layil, é simplesmente o oposto de dia. Ela não carrega nenhum
sentimento negativo OU espiritual com ela.....exceto no caso em que é utilizada
metaforicamente.
Então, sejamos claros: nos versos 3 e 4, o que Deus criou foi a iluminação da qual ELE era
a fonte, mas ela foi também dividida daquela que era o oposto dessas coisas: escuridão,
cegueira e falsidade. O que era exatamente esta iluminação? Ela poderia muito bem ter sido
a essência primordial de Deus que nós chamamos a Shekinah, ou glória Shekinah.....esta
misteriosa iluminação, ou glória, de Deus que lemos em diversos lugares na Bíblia. A
iluminação que é apropriada para que nós enxerguemos e, aparentemente, necessária
quando a nova terra for formada, e que virá do próprio Deus. Embora eu não possa ter
certeza, não vejo nenhuma razão para não sugerir que a luz do Gênesis, que foi feita no 1 º
dia de Criação é a mesma luz que estará presente no 1 º dia da NOVA criação, como revelado
em Apocalipse 21 e 22 (você pode ler o texto, se desejar). E, também é interessante notar
que a contraparte espiritual da luz.....trevas, choshek.....estará ausente na NOVA criação. Em
seu puro sentido espiritual, luz é bondade e escuridão é abominação. Aprendemos que, na
nova criação haverá APENAS o bom, nenhuma abominação. E, portanto, na nova criação,
encontramos a completa ausência de escuridão.....só há luz. Mas, tão certo quanto eu estou
de que aquilo que eu disse está correto, eu prontamente admito que exista certa quantidade
de especulação envolvida.
Agora, além de resolver a questão de a luz ser criada no 1º dia, apesar de os objetos que
EMITEM luz terem sido criados no 4º dia, eu gostaria de salientar que esta é a primeira dica
de um princípio que passa a perseguir-nos através de todos os nossos estudos da Torah. Um
verdadeiro princípio abstrato, que pode ser bastante facilmente declarado em palavras, mas
NÃO é assim tão facilmente absorvido. Então, estejam previamente advertidos que leva
algum tempo de estudo antes que este conceito comece a tornar-se confortável para nós.
Como um ponto de referência, dei a este conceito um nome: a Realidade da Dualidade.
Basicamente, a idéia da Realidade da Dualidade é esta: nas Escrituras e no NT, as coisas
físicas muitas vezes são uma sombra de algo espiritual. Todos nós que freqüentamos a Igreja
há algum tempo, já ouvimos esta expressão, "sombra", sendo usada para descrever muitas
coisas do AT que Jesus eventualmente transformou em algo de uma ordem superior. Mas, o
que é que isso significa exatamente.....uma sombra de algo que está por vir?
Uma sombra, nada mais é do que um esboço de alguma coisa, sem todos os detalhes
nítidos. Uma sombra é real.....isto é, não é uma miragem ou uma ilusão de óptica. Mas, é
MENOS real do que o objeto que a cria. Exemplo: Eu fico em pé ao sol. Eu lanço uma sombra.
Eu sou real e a sombra é verdadeira. Mas, como fonte da sombra, eu sou o original completo
e a sombra é apenas uma representação de mim, a qual é muito incompleta; a sombra não
tem qualquer poder ou animação de si própria; não tem vida, e está encravada em absoluta
aderência a mim. A existência de minha sombra é 100% dependente da minha existência. Se
a minha sombra deixa de existir, posso ainda existir, certo? Se o sol se põe, a minha sombra
desaparece, mas ainda estou aqui. Mas, se eu deixar de existir, é impossível que haja uma
sombra de mim. Por isso, eu sou proeminente, e eu sou maior que a minha sombra; não sou
uma manifestação da minha sombra, a minha sombra, é que é uma manifestação inferior de
mim. A sombra não me produz, eu é que produzo a sombra.
Quando os atributos físicos e espirituais de muitas coisas existem simultaneamente, o
espiritual é que fica em primeiro lugar e é sempre proeminente. O espiritual é quase ilimitado
nos seus atributos e ele opera em várias dimensões: o físico é severamente limitado nos seus
atributos e pode ocorrer em não mais do que 4 dimensões (lembre-se, todo o nosso Universo
é composto por apenas 4 dimensões: comprimento, largura, profundidade, e tempo). Por
isso, o físico é inferior ao espiritual e, o físico só pode imitar ou revelar parcialmente sua
contraparte espiritual.
A criação dos seres humanos é um exemplo bastante óbvio disto;
pois os seres humanos são criaturas que consistem simultaneamente
do material e do imaterial, o físico e o espiritual. Ou seja, nós somos
seres quadridimensionais, físicos, visíveis, sujeitos ao tempo, MAS
nós também temos uma propriedade invisível. A Bíblia chama essa
propriedade invisível de alma e espírito. Os sábios hebreus lembram
que Deus formou Adão do pó da terra. Deus criou o universo a partir
do nada, mas Ele criou o homem a partir de algo, de alguma coisa
física.....pó. Mas, além disso, Deus colocou o sopro da vida no
homem, e nele foram colocados uma alma e espírito, que não são
Deus colocou no homem físicos.....são espirituais. Portanto, quer o homem admita ou não,
alma e espírito. somos um exemplo perfeito da realidade da dualidade.
A criação da luz e de seus atributos é outro bom exemplo deste conceito. Sem dúvida que
a "luz", este owr, feita no primeiro dia da Criação era verdadeira luz física que era de um tipo
que, pelo menos, permitiu que o tempo pudesse ser medido (depois de tudo, mais três dias
da Criação se passaram antes que houvesse objetos que emitem luz, fixos no céu, que
pudessem ser utilizados para indicar temporadas, e anos, e eventos). Porém,
misteriosamente, foi também um tipo de luz que NÃO veio de um objeto físico.....porque
nenhum objeto que emitia luz foi criado até o 4º dia. Por outro lado, porque a luz é o oposto
da escuridão, e a luz é caracterizada por Deus como boa, mas a escuridão não, nós temos
uma firme ligação entre o TIPO de luz criado aqui e a bondade. O bem e o mal são atributos
espirituais, e não físicos. Portanto, esta luz, esta owr, tem uma dupla realidade; tem-se uma
qualidade física muito real, e uma qualidade espiritual muito real para ela. Agora,
tipicamente, as doutrinas dos homens não podem suportar este tipo de dilema: deve ser um
ou o outro, não pode ser simultaneamente. Eu estou dizendo que não só PODE muitas coisas
serem criadas, tanto física como espiritualmente, ao
mesmo tempo, como também que muitas vezes
elas SÃO ambos. Na verdade, assuntos como os
atributos do tipo de luz criado no 1º dia PRECISAM
ser ambos, ou os primeiros versos de Gênesis são
absurdos. É este princípio fundamental que eu
denomino de a Realidade da Dualidade; que é onde
os elementos físicos e espirituais de alguma coisa
existem simultaneamente. E, vamos ter muitos
mais exemplos desta situação que, ao longo do
tempo, começará a fazer algum sentido para você;
em um ano ou coisa assim, quando estudarmos o
Tabernáculo no Deserto, nós vamos ter um dos
exemplos pioneiros na Bíblia da Realidade da
Dualidade; por isso não se preocupe se você está O Tabernáculo no Deserto
pensando “este sujeito está mesmo falando
português?"
Agora, no versículo 20, são feitas algumas afirmações para as quais eu quero assinalar
que você deve guardar em sua memória, e que dizem respeito à lista de seres vivos que
Deus criou. Ela fala de enxames de criaturas na água, e dos pássaros voando no ar. Ele
povoou os oceanos com criaturas marinhas gigantes, e Ele proclamou todas estas criaturas
como sendo BOAS. No versículo 24, Ele vai falar sobre todos os tipos de criaturas
terrestres.....domésticas e selvagens.....mesmo incluindo criaturas rastejantes como os
lagartos. E, Ele também declara que todas ESTAS criaturas são boas. Sublinho isto, porque
mais tarde, na Torah, principalmente em Levítico,
vamos encontrar Deus enumerando várias destas
mesmas criaturas que Ele nomeou aqui, como
impuras. E, nós também vamos ver que, muito
antes de a Torah ser dada a Moisés, já existiam
as denominações de seres vivos criados puros e
impuros. Como é que algo pode ser tanto BOM
quanto IMPURO ao mesmo tempo? Será que Deus
mudou de idéia quanto a alguns de seus seres
vivos? Bem, você pode esperar um ano para
descobrir, ou pegar alguns dos estudos das Lições
da Torah em Levítico e descobrir. Porém, os
Como é que algo pode ser, ao mesmo tempo, BOM e IMPURO? princípios-chaves da Bíblia sobre puro e impuro
têm o seu fundamento aqui no primeiro capítulo
de Gênesis.
Em seguida, nós temos uma declaração que tem sido ponderada pelas maiores mentes
dos últimos milênios.....e há pouco acordo quanto a exatamente o que isto significa. É a
afirmação de que nós, como seres humanos, somos feitos à imagem de Deus.
Agora, não vamos perder muito tempo aqui, mas deixe-me dar-lhe algumas noções
básicas a considerar. Em primeiro lugar, esta declaração diz que Deus criou a
humanidade.....mais tarde que o que Ele criara foram ambos os sexos, macho e fêmea. E,
por outro lado, que todos os seres humanos foram feitos à sua imagem.
Portanto, podemos imediatamente mostrar a porta a Darwin e aos humanistas seculares.
Se esta não é uma verdadeira declaração bíblica.....se, ao contrário, nós evoluímos através
da seleção natural e da mutação de substâncias não-viventes.....então não vale a pena
continuar, vale? Eu não imagino que qualquer de vocês nesta sala discorde. Mas, o que
significa ser feito à imagem de Deus? Significa que nós temos certos atributos que Ele tem.
No entanto, também sabemos que não temos todos os Seus atributos.....senão NÓS
seríamos Deus. Em vez disso, Deus, que valoriza todos os tipos de seres vivos que Ele criou,
fez o homem único entre eles. Somente o homem tem a capacidade de conhecer Deus. E,
isso, por meio de um componente espiritual do homem. Animais podem ter corpos, eles
podem ter cérebros. Eles podem até mesmo ter algo semelhante a emoções, porque muitos
animais (mas não todos) têm almas viventes.....a sede do intelecto e da emoção. Mas, SÓ os
seres humanos, entre todos os seres vivos, têm espíritos. E, são os nossos espíritos que
permitem a comunhão com o Deus vivente.
Na próxima semana, iniciaremos Gênesis 2.

Potrebbero piacerti anche