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“O ESPÍRITO DA

FLORESTA”

AUTOR
RICARDO AUGUSTO MAZZEI

PORTO, 2009
Programa Escolhas
Projecto Terço em Movimento – Oficina de Teatro
Instituto Profissional do Terço

PERSONAGENS

ESPÍRITO DA FLORESTA
INDUSTRIAL
MADEIREIRO
TRAFICANTE DE ANIMAIS
JORNALISTA
ZÉ COUVINHAS

(A cena passa-se numa floresta. Ao fundo são projectadas imagens de um


Parque. Surge o Espírito da Floresta. Está muito triste e abatido.)

Espírito da Floresta: Pobres homens! Não sabem o mal que estão a causar a
toda a Humanidade. Perdão, esqueci-me de fazer a minha apresentação. Sou
o Espírito da Floresta e cuido de todo o planeta há milhões de anos. Nem
sempre foi assim: nosso mundo era harmonioso e as plantas e os animais
viviam em perfeito equilíbrio. Veio o ser humano e aos poucos achou que era
dono de tudo...caiu num terrível engano. Achou que podia controlar a natureza
quando é a natureza que o pode controlar. Psiu! Desculpem-me, tenho de ir
pois aí vem alguém.

(Surge um jovem em cena…tem um ar desanimado e começa a pensar alto)

Zé Couvinhas: Já não sei mais o que fazer…estou muito preocupado! O que é


que estes adultos querem fazer com o nosso planeta? Não vai sobrar nada.
Hoje em dia o que parece ser fixe é destruir, destruir e destruir. Não acho piada
alguma.

(Ouvem-se passos. Surge um homem de negócios. Trata-se de um industrial


que pretende instalar naquele local a sua indústria, altamente poluente. Está a
falar ao telemóvel)

Industrial: Parece ideal, mas temos de negociar o preço. Além disso, a


imprensa diz que tem problemas com a justiça. (pausa) Como? (Pausa) Ah, já
tratou disso…óptimo. E acha que consigo uns subsídios de Bruxelas para esta
indústria que quero instalar aqui? (Pausa) Perfeito! Então amanhã vamos nos
reunir, adeus!

Zé Couvinhas: O senhor não tem o direito de poluir este local tão lindo!
Esta zona tem um rio importantíssimo para a região e para os seus habitantes,
homens e animais!

Industrial: Mas quem é você?

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Zé Couvinhas: Chamo-me José Antunes, mas toda a gente me trata por Zé


Couvinhas.

Industrial: E não era para o rapaz estar na escola a esta hora?

Zé Couvinhas: Era, mas o s’tor está doente do estômago e faltou. Não me


admira, com as porcarias que andamos a comer.

Industrial: Ora, miúdo, você mais parece um daqueles eco-jornalistas, que


passam a vida a perguntar pelas licenças, PDM’s, etc.

Zé Couvinhas: O senhor tem as licenças ecológicas?

Industrial: (A fingir) Claro!

Zé Couvinhas: Mas como é possível? Esta é uma área de preservação. Que


absurdo!

Industrial: Que melgas, meu! No final toda a gente quer detergentes. Meu
rapaz, foi um prazer conhecê-lo mas tenho negócios a fazer e não posso
perder tempo.

Zé Couvinhas: O senhor tem filhos?

Industrial: Tenho dois, porquê?

Zé Couvinhas: Pense neles ao menos. Se calhar nunca terão o privilégio de


apreciar a beleza deste lugar.

Industrial: (Com um “ar” muito satisfeito) Ele saberá apreciar os lucros do pai.
Minha fábrica ficará perfeita aqui. Pretendo produzir em grande escala e
exportar para o Leste. Adeus. (Sai) (Zé Couvinhas fica desolado e sai a correr
atrás do industrial)

Zé Couvinhas: Espere! Ainda não disse tudo! (Sai)

(Entra o Espírito da Floresta. Declama uma poesia sobre o meio ambiente com
uma música de fundo.)

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O SAL DA TERRA

Beto Guedes

Anda, quero te dizer nenhum segredo


Falo desse chão, da nossa casa
Vem que está na hora de arrumar
Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Para banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver
A paz na Terra, amor, o pé na terra
A paz na Terra, amor, o sal da...
Terra, és o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos,
Tu que és do homem a maçã
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Para melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor
O sal da Terra

(Entra um madeireiro. Vem desconfiado, a olhar para os lados como se


estivesse prestes a fazer algo não permitido. Traz consigo uma moto - serra)

Madeireiro: Aquela ali. Aquela árvore é perfeita para o que eu preciso!

(Com uma motosserra derruba a árvore enquanto o Espírito da Floresta faz um


movimento desesperado para tentar salvá-la. Por fim, agarra-se à árvore e fica
largado ao chão, triste e a se contorcer)

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Madeireiro: Excelente! Para já é só esta, mas para a semana precisarei de


algumas dúzias. E isso é fácil. Há muitas aqui! Este é mesmo um sítio
abençoado! Não tenho motivos de queixas! Há muito que vivo disso. (Para a
plateia) Sabe, também sei fazer muitos outros ofícios, mas este é tão fácil e
lucrativo. Não há como resistir!

(Entra Zé Couvinhas. Assusta-se com o homem a segurar uma árvore abatida)

Zé Couvinhas: Mas o que é isso? O senhor não tem vergonha de abusar da


generosidade da natureza?

Madeireiro: (Assusta-se mas logo se compões) A natureza é mesmo muito


generosa...para o meu bolso! Há, há, há!

Zé Couvinhas: Mas meu senhor, precisamos das árvores.

Madeireiro: (Com ironia) Eu sei meu rapaz. É por isso que estou cá…preciso
delas para os móveis, construção civil, etc.

Zé Couvinhas: (Revoltado) E acha que isto aqui se parece por acaso com
algum hipermercado gratuito?

Madeireiro: Ora, miúdo. Veja lá se não abusas. Vá mas é para escola ou para
a frente de um computador ao invés de chatear a quem trabalha.

Zé Couvinhas: Trabalha. Chama a isso de trabalho? Isto é mas é um roubo.


Vou já chamar a polícia…ou melhor, a imprensa! (tira do bolso um telemóvel e
inicia uma chamada)

Madeireiro: Oh meu jovem… já começa mesmo a chatear. O que é que você


ganha com isso? Veja lá onde se vai meter. A culpa é dos telemóveis… (Sai)

Zé Couvinhas: Tou sim. É da redacção do “Notícias das Oficinas”. Aqui é o Zé


Couvinhas e queria falar com o director para denunciar uma agressão à
natureza por um madeireiro… (Pausa) Como? Tou…Tou… Desligaram. É
sempre assim, se fosse para dizer que alguém tinha morrido chegavam antes
do INEM. (Sai de cena)

(Ouve-se o barulho de pássaros e entra um homem de gatas)

Traficante de Animais: Aqui bichinho! (Imita o animal. Traz uma rede.) Deixe-
me ver novamente a fotografia da encomenda. Belo bichinho. Não sei como
dão tanto dinheiro por você, mas tudo bem...Quanto mais melhor! (Procura por
todo o palco...música de fundo. Avista o pássaro e atira a rede ao canto do
palco) Já está! Ganhei novamente! (Traz o animal preso à rede, sempre
acompanhado de perto pelo Espírito da Floresta).

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Traficante de Animais: Linda criança! Há muito estava atrás de si. E diziam


que não havia mais nenhum desta espécie. Vou facturar uma pequena fortuna
contigo. Meu cliente vai adorar ouvi-lo cantar em sua sala.

(Toca o telemóvel)

Traficante de Animais: Tou! Como? Eh, pá, esta espécie é um bocado rara…
não quer dizer que eu não consiga, mas vai ficar muito caro.
Não há problemas? É para um cliente rico, é? Estou a perceber. Posso te fazer
por cinco mil, mas para levares algum com o negócio, ok? Está combinado.
(Sai)

(O vídeo começa a exibir uma série de imagens de destruição e catástrofes


naturais com música de fundo. O Espírito da Floresta percorre todo o palco,
muito triste. Deita-se a meio do palco e contorce-se como se estivesse a ser
atingido…rola pelo palco)

Espírito da Floresta: Não sei mais que volta hei-de dar. Vão destruir tudo!
Além de ficarem sem nada para eles, o mais injusto é com as crianças...não
percebem que no futuro muitas espécies nem sequer existirão. Para milhões de
crianças admirar uma espécie de pássaro em seu habitat será tão impossível
como hoje admirarmos um dinossauro. Quem poderá salvar a natureza e a
vida?

(Entra Zé Couvinhas, de repente)

Zé Couvinhas: (Espantado com o Espírito da Floresta) Quem é você?

Espírito da Floresta: Sou o Espírito da Floresta!

Zé Couvinhas: Espírito da Floresta?

Espírito da Floresta: Sim, o guardião da natureza, aquele que hoje em dia


parece lutar sozinho, mas vejo que ainda há quem se preocupe com isso
(aponta para Couvinhas)

Zé Couvinhas: E porque você mesmo não pede às pessoas?

Espírito da Floresta: Eles não me podem ver. Só as almas puras como você é
que conseguem me ver!

Zé Couvinhas: O que podemos fazer para as pessoas mudarem de atitude?

Espírito da Floresta: tem de lhes mostrar o que acontecerá com o planeta se


continuarem a agir assim.

Zé Couvinhas: Mas como?

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Espírito da Floresta: procure um jeito de reuni-los aqui, de preferência com a


presença da imprensa e mostre a todos eles os efeitos desta destruição…

Zé Couvinhas: Assim farei, Espírito da Floresta. Pode contar comigo. (Dá um


abraço ao Espírito) Adeus e até breve. (Sai)

Espírito da Floresta: Adeus e boa sorte! (Vai para trás de uma árvore)

Zé Couvinhas: (Volta ao palco, agora com um telemóvel na mão) Tou…é para


avisá-los que está aqui numa zona preservada a famosa actriz de televisão,
Bárbara Caras. Como? Estão à caminho…aponte aí a localização! (desliga o
telemóvel) Excelente! Só faltam os outros. (Começa a fazer várias ligações ao
mesmo tempo) Tou, aqui é da imprensa e o senhor foi escolhido o industrial do
ano…sim, sim…ainda hoje! Obrigado (Desliga) Tou, queria fazer uma
encomenda de madeira mas gostaria que me mostrasse de onde é que retira a
madeira. Como? Pode ser hoje? Sim, sei onde fica e vou lá ter, obrigado.
(Desliga o telemóvel) Só falta mais um! Tou… por favor, é o senhor HS?
Perfeito, gostaria de lhe fazer uma encomenda, mas era preciso que fosse
entregue ainda hoje, na parte da tarde. (Pausa) Como? Ah, sim…é um pássaro
chamado “Teleleco do Norte”. (Pausa) Sim, eu sei, ele só existe num Parque
muito específico do nosso país. (Pausa) Então é possível? Óptimo! Sei qual é o
parque e irei lá ter consigo. Adeus e obrigado. Já está tudo pronto! É só uma
questão de tempo. (Sai apressado)

Espírito da Floresta: (A caminhar cabisbaixo) Pobre rapaz, não sei o que


pretende, mas não vejo solução. O ser humano tornou-se mudo para a questão
ambiental. Bem, vou esperar e ficar para consolá-lo. (esconde-se)

(Entram: industrial, traficante de animais, madeireiro e o jornalista) Todos


param em roda e ficam a olhar admirados uns para os outros. Apontam os
dedos em tom acusador)

Todos: Quem é você?

Jornalista: Mas afinal de contas, onde é que está a Bárbara Caras? Só vejo cá
três perdidos, como eu.

Industrial: Sou o novo proprietário destas terras. Vou construir uma fábrica de
detergentes neste local.

Traficante de animais: Não pode ser! Escutem, ainda tenho algumas


encomendas que só posso conseguir cá! Esta é uma zona tradicionalmente de
caça.

Madeireiro: E como eu vivo sem a madeira?

Industrial: E se dividirmos o espaço?

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Traficante de Animais: Está louco? Seu detergente mata a minha caça! E


corre com os meus tesouros daqui!

Madeireiro: E envenena as minhas árvores!

Industrial: Quem vos ouve a falar até pensa que são santinhos!

(Começam a falar ao mesmo tempo em tom de discussão)

Jornalista: Mas esperem um pouco. É impressão minha ou estou diante da


cúpula dos crimes ambientais no nosso país? (Retira rapidamente um bloco de
notas e uma caneta e começa a disparar perguntas) Vocês estão à mando de
quem? A qual partido político estão ligados? Representam alguma associação?
Pertencem a alguma empresa multinacional? Têm algo a ver com o “Apito
Dourado”? (Todos ficam a olhar indiferentes para o jornalista).

Madeireiro: Meu senhor, não tem nenhuma nova contratação do Benfica para
entrevistar?

Jornalista: Já percebi. Estão a querer mudar o rumo da conversa, sabem que


o caso é sério e têm noção do poder da imprensa no nosso país! Não me
julguem como totó. Esta será uma grande reportagem. Graças a minha
armadilha…sou mesmo o máximo!

Industrial: Mas qual armadilha? E a Bárbara Caras?

Jornalista: Foi apenas um golpe da minha parte para iludi-los. Saibam que a
imprensa está muito preocupada com o ambiente!

Traficante de Animais: Percebe-se!

(Couvinhas entra a gritar)

Zé Couvinhas: Preservar sim, destruir não! Preservar sim, destruir não!

Jornalista: Mas o que é isso?

Industrial: Não deveria estar na escola?

Madeireiro: Este assunto não é para você.

Traficante de animais: Silêncio! Vão acabar por espantar as minhas


encomendas.

Zé Couvinhas: Sou o José Antunes, mais conhecido por Zé Couvinhas.

Todos: Zé o quê?

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Zé Couvinhas: Couvinhas. É que desde pequeno que defendo as plantas e os


seres vivos.

Industrial: O que sabe você sobre isso?

Zé Couvinhas: Vocês é que não sabem nada! O senhor não vê que irá destruir
este meio ambiente com os seus detergentes? Sim, irá contaminar o rio que
irriga a terra para os nossos alimentos. Há lugares mais indicados para a sua
fábrica!
(Aponta para o traficante) E o senhor não se envergonha? Aprisionar animais
inocentes por dinheiro! Trata-os como se fossem latas de refrigerante em
barraca de tiro ao alvo em feira popular! E ainda desequilibra a cadeia
alimentar!

(O madeireiro dá uma risada)

Zé Couvinhas: E não se ria, meu senhor! Cada árvore que derruba prejudica o
meu ar e desequilibra o ecossistema, favorecendo a erosão.
Não percebem que, mesmo que estivesse certo, isto um dia teria um fim? Meus
filhos têm o direito de conhecer as espécies que vocês querem levar à
extinção!
Vocês todos são uns tolos! Não podemos retirar, retirar, retirar! Um dia os
recursos acabam. É preciso cuidar, preservar e tratar.
Cada crime contra a natureza afecta a todos os seres humanos. O clima, as
chuvas, o ar, as catástrofes...tudo! Por favor, percebam que prejudicam a
todos! É a vossa qualidade de vida que está em jogo, também!
Quero chegar a ser adulto com saúde! Salvem o planeta enquanto é tempo!

Jornalista: Então, meu rapaz? Qual dos três eu devo meter na primeira página
do jornal?

Zé Couvinhas: Nenhum deles, meu senhor. Vocês, da imprensa, também são


grandes responsáveis por tudo isso. Só querem vender rostos bonitos nas
capas e inventarem contratações para o futebol. Ao invés disto, cubram o que
realmente é importante para o nosso planeta. Tentei chamar alguém do seu
jornal e não me ligaram nenhuma. Foi preciso inventar a presença da actriz
famosa e vieram a correr…que vergonha!

Jornalista: (Envergonhado) Eh, é…pois!

Traficante: Então tinha sido tudo um plano seu… do grande jornalista!

(Os quatro, que estiveram de cabeça baixa enquanto Zé Couvinhas falava,


dizem ao mesmo tempo.)

Todos: Você tem razão, meu jovem!

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Industrial: Que vergonha! Construirei a fábrica numa zona industrial e terei o


certificado de fábrica amiga do ambiente!

Jornalista: Defenderei uma postura mais ética na redacção do jornal, sem


apelar para o sensacionalismo que hoje se vive.

Madeireiro: Organizarei um programa especial para que sejam plantadas


centenas de árvores aqui e noutros sítios que tenham sido vandalizados.

Traficante de animais: Vou pedir apoio às empresas e trarei para cá biólogos


que estudem e defendam a vida dos animais.

Zé Couvinhas: Agora sim, a música está mais agradável!


Mas para que eu possa ter a certeza de que não mentem e que estão mesmo
recuperados, precisam ainda passar por um teste.

Todos: Qual?

Zé Couvinhas: Um momento. (Grita) Espírito da Floresta!

(Entra o Espírito da Floresta e todos ficam admirados)

Traficante de Animais: Quem é ele?

Espírito da Floresta: Sou o Espírito da Floresta, guardião de todas as formas


vivas! Estou orgulhoso de você, Couvinhas! Confesso que tenho agora novo
ânimo para lutar por aquilo que afinal é de todos. Você, Couvinhas, demonstrou
na prática o que alguns só dizem em livros ou em discursos atrás de votos.
Vocês também estão de parabéns, pois nunca é tarde para o arrependimento!
Compreenderam que somos parte da natureza e não seres isolados que têm a
natureza como um supermercado gratuito.
Respeitar a natureza é respeitar o outro e a si próprio!

Todos: Viva a natureza, viva, viva, viva!

FIM!

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