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AS MARCAS DA CARREIRA CRISTÃ

GÁLATAS 6.11-17

Na indústria e comércio a marca é tudo. Algumas empresas, mesmo que


deixem de operar, conservam a marca para futura negociação. Não se pode
abandonar uma marca imediatamente, é preciso fazer uma transição. Novamente: a
marca é tudo. Uma boa marca simboliza respeito; a ruim gozação.
Nós também somos levados pelas marcas; lamentamos quando, por razões
financeiras e contenção de gastos, por desemprego, temos que abandonar as boas
marcas. Pode ser muito grave deixar de comprar o remédio de marca trocando-o por
um genérico.
Paulo quis falar de outro tipo de marca aos gálatas; ele falou das marcas que
autenticavam o seu apostolado. Não de uma marca que se leva na memória, em
canudo (diploma), em referências pessoais, mas no corpo.
O apóstolo parte para o confronto. Parece que ele não tinha nada a perder!
Não tinha mesmo, pois ‘o morrer é lucro’ (Fp 1.21). O apóstolo tomou a cruz de
Cristo como sua e não fazia questão nenhuma de ‘descer’ da cruz.
A carta aos gálatas teve momentos de acidez; Paulo ‘pegou’ pesado contra os
judaizantes, contra os circuncidadores de crentes.
Paulo propõe para si mesmo alguns motivos que marcam a sua profissão de
fé.

I - GLORIAR-SE NA CRUZ COMO MARCA DA CARREIRA CRISTÃ (v.14)

1. Fazer um prosélito devia ser motivo de aplausos, de ufanização (gloriar-se).


Os fariseus queriam que os gentios fossem circuncidados (At 15.1-5). A
circuncisão era uma cirurgia (sem anestesia!) como a cirurgia de fimose.
2. Ser judaizante era a prática de convencer alguém a aderir ao judaísmo, ou
apelar à circuncisão para ser salvo.

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3. No passado, quando ganhávamos alguém para Cristo, havia um grupo que
perguntava ao novo crente se ele foi batizado com o Espírito Santo (com o
sinal de falar em línguas estranhas). Coitados dos crentes anteriores aos
pentecostalizadores, morreram todos sem o batismo no Espírito Santo!
4. Havia da parte dos proselitistas da galácia um tipo de ostentação (v.12).
Possivelmente se achavam melhores que os demais; eram filhos de Abrão,
eram todos do pacto.
5. Sendo a circuncisão a forma de ser salvo (At 15.1), o circuncidado deve viver
sob a Lei. Mas os próprios circuncidados, que se tornaram circuncidadores
não guardavam a Lei de Moisés (v.13).
6. Paulo, que foi cincuncidado ao oitavo dia (Fp 3.5) não tinha por que gloriar-
se nisso. Ele mesmo diz: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de
nosso Senhor Jesus Cristo” (v.14).
7. Qualquer motivo de alegria, de jubilo e de satisfação seria apenas no caso de
vivenciar a cruz de Cristo; vivenciar nele mesmo, Paulo, e através daqueles
que fossem alcançados pela mensagem da cruz.
8. Hoje muito pouco se fala da cruz. O assunto principal são quantos
apartamentos, carros, dinheiro o indivíduo conseguiu. Há uma pregação de
prosperidade sem a cruz. Trata-se da prosperidade apenas para este mundo.
Caiu no esquecimento a pergunta da parábola dita por Jesus: “Louco, esta
noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” (Lc
12.20).

II - O SER NOVA CRIATURA COMO INÍCIO E MARCA DA CARREIRA


CRISTÃ (v.15)

1. Paulo quer ensinar que a circuncisão cumpriu o seu tempo, teve o seu valor,
foi um sinal entre Deus e o seu povo, mas, cumpriu o seu tempo (Gl 5.1-5).
2. O ensino é que em Cristo ter sido circuncidado ou não é de pouca
importância (Gl 5.6). Em Cristo foi inaugurado um novo tempo.

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3. A marca do novo tempo é ser nova criatura. No novo tempo não há a
obrigação de se fazer isto ou aquilo. O novo tempo não é marcado com
rituais estabelecidos pela Lei.
4. Quem está em Cristo é nova criatura (2 Co 5.17), assim, Nele ficam abolidos
sinais do antigo pacto (circuncisão e sacrifícios).
5. Se a circuncisão fazia um judeu (judaizava); ser nova criatura faz um crente.
O novo criado é incluído no corpo de Cristo. Não mais o Israel antigo, cheio
de alianças, faça e não faça; agora, o Israel de Deus, composto de judeu e de
gentios.
6. A sentença para o novo ser criado é: “As coisas velhas já passaram”.
Ficaram para trás os rituais, os cabritos e o sangue derramado no
propiciatório. A boa notícia é: “Eis que tudo se fez novo”.
7. A nova criatura não se efetiva pela troca do rosto ou do nome, mas da
renovação da nossa mente e da formação de Cristo em nós (Matthew Henry).
A nova criatura não muda de endereço, não quebra seus cartões (aprende a
usá-los), não despreza os amigos antigos (vê neles a razão do seu trabalho),
não troca de matrimônio (faz renovação de pacto).
8. A nova criatura se efetiva na prática de valores novos: bebia (não bebe mais);
vivia da prostituição (não vive mais); era cambalacheiro (passa a ter
credibilidade); não queriam vê-lo nem pintado de ouro, agora é aceito como
barro mesmo, coisa que todos nós somos.

III - LEVAR NO CORPO AS MARCAS DE JESUS COMO MARCA DA


CARREIRA CRISTÃ (v.17).

1. É melhor encerrar a carta: “Quanto ao mais, ninguém me moleste”; “De


agora em diante”. Não me causem mais problemas. Paulo precisou escrever
a carta para combater os judaizantes porque os crentes se deixaram enrolar, e
certamente, isso lhe trouxe alguns dissabores.
2. Para os judaizantes, acostumados com marcas externas, o apóstolo poderia
mostrar algumas; ele trazia no corpo as marcas de Jesus.

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3. Quando Paulo diz não me moleste, ele não está pedindo clemência, não está
‘amarelando’, está apenas dizendo que as marcas que traz no corpo são mais
que suficientes para autenticar o seu apostolado.
4. Trazer no corpo as marcas de Jesus não o fazia maior ou melhor que qualquer
apóstolo, mas o qualificava para continuar sofrendo pelo seu Salvador.
5. Para quem quer sinais, nada melhor que os sinais da carreira cristã. Mas os
sinais, as marcas que Paulo e outros apóstolos levaram sobre si é o que
menos queremos.
6. O evangelho atual (pregado por muitos) não fala de marcas, e sim de
facilidades. Eu mesmo já incorri em erro, ao pensar que elegendo evangélicos
em todas as esferas políticas, o país melhoraria, a corrupção acabaria. Eu
estava pensando em facilidades!
7. Paulo não buscava facilidades, ele buscava oportunidades; muitas vezes as
oportunidades vêm carregadas de dificuldades (estou fazendo referência ao
testemunho cristão).

CONCLUSÃO

A carreira cristã tem sido de tiro curto para muitos, não dura mais que a primeira
dificuldade. Não significa que a semente do evangelho não nasceu, é que há muitas
pedras no caminho.
Que o evangelho continue sendo a razão de ser e menos a de ter. Como disse Paulo:
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais
infelizes de todos os homens” (1 Cor 15.19).
Que Deus nos abençoe na compreensão das realidades espirituais, num mundo que
se dirige apenas pelas questões materiais.
Amém.

PR. Eli da Rocha Silva – 29/11/2009


Igreja Batista em Jardim Helena

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