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ESCOLA BÁSICA 2,3 JOSÉ CARDOSO PIRES Lídia Costa

WORKSHOP FORMATIVO
“O Modelo de Auto -Avaliação das Bibliotecas
Escolares”
O Modelo Auto-Avaliação Problemáticas e Conceitos Implicados - 13 de Novembro de 2009— Tarefa 1

Introdução
O Workshop que agora se apresenta pretende informar o corpo
docente da escola sobre o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares a ser implementado este ano lectivo.

Este modelo enquadra-se num conceito mais vasto de avaliação


no contexto das organizações, segundo o qual “gerir é avaliar”.

Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as Bibliotecas Escolares

A Biblioteca do séc. XXI deve ter uma posição estratégica e de lide- • Porquê avaliar?
rança, para poder contribuir com eficácia, para a mudança do paradigma edu-
• Para quê avaliar?
cativo.
• Como avaliar?
Com este modelo pretende-se avaliar a qualidade e eficácia da BE e
não o desempenho individual do Professor Bibliotecário e/ou Equipa. A auto-avaliação é um pro-
cesso pedagógico e regulador que procura a melhoria contínua da BE.

A identificação de “learning outcomes” é fundamental como forma de aferir a eficácia dos


serviços prestados e o impacto que tem nas atitudes, comportamentos e competências dos alunos,
isto é importa “ não a eficiência mas a eficácia que os serviços produzem” (Texto da Sessão)

Avaliamos para “ validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos
ir” (Texto da Sessão). Devemos identificar áreas de sucesso e factores de constrangimento, adequando o
Plano de Acção aos resultados obtidos.

A aplicação deste modelo deve ser exequível e não pode ser considerado como mais um
processo burocrático, que vai exigir mais trabalho e mais reuniões. O modelo deve ser suficiente-
mente flexível para ser adaptável à realidade de cada agrupamento e de cada biblioteca. Exige no
entanto reflexão. “ O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização. A obtenção da
melhoria contínua da qualidade exige que a organização esteja preparada para a aprendizagem con-
tínua. Pressupõe a motivação individual dos seus membros e a liderança forte do professor coorde-
nador, que tem de mobilizar a escola para a necessidade e implementação do processo avaliati-
vo” (Texto da Sessão).

Uma da apostas mais fortes da BE deverá ser uma prática baseada em evidências.
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WORKSHOP FORMATIVO

Segundo Todd, o valor de uma biblioteca escolar pode ser medido, avaliar é uma compo-
nente essencial ao seu desenvolvimento sustentável, é um compromisso de crescimento, traz ali-
nhamento, inovação, colaboração, introspecção e eficácia. Exige passar da retórica à evidência —
do “Tell Me” para o “Show Me” (The Evidence-Based Manifesto for School Librarians). Uma prática baseada em
evidências indica-nos de que forma está a BE, a ir ao encontro das necessidades dos utilizadores e
como estão a ser atingidos os objectivos e metas definidas.

O conceito de avaliação no contexto das organizações pretende “criar na organização um


propósito constante direccionado à melhoria de produtos e serviços. Criar um clima organizacio-
nal onde falhas e negativismos não são aceites, mas encarados como oportunidades de melhoria.
Implementar técnicas de controlo estatístico de qualidade. Envolver todos os colaboradores no
processo de transformação da organização” (W. Edwards Deming—Universidade de Yale). Decorrem desta
abordagem os seguintes conceitos:

• A noção de valor, experiência e benefício que resulta da BE;

• O construtivismo, no centro do conhecimento está o aluno e a capacidade que tem para


construir o seu próprio conhecimento;

• A cooperação, a BE em articulação com o currículo e os objectivos educativos da escola;

• A necessidade da literacia de informação e da tecnologia como componentes importantes


do currículo e das práticas de ensino;

• Evidence-Based Pratice, recolha sistemática de evidências que provem o impacto da BE nas


aprendizagens;

• A Avaliação, como processo pedagógico e regulador, para a melhoria da prestação de servi-


ços e da qualidade. Deve ser participada;

• O Papel do professor bibliotecário, proactivo, com capacidade de liderança e boas relações


interpessoais;

• A Comunicação, ao Director e ao Conselho Pedagógico dos resultados obtidos. A discussão


e a escolha do caminho a percorrer.

O pensamento estratégico é uma maneira de abordar os problemas e as oportunidades.


Em muitos aspectos a atitude é tudo. O sucesso começa na atitude. Uma atitude positiva
gera resultados positivos. Onde quer que estejamos e sempre que comunicamos devemos
transmitir a visão da biblioteca do séc. XXI . (Mike Eisemberg)

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WORKSHOP FORMATIVO
“O Modelo de Auto -Avaliação das Bibliotecas Escolares”

Calendarização
2º Período — 4ª Feira – Horário da Escola destinado a reuniões

Duração
3 Horas — 16:15H ás 19:30H (quinze minutos de intervalo)

Destinatários
Docentes da Escola organizados por Departamentos

Dinamizadores
Professora Bibliotecária e Equipa

Objectivos do Workshop

• Analisar o conceito de BE, a sua missão no contexto do actual sistema educativo;


• Conhecer a estrutura do modelo de Auto-Avaliação das BE;
• Debater a importância da aplicação deste modelo;
• Reflectir sobre a importância da cooperação na melhoria dos resultados;
• Reconhecer a BE como parceira pedagógica;
• Identificar formas de recolha de evidências.

Divulgação

• Elaboração de cartazes de divulgação do Workshop e sua colocação na Sala de Professores, no local destinado
às informações da BE;
• Divulgação do Workshop na página da Internet do Agrupamento;
• Divulgação no Conselho Pedagógico.

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Preparação da Actividades

Em reunião prévia a professora bibliotecária e a equipa vão:

• Preparar a divulgação da actividade;


• Analisar os documentos e preparar a actividade;
• Elaborar resumos traduzidos da bibliografia seleccionada;
• Produzir o PowerPoint;
• Planificar a actividade prática;
• Elaborar o questionário de auto-avaliação do Workshop.

Actividades Dinamizadas

1ª Parte Intervalo 3ª Parte


Apresentação de um 2ª Parte
PowerPoint • Apresentação das con-
clusões parciais de
• Divisão dos Professores
cada grupo;
• O Paradigma da Biblio- em quatro grupos.
teca escolar do séc. XXI; • Debate.
• A cada grupo cabe a refle-
• A Missão da BE; xão e apresentação dos
seguintes temas:
• A pertinência da existên-
cia de um Modelo de 1- A Importância do modelo/
Avaliação para as BE; enquadramento dentro da reali-
dade do agrupamento;
• O Modelo como instru-
mento pedagógico e de
melhoria – Conceitos 2- Oportunidades e constrangi-
Implicados; mentos;
• Apresentação do mode-
lo — organização estrutu-
ral e funcional; 3- Instrumentos de recolha de
evidências (quais devemos utili-
• Indicação do domínio a zar, como devem ser utilizados);
ser avaliado este ano lec-
tivo;
• Gestão participada das 4-Como articular a BE com os
mudanças que a sua apli- Departamentos no âmbito da
cação impõe. Níveis de Leitura e Literacia.
participação da escola.

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Documentos de Apoio/ Recursos
Documentos de apoio entregues a todos os grupos de trabalho e disponibilizados antecipadamente na plata-
forma Moodle (Disciplina Biblioteca):
• Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares;
• Manifesto das Bibliotecas Escolares – Unesco;
• Texto da Segunda Sessão disponibilizado pelas formadoras.
• Excertos traduzidos de textos fornecidos durante as sessões de formação.

Recursos utilizados:
• Sala para trabalho em grupo;
• Computador e Datashow;
• Questionário de auto-avaliação do workshop.

Avaliação/ Comunicação
Aplicação de questionário Apresentação dos resultados
para avaliação do Work- no Conselho Pedagógico.
shop.
Tratamento dos dados — Apresentação dos resultados
impacto da actividade junto à Escola.
do corpo docente.

Bibliografia
Transitions for preferred futures of school libraries, Todd (2001).
Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist, Zmuda e Ha-
rada (2008)
El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del
aprendizaje: espacios y competências, Tarragó(2005).
This Man Wants to Change Your Job, Eisenberg e Miller, (2002)
School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice,
Todd (2002)
The Evidence-Based Manifesto for School Librarians, Todd (2008)
Modelo de Auto-Avaliação, Gabinete RBE

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