0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
16 visualizzazioni46 pagine
O documento descreve os processos e aplicações da metalurgia do pó, incluindo (1) as etapas de fabricação de pós metálicos, compactação e sinterização para produzir peças, (2) os diversos tipos de peças produzidas e suas aplicações em setores como automotivo e eletrodoméstico, e (3) tratamentos como calibragem, impregnação e tratamentos superficiais aplicados às peças sinterizadas.
O documento descreve os processos e aplicações da metalurgia do pó, incluindo (1) as etapas de fabricação de pós metálicos, compactação e sinterização para produzir peças, (2) os diversos tipos de peças produzidas e suas aplicações em setores como automotivo e eletrodoméstico, e (3) tratamentos como calibragem, impregnação e tratamentos superficiais aplicados às peças sinterizadas.
O documento descreve os processos e aplicações da metalurgia do pó, incluindo (1) as etapas de fabricação de pós metálicos, compactação e sinterização para produzir peças, (2) os diversos tipos de peças produzidas e suas aplicações em setores como automotivo e eletrodoméstico, e (3) tratamentos como calibragem, impregnação e tratamentos superficiais aplicados às peças sinterizadas.
- Materiais - Processos de fabricao de p - Compactao Uniaxial - Sinterizao - Etapas Complementares Rede Cooperativa de Metalurgia do P Fluxograma do Processo Produtos obtidos pela M/P: Peas estruturais: Aplicao: - Automobilstica - Ferramentas eltricas - Eletrodomsticos Peas estruturais: Materiais: - Ao Carbono - Ao Inox - Ferro - Bronze - Lato Peas estruturais - Peas para amortecedor - Bielas de motor - Engrenagens Buchas autolubrificantes: Materiais: - Bronze - Ferro - Ferro Grafite - Ferro Bronze Aplicao: - Automobilstica - Eletrodomsticos - Ferramentas eltricas - Motores eltricos Filtros metlicos: Materiais: - Bronze - Inox Aplicao: - Automobilstica - Pneumtica - Combustveis - Mquinas - Eletrnica Metal Duro e Aos Feramenta - Pastilhas para usinagem - Ferramentas de corte - Blank para ferramental Inserto para assentos de vlvula: Aplicao: - Motores a combusto Imagens: Dr. Jesualdo Luiz Rossi - IPEN Componentes Cermicos: Aplicao: - Corpo de velas - Isoladores eltricos - Aplicaes contra desgaste - Aplicao contra corroso - Aplicao em altas temperaturas Materiais de Frico: Aplicao: - Discos de embreagem - Pastilhas de freio Contatos eltricos: Aplicao: - Contatores - Rels - Chaves e Interruptores Escovas eltricas: Aplicao: - Motores eltricos - Alternadores Fotos Carbono Lorena e Carbomec Materiais magnticos (SMC ; Ims): Aplicao: - Injeo de Combustvel - Componentes de motor eltrico - Ims - Tubos de TV Filamentos de Lmpada Eletrodos de solda Peas especiais: Aplicao: -Indstria aeronutica e aerospacial. -Equipamentos esportivos de alto desempenho. Bens de consumo obtidos por MIM (Metal Injection Molding) Aplicao: - Caixas de relgio - Armao de culos - Teclado para celulares Aplicaes mdicas e dentrias: Aplicao: - Peas para aparelhos ortodnticos - Implantes ortopdicos temporrios Fotos Dra. Isolda Costa - IPEN Indstria alimentcia e farmacutica: Aplicao: - Adio de elementos como o Ferro em alimentos - Fabricao de plulas farmacuticas Fotos Mquinas Neuberger Etapas do Processo - Tipos - Fabricao - Manuseio Ps : - Ps base: Tipos de ps mais usados na fabricao de peas estruturais e buchas autolubrificantes Ferro Cobre Bronze Lato Inox - Aditivos e lubrificantes : Carbono Cobre Estearatos Ceras MnS Nquel Molibdnio Estanho Atomizao a gua Ps - Fabricao O principal processo utilizado para fabricao de ps metlicos a atomizao, que consiste em desintegrar um filete de metal fundido com um jato pressurizado de gua ou gs (ar, argnio, nitrognio, hlio ) Imagens: Daniel Rodrigues - IPT Atomizao a Gs Reduo de xidos, moagem, eletrlise ... Outros processos de fabricao de p: - Embalagem: Feita em tambores, sacaria ou big-bag. - Transporte: Proteo contra intempries e maresia. - Armazenagem: Manter em local seco e com a embalagem sempre fechada Ps - Manuseio Etapas do Processo Mistura - Feita com base na especificao do material definido para pea. - Os componentes da mistura, todos na forma de p, so pesados e colocados no misturador de forma a obter uma mistura homognea. - Adiciona-se tambm um p lubrificante necessrio na etapa de compactao. Este p evita que o ferramental seja desgastado e facilita a compactao e a extrao da pea. Misturadores Duplo - Cone Y Os modelos mais usados so: FILME Para iniciar o filme, clique APENAS UMA VEZ sobre a imagem e aguarde (at 10 segundos) Etapas do Processo Compactao Compactao: Simples ao: Dupla ao: A maneira como compacta-se o p influencia a distribuio da densidade ao longo da pea Linha neutra deslocada para baixo Linha neutra centralizada Compactao FILME Para iniciar o filme, clique APENAS UMA VEZ sobre a imagem e aguarde (at 10 segundos) Imagem fornecida por Aloisio Klein UFSC Compactao: Peas com vrios nveis exigem ferramentais com maior nmero de componentes. Desta forma, a distribuio da densidade melhor controlada (posio da linha neutra). Linha Neutra Aloisio Klein - UFSC Punes inferiores Macho Puno superior matriz O ferramental de compactao, independente da sua complexidade, deve ter como caractersticas: Compactao - Ferramental: - Acabamento polido em todas as superfcies que tero contato com o p. - Tolerncias de montagem milesimais entre os componentes. - Alta resistncia ao desgaste e alta tenacidade. - Prensas com grande preciso dimensional. Fabricao da Ferramenta Compactao - Ferramental: Simulao e Projeto - A complexidade do ferramental est diretamente ligada complexidade da pea. - Cada sinterizador trabalha com padres prprios, o que muitas vezes inviabiliza o uso de um mesmo ferramental entre as empresas. - O projeto do ferramental tambm deve levar em conta a prensa em que ser utilizado. Determinadas prensas apresentam recursos que outras no tem. - Grande parte das quebras em ferramental ocorrem no setup do equipamento, ou seja, a mo de obra para o trabalho deve ser especializada e bem treinada. Compactao - Ferramental: Simulao e Projeto Pr-Montagem Setup da Prensa Etapas do Processo Sinterizao Etapa responsvel por: - Retirar o lubrificante utilizado na compactao. - Promover a ligao metalrgica entre as partculas de p. - Definir a micro-estrutura do material. Sinterizao - Equipamento Utiliza-se nesta etapa um forno com atmosfera controlada ou vcuo. Forno contnuo Forno Batch (batelada) Alimentao Sinterizao - Forno Contnuo Sinterizao - Forno Contnuo Pr Aquecimento: 500 - 800C O lubrificante retirado da pea Sinterizao: Bronze: 780 - 840C Ao: 1050 - 1150C Ligao metalurgica das partculas de p Resfriamento: A micro-estrutura do material formada Sinterizao Sinterizao por fase slida: A temperatura promove a unio das partculas do p. Isto ocorre a temperaturas abaixo do ponto de fuso do material, porm suficiente para criar um pescoo de ligao entre as partculas de p. Sinterizao por fase lquida: Outra maneira de sinterizar-se o material utilizando-se dois materiais com ponto de fuso diferentes. O material com menor ponto de fuso se liquefaz e interconecta a partcula do outro p. Imagens cedidas por Daniel Rodrigues Etapas do Processo Etapas Complementares Calibragem - A porosidade existente na pea sinterizada permite que esta seja levemente conformada aps a sinterizao, permitindo desta forma obter tolerncias dimensionais mais precisas. - Este processo praticamente obrigatrio na fabricao de buchas auto-lubrificantes. Isto porque tolerncias estreitas so exigidas em seu dimetro interno, regio onde um eixo retificado trabalhar (motores eltricos, alternadores, motores de arranque, eletrodomsticos, ferramentas eltricas). - Esta etapa exige a fabricao de um ferramental apropriado, diferente do usado na compactao. A prensa de calibragem mais simples e rpida do que a prensa de compactao. - Geralmente o processo automatizado, principalmente no caso de grandes lotes de peas. Impregnao - Processo empregado principalmente em buchas auto-lubrificantes. Consiste no preenchimento dos poros da pea com leo. - O leo permite a lubrificao da superfcie da bucha quando o eixo que nela trabalha encontra-se em movimento. - Quando o eixo pra, o leo, pela ao da capilaridade, retorna para o interior da bucha. - Peas estruturais e outros produtos sinterizados tambm podem, quando desejado, beneficiar-se deste recurso. - Geralmente so utilizados leos minerais normais, porm para aplicaes especficas podem ser utilizados leos especiais. Alguns exemplos so aplicaes que tem contato com alimentos (copo do liquidificador, blenders) ou temperaturas elevadas (ventilador usado no radiador automotivo). Bucha antes da impregnao: - 70% de material metlico - 30% de poros vazios (valores aproximados) Impregnao: A pea submetida ao vcuo e presso, dentro de um recipiente com leo aquecido Bucha aps a impregnao: - 70% de material metlico - 20% de poros com leo - 10% de poros vazio ** (valores aproximados) ** - No possvel impregnar-se 100% da pea pois parte dos poros esto fechados e isolados do ambiente externo. Infiltrao metlica - Na regio infiltrada, o material tem sua resistncia mecnica aumentada e sua porosidade selada. - O metal a ser infiltrado tem um ponto de fuso inferior ao da pea a ser tratada. - Sob a forma de pastilha ou pasta, o material aplicado sobre a pea principal e atravs de aquecimento ele liquefeito e infiltrado na porosidade. - Geralmente aplicado na pea verde e ocorre durante a sinterizao. - um processo caro e trabalhoso. Geralmente pode ser substitudo por outros recursos como aumento de densidade e/ou mudana de material. - O processo tem o mesmo conceito da impregnao a leo, porm utiliza-se neste caso um metal para preencher a porosidade da pea. Impregnao com resina O processo empregado: - Quando a pea for posteriormente passar por um tratamento superficial processado em meio lquido (Zincagem, niquelao, eletrlize). - Aumenta a resistncia mecnica do material - Aumenta a resistncia fadiga. - Sela a porosidade, permitindo o uso em aplicaes onde seja exigida a estanqueidade. Restrico: A resina pode trabalhar a temperaturas de at 250C (valor aproximado - depende da resina utilizada). Assim como a infiltrao metlica ou a impregnao com leo, os poros da pea so preenchidos com um determinado material. Neste caso, uma resina especial. Tratamentos Superficiais - Ferroxidao (Steam treatment) - Ao contrrio do xido vermelho conhecido por ferrugem (FeO; Fe2O3), o xido formado neste processo - Fe3O4 (magnetita) - estvel e confere boa aparncia pea. Sua colorao azul escuro / preta. empregado quando deseja-se: - Vedar a porosidade do sinterizado em aplicaes onde seja exigida a estanqueidade. - Aumentar a dureza superficial da pea para aplicaes de desgaste - um xido extremamente duro - 1000HV 0.005. - Melhorar a resistncia oxidao. - Efeito esttico: Melhorar a aparncia da pea. - Consiste em oxidar-se a superfcie do metal ferroso. Tratamentos Superficiais - Camada metlica - Aplica-se uma camada de zinco sobre a superfcie da pea. - Protege a pea contra oxidao. Zincagem: Estes tratamentos so aplicados e tm resultados semelhantes aos dos materiais convencionais (usinados, fundidos, estampados, etc). Nquel Qumico: - Aplica-se uma camada de nquel atravs de deposio qumica. - Aps o processo de envelhecimento, a camada fica extremamente dura (acima de 1100HV 0.1) - Possui baixo coeficiente de atrito. - Protege a pea contra oxidao. Nquel Eletroltico: - Aplica-se uma camada de nquel por processo eletroltico. - Efeito esttico: Melhorar a aparncia da pea. - Proteo anticorrosiva, porm inferior ao nquel qumico. Importante: A pea sinterizada deve passar por um processo de selagem de poros antes de passar por qualquer tratamento que envolva imerso em lquidos. Se isto no for feito, estes lquidos sero absorvidos e posteriormente contaminaro a superfcie da pea e o meio onde ela trabalha. Tratamentos Trmicos - Tempera e Revenimeto - Cementao - Nitretao - Carbonitretao - Nitretao a Plasma Estes tratamentos so aplicados e tm resultados semelhantes aos dos materiais convencionais (usinados, fundidos, estampados, etc). - Consiste em resfriar a pea logo aps sua sada da zona de sinterizao - Comparado ao tratamento de tempera e revenimento, causa uma distoro menor na pea e por isto bem vindo em casos de peas com tolerncias apertadas. - Deve ser evitado em peas que passem por usinagem posterior Sinter Hardening: - Processo de endurecimento do material, realizado em forno de sinterizao adaptado para o processo.