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A leucemia (do grego leukos λευκός, "branco"; aima αίμα, "sangue") é uma neoplasia maligna

(cancro/câncer) que atinge o sangue mas que tem origem na medula óssea tendo causas
desconhecidas mas que envolvem alterações gênicas como translocações e deleções. Ela tem
como principal característica uma proliferação anormal de células da medula óssea, que
originariam as células sanguíneas, e, a depender da linhagem dessas células terá-se o tipo de
leucemia (mielóide ou linfóide).

Existem diversos tipos de leucemias, são todas malignas cada uma com características como
prognóstico e tratamento diferentes, sendo, desta forma, o termo leucemia uma designação
muito ampla. Os principais tipos de leucemia são:

• leucemia linfóide aguda: o tipo de leucemia mais frequente na criança


• leucemia mielóide aguda: mais comum no adulto
• leucemia linfóide crônica: mais comum em idosos
• leucemia mielóide crônica: mais comum em idosos

CAUSAS
Não existe uma causa única para todos os tipos de leucemias. Cada tipo de leucemia possui sua
própria causa. Suspeita-se de ser causada por fatores diversos, dentre eles: herança genética,
desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, radiação, poluição, tratamento
quimioterápico entre outros. Algumas vezes, pensa-se muito a respeito da baixa imunidade
(onde células podem destruir células cancerígenas)ou alguma falha no sistema imunológico que
fizesse com que alguma célula anormal não fosse destruída e se reproduzisse, dando início ao
câncer. Não se pode determinar de forma exata como a leucemia se desencadeia em um
indivíduo específico, mas é possível verificar através de seu próprio histórico a possível causa.

SINTOMAS
As manifestações clínicas da leucemia são secundárias à proliferação excessiva de células
imaturas (blásticas) na medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como:
amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A
proliferação rápida das células leucêmicas faz com que estas vão ocupando cada vez mais a
medula óssea, não deixando mais as células normais (hemácias, leucócitos e plaquetas) se
reproduzirem normalmente e saírem da medula óssea, causando os sintomas.

• Síndrome anêmica: aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula
óssea.
o Sonolência;
o Cansaço;
o Irritabilidade e fraqueza;
o Pouca fome, conseqüentemente, emagrecimento;
o Palpitações;
o Dores de cabeça;
o Tonturas;
o Desmaios;
o Em casos mais graves, palidez.

• Síndrome trompocitôpenica (hemorragias): aparecem pela redução de plaquetas que são


de grande importância para a coagulação do sangue, pois evitam os sangramentos.
o Hematomas (manchas roxas) grandes que aparecem sem trauma algum;
o Hematomas (manchas roxas) que aparecem e reaparecem, sucessivamente, após
pequeno trauma;
o Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele);
o Petéquias dentro da boca;
o Epistaxe;
o Sangramento gengival;
o Menstruação excessiva;
o Algumas vezes, sangue nas fezes;

• Síndrome leucopênica (mais neutropênica):aparecem pela diminuição de leucócitos


normais, principalmente os neutrófilos, que atuam na defesa do organismo contra
infecções.
o Infecções freqüentes;
o Língua dolorida, machucada;
o Aftas, machucados freqüentes que aparecem e reaparecem dentro da boca ou no
lábio;
o Febre;
o Algumas vezes, suor excessivo durante a noite e gânglios linfáticos saltados;
o Esplenomegalia e/ou Hepatomegalia (sensação de barriga cheia, lotada).

Ocasionalmente, também pode ocorrer:

• Infiltração das células leucêmias nos órgãos, tecidos e ossos causando:


o Dor nos ossos;
o Dor no esterno;
o Dor nas articulações;
o Problemas nos órgãos.

Esses sintomas geralmente aparecem em "tríade", ou seja, pelo menos, um sintoma de cada
síndrome (anemia, plaquetopenia, leucopenia). Por exemplo, uma pessoa pode apresentar
sonolência, manchas roxas e febre. Porém, existem casos raros em que a pessoa apresenta
apenas uma anemia normocítica de difícil tratamento.

TRATAMENTO
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir
as células leucémicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande
progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos
(poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou
combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é
indicado o transplante de medula óssea.
O tratamento é feito em várias fases.

• A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de


aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Os quimioterápicos mais
utilizados são a citarabina (100-200 mg/m² por 7 dias) e a daunorrubicina (30–60 mg/m²
por 3 dias). Este esquema é conhecido como 7+3. Esse resultado é conseguido entre um
e dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os
exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de
sangue e da medula óssea (remissão morfológica) e o exame físico (remissão clínica)
não demonstram mais anormalidades.

Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas
(doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída da doença.
Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou
mielóide), podendo durar mais de dois anos nas linfóides e menos de um ano nas mielóides. São
três fases:

• consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente);


• reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e
• manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).

Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária o internamento do paciente nos
casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.
Denis me enviou esse site

http://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lmc.php

http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/pdf/Manuais/Leucemia_Mieloide_Cronica.pdf

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