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Seu Curriculum Não Tem Valor no RH de Jesus

Alexandre Carvalho
Vivemos em uma época de extrema
competitividade. Há provas para estudar
nas melhores escolas, nas melhores
universidades e processos seletivos
rigorosos para os melhores empregos. O
mundo nos cobra um bom curriculum,
prega que estamos
em uma determinada posição, um emprego, por exemplo, por ser melhores que todos os
outros. Nossos títulos determinam nossa posição no mercado de trabalho.

Em janeiro de 1989, em plena aula da EBD, um irmão chamado Laudenir descobriu que
eu cursava Química. Terminada a aula, contou que onde ele trabalhava estavam
recrutando estagiários e que, se eu tivesse interesse, poderia conseguir uma entrevista.
Respondi sim, sem ao menos perguntar onde ele trabalhava.

Dois dias depois estava na sala de espera de um Centro de pesquisas do Governo


Federal. Tinha 19 anos, um curriculum datilografado de uma única página, muito bem
espaçada e sem qualquer experiência. Eram apenas dois candidatos: eu e... a Sandra.
Fomos entrevistados juntos. Ela trabalhava em um conhecido laboratório privado que
realizava o mesmo tipo de análises do Centro. Sandra conhecia praticamente tudo
enquanto eu passava a maior parte do tempo respondendo “não”. A certa altura minha
vontade era sair logo dali. Fim da entrevista (ufa!!!) e o resultado.
_ Sandra, disse o entrevistador, você conhece mesmo deste assunto, blá, blá blá, mas eu
prefiro ficar com o Alexandre.
Aquilo soou tão improvável em minha cabeça, como uma vitória da Islândia sobre o
Brasil no futebol! Passei dias refazendo a cena e tentando encontrar o que meu futuro
chefe havia visto em mim para me dar a vaga, até que me lembrei do: “prefiro”. Em
nosso caminho como adoradores e em nossa vida cotidiana na Igreja precisamos
aprender que nosso curriculum não vale nada no RH de Jesus.

A primeira vez que vemos o RH de Jesus em ação é na escolha dos apóstolos. Em Mc


3:13, a bíblia diz que Jesus subiu a um monte e chamou os que Ele quis. Observe que
não havia apóstolo doutor da lei, ou levita, ou sacerdote. Eram pessoas comuns, como
você e eu. Ser um professor na universidade na te habilita a ser professor na EBD; ser
músico em uma sinfônica ou em uma banda famosa não te credencia a subir ao altar
para ministrar o louvor. Jesus continua chamando quem Ele quer.

Não defendo que não precisamos estudar e desenvolver habilidades. Davi só derrotou
gigantes com pedrinhas uma única vez, depois disso aprendeu a usar armas e liderar
exércitos. Defendo que precisamos estar dispostos a começar do zero com Jesus e
aprender com Ele. Na caminhada com Jesus a cada resposta que davam, os apóstolos
foram entendendo que não sabiam coisa alguma.

Creio que um excelente exemplo deste processo é Saulo. Judeu, discípulo de Gamaliel
(doutor da lei muito respeitado At 5:34), instruído conforme a verdade da lei dos
Judeus, zeloso de Deus (At 22:3). Ao encontrar-se com Jesus, a primeira coisa que teve
que aprender foi “descer do salto”. Cego, teve que ser guiado por aqueles que ele
liderava até o local determinado por Jesus (At 9:8). Chegando lá, permaneceu três dias
orando e aguardando o próximo passo determinado pelo Senhor. Voltando a enxergar,
passou ainda alguns dias com os discípulos e somente depois começou a pregar. Em
Jerusalém, sua credencial para ser aceito pelos discípulos foi a ação de Jesus em sua
vida (At 9:27). Por quê? Porque Jesus o escolheu (At 9:15).

Em meu primeiro dia de trabalho tinha uma única convicção: eu era o que menos sabia
dentro daquele laboratório. Isso me permitiu olhar a todos como “professores”. Desde
D. Iolanda, a senhora que lavava e/ou descartava o material que usávamos, até os
grandes nomes do Centro. Não fique esperando ser discipulado por Gamaliel, aprenda
com os discípulos sem nome.

Reavalie seu curriculum. Quanto mais cedo você “descer do salto”, mais cedo Jesus
mandará um Ananias retirar as escamas de seus olhos e seu ministério começará a dar
frutos. Enquanto as escamas não caem, não murmure, não julgue, não critique, ore e
aguarde o mover do Senhor.

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