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Este documento descreve a reabilitação de uma herdade no Alentejo que incluiu a demolição de edificações degradadas e a reconstrução de outras. Foram utilizadas técnicas tradicionais como alvenaria de tijolo e pedra, argamassas de cal e abóbadas de berço, combinadas com técnicas modernas como betão e painéis sandwich para coberturas. A intervenção transformou o espaço numa única habitação restaurada que preserva a arquitetura local.
Este documento descreve a reabilitação de uma herdade no Alentejo que incluiu a demolição de edificações degradadas e a reconstrução de outras. Foram utilizadas técnicas tradicionais como alvenaria de tijolo e pedra, argamassas de cal e abóbadas de berço, combinadas com técnicas modernas como betão e painéis sandwich para coberturas. A intervenção transformou o espaço numa única habitação restaurada que preserva a arquitetura local.
Este documento descreve a reabilitação de uma herdade no Alentejo que incluiu a demolição de edificações degradadas e a reconstrução de outras. Foram utilizadas técnicas tradicionais como alvenaria de tijolo e pedra, argamassas de cal e abóbadas de berço, combinadas com técnicas modernas como betão e painéis sandwich para coberturas. A intervenção transformou o espaço numa única habitação restaurada que preserva a arquitetura local.
O presente trabalho refere-se reabilitao de um aglomerado de habitaes em adiantado estado de degradao numa herdade do Alentejo que outrora albergou vrias famlias de agricultores que trabalhavam na herdade. Tantas que foi necessrio equip-la com uma pequena escola para os filhos dos trabalhadores.
Algumas das edificaes foram reabilitadas e outras demolidas de forma a transformar o espao numa nica habitao.
Algumas imagens da herdade antes da interveno
2- Meios de Aco
2.1- Desmontes
Para este tipo de interveno, utilizou-se diversa maquinaria pesada e ligeira, andaimes tubulares, de forma a permitir no s condies de trabalhabilidade do pessoal, como criar condies de segurana ao desenvolvimento do trabalho.
Os trabalhos tiveram incio com a montagem do estaleiro e aos trabalhos de demolio. Os desmontes ou demolies comearam pelos elementos de maior volume por meio de uma recto escavadora.
Nos elementos de cobertura e elementos fragilizados necessrios preservar os trabalhos de desmonte foram, sempre que possvel, de carcter manual e suave, de forma a os no fragilizar as estruturas existentes e a manter. Nomeadamente as paredes de pedra argamassada, de adobe e taipa, das fachadas, telhas e tijolos em bom estado de conservao para reaproveitamento.
Demolio deparedes evolumes no aproveitveis
2.2 Beto Nesta reabilitao recorremos utilizao de vrios processos construtivos, seguindo o modelo das tcnicas tradicionais para as paredes existentes a manter e tcnicas modernas para os novos paramentos e novas construes. Nas novas construes a utilizao do beto foi pautada pela explorao da tcnica tradicional, ou seja, proceder-se aos enchimentos dos pilares e vigas com as paredes de alvenaria erguidas de forma a conferir ao conjunto mais coeso e travamento. Por se tratarem de pisos trreos e devido necessidade de se efectuar uma impermeabilizao do piso a fim de se evitar as humidades ascendentes, os pavimentos foram reconstrudos em massame de beto com aditivo hidrofugo e Escolhaeaproveitamento demateriais dademolio parareaproveitamento Demolio deparedes evolumes no aproveitveis Demolio deparedes evolumes no aproveitveis impermeabilizado por meio da aplicao de manga plstica que funciona como barreira de vapor.
2.3 Alvenarias
Alvenarias de Tijolo
O tijolo empregue nas novas edificaes foi o tijolo furado normal, na reconstruo das paredes de alvenaria existentes foi utilizado o tijolo burro reaproveitado da demolio.
Na edificao dos novos volumes, no caso das novas paredes exteriores, optou-se por edificar com espessura semelhantes s existentes em taipa mas recorrendo utilizao de tijolo furado pelo lado interior de forma a facilitar a passagem de tubagens Aplicao demangaplsticaantes do massame Massamedebeto comaditivo hidrfugo Construo do lintel detravamento Aspecto geral daobra Pormenor daconstruo das paredes exteriores novas para as instalaes e em pedra argamassada pelo lado exterior a fim de se criar um bom corte trmico, evitando assim a utilizao de chapas de poliestireno extrudido.
No caso do restauro e reforo dos arcos em tijolo macio existente e a manter, foram utilizados tijolos artesanais do mesmo tipo.
Pormenor daconstruo das paredes exteriores novas Pormenor daconstruo das paredes exteriores novas Pormenor daconstruo das paredes novas divisrias interiores Reconstruo deparedes existentes comtijolo provenientedademolio
2.4 Argamassas de Assentamento e de reboco
Dadas caractersticas do edifcio e a grande variedade de aparelhamento e tipos de paredes, as argamassas a utilizadas foram sempre que possvel de argamassa base de cal Hidrulica Natural
As argamassas para as novas paredes de alvenaria, foram normais para este tipo de paredes base de traos com cimento e areia ao trao 1:4.
Para as argamassas dos paramentos das fachadas a recuperar e a reabilitar o trao foi apropriado ao tipo de suporte ou de aparelhamento de pedra existente que era muito variado.
Pormenor do tipo deargamassas utilizadas Pormenor do tipo deargamassadeacabamento Pormenor do tipo deargamassaemdois tipos diferentes deparamento
2.5 Abbadas
A futura sala de jantar por ser envolvida em paredes originais de taipa, bem como as caractersticas da obra permitia e pedia a construo de uma abbada de bero na referida sala.
Por uma questo de enquadramento essa abbada teria que ser de aspecto rstico de forma a ficar integrada no ambiente envolvente e no modelo de construo e arquitectura envolvente.
Partiu-se ento para os eu estudo e construo a partir do nada, conforme exemplos em anexo.
Marcao do arranquedaAbbada ArranquedaAbbada ArranquedaAbbadacomdois dias detrabalho Abbadaao fimde5 dias detrabalho
Abbadacom10 dias detrabalho Abbadafinalizadaao fimde15 dias Abbadaconcluda Abbadacom8 dias detrabalho Abbadacom8 dias detrabalho
2.5- Carpintarias
O princpio construtivo das edificaes envolvidas foi sempre um dos objectivos a cumprir. As carpintarias no foram excepo.
As madeiras aplicadas foram de 1 qualidade (Pinho macio), de fibras direitas e unidas, secas, no ardidas, sem fendas, isentas de doenas.
As folhas de portas interiores so macias de estilo antigo e entaleiradas. Foram executadas para serem acabadas com velatura de escurecimento e tratamento e envernizamento mate.
No caso das coberturas, todo o madeiramento foi refeito, recorrendo-se a tcnica actual de utilizao dos painis sandwich para permitir, ao mesmo tempo, o isolamento trmico e acabamento pelo lado de dentro.
Novo madeiramento das coberturas Madeiramento jcomforro Portas interiores macias erodaps
2.6 Revestimento das Coberturas Para o revestimento das coberturas foram utilizadas telhas provenientes da demolio que foram guardadas para o efeito. Antes da aplicao do revestimento cermico os painis sandwich As coberturas foram executadas com madeiramento de madeira, painis sandwich com forro de madeira pelo lado interior, sub-telha betuminosa e telha de canudo proveniente da demolio e outra adquirida para o efeito.
Telhas aproveitadas dademolio Aplicao dos painis sandwich Novo telhado Telhado concludo comtelhavelha
2.7 - Pinturas
Tratando-se de um edifcio tipicamente Alentejano, utilizamos como pintura a cal Corical tanto para a pintura exterior, como para a pintura interior. As madeiras interiores, em geral, foram acabadas a verniz aquoso mate.