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Metalrgica e de
Materiais no PEMM - COPPE/UFRJ, e Diretora Tcnica da TECMETAL, que
atua em anlise de materiais e consultoria em engenharia mecnica e metalrgica.
e-mail : tecmetal@openlink.com.br
http://www.infosolda.com.br/artigos/metsol01.pdf 2003 www.infosolda.com.br
"Que mal pode fazer um pontinho de solda ...?
Para fixar um parafuso ... para restringir o movimento de uma luva ... ou
mesmo para posicionar uma estrutura que ser soldada ...
A prtica do ponteamento talvez seja, na rea de soldagem, a mais utilizada
em indstrias mecnicas, mas poucos sabem os efeitos metalrgicos que
um ponto de solda pode promover nos diferentes tipos de materiais."
O que o Ponteamento ?
O ponteamento de solda uma prtica muito
ut i l i zada quando se desej a fi xar part es de
componentes, normalmente para executar uma
soldagem posterior. Tambm tem sido utilizado para
evitar que ocorra movimento relativo entre partes
de um equipamento quando este colocado em
servio, muito embora esta no seja considerada
"boa prtica" em engenharia.
Existe algum problema em
executar um ponto de solda ?
Nenhum, se o ponto de solda realizado como uma
etapa anterior soldagem e tanto o procedimento
como o soldador so qualificados. Muitos proble-
mas podem ocorrer, no entanto, quando se utiliza o
ponteamento em componentes sujeitos a carrega-
mentos cclicos (inclusive trmicos), principalmen-
te em materiais de elevada temperabilidade e/ou
materiais de baixa ductilidade.
Que tipo de problema pode ocorrer
ao realizar um ponto de solda?
Para melhor explicar os problemas que podem ocorrer
em um ponto de solda sero brevemente apresentados
alguns conceitos bsicos sobre ciclos trmicos.
PONTEAMENTO
Ciclos Trmicos
Um ciclo trmico uma variao de temperatura
com o tempo. Existem ciclos trmicos de trata-
mentos trmicos, de soldagem, de conformao me-
cnica, entre outros; cujos principais parmetros
esto representados na figura 1. Verifica-se nesta
figura, que ilustra um tratamento trmico de nor-
malizao de um ao baixa liga, que os principais
parmetros so taxa de aquecimento, temperatura
mxima, tempo de permanncia na temperatura
mxima e taxa de resfriamento.
Figura 1 Esquema simplificado de um ciclo trmico
de normalizao de um ao baixa liga, por exemplo.
B - temperatura mxima (C)
C - tempo na temperatura mxima t
4
- t
3
(horas)
T mxima
A - taxa de aquecimento = T
mxima
- T
A
(C/hora)
t
4
- t
3
D - taxa de resfriamento = T
mxima
- T
A
(C/hora)
t
4
- t
3
A
B
C
D
t (horas)
t
1
t
2
t
3
t
4
T (C)
T
A
(Ambiente)
Annelise Zeemann