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Terceira Igreja Batista do Plano Piloto // EBD: Visão certa, mundo incerto // 22 novembro 2009 1

Visão certa, mundo incerto


Aula 12: Cristo e a história

“O cristianismo autêntico não tem nada a temer da história.” (N.T. Wright)

Vimos no início do curso que a cosmovisão cristã se preocupa com a questão da história. Vivemos em algum ciclo sem lógica
movido por forças humanas, ou em uma realidade que tem propósito?

O cristianismo se fundamenta em eventos que aconteceram dentro da história da humanidade. Em nenhum momento a
Bíblia trata das intervenções de Deus como manifestações apenas transcendentais, mas diz que a libertação de Israel, a vida
dos profetas, a morte e a ressurreição de Jesus aconteceram no tempo e no espaço. Assim, como devemos ver a história?

A história é escrita pelos vencedores


A frase acima é repetida na cultura popular e guarda certa verdade a respeito da História como ciência. Muitas vezes, o que
conhecemos como relato histórico é na verdade a visão de certo grupo sobre fatos do passado. Assim, não podemos pensar
com ingenuidade quando assistimos a uma aula.

Muito do que ouvimos na escola e na faculdade hoje é fruto de dois pensamentos que “venceram” nas universidades e
academias do mundo – o pensamento modernista e o pensamento pós-modernista. Como identificá-los?

O pensamento modernista tem seu auge no século XIX, como fruto das mudanças sociais provocadas pelo Iluminismo. Os
historiadores passam a aplicar métodos científicos e procuram evitar a ideia de providência de Deus ou dos deuses, tão comum
nos historiadores pré-modernos. Existe uma tentativa de apresentar a realidade “como ela é”, com neutralidade e objetividade.


Além disso, há uma fé na evolução e progresso da humanidade.

Os dados devem ser abordados sem preconceitos; os fatos devem ser claramente diferenciados
de opiniões; evidências devem ser aceitas somente de testemunhas imparciais, e pontualmente
submetidas à análise crítica; a objetividade deve ser mantida, com quaisquer preconceitos pessoais


apropriadamente suprimidos; e os registros subsequentemente escritos devem ser escrupulosamente
precisos. (Leopold von Ranke)

Os cientistas modernos tentaram viver sem preconceitos, mas eles realmente entendiam que estavam vivendo no auge da
história. Por isso, para eles, todo o momento anterior ao que viviam deveria ser considerado “menos iluminado”. Daí surge
termos usados até hoje, como Idade das Trevas, para se referir à Idade Média. Ainda hoje, esse tipo de pensamento tem força,
e vemos, por exemplo, o movimento neoateísta renegar tudo o que aconteceu como se fossem eras de pura ignorância.
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Muitos acreditam até hoje no mito da neutralidade da história, como se os professores dessa disciplina fossem aqueles
capazes de desmascarar a realidade em que vivemos.

Porém, nem tudo aconteceu como os modernistas gostariam. O otimismo em relação à humanidade foi abalado pelas duas
grandes guerras e outros desastres. O século XX é considerado um dos mais violentos e amorais da história, demonstrando
que não estávamos tão próximos da iluminação quanto pensávamos. Além disso, o pensamento cientificista muitas vezes
se mostrou falho, e frequentemente incapaz de chegar à certeza.

Com isso, levanta-se o pensamento pós-modernista, negando a possibilidade de o homem ter absoluta certeza sobre a
realidade. Enquanto os modernistas tentaram matar Deus, os pós-modernistas declaram a morte do homem e da razão.
Não existe certeza na história, o que tínhamos era apenas a visão de grupos opressores.

Assim, os historiadores passam a desconfiar de toda e qualquer teoria histórica proposta por aqueles grupos que são
considerados “maioria”: homens, brancos, heterossexuais, cristãos, capitalistas, etc. A partir de agora, cada classe oprimida
deve elaborar sua própria visão da história, levando em consideração seu grupo: mulheres, negros, índios, gays, etc. A
disciplina da história se torna um conjunto de “micro-histórias”, e as maiorias tornam-se os vilões delas.

Em parte, essa abordagem pode nos ajudar a entender melhor a história, pois realmente a desvalorização das minorias
acaba ocorrendo, por descuido ou mesmo intencionalmente. No entanto, é preciso tomar cuidado para não exagerar. O
pensamento pós-moderno tenta defender a diversidade dessas abordagens, pois nenhuma procura ser a dona da “verdade
real”. Todas são válidas. Porém, muitos se negam a aceitar qualquer oposição a essas minorias. Assim, vemos a valorização,
por exemplo, da cultura africana, mas o desprezo pela cultura europeia, como se uma fosse mais respeitável que a outra.
É como se o movimento anti-opressão passasse a oprimir aqueles que não se conformam a eles. A disciplina da história


vira pretexto para panfletagem.

Em defesa da tolerância para todos os grupos sociais, criando suas próprias e equivalentes “verdades”
válidas, subjetivas sobre a história e de acordo com as perspectivas de cada grupo, ironicamente, os


pós-modernistas abriram a porta para que as pessoas escrevam qualquer coisa que promova uma
causa, até mesmo aquelas sem nenhum fundamento válido. (Clyde P. Greer Jr)

A abordagem pós-modernista também afirma que cada grupo é o mais qualificado para escrever sua história. Assim,
é melhor que mulheres escrevam sobre sua história, por exemplo. No entanto, poucos estão dispostos a aceitar que a
igreja seja responsável principal pela escrita de sua história, o que explica muitas injustiças cometidas ao se lidar com
a história dos cristãos.

Outro problema que surge do pós-modernismo é o revisionismo radical que muitos adeptos abraçam. Para eles,
nenhum fato pode ser confiável. Daí surgem absurdos como aqueles que tentam negar o Holocausto ou historiadores
que não relatam os horrores da antiga União Soviética.

Pressupostos cristãos
Como o cristianismo entende a história da humanidade? Com isso, não estamos tratando da disciplina científica, mas
realmente da História em si. Que pressupostos abraçamos?

Linearidade: Diferente do que pensam muitos historiadores seculares e filósofos gregos, não vivemos em um ciclo de eventos.
Marx via a história como a luta de classes, que se repetiria até que alguém abraçasse suas doutrinas. Para o cristianismo, a
história tem um início e caminha para um final. Não vivemos dentro de uma máquina que mexe suas engrenagens eternamente.
Como Paulo, podemos entender a história como o algo que não se repete.
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De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo
[ Atos 17.26 ] determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que
deveriam habitar.

Providência: Em última análise, a história não é movida pelos homens, mas por Deus. Isso não significa que somos
marionetes nas mãos do Criador, mas que o Senhor, em sua sabedoria guia os evento para seus objetivos. Não estamos


num mundo sem rumo.

Afinal, o relacionamento entre a providência de Deus e a liberdade humana é um mistério. Na


teologia, o termo ‘cooperação’ é usado para expressar a ideia de que Deus está trabalhando no universo


e ao mesmo tempo o homem também está trabalhando. Deus traz seu governo providencial para ir
além da real atuação humana. (R.C. Sproul)

Devemos entender os acontecimentos como partes de um desígnio divino, quase sempre misterioso para nós.

Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus.
[ Gênesis 45.8 ] Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e
governador de todo o Egito.

De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com o povo


[ Atos 4.27,28 ] de Israel nesta cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem
ungiste. Fizeram o que o teu poder e a tua vontade haviam decidido de
antemão que acontecesse.

Cristológica: A cadeia de eventos montada soberanamente por Deus teve seu auge com a vinda de Cristo. Toda a
história da humanidade foi construída para que o Messias prometido cumprisse sua missão no tempo designado por
Deus. Jesus não apareceu por acaso, mas nasce num contexto social perfeito para que sua mensagem seja espalhada e as
profecias sobre ele sejam cumpridas.

[ Gálatas 4.4 ] Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido debaixo da Lei .

A Igreja: Paulo diz que todas as coisas cooperam para aqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Isto significa que, embora
muitas vezes não pareça, a igreja é o motivo da história humana ainda não ter se encerrado em condenação. Deus amou
um povo, e cuida para que todos os eventos (sejam bons ou ruins) trabalhem para o melhor objetivo de todos: que o povo
de Deus seja semelhante a Cristo.

Escatológica: Da mesma forma que encontra seu auge na morte de Cristo, após sua ressurreição, a história caminha para
seu final. Quando Jesus retornar, sua igreja será glorificada, e cada ser humano será julgado. A história teve seu começo
em Deus e terminará em Deus. Não vivemos esperando a extinção de tudo, mas a renovação de toda a realidade em um


novo período, glorioso e eterno.

De fato, esta história só adquire sentido ao aproximar, interpretar e ligar os acontecimentos à


realidade histórica de Jesus, quando Jesus de Nazaré, realidade central da História, é reconhecido
como a revelação absoluta de Deus aos homens. (Oscar Cullmann)
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Conceito Cristão de História por Oscar Cullmann


Leitura complementar
Os anos anteriores a Cristo vão diminuindo dos mais altos valores até o número um, e inversamente, os
anos posteriores a Cristo, são representados por números que vão crescendo de um até os mais altos valores. Este
esquema corresponde, como veremos, ao conceito que os primeiros cristãos tinham do tempo e da História.

Em nossos dias, ninguém, por assim dizer, pensa que esta divisão de tempo, longe de ser apenas convenção
fundada sobre a tradição cristã, pressupõe declarações fundamentais da Teologia do Novo Testamento relativas
ao tempo.

“História Bíblica” e História


Estudando, do ponto de vista da ciência histórica, o alcance de modificações políticas e culturais que o
Cristianismo ocasionou, é certo que o historiador moderno pode, a rigor, reconhecer como legítima esta
afirmação: O surgimento de Jesus de Nazaré deve ser considerado como uma curva decisiva da História.
Ora, a afirmação teológica que está na base do sistema cronológico cristão ultrapassa de muito a constatação
segundo a qual o Cristianismo trouxe mudanças históricas consideráveis. O que vai mais além, é que a Teologia
afirma que a História, em seu conjunto, deve ser compreendida e julgada a partir desse acontecimento central.
Constitui ele o sentido último e o critério de toda a História, tanto a que precedeu como a que segue. Esta
pretensão histórica levantada em favor de curta atividade de um profeta galileu, que terminou supliciado sob
um governador romano, está em flagrante contradição com o princípio mesmo da História, segundo a concebe
o historiador moderno.

O cristianismo primitivo interessa-se realmente por uma série de eventos de uma natureza toda especial,
sobrenatural, anteriores e posteriores ao ano 1 e que forma “a história bíblica”. Este todo orgânico, relacionado
com o referido acontecimento central, recebe dele seu sentido e, por extensão, o sentido de toda História
é iluminado por ele. Os primeiros cristãos pretendem lançar um julgamento sem apelo sobre os dados da
história geral e sobre a totalidade dos acontecimentos do presente. A história “profana” deixa pois de ser, para
os cristãos, profana.

Assim vemos que o problema da história bíblica apresenta-se como um problema teológico . De fato, esta
história só adquire sentido ao aproximar, interpretar e ligar os acontecimentos à realidade história de Jesus,
quando Jesus de Nazaré, realidade central da História, é reconhecido como a revelação absoluta de Deus aos
homens. Sem este ato de fé, não somente não se pode dar valor normativo à história bíblica, mas esta última
deve parecer necessariamente destituída de sentido. Inversamente mediante este ato de fé, não pode haver
norma fora da história bíblica, designada desde então como história da revelação e da salvação. É sobre este
ponto que aparece a relação estreita que existe entre a revelação cristã e a História; é aqui que reside, em última
análise, o “caráter escandaloso” que a concepção do tempo e da história do cristianismo primitivo assume não
somente para o historiador, mas para todo pensamento “moderno”, incluso o pensamento teológico. Deus
revela-se de um modo todo especial no seio de uma história estritamente limitada, mas contínua, e nela opera,
de um modo definitivo, a “salvação”. O pensador profano julga a História em nome de um princípio, de uma
idéia filosófica, fora da história. O pensador cristão o faz em nome de um acontecimento particular, específico,
Jesus. A norma de julgamento da História é também histórica.

“História Bíblica” e Teologia


Constataremos que os primeiros cristãos colocam na mesma perspectiva cristocêntrica da história bíblica, isto
é, sobre a mesma linha temporal – linha de Cristo – a criação operada por Deus e a consumação de tudo em
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Deus, da mesma forma que os acontecimentos da história de Israel, os atos de Jesus, dos apóstolos e da Igreja
primitiva. O que tão violentamente escandaliza o pensamento moderno, entre as pretensões da revelação cristã,
é esta extensão cósmica da linha histórica, a saber, o fato de que toda teologia cristã é, em sua essência, uma
“história bíblica”.

É sobre uma linha reta traçada no seio do tempo comum que Deus se revela e é deste lugar que dirige a história
em seu conjunto, mas ainda todos acontecimentos da natureza. Não há lugar aqui para especulações acerca
de Deus independentes do tempo e da História. É neste sentido que se deve compreender a célebre frase de
Pascal: “Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó, não dos sábios”.

Esta teologia leva até suas últimas conseqüências a afirmação de que é da essência de Deus revelar-se, e que sua
revelação, sua “Palavra”, é um ato: “Sem esta Palavra nada foi feito” ( João 1.3).

A Palavra, o Logos, é Deus no ato de sua revelação. E os atos de Deus não se revelam aos homens em nenhum
lugar tão concretamente como na História, que do ponto de vista teológico, representa, em sua essência íntima,
as relações que existem entre Deus e os homens. A teologia dos primeiros cristãos afirma, pois, que o ponto
culminante e central de toda a revelação é o fato de que Deus por sua Palavra, por seu Logos, entrou uma só vez
na história e tão completamente que se pode datar esse surgimento único, como qualquer outro acontecimento
histórico. Esta mesma Palavra de Deus, que se manifesta como ato de criação e que se manifestará no fim
dos tempos na nova criação “foi feita carne” ( Jo 1.14) em Jesus Cristo, o que quer dizer que em sua totalidade
tornou-se história.

Por conseguinte, onde quer que a Palavra de Deus se revele e onde quer que ainda venha a revelar-se desde
a criação até o fim dos tempos, esta “Palavra” que outrora foi feita carne em um momento determinado, deve
necessariamente estar agindo.

Cristo é, pois, o mediador de tudo o que existe, tanto na ordem cósmica, quanto na histórica. Segundo a
concepção dos primeiros cristãos, toda a vez que se trata do ato pelo qual Deus se revela – e a criação é um deles,
de primeira importância – diz respeito a Cristo, a este mesmo Cristo cuja encarnação pode ser datada. Sobre
este ponto, vemos com muita clareza que a mensagem contida nos primeiros escritos cristãos é a revelação da
ação de Deus em Jesus Cristo, isto é, uma história cristocêntrica contínua.

Assim, quando os que estudam a “teologia do Novo Testamento”, tomam como princípio de divisão a história
de salvação, estão agindo em perfeito acordo com a intenção fundamental dos autores do Novo Testamento.
Qualquer outro princípio possibilita o risco de introduzir no Novo Testamento alguns modos de pensar
especulativos estranhos ao cristianismo primitivo e fazer desaparecer seu caráter todo ele orientado em
direção à história da revelação e da salvação. Este perigo fez-se sentir extremamente cedo: sob a influência do
pensamento especulativo grego, nas discussões dogmáticas da Igreja antiga, já se relega a um plano inferior a
concepção central que os primeiros cristãos tinham do tempo da história.

Logo, as condições fundamentais de toda a Teologia do Novo Testamento residem no conceito neotestamentário
do tempo e da História.

“A história bíblica”, segundo o que acabamos de dizer, pode chamar-se também de “história da revelação” ou
“história da salvação”. Ela está no coração mesmo de toda a Teologia do Novo Testamento. Opositores do
cristianismo reconheceram este fato às vezes com mais exatidão e nitidez do que muitos teólogos cristãos. De
fato, não é possível, em sã consciência, renunciar a toda a história da salvação, tal qual nos é oferecida no Novo
Testamento e pretender-se ainda ligado à fé cristã.

Sabemos que o testemunho da fé que encontra sua expressão na tradição evangélica, têm precisamente por
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objeto a própria história; este testemunho atesta, de fato, que Jesus de Nazaré é realmente o Cristo de Israel.

No Novo Testamento a noção de tempo é linear e retilínea, enquanto que os gregos têm uma noção cíclica
do tempo. Na mente dos primeiros cristãos, a revelação e salvação “operam-se” realmente no curso do tempo,
enquanto outras metafísicas colocam sistematicamente a redenção no “além”.

Contraste entre concepção bíblica e concepção grega do tempo

O tempo não é algo que se opunha a Deus; não é contrário à “eternidade” quanto à sua natureza, mas simplesmente
quanto a seus limites. Tem começo e tem fim.

Essa concepção cristã se opõe à concepção grega, vem como a dos racionalistas de todos os tempos. Estes não
afirmam nunca, começo nem fim do tempo. Negam implicitamente tanto a criação quanto o fim do mundo.
Tempo se sucede em círculo eterno. Não há pois, senão “eterno retorno”.

Que é Deus? Que é eternidade? Algo de diferente em espécie.

Soberania de Deus sobre o tempo

Para o cristão a conclusão essencial, nesta matéria, é que Deus é Senhor do tempo. Não é realidade à parte.
Deus penetra e pervaga o tempo, a História. É seu começo, é seu centro, é seu fim. Criação, Israel, Cruz, Igreja,
Consumação, são todos atos divinos. Veja os seguintes textos: Sl 90.1-4; 2Pe 3.8; 1Tm 1.17 e também At 2.17;
Rm 9-11; Gl 3.6-4.7; Rm 5.12ss. A ação de Deus sobre o tempo se exerce por Cristo: Jo 17.24; 1Pe 1.20; Jo
1.1; Hb 1.10; 1Co 8.6; Cl 1.16; Mt 28.18; Fp 2.10, etc.

Notemos que deste conceito teremos de retirar importantes conseqüências. Vê-se que a concepção bíblica de
História é:

a) completamente afilosófica, contrária pois, ao pensamento grego e aos seus continuadores;

b) completamente cristocêntrica. A própria escatologia, isto é, a vitória final do Reino de Deus está fundamentada
na cruz, a batalha decisiva. A posição cristocêntrica que acaba de ser exposta é a chave para a compreensão de
toda a teologia.

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