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PERÍODOS
Oi, pessoal
Tudo certinho? Estão estudando bastante?
Para começar, vamos encerrar as buscas, iniciadas na aula 7, pelas letras de música
que contenham o pronome CUJO.
O vencedor foi Rômulo Faria. Ele nos trouxe mais uma. Vamos analisá-la:
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Para isso, analisamos a estrutura interna da oração. Para essa análise sintática,
lançamos mão, muitas vezes, de uma só oração. Isso significa que a análise se
realizava em um período simples.
A partir da aula de hoje, veremos que, algumas vezes, em vez de um substantivo,
um adjetivo ou um advérbio, temos uma oração que representa esses nomes.
Forma-se, assim, o período composto.
A aula de hoje certamente lhe parecerá familiar. Muitos dos conceitos já foram
apresentados em aulas anteriores.
Vamos relembrar alguns deles:
Período Simples - É enunciado que possui uma única oração, que se chama oração
absoluta.
Período Composto - É o período constituído de duas ou mais orações, sabendo-se
que cada oração é, obrigatoriamente, estruturada em torno de um verbo.
O período composto pode ser formado por COORDENAÇÃO (orações independentes)
ou SUBORDINAÇÃO (orações dependentes).
I - ORAÇÕES COORDENADAS
As orações coordenadas são independentes sintaticamente. Não exercem nenhuma
função sintática em relação a outra dentro do período.
Quando não são introduzidas por conjunções (conectivos), são classificadas como
assindéticas.
Vim, vi, venci.
Se introduzidas por conjunções (conectivo), classificam-se como sindéticas,
recebendo o nome da conjunção que as introduzem.
Lembre-se: não se deve classificar uma oração considerando apenas a conjunção
que a introduz. Deve-se, sim, analisar o seu sentido na frase para, então, classificar
a conjunção/oração.
a) Aditivas (e, nem, mas também...)
O ministro não pediu demissão e manteve sua posição anterior.
b) Adversativa (mas, porém, todavia, contudo, entretanto)
O ministro pediu demissão, mas o presidente não a aceitou.
c) Explicativas (que, porque, e a palavra pois antes do verbo)
Peçam a demissão dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.
d) Conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e a
palavra pois no meio ou fim da oração)
Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos.
e) Alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já,
talvez ... talvez)
O Congresso deve ser soberano, ou perderá a legitimidade.
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II - ORAÇÕES SUBORDINADAS
São orações dependentes sintaticamente de outra.
Exercem uma função sintática correspondente ao substantivo, adjetivo ou
advérbio, ou seja, esse termo sintático (sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.)
assume a forma de uma oração.
Por isso, há orações principais (em que estão presentes os termos regentes) e
subordinadas (termos regidos).
Por exemplo:
Os credores internacionais esperavam / que o Brasil suspendesse o pagamento dos
juros.
Nesse exemplo, a segunda oração está subordinada à primeira, pois exerce função
sintática de objeto direto do verbo esperar (termo regente presente na oração
principal):
Os credores internacionais esperavam ISSO - o quê?
Resposta: “que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros”
Essa é um oração subordinada substantiva (está no lugar de um substantivo) que
exerce, em relação à oração principal, a função sintática de objeto direto.
Seu nome é oração subordinada substantiva objetiva direta.
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Resposta: Com certeza, mais de um, pois a oração que se liga de forma adjetiva ao
substantivo primo tem valor restritivo, ou seja, de todos os primos que eu tenho,
aquele que mora no Rio de Janeiro virá para a festa.
A oração subordinada adjetiva “que mora no Rio de Janeiro” exerce a função
sintática de adjunto adnominal em relação à oração principal (limita o alcance do
substantivo “primo”, designando-lhe uma característica própria: morador do Rio de
Janeiro).
É, portanto, uma oração subordinada adjetiva restritiva.
Assim temos:
a) Subjetiva – exerce a função de sujeito em relação ao verbo da principal.
É importante / que tenhamos o equilíbrio da balança comercial.
É importante ISSO.
ISSO = que tenhamos o equilíbrio da balança comercial Î SUJEITO.
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Esse conceito é importantíssimo para a aula sobre PONTUAÇÃO, pois essa “casca de
banana” é muito comum em provas de diversas bancas.
a) Sujeito
Os trabalhadores exigiam aumento salarial. (PERÍODO SIMPLES = oração absoluta)
Que trabalhadores eram esses que exigiam aumento salarial?
Será formado, assim, um período composto, pois será necessário identificar esses
trabalhadores.
Os trabalhadores que fizeram greve exigiam aumento salarial.
(= Os trabalhadores fizeram greve.)
O pronome relativo que substitui, na oração adjetiva, o substantivo trabalhadores.
O pronome exerce a função de sujeito dessa oração.
CUIDADO: Se a banca perguntar quem é o sujeito da forma verbal fizeram, a sua
resposta deverá ser: O PRONOME RELATIVO QUE.
Como o pronome se refere ao substantivo “trabalhadores”, muita gente acha,
indevidamente, que o substantivo é o sujeito da forma verbal fizeram. ERRADO!
São duas as orações:
- oração principal: Os trabalhadores exigiam aumento salarial
- oração subordinada adjetiva restritiva: que fizeram greve.
Agora que sabemos o que é um período composto e como ele se divide, vemos mais
claramente que “cada macaco está no seu galho”, ou seja, o substantivo da oração
principal “Os trabalhadores exigiam aumento salarial” não poderia exercer função
sintática em outra oração, no caso, a oração subordinada adjetiva “que fizeram
greve”.
No lugar do nome, colocou-se o pronome relativo, que (ESTE SIM) exerce a função
sintática de sujeito.
Assim, quem é o sujeito da forma verbal fizeram?
Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE.
Ficou claro? Essa é uma pegadinha muito comum em provas, especialmente as da
ESAF e da CESPE UnB. Fique esperto(a)!
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b) Objeto direto
As reivindicações que os trabalhadores faziam preocupavam os empresários.
(= Os trabalhadores faziam as reivindicações.)
O que os trabalhadores faziam? Pela lógica, iríamos responder: reivindicações.
Vamos dividir o período em orações:
- oração principal: As reivindicações preocupavam os empresários.
- oração subordinada adjetiva restritiva: que os trabalhadores faziam
Na oração subordinada adjetiva, no lugar desse substantivo, foi empregado o
pronome relativo, que exerce, nessa oração, a função sintática de objeto direto.
Então, quem exerce a função sintática de OBJETO DIRETO da forma verbal faziam?
Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE.
c) Objeto indireto
O aumento de que todos necessitavam proveria o sustento da casa.
(= Todos necessitavam do aumento.)
Todos necessitavam de quê? Resposta lógica: De aumento.
Na oração subordinada adjetiva, quem faz as vezes de objeto indireto do verbo
necessitar é o pronome relativo.
- oração principal : O aumento proveria o sustento da casa.
- oração subordinada adjetiva restritiva: de que todos necessitavam
Note, agora, que o elemento que exige a preposição “de” é o verbo necessitar, da
oração adjetiva (Alguém necessita de alguma coisa).
Por isso, a preposição pertence à oração subordinada adjetiva e está sublinhada.
Muito cuidado na divisão do período em orações: A PREPOSIÇÃO FICA NA
ORAÇÃO EM QUE ESTÁ PRESENTE O TERMO REGENTE.
d) Complemento nominal
O aumento de que todos tinham necessidade proveria o sustento da casa.
(= Todos tinham necessidade do aumento.)
De que todos tinham necessidade? Resposta lógica: do aumento.
No lugar desse nome, foi colocado um pronome relativo, que exerce a função
sintática de complemento nominal ao substantivo necessidade.
- oração principal: O aumento proveria o sustento da casa
- oração subordinada adjetiva restritiva: de que todos tinham necessidade
Mais uma vez, quem exige a preposição é um elemento presente na oração
subordinada adjetiva (o substantivo necessidade), motivo que nos levou a
sublinhar também aquele vocábulo.
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e) Predicativo do sujeito
O grande mestre que ele sempre foi agradava a todos.
Ele sempre foi o grande mestre Î no lugar da expressão sublinhada, foi empregado
um pronome relativo.
Dividindo o período:
- oração principal: O grande mestre agradava a todos.
- oração subordinada adjetiva restritiva: que ele sempre foi
Então, quem exerce a função de predicativo do sujeito da forma verbal foi ?
Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE.
f) Adjunto adnominal
Os peregrinos de cujas contribuições a paróquia dependia retornaram à sua
cidade.
(= A paróquia dependia das contribuições dos peregrinos.)
Entre os substantivos peregrinos e contribuições, existe uma relação de
subordinação, o que justifica o emprego do pronome relativo cujo.
Essa é uma característica desse pronome relativo (CUJO e flexões). Ele sempre
exerce a função sintática de adjunto adnominal, exatamente por estabelecer uma
relação entre dois substantivos com idéia ativa (“os peregrinos contribuem” Î a
contribuição dos peregrinos Î adjunto adnominal).
A diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal será assunto de
nossa próxima aula – Termos da Oração.
Vamos dividir o período:
- oração principal – Os peregrinos retornaram à sua cidade.
- oração subordinada adjetiva restritiva – de cujas contribuições a paróquia
dependia
Vimos anteriormente que, caso um elemento da oração subordinada exija uma
preposição, essa será colocada antes do pronome relativo.
A paróquia dependia das contribuições dos peregrinos.
Como o verbo depender exige a preposição “de”, esta foi empregada antes do
pronome relativo “cujo”, que estabelece a relação entre “contribuições” e
“peregrinos”.
g) Adjunto adverbial
Observem o jeitinho como ela se requebra.
(= Ela se requebra com jeitinho.)
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O pronome relativo como introduz a oração que indica o modo como ela se requebra
– essa é uma circunstância (modo) e, portanto, o pronome relativo exerce a função
sintática de adjunto adverbial.
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Adriano da Gama Kury (em Novas Lições de Análise Sintática) nos indica uma forma
que, a princípio, parece ser a melhor de todas.
Para que seja causal, a oração subordinada poderia, sem nenhum prejuízo para a
coerência, ser trocada por outra oração reduzida de infinitivo e iniciada pela
preposição por:
Ele pegou a doença porque andava descalço
Ð
Ele pegou a doença por andar descalço.
Isso não seria possível em uma oração coordenada explicativa.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
b) Condicional
Se houvesse opiniões contrárias, o acordo seria desfeito.
Na oração subordinada adverbial condicional, foi estabelecida a condição para o
desfazimento do acordo (oração principal).
c) Temporal
Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.
Indica-se, na oração subordinada adverbial temporal, o momento em que serão
resolvidos os problemas (oração principal).
d) Proporcional
Quanto mais obstáculos surgiam, mais ele se superava.
A idéia de proporção é apresentada na oração subordinada adverbial proporcional,
em associação ao “mais” presente na oração principal.
e) Final
O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.
A finalidade do trabalho do pai (oração principal) está presente na oração
subordinada adverbial final.
f) Conformativa
Os jogadores procederam segundo o técnico lhes ordenara.
Para introduzir a oração subordinada conformativa, poderiam ter sido empregadas as
conjunções/locuções conjuntivas conforme, segundo, de acordo com, dentre
outras.
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g) Consecutiva
Suas dívidas eram tantas que vivia nervoso.
Apesar de não ser uma regra, costumam ser associados à oração subordinada
adverbial consecutiva os pronomes tão, tanto, tal, presentes na oração principal.
h) Concessiva
Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.
Na oração subordinada adverbial concessiva, apresenta-se um fato que, embora
contrário ao apresentado na oração principal, não impede que este se realize.
i) Comparativa
Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.
Apresenta-se, na oração subordinada adverbial comparativa, o segundo elemento de
uma comparação.
l) Modais
Faça como quiser.
Equivalem a um adjunto adverbial de modo. Expressam a maneira como será
realizado o fato enunciado na oração principal.
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Exemplo 2.
Seria bom manteres a calma nesse momento.
Seria bom ISSO nesse momento.
ISSO = manteres a calma
A oração reduzida de infinitivo ocupa o lugar de um substantivo e exerce a função
sintática de sujeito da oração principal (ISSO seria bom nesse momento).
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA REDUZIDA DE
INFINITIVO.
b) Gerúndio
Exemplo 3.
Entrando na sala de aula, foi recebido com frieza.
A oração reduzida de gerúndio apresenta o momento em que o sujeito da oração
principal foi recebido com frieza. Assim, indica uma circunstância (tempo, momento).
É chamada, portanto, de:
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL REDUZIDA DE GERÚNDIO.
Exemplo 4.
Vencendo seus adversários futuros, o clube ganhará o campeonato.
Note o valor condicional da oração reduzida de gerúndio: Caso vença seus
adversários futuros = Vencendo seus adversários futuros, o clube ganhará o
campeonato.
A oração subordinada recebe o nome de:
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL REDUZIDA DE
GERÚNDIO.
c) Particípio
Exemplo 5.
Realizado o congresso internacional, percebeu-se a gravidade da moléstia.
A oração reduzida de particípio pode atribuir um valor de momento à estrutura: a
partir da realização do congresso internacional, percebeu-se a gravidade da moléstia.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL REDUZIDA DE PARTICÍPIO.
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Exemplo 6.
Encontrado o autor dos assaltos, a população ficará aliviada.
O tempo verbal da oração principal é decisivo para a identificação da circunstância
apresentada pela oração subordinada.
Nessa construção, o valor é condicional: Caso seja encontrado o autor dos assaltos,
a população ficará aliviada.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL REDUZIDA DE
PARTICÍPIO.
Veja, agora, como pode ser alterada a interpretação se o tempo do verbo da oração
principal for também modificado:
Exemplo 7.
Encontrado o autor dos assaltos, a população ficou aliviada.
Agora, a oração subordinada atribui à estrutura um valor causal: Porque foi
encontrado o autor dos assaltos, a população ficou aliviada.
Por não apresentar uma conjunção, mais do que nunca é necessária a análise da
circunstância apresentada pela oração ao período, para que seja realizada sua
classificação.
Para isso, na maioria das vezes, é necessário voltar ao texto. Não tenha preguiça na
hora da prova – muita gente perde um ponto valioso por acreditar somente na
memória ou no que a banca argumenta. Volte ao texto quantas vezes forem
necessárias!
Há pouco tempo, discutia-se muito a estrutura oracional da advertência veiculada
pelo Ministério da Saúde nos comerciais de medicamentos.
Víamos duas formas de apresentação:
Ao persistirem os sintomas, procure um médico.
A persistirem os sintomas, procure um médico.
Afinal, existe diferença entre a primeira e a segunda construção?
A resposta é SIM!
Na primeira, o fato de persistirem os sintomas é “quase” certo – só não se sabe o
momento em que isso ocorrerá. A oração reduzida de infinitivo, por ter sido iniciada
por “ao”, equivale a: Quando persistirem os sintomas / Assim que persistirem os
sintomas / Tão logo persistam os sintomas....
Veja como essa construção se assemelha a: Ao entrar em casa, deparou-se com o
bandido.
O valor temporal da oração subordinada adverbial é bem notório nesse último
exemplo.
Por isso, na primeira estrutura, a oração subordinada adverbial tem valor temporal.
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Agora que estamos prestes a encerrar nossa aula sobre PERÍODOS, podemos
perceber que essa denominação de “oração principal” é bem relativa.
Em um período composto, pode haver diversas orações, que, como numa
engrenagem, se ligam umas às outras.
Assim, pode ser que uma oração subordinada a outra tenha uma terceira oração que
se subordine a ela. Em relação a essa terceira, a oração subordinada (a segunda)
será considerada uma oração principal.
Complicou? Vamos desatar o nó com exemplo.
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ASSINDÉTICAS
- QUANTO AO CONECTIVO
SINDÉTICAS
COORDENADAS
ADITIVAS
ADVERSATIVAS
- QUANTO AO VALOR ALTERNATIVAS
CONCLUSIVAS
EXPLICATIVAS
SUBORDINADAS SUBJETIVAS
OBJETIVAS DIRETAS
OBJETIVAS INDIRETAS
SUBSTANTIVAS PREDICATIVAS
COMPLETIVAS NOMINAIS
APOSITIVAS
AGENTE DA PASSIVA
RESTRITIVAS
ADJETIVAS
EXPLICATIVAS
ADVERBIAIS CAUSAIS
CONDICIONAIS
TEMPORAIS
PROPORCIONAIS
FINAIS
CONFORMATIVAS
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CONSECUTIVAS
CONCESSIVAS
COMPARATIVAS
LOCATIVAS
MODAIS
Até a próxima aula!
QUESTÕES DE FIXAÇÃO
1 - (FGV / ICMS MS - Fiscal de Rendas / 2006)
Essa chave é o instrumento simbólico mais eficiente da ideologia dominante (que,
como dizia Marx, é sempre a ideologia das classes dominantes): é ela que insiste em
nos convencer que as desigualdades sociais são naturais, que não há alternativa
para o capitalismo, que o socialismo já foi tentado e fracassou.
A oração que não há alternativa para o capitalismo deve ser corretamente
classificada como:
(A) oração subordinada substantiva apositiva.
(B) oração subordinada substantiva completiva nominal.
(C) oração subordinada substantiva objetiva direta.
(D) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
(E) oração subordinada substantiva subjetiva.
2 - (FUNDEC / TJ MG / 2002)
Assinale a alternativa em que a oração sublinhada tenha sido CORRETAMENTE
analisada.
a) Parece que não haverá mudanças no Ministério da Economia. (oração subordinada
substantiva subjetiva)
b) Como disse o primeiro entrevistado, não há motivo para pânico. (oração
subordinada adverbial comparativa)
c) A atriz declarou que não sabia como tinha sido furtada. (oração subordinada
adverbial comparativa)
d) Lembrei-o de que não poderíamos nos atrasar mais. (oração subordinada
substantiva objetiva direta)
3 - (FUNDEC / TJ MG / 2002)
Assinale a alternativa que apresente análise INCORRETA da oração sublinhada.
a) Encerrada a palestra, foram jantar. (oração subordinada adverbial temporal)
b) Caso a febre persista, telefone-me. (oração subordinada adverbial condicional)
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2–A
Tradicionalmente, o verbo parecer vem acompanhado de sujeito oracional. Nesse
caso, como já vimos por diversas vezes, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Fazendo a análise, poderíamos trocar toda a oração pelo pronome substantivo
demonstrativo ISSO: Parece ISSO.
ISSO = “que não haverá mudanças no Ministério da Economia”.
Pois essa oração exerce a função sintática de sujeito do verbo parecer.
Está correta a análise da opção a.
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3–D
a) Encerrada a palestra, foram jantar. Esse é um caso de oração reduzida. A
oração reduzida de particípio indica o momento em que o fato expresso na
oração principal ocorreu. É, portanto, uma oração subordinada adverbial
temporal reduzida de particípio. Houve a omissão dessa última parte. Por
isso, devemos analisar todas as opções para verificar a existência de um
erro, e não de uma simples omissão como essa.
b) Caso a febre persista, telefone-me. A oração subordinada indica uma
condição para que o evento expresso na oração principal venha a se efetivar.
É, portanto, uma oração subordinada adverbial condicional. Está correta a
análise.
c) Era verdade que tudo não passara de um engano. A oração em destaque
é mesmo a principal do período composto. A outra oração, iniciada pela
conjunção integrante, representa o sujeito dessa oração principal: “Era
verdade ISSO” = que tudo não passara de um engano.
d) Quem estuda passa. A oração sublinhada é o sujeito do verbo passar.
Deveremos classificá-la, pois, como uma oração subordinada substantiva
subjetiva. Em vez de uma conjunção, foi empregado um pronome indefinido.
Por ser o sujeito da oração principal (representada somente pelo verbo:
passa), a norma culta condena uma vírgula entre esses elementos.
Podemos, também, analisar a oração subordinada substantiva subjetiva. O
pronome indefinido “quem” atua como sujeito da forma verbal “estuda”.
4–C
A oração em destaque tem valor de finalidade.
As opções a, b e d apresentam formas em que esse valor não foi alterado:
a) “para que as empresas de ônibus adotem o gás natural” – houve apenas a
alteração de oração reduzida de infinitivo para uma oração desenvolvida (com
conjunção).
b) “que incentiva as empresas de ônibus a adotar o gás natural” – a idéia de
finalidade foi mantida.
d) “para a adoção do gás natural pelas empresas de ônibus” – houve apenas
uma troca do verbo pelo substantivo correspondente, mantendo-se o sentido
– no lugar de “as empresas adotarem”, usou-se “a adoção pelas empresas”.
Na opção c, a mudança da preposição alterou o valor da construção. Na nova
estrutura, poderíamos entender que o estímulo partiu das empresas, e não do
governo.
A troca, portanto, não seria válida.
5–C
Nessa construção, as duas orações subordinadas adverbiais estão coordenadas entre
si. Elas apresentam à oração principal duas circunstâncias: tempo e causa.
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6–E
De acordo com o texto, realiza-se uma análise genealógica das famílias dos
cortadores de cana, respeitada a condição de serem consideradas pelo menos três
a quatro gerações.
Por isso, estão corretas as estruturas que mantém o aspecto condicional dessa
oração: consideradas (reduzida de particípio), desde que se considerem,
quando se consideram, caso sejam consideradas (conjunções condicionais).
7–B
8–E
Serão analisados aspectos de concordância verbal e nominal, conjugação verbal e
manutenção dos aspectos semânticos em função da troca de conjunção.
Vamos verificar cada uma das opções:
a) Em “para que se mantesse a ordem e o bem-estar públicos”, houve erro na
conjugação do verbo manter, que segue a conjugação do verbo ter – “para que se
tivesse / para que se mantivesse”.
b) O mesmo se repetiu nessa opção: “para que se mantessem” deveria ser
substituído por “para que se mantivessem”.
c) e d) Acertaram na conjugação (as duas formas seriam válidas: a primeira situa o
fato no condicional presente – mantenham – e a segunda, no condicional passado –
mantivessem), mas erraram na indicação da locução conjuntiva. O vocábulo afim
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9–C
A palavra “Mas” que inicia o segmento não possui, na estrutura, função sintática
nenhuma. É usado, principalmente na linguagem oral, para introduzir falas,
apresentar argumentos, ligar idéias (Mas, o que você queria saber?).
As orações são:
1 – desculpe minha infinita ignorância – um bom exemplo de oração intercalada, em
que o autor interrompe a linha de raciocínio principal para prestar algum
esclarecimento ou fazer alguma observação.
2 – por que enviar à forca uma mulher – oração interrogativa (principal)
3 – que no julgamento perdoou ao frio assassino do filho – oração subordinada
adjetiva restritiva (em relação ao substantivo “mulher”).
São três as orações do período.
10 – B
Para a análise, vamos dividir o período em orações, destacando os verbos.
O segmento já começa com uma conjunção adversativa:
- Mas ainda não há um programa alternativo maduro – oração coordenada
sindética adversativa
Em seguida, tem início uma oração que restringe o conceito de “programa alternativo
maduro”:
- que se contraponha à euforia do programa conservador – oração subordinada
adjetiva restritiva (em relação ao substantivo programa)
Outras orações subordinadas adjetivas reduzidas de particípio se referem à
expressão “programa conservador”:
- aplicado por gente
- aplaudido pela direita
Ainda que se considerasse somente o valor adjetivo de tais expressões, não há
dúvidas de que seriam adjetivos formados a partir da forma participial dos verbos
aplicar e aplaudir, atendendo ao pedido do enunciado (“Quantos verbos há no
trecho acima?”).
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11 -
a) Aprendi / que devemos falar a verdade.
Aprendi ISSO = que devemos falar a verdade (objeto direto)
Oração subordinada substantiva objetiva direta.
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