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Julho de 2009 Amazônia Legal

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon)

Resumo

O desmatamento acumulado de agosto de 2008 a últimos meses, as Unidades de Conservação APA


julho de 2009 totalizou 1.766 quilômetros quadrados. Triunfo do Xingu e as Flonas de Altamira e do
Isso representa uma redução de 65%, em relação ao Jamanxim foram as mais afetadas pelo desmatamento.
desmatamento ocorrido no mesmo período do ano
anterior, o qual totalizou 5.031 quilômetros Em julho de 2009, o desmatamento foi maior no
quadrados. Pará (70%) enquanto em Mato Grosso atingiu 12%
seguido pelo Amazonas com 10%; Rondônia com 5%;
Mesmo com a queda do desmatamento no eAcre, Roraima e Tocantins com 1% cada.
acumulado, o mês de julho de 2009 mostrou um
aumento de 93% em relação a julho de 2008 (276 Em julho de 2009, as florestas degradadas somaram
quilômetros quadrados em julho de 2008 e 532 455 quilômetros quadrados. Desse total, 44%
quilômetros quadrados em julho de 2009). Porém, ocorreram no Pará, 40% no Mato Grosso, 13% em
parte desse desmatamento pode ter ocorridos nos Rondônia e o restante (3%) em Roraima, Amazonas e
meses anteriores quando a cobertura de nuvens estava Acre.
bem acentuada, principalmente no Pará. De fato,
aproximadamente 55% do desmatamento detectado Foi possível monitorar com o SAD a grande maioria
em julho de 2009 corresponderam a áreas que estavam (81%) da Amazônia Legal em julho de 2009. A
cobertas por nuvens em maio e junho de 2009. cobertura de nuvens foi um problema expressivo
somente no Amapá e em Roraima. Além disso, a parte
O desmatamento ocorreu de forma mais do Maranhão que integra a Amazônia Legal não foi
concentrada no oeste do Pará (área de influência da analisada.
BR-163 e na Terra do Meio). Como registrado nos

Estatísticas do Desmatamento 1.766 quilômetros quadrados. Em relação ao


De acordo com o SAD, o desmatamento detectado desmatamento ocorrido no mesmo período do ano
na Amazônia Legal atingiu 535 quilômetros quadrados anterior, quando o desmatamento somou 5.031
em julho de 2009. Isso representou um aumento de 93% quilômetros quadrados, houve redução de 65%.
em relação a julho de 2008 quando o desmatamento
atingiu 276 quilômetros quadrados (Figuras 1 e 2). Em julho de 2009, o Pará contribuiu com 70% da
área desmatada enquanto o Mato Grosso e o Amazonas
participaram com apenas 12% e 10% respectivamente.
O desmatamento acumulado no período de agosto Nos outros Estados o desmatamento foi menor sendo
de 2008 a julho de 2009, correspondendo aos dozes 5% Rondônia e 3% distribuídos entre Acre, Roraima e
meses do calendário atual de desmatamento1, totalizou Tocantins (Figura 3).

1
O calendário oficial de medição do desmatamento tem início no mês de agosto e término no mês de julho.

1
Julho de 2009 Amazônia Legal

)² 1.600
Desmatamento (Agosto 2007 a Julho 2008)
m 1.400
Desmatamento (Km2)
k
( Desmatamento (Agosto 2008 a Julho de 2009)
o
t 1.200
n Degradação (Setembro 2008 a Julho de 2009)
e 1.000
m
a
t 800
a
m 600
s
e 400
D
200
0

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Ag

M
ve
Ja
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te

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Ou

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Se

De
No

Figura 1. Desmatamento de agosto de 2007 a julho de 2009 e Degradação Florestal de setembro de 2008
a julho de 2009 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).

Figura 2. Desmatamento e Degradação Florestal na Amazônia Legal em julho de 2009 (Fonte: Imazon/ SAD).

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Julho de 2009 Amazônia Legal

Figura 3.Participação (%) dos Estados da Amazônia Legal no desmatamento e na degradação em julho de 2009
(Fonte: Imazon/SAD).

Desde setembro de 2008, o SAD também registra a um pouco mais de 7% do total seguido de perto por
degradação florestal oriunda de áreas que sofreram Rondônia com aproximadamente 7%. O
intensa exploração madeireira e/ou que sofreram fogo desmatamento restante (7%) correu em Roraima, Acre
florestal de várias intensidades. Em julho de 2009 a e Tocantins. O Maranhão não foi analisado.
degradação florestal atingiu 455 quilômetros quadrados
dos quais 44% ocorreu no Pará seguido de perto pelo Comparando o desmatamento ocorrido em agosto
Mato Grosso (40%) e outros 13% em Rondônia. O de 2008 a julho de 2009 com o mesmo período do ano
restante (3%) ocorreu no Acre, Amazonas e Roraima anterior (agosto de 2007 a julho de 2008), houve
(Figura 3). redução de 65% no desmatamento na Amazônia Legal
(Tabela 1). Em termos específicos, essa redução foi
Considerando os doze meses do calendário atual de mais expressiva em Mato Grosso (-79%), Rondônia (-
desmatamento (agosto de 2008 a julho de 2009), o Pará 74%), Pará (-55%), Tocantins (-52%), Amazonas (-
continua na liderança do desmatamento com 54% do 21%), e Roraima (-6%). Por outro lado, houve
total registrado no período. Em seguida, aparece o Mato aumento na proporção de área desmatada no Acre
Grosso com 25%. Esses dois Estados contribuíram com (+3%), muito embora em termos absolutos o
79% do total desmatado no período. O Amazonas acréscimo no Acre tenha sido muito pequeno (apenas 1
assumiu a 3a posição no ranking do desmatamento com quilômetros quadrado).

Tabela 1. Evolução do desmatamento entre os Estados da Amazônia Legal no período de agosto


de 2007 a julho de 2008 e de agosto de 2008 a julho de 2009 (Fonte: Imazon/SAD).

Estado Agosto 2007 a Junho 2008 Agosto 2008 a Junho 2009 Variação (%)
Acre 27 28 +3
Amazonas 168 132 - 21
Mato Grosso 2.107 435 - 79
Pará 2.143 957 - 55
Rondônia 469 120 - 74
Roraima 84 79 -6
Tocantins 29 14 - 52
Amapá 3 - -
Total 5.031 1.766 - 65

*Os dados do Maranhão não foram analisados.

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Geografia do Desmatamento
Em julho de 2009, o desmatamento se concentrou de Em termos de situação fundiária, a maioria (64%)
maneira mais expressiva na área de influência da BR- do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou em
163 (rodovia Santarém - Cuiabá) afetando os diversos estágios de posse e em áreas devolutas. O
municípios de Novo Progresso, Itaituba e parte de restante do desmatamento ocorreu nas Unidades de
Altamira (distrito de Castelo dos Sonhos); na Terra do Conservação (18%), nos Assentamentos de Reforma
Meio entre os municípios de São Félix do Xingu e Agrária (17%) e somente 1% nas Terras Indígenas
Altamira; e no sudeste do Amazonas (município de (Tabela 2).
Apuí).
Tabela 2. Desmatamento por categoria fundiária em julho de 2009 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/ SAD).
Julho de 2009
Categoria
km² %
Assentamento de Reforma Agrária 92 17
Unidades de Conservação 96 18
Terras Indígenas 3 1
Privadas, Posse & Devolutas2 341 64
Total (km²) 532 100

Pará, na APA Estadual Triunfo do Xingu (região da


Assentamentos de ReformaAgrária Terra do Meio) com 34,8 quilômetros quadrados
O SAD registrou 92 quilômetros quadrados de desmatados, Floresta Nacional (Flona) de Altamira
desmatamento em Assentamentos de Reforma Agrária. com 23,5 quilômetros quadrados desmatados e a Flona
Os Assentamentos mais afetados pelo desmatamento do Jamanxim com 11,7 quilômetros de áreas
foram Rio Juma (Apuí, Amazonas), Campos de Pilar desmatadas (Figura 5).
(Itaituba, Pará) e Brasília (Altamira, Pará) (Figura 4).
No caso das Terras Indígenas em julho de 2009
Áreas Protegidas foram detectados somente três quilômetros quadrados
Houve desmatamento expressivo nas Unidades de nas Terras Indígenas. As mais afetadas foram a Kayabi
Conservação atingindo 96 quilômetros quadrado de (Pará) com 0,7 quilômetro quadrado, Apyterewa
desmatamento (18% do total). Como nos meses (Pará) e a Jacareúba/Katawixi (Amazonas), ambas
anteriores, as áreas mais afetadas estão localizadas no com 0,5 quilômetro quadrado (Figura 6).
Categoria Assentamento Ranking Município UF

PA Rio Juma 24,85 1 Apuí AM


PA Campos de Pilar 9,98 2 Itaituba PA
PDS Brasília 6,65 3 Altamira PA
PA Santa Júlia 5,07 4 Novo Progresso PA
PDS Terra Nossa 3,79 5 Altamira PA
PA Monte 3,03 6 Lábrea AM
PA Acari 2,52 7 Apuí AM
PA Sudoeste 2,39 8 São Félix do Xingu PA
PA Jacaré-Açú 2,37 9 Novo Repartimento PA
PDS Nelson de Oliveira 2,37 10 Novo Progresso PA

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0


2
Área (Km )

Figura 4. Assentamentos de Reforma Agrária mais desmatados em julho de 2009 na Amazônia Legal (Fonte:
Imazon/SAD).

2
Inclui áreas privadas (tituladas ou não) e florestas públicas não protegidas.

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Municípios Críticos
Os municípios mais desmatados estão localizados Novo Progresso com 59 quilômetros quadrados, São
no Pará. A liderança do desmatamento coube a Félix do Xingu com 57 quilômetros quadrados e
Altamira (131 quilômetros quadrados) seguido por Itaituba com 49 quilômetros quadrados (Figura 7 e 8).

Unidade de Conservação Ranking Gestão UF

APA Triunfo do Xingu 34,8 1 PA


Estadual
Flona de Altamira 23,5 2 Federal PA
Flona do Jamanxim 11,7 3 PA
Federal
APA do Tapajós 9,8 4 Federal PA
Flona do Tapirapé - Aquiri 6,5 5 MT
Federal
Resex do Rio Jaci -Paraná 2,2 6 Estadual RO
Florex Rio Preto/Jacundá 1,9
7 Estadual RO
Flota do Iriri 1,2 8 Estadual PA
Parna do Jurema 1,0 9 Federal MT
Florsu do Rio Roosevelt 0,5 10 Estadual RO

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0


2
Área (Km )

Figura 5. Unidades de Conservação mais desmatadas na Amazônia Legal em julho de


2009 (Fonte: Imazon /SAD).

Terra Indígena Ranking UF

Kayabi 0,7 1 PA
Apyterewa 0,5 2 PA
Jacareúba/Katawixi 0,5 3 AM
Arara do Rio Branco 0,3 4 MT

Pirineus de Souza 0,2 5 MT

Tenharim/Marmelos (Gleba B) 0,2 6 AM


Xikrin do Catete 0,2 7 PA

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8


2
Área (Km )

Figura 6. Terra Indígena mais desmatada na Amazônia Legal em julho de 2009 (Fonte:
Imazon /SAD).

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Municípios mais Desmatados Localização no Mapa UF

Altamira 131 1 PA
Novo Progresso 59 2 PA
São Félix do Xingu 57 3 PA

Itaituba 49 4 PA

Apuí 30 5 AM

Porto Velho 11 6 RO

Nova Bandeirantes 11 7 MT

Colniza 7 8 MT

Marabá 9 PA
7
Aripuanã 10 MT
7

0 20 40 60 80 100 120 140


2
Área (Km )

Figura 7. Municípios mais desmatados na Amazônia Legal em julho de 2009 (Fonte:


Imazon/ SAD).

Figura 8. Municípios mais desmatados em julho de 2009 (Fonte: Imazon/SAD).

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Cobertura de Nuvem e Sombra que resultou em maior cobertura de nuvens se


Em julho de 2009 houve redução drástica da comparado ao mesmo período dos anos anteriores. As
cobertura de nuvens, o que permitiu monitorar com o chuvas excessivas foram ocasionadas pela influência
SAD cerca de 81% da Amazônia Legal (Figura 9). A da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e do
região não mapeada corresponde a aproximadamente fenômeno La Niña no hemisfério sul. Por essa razão,
50% do Amapá e Roraima uma fração menor (<12% ) parte do desmatamento detectado em julho de 2009
do Acre, Amazonas e Pará. Além disso, o oeste do pode ter ocorrido nos meses anteriores quando a
Maranhão que integra a Amazônia Legal não foi cobertura de nuvens ainda estava acentuada na região.
analisada. De fato, aproximadamente 55% do desmatamento
O período chuvoso (dezembro de 2008 a maio de detectado em julho de 2009 estavam sobrepostos a
2009) foi um dos mais rigorosos das últimas décadas, o nuvens nos dois últimos meses (maio e junho de 2009).

Figura 9. Área com nuvem e sombra em julho de 2009 na Amazônia Legal.

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Validação dos dados SAD utilizando Imagens Landsat e Cbers

Em 2008, o Imazon aperfeiçoou a confirmados falsos sinais de desmatamentos


validação dos dados do SAD, utilizando imagens detectados pelo SAD, esses são removidos da
CBERS e Landsat, com resolução espacial mais estatística mensal. A novidade no processo de
fina (20 e 30 metros, respectivamente). Utilizamos validação do SAD é que aplicamos essa
as imagens disponíveis logo após o mês analisado metodologia em tempo quase real, graças à
pelo SAD. Todos os polígonos de desmatamento disponibilidade das imagens de satélites CBERS e
detectados pelo SAD são verificados usando as Landsat pelo Instituto Nacional de Pesquisas
imagens detalhadas. Desmatamentos menores que Espaciais (Inpe).
6,25 hectares, ou seja, abaixo da capacidade de
detecção do SAD, não são incluídos nas Em julho de 2009, todos os polígonos de
estatísticas, caso ocorram nas imagens com desmatamento detectado pelo SAD foram
resolução mais detalhada. Porém, se forem confirmados com as imagens Landsat (Figura 10).

Figura 10. Cenas Landsat utilizadas na validação dos polígonos de desmatamento detectado pelo
SAD em julho de 2009.

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SAD 2.0 O NDFI varia de -1 (pixel com 100% de solo


exposto) a 1 (pixel com > 90% com vegetação
florestal). Dessa forma, passamos a ter uma imagem
Nesse mês de setembro, o SAD traz várias
contínua que mostra a transição de áreas desmatadas,
novidades. Primeiro, passamos a gerar a nossa
passando por florestas degradadas, até chegar a
própria composição temporal para filtragem de
florestas sem sinas de distúrbios.
nuvens. Segundo, aumentamos o número de bandas
espectrais (de 4 para 7 bandas espectrais) do sensor
A detecção do desmatamento passou a ser
MODIS para fazer o monitoramento. Isso foi
feita apenas com a imagem NDFI (NDFI <0.25).
possível a partir da aplicação de técnicas de fusão de
Valores de NDFI entre 0.25 e 0.65 foram
bandas de resolução espectrais diferentes, ou seja,
classificados como degradação florestal.
com pixels de diferentes tamanhos. Nesse caso,
fizemos a mudança de escala das 5 bandas com pixel
Degradação Florestal. Pela primeira vez
de 500 metros do MODIS para 250 metros. Isso
reportamos casos de degradação florestal. Em geral,
permitiu aprimorar o modelo espectral de mistura de
áreas que sofreram intensa exploração madeireira
pixel, fornecendo a capacidade de estimar a
e/ou foram afetadas por fogo florestal de várias
abundância de Vegetação, Solos e Vegetação
intensidades. Porém, só incluímos as florestas que
Fotossinteticamente Não-Ativa (NPV do inglês
estavam intactas em agosto de 2008 e que sofreram
Non-Photosynthetic componentes (Vegetação, Solo
efeito da degradação no mês de setembro de 2008.
e Sombra) para calcular o NDFI, com a equação
Portanto, não incluímos a degradação florestal
abaixo:
acumulada na Amazônia Legal ao longo do tempo
(Figura 11).
NDFI = (VGs (NPV + Solo)
(VGs +NPV+Solo)
O SAD 2.0 é compatível com a versão
anterior (SAD 1.0), porque o limiar de detecção de
Onde VGs é o componente de Vegetação
desmatamento foi calibrado para gerar o mesmo
normalizado para sombra dado por:
tipo de resposta obtida pelo método anterior. A
novidade principal é a capacidade de detectar a
VGs = Vegetação/(1- Sombra)
degradação florestal.

O SAD já está operacional no Estado de Mato


Grosso desde agosto de 2006 e na Amazônia Legal
desde abril de 2008. Nesse boletim, apresentamos os
dados mensais gerados pelo SAD de agosto de 2006
a setembro de 2008.

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Julho de 2009 Amazônia Legal

Figura 11. Método do SAD 2.0 para o monitoramento do desmatamento na Amazônia Legal.

Equipe Responsável:
Coordenação Geral: Carlos Souza Jr, Adalberto Veríssimo, Sanae
Hayashi (Imazon)
Equipe: Rodney Salomão, Amintas Brandão Jr., João Victor
(Geoprocessamento) e Adriana Fradique (Comunicação)

Fonte de Dados:
As estatísticas de desmatamento são geradas a partir dos dados do
SAD (Imazon);
Dados do INPE- Desmatamento (PRODES)
http://www.obt.inpe.br/prodes/

Apoio
Fundação Gordon & Betty Moore
Fundação David & Lucille Packard
Estado de Meio Ambiente-SEMA-PA

Parceria:
Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (SEMA)
Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA)
Ministério Público Federal do Pará
Ministério Público Estadual do Pará
Ministério Público Estadual de Roraima
Ministério Público Estadual do Amapá
Ministério Público Estadual de Mato Grosso
Instituto Centro de Vida (ICV- Mato Grosso)

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