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As palavras que você usa ao falar sobre computação em nuvem são extremamente fundamentais

para compreender o conceito.


Não se trata apenas de um exercício semântico; a imprecisão pode expor os gerentes de TI a
incompreensões (ou pior) nas mãos de seus superiores e a falhas geradas por expectativas
irrealistas.

Descobertas chave

• A noção de computação em nuvem é um conceito abstrato que não pode ser construído,
adquirido ou vendido. Não se refere apenas à infraestrutura.

• Usar a terminologia computação em nuvens de forma imprecisa é a principal causa de confusão


em torno do tópico.

• A confusão permitirá que alguns revendedores rotulem novamente produtos antigos como
produtos em nuvem, independente de poderem ou não entregar as vantagens da computação em
nuvem.

Recomendações

• Evite usar a palavra em nuvem como um mote para todas as coisas associadas à computação em
nuvem.

• Desafie as alegações de computação em nuvem de seus revendedores para diferenciar o


marketing da realidade.

• Faça com que o setor de TI corporativo foque 60% dos seus esforços na entrega ou aquisição
de serviços em nuvem, ao invés de entregar ou adquirir tecnologias em nuvem.

ANÁLISE

A computação em nuvem é um fenômeno confuso que parece se tornar ainda mais confuso a cada
dia que passa. Um motivo para isso é que há tantas áreas afetadas pela computação em nuvem
que fica difícil determinar exatamente que impacto o conceito terá. Acrescente a isso o fato
que termos muito diferentes e frequentemente incompreendidos são usados para descrever
aspectos do fenômeno, e não é difícil ver por que reina a confusão. Esta pesquisa é sobre a
confusão terminológica gerada pela natural complexidade do conceito de computação em nuvem e
a tendência das pessoas de reinterpretar (ou interpretar mal) a coisas para que se adaptem
melhor às suas próprias necessidades, visão de mundo ou planos para seus produtos. Em um
esforço para esclarecer essa confusão e prover uma linguagem comum para falar sobre o
fenômeno, apresentamos uma regra ampla e fácil de seguir e alguns termos chave para ajudar a
lidar com isso.

Regra terminológica para computação em nuvem

Evite falar sobre "nuvens". Pelo contrário, sempre fale do aspecto específico da computação
em nuvem com o qual trabalha. Sempre acrescente um termo mais específico à palavra “em
nuvens" por exemplo, computação em nuvem, serviços em nuvem, plataforma em nuvem,
infraestrutura em nuvem, aplicação em nuvem, processo em nuvem ou mesmo empresa em nuvem
(veja a seção de Esclarecer a Terminologia em nuvem desta pesquisa).

Muita confusão vem do fato de tantas pessoas usarem o termo em nuvem ou "nuvens" para se
referir a muitas coisas (o que é estimulado em grande parte pelos revendedores). Elas o usam
para se referir a tudo e a todos, e assim o termo passa a ter pouco ou nenhum significado. A
confusão reside no fato de que não há nenhuma questão que afete cada aspecto de computação em
nuvem da mesma forma. Portanto, dizer "uma nuvem" ou "aquela nuvem" ou apenas em nuvem gera
confusão, porque não é específico o suficiente para explicar o que você quer realmente dizer.
Assim, os outros têm que presumir o que você quer dizer, e raramente presumem a mesma coisa
que você. "A nuvem" ou "uma nuvem" é um conceito abstrato que não pode ser tocado, visto,
adquirido ou vendido. Porém, há aspectos distintos da computação em nuvem que são bastante
tangíveis, tais como serviços, infraestrutura e plataformas.

É perigoso continuar a ser vago sobre esses termos, porque o pensamento se torna endêmico e
difícil de mudar quando as palavras se tornam confusas. As pessoas que dizem "os serviços em
nuvem da Amazon" estão frequentemente se referindo somente à plataforma ou à infraestrutura
em nuvem da Amazon, e não necessariamente aos serviços. Muitos revendedores referem-se a
"nossos serviços em nuvem" ou aos "os serviços em nuvem deles" como uma forma de fazer com
que os usuários pensem em suas plataformas e infraestrutura, e não na entrega dos serviços em
nuvem. É assim que mantêm sua diferenciação por encorajar todas as pessoas a concentrar sua
atenção na implementação. Permitir que isso aconteça resultará na dependência dos recursos
específicos da implementação de um único revendedor, ao invés dos recursos do serviço que
sejam necessários para os consumidores do serviço. A ambigüidade endêmica leva a becos sem
saída.

Ser específico ajuda muito

Ser mais específico ajuda a tornar muito claro e objetivo aquilo a que você está se
referindo. E não se iluda; embora a "infraestrutura em nuvem" seja entregue como um "serviço
em nuvem", entregar a infraestrutura é algo muito diferente de entregar o serviço. As
questões com as quais terá de lidar são diferentes.

Por exemplo, um integrador, ao construir um conjunto de serviços em nuvem privados poderá


dizer, “Estamos construindo um serviço privado em nuvem”. Isso se tornará confuso quando você
perceber que serviços privados em nuvem podem ser entregues por uma infraestrutura pública em
nuvem. Mas dizer "um serviço privado em nuvem" ou “um serviço público em nuvem" obscurece a
realidade de que algumas partes da implementação, ou mesmo alguns dos serviços usados para
entregar a solução fundamental, talvez não sejam "privados" ou "públicos," respectivamente.
As denominações "privado" ou "público" não são termos que possam ser aplicados de forma
inteligente a toda uma iniciativa em nuvem especialmente, por exemplo, considerando que
poucas iniciativas "privadas" serão privadas ponta a ponta. Pense, apelo contrário, se os
serviços entregues serão ou não serviços privados em nuvem ou serviços públicos em nuvem. Aí
sim, o mecanismo subjacente de entrega ficará a cargo do provedor.

Exemplos de confusão e correção

Você se vê falando ou perguntando?

• O que aquela empresa está fazendo é em nuvem ou não?

O problema aqui é que essa é uma pergunta muito vaga até mesmo para que faça qualquer
sentido. Algumas partes do que a empresa está fazendo poderão ser computação em nuvem, e
outras partes talvez não sejam. De fato, alguns dos seus serviços em nuvem poderão ser
entregues através de um centro de dados não baseado em serviços em nuvem. Uma pergunta mais
eficaz seria, "Quais dos serviços daquela empresa são serviços em nuvem?"

• Os serviços em nuvem daquele revendedor são os indicados para nós?

Isso é problemático. É impossível dizer em qual aspecto da estratégia do revendedor você está
interessado. É a implementação da infraestrutura em nuvem ou de serviços de aplicações em
nuvem? As perguntas mais eficazes seriam, "Aquele revendedor entrega os serviços em nuvem que
necessitamos?", ou "A infraestrutura em nuvem daquele revendedor é robusta o suficiente para
lidar com nossas aplicações criticas para a missão?"

• Estamos prestes a entregar serviços em nuvem ou "um serviço em nuvem".

Oh, é mesmo? Como você saberá exatamente quando isso estará sendo feito? A computação em
nuvem é uma abstração. Isso seria como dizer que estamos prestes a entregar a Internet – algo
apenas um pouco mais complicado. A abstração da computação em nuvem surge quando os serviços
em nuvem estão sendo entregues. Não é uma coisa física ou tangível. As formas mais corretas
de falar seria, "Construiremos uma infraestrutura em nuvem", ou "Entregaremos nossas
aplicações como serviços em nuvem". Estes sim são mensuráveis e tangíveis.

• Como posso transformar meu centro de dados em um centro em nuvem?

Novamente, uma pergunta sem sentido. Os centros de dados podem ser tão em nuvem quanto as
pedras podem ser inteligentes. Os centros de dados podem entregar tanto serviços em nuvem
quanto serviços “não-nas nuvens”. Eles podem implementar, adquirir ou alugar infraestrutura
em nuvem. Eles podem hospedar plataformas em nuvem. Eles podem proteger serviços privados em
nuvem. Mas, eles não podem ser, e nunca serão, em nuvem.
Esclarecendo a terminologia “em nuvem”

Considerando nosso conselho de sempre usar linguagem qualificada com a palavra "nas nuvens,"
apresentamos também algumas descrições simples de termos que são úteis para alcançarmos esse
objetivo:

• A nuvem: Um eufemismo para uma abstração. Esse é um conceito puramente abstrato, originado
das representações de apresentações na internet e em redes há muitos anos. Ninguém pode
adquirir ou vender um serviço em nuvem. O serviço em nuvem ganha vida quando um ou mais
serviços em nuvem são entregues a um ou mais clientes. Por esse motivo, há somente um serviço
público em nuvem, porque a única forma de distinguir entre eles seria considerando um dos
outros termos como a linha demarcatória. Pode haver muitos serviços privados em nuvem, e
certamente há inúmeras infraestruturas e plataformas em nuvem, mas somente um serviço público
em nuvem.

• Uma nuvem: Usado somente no sentido privado para descrever todo o conjunto de serviços em
nuvem entregue de forma privada. Devemos evitar usar esse termo porque é muito vago para
agregar valor e pode causar uma significativa confusão. Por exemplo, um serviço privado em
nuvem pode ser entregue usando a infraestrutura pública em nuvem e ainda assim continuar a
ser privado. Porém, há riscos associados a isso que não devem ser obscurecidos pelo uso do
termo genérico "um serviço em nuvem" para descrever os serviços privados. Quando serviços
privados são entregues através de uma infraestrutura pública, poderá haver um impacto sobre o
acordo de nível dos serviços (SLA). O SLA precisaria ser garantido tanto pelo provedor dos
serviços privados quanto pelo provedor da infraestrutura pública em nuvem. Por exemplo, se um
banco provê serviços privados somente para seus agentes, mas os servidores que hospedam esses
serviços são entregues a partir da infraestrutura em nuvem da Amazon, a quem pertence o SLA?
É melhor ser específico.

• Serviços em nuvem: Os recursos ativados pela TI e entregues a um conjunto de consumidores a


partir de um conjunto de provedores. Eles devem possuir uma interface bem definida e poderem
ser fornecidos de forma programática.

• Plataformas em nuvem: Grupos de serviços em nuvem. Estas fornecem acesso aos recursos
ativados (por exemplo, armazenagem, processamento, dados, formatos e interfaces de
programação de aplicações) e existem em múltiplos níveis. As plataformas em nuvem são também
conhecidos como plataformas em nuvem/de Internet.

• Infraestrutura em nuvem: Tecnicamente falando, é um termo relativo, como "plataforma em


nuvem", que se refere às tecnologias de ativação não expostas. É frequentemente usado para se
referir também à soma total dos serviços de infraestrutura para aplicações em nuvem e dos
serviços de infraestrutura do sistema. É também usado às vezes para se referir aos recursos
subjacentes de hardware e em nível de SO.

• A aplicação em nuvem: Uma aplicação projetada especificamente para tirar vantagem de


características dos serviços em nuvem, tais como escalabilidade, elasticidade, multi-locação
e recursos partilhados. A Salesforce.com é um exemplo de uma aplicação em nuvem baseada no
uso da plataforma em nuvem Force.

• Uma aplicação nas Nuvens: Uma aplicação que roda em um serviço de infraestrutura em nuvem
que não foi projetado para tirar vantagem das características ou atributos do estilo em
nuvem. É sinônimo de "hospedado em nuvem" ou "hospedado em uma infraestrutura em nuvem”. A
maioria das aplicações entregues como uma Amazon Machine Image são aplicações nas nuvens, não
aplicações em nuvem. Porém, uma dessas aplicações poderia ser usada para entregar um serviço
em nuvem, tal como faturamento.

Conclusão

Falar sobre serviços em nuvem é um exercício muito mais proveitoso do que simplesmente falar
sobre "nuvens". Ser específico com a linguagem da computação em nuvem gerará menos confusão e
mais ações concretas. As empresas que procuram explorar esse fenômeno devem dedicar a mais
alta prioridade ao uso correto da terminologia da computação em nuvem especialmente nesses
momentos iniciais. As empresas que entregam serviços em nuvem se beneficiarão com a
especificidade de seus serviços, sejam ou não serviços de infraestrutura, serviços de
aplicações ou serviços de processos corporativos. O benefício será ter clientes mais felizes
que começarão a confiar no que ouvem, ao invés de temer suas conseqüências.

Esta pesquisa faz parte de um conjunto de pesquisas associadas. Veja “O O Que, Por Que e
Quando da Computação em nuvem" para obter uma visão geral do assunto.

Contribuição adicional e revisão da pesquisa: Thomas Bittman e David Cearley.

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