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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

DO CONCELHO DE GÓIS

REGULAMENTO INTERNO
2009/2013

APROVADO EM CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO EM 19 DE MAIO DE 2009


Agrupamento de Escolas de Góis

Índice
Princípios Gerais 2
Capitulo I Órgãos de administração e gestão do Agrupamento 4
Secção 1 Conselho Geral 4
Secção 2 Director 7
Secção 3 Conselho Pedagógico 12
Secção 4 Conselho Administrativo 14
Capítulo II Estruturas de orientação educativa 16
Secção 1 Articulação curricular 16
Secção 2 Organização das actividades de Turma 18
Secção 3 Coordenação pedagógica 19
Secção 4 Biblioteca (BE)/Centro de Recursos Educativos (RE) 21
Capítulo III Serviços especializados de Apoio Educativo 29
Secção 1 Serviços de Psicologia e Orientação/Apoio Educativo 29
Secção 2 Acção Social Escolar 32
Capítulo IV Direitos e deveres da Comunidade Escolar 35
Secção 1 Alunos 35
Secção 2 Pessoal Docente 39
Secção 3 Pessoal não Docente 40
Secção 4 Pais e Encarregados de Educação 42
Secção 5 Associação de Pais e Encarregados de Educação 43
Secção 6 Autarquia 44
Secção 7 Associações locais de carácter cultural 45
Capítulo V Avaliação dos Alunos 46
Secção 1 Enquadramento da avaliação 46
Secção 2 Processo de avaliação 48
Secção 3 Efeitos da avaliação sumativa 52
Secção 4 Condições especiais de avaliação 54
Capítulo VI Assiduidade / Medidas Educativas Disciplinares 56
Secção 1 Assiduidade 56
Secção 2 Medidas educativas disciplinares 59
Sub Secção 2 - Procedimento Disciplinar 64
Capítulo VII Regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas de Góis 68
Secção 1 Ofertas educativas 68
Secção 2 Projectos em desenvolvimento 73
Secção 3 Princípios gerais de funcionamento do Agrupamento 73
Secção 4 Parcerias 77
Secção 5 Outras estruturas e serviços e respectivo funcionamento 78
Secção 6 Qualidade e segurança da Comunidade educativa 79
Secção 7 Qualidade e saúde da Comunidade Escolar 81
Secção 8 Avaliação do Agrupamento/Escola 81
Capítulo VIII Disposições finais 83

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Agrupamento de Escolas de Góis

PRINCÍPIOS GERAIS

Em conformidade com o consignado na Lei de Bases do Sistema Educativo, a Escola deverá


assegurar a Formação Pessoal e Social dos jovens no sentido de os tornar cidadãos críticos, interventivos,
cientes de um conjunto de valores, dos seus direitos e deveres, bem como dos direitos e deveres dos outros.
Por conseguinte, este Regulamento Interno pretende definir competências, regras e critérios
normalizadores do funcionamento de todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento. Não pretende
ser um instrumento com carácter repressivo para qualquer elemento da Comunidade Educativa, mas antes
um facilitador da funcionalidade e um meio através do qual se poderá e deverá exercer a liberdade e a
responsabilidade de todos e de cada um.
Actualmente, são nove os estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento, abrangendo os
ensinos da Educação Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, resultado do encerramento de
algumas das Escolas do 1º Ciclo, nestes últimos quatro anos. Neste momento, das cinco freguesias do
concelho de Góis, somente em três se mantêm os estabelecimentos de ensino em funcionamento.
Assim, o Agrupamento de Escolas de Góis é composto por três Jardins de Infância: em Góis, Ponte
do Sótão e Vila Nova do Ceira; quatro Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico nas localidades de Alvares,
Bordeiro, Vila Nova do Ceira e Góis, sendo a EB1 de Ponte do Sótão uma Sala de Apoio à EBI/JI de Góis e,
por último, a escola dos 2º e 3º Ciclos, a EB 2,3 de Góis, onde está sedeado o Agrupamento de Escolas.
Verifica-se, deste modo, que as freguesias de Cadafaz e Colmeal não têm qualquer estabelecimento
de ensino em funcionamento, sendo os poucos Alunos destas freguesias transportados para a escola sede
do Agrupamento.
O sentimento de pertença e de responsabilidade partilhada e compartilhada continua a alimentar a
vontade de construir uma sociedade forte, instruída e crítica neste concelho do Pinhal Interior, assumindo-se
como um pilar robusto na sociedade democrática deste país.
Com a promulgação de novos diplomas legais que regulamentam a autonomia, a administração e a
gestão das Escolas e dos Agrupamentos, verifica-se que os Princípios Orientadores que regeram sempre este
Agrupamento, desde a sua constituição até ao actual momento, continuam actualizados e em vigência,
reforçados, naturalmente, pelo Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, no ponto 1 do artigo 4º, a saber:
a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos Alunos, desenvolvendo a qualidade do
serviço público de educação em geral e das aprendizagens e dos resultados escolares em
particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de
oportunidades para todos;
c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, da realização e do desenvolvimento
pessoal e profissional;
d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e
manter a disciplina;

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e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica, sobre os critérios de natureza


administrativa, nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o
desenvolvimento da sua missão;
f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar, designadamente
através de adequados meios de comunicação e de informação;
g) Proporcionar condições para a participação dos membros da Comunidade educativa, promovendo
a sua iniciativa.

O universo de indivíduos, órgãos, estruturas e serviços abrangidos por este Regulamento Interno
são os seguintes: Alunos, Docentes, Pessoal não Docente, Pais e Encarregados de Educação, visitantes e
utentes das instalações e espaços escolares, órgão de administração e gestão, estruturas de coordenação e
orientação educativa, serviços especializados de apoio educativo e serviços administrativos, técnicos e
técnico-pedagógicos.
Este Regulamento Interno entrará em vigor nos cinco dias subsequentes ao da sua homologação
pelo Director Regional de Educação do Centro. Contudo, poderá ser reformulado por deliberação do
Conselho Geral, por maioria, sendo novamente submetido a homologação do Director Regional.
Qualquer situação omissa neste Regulamento Interno será resolvida pelo Director, ouvido o
Conselho Pedagógico, sendo deliberado posteriormente e apresentado ao Conselho Geral para os devidos
efeitos.

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Agrupamento de Escolas de Góis

CAPÍTULO I
REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 1º
1- A administração e gestão do Agrupamento de Escolas é assegurada por órgãos próprios, aos quais cabe
cumprir e fazer cumprir os princípios e objectivos, fixados na lei e no Regulamento Interno.
2- São órgãos de Direcção, administração e gestão do Agrupamento os seguintes:
a) O Conselho Geral;
b) O Director;
c) O Conselho Pedagógico;
d) O Conselho Administrativo.

SECÇÃO 1
ÓRGÃOS

Artigo 2º
Conselho Geral
1- O Conselho Geral do Agrupamento de Escola de Góis é um órgão de participação e representação da
Comunidade educativa, responsável pela definição das linhas orientadoras de actividades do
Agrupamento, com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases
do Sistema Educativo.

Artigo 3º
Composição
1- O Conselho Geral tem a seguinte composição:
a) Sete representantes do Pessoal Docente;
b) Dois representantes do Pessoal não Docente;
c) Seis representantes dos Pais e Encarregados de Educação;
d) Três representantes do Município;
e) Três representantes da Comunidade Local.

2- O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

Artigo 4º
Competências
1- Ao Conselho Geral compete:
a) Eleger o respectivo Presidente, de entre os seus membros;
b) Eleger o Director, nos termos do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril e da Portaria n.º 604/2008,
de 9 de Junho;
c) Aprovar o Projecto Educativo do Agrupamento e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Elaborar e aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento;
e) Emitir parecer sobre o Plano Anual de Actividades, verificando a sua conformidade com o Projecto
Educativo;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano Anual de
Actividades;

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g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;


h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, das actividades no domínio da acção
social escolar;
j) Apreciar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração;
n) Promover e incentivar o relacionamento com a Comunidade educativa;
o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas, culturais
e desportivas;
p) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no Regulamento Interno.
2- O Regulamento Interno é aprovado por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em
efectividades de funções.
3- O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade
de funções.
4- O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as
competências de acompanhamento da actividade do Agrupamento entre as suas reuniões ordinárias.
5- A comissão permanente constitui-se como uma fracção do Conselho Geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 5º
Reunião do Conselho Geral
1. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja
convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros
em efectividade de funções ou por solicitação do Director.
2. O Conselho Geral pode reunir em qualquer dia da semana.
3. As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os
membros.

Artigo 6º
Designação de Representantes
1- Os representantes do Pessoal Docente e do Pessoal não Docente no Conselho Geral são eleitos
separadamente pelos respectivos corpos. Na representação do Pessoal Docente tem que estar pelo
menos 1 Professor Titular e representados todos os ciclos.
2- Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação para o Conselho Geral são eleitos em
Assembleia Geral de Pais e Encarregados de Educação, sob proposta da Associação de Pais do
Agrupamento.
3- Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal, podendo esta delegar tal
competência nas Juntas de Freguesia.
4- Os representantes da Comunidade local quando se trate de individualidades ou representantes de
actividades de carácter cultural, científico, social e económico são cooptados pelos demais membros,
com os quais o Agrupamento se proponha constituir novas dinâmicas relacionais.

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Artigo 7º
Eleições
1- A convocatória para as eleições é feita pelo Presidente cessante do respectivo órgão, com a
antecedência mínima de vinte dias, não podendo a data das mesmas coincidir com um período de
interrupção das actividades lectivas.
2- As eleições ordinárias para o Conselho Geral devem ser realizadas até ao dia 31 de Maio do ano em que
termine o seu mandato.
3- A data das eleições será anunciada e afixada nos locais de estilo, com a antecedência mínima de vinte
dias.
4- A actualização dos cadernos eleitorais é da competência do Director, com a colaboração dos serviços
administrativos, sendo afixados nos locais de estilo até dezoito dias antes da realização do acto eleitoral.
5- Pode haver recurso dos cadernos eleitorais para o Director até três dias úteis após a sua afixação.
6- A eleição realiza-se por voto secreto e presencial.
7- As listas são entregues nos serviços administrativos, até ao oitavo dia útil anterior à data das eleições,
inclusive, durante o expediente normal de serviço.
8- Cada lista deve indicar um delegado da mesma que poderá acompanhar todo processo eleitoral.
9- A regularidade formal das listas para o Conselho Geral é verificada pelo Presidente do Conselho Geral.
10- A regularidade formal das listas é verificada no dia útil imediato ao final do prazo de entrega de listas.
Caso se verifique alguma irregularidade deve o delegado da lista em causa ser contactado, a fim de se
proceder à correcção das irregularidades detectadas no prazo de dois dias úteis.
11- As listas são afixadas nos locais de estilo, no quinto dia útil que antecede o acto eleitoral depois de
rubricadas pelo Presidente do Conselho Geral.
12- A elaboração do boletim de voto é da responsabilidade do órgão que verifica a regularidade formal das
listas.
13- As mesas eleitorais para o Pessoal Docente e para o Pessoal não Docente são designadas pelo Director,
sendo constituídas por um Presidente, um Secretário, um Escrutinador e respectivos suplentes. Os
elementos da mesa, no caso do Pessoal Docente, deverão ser Professores, preferencialmente sem
componente lectiva atribuída ou sem actividades lectivas no dia designado para o acto eleitoral.
14- A Assembleia Geral de voto para as eleições do Conselho Geral abre às 8.30 horas e encerra às 16:30
horas.
15- O apuramento dos resultados será feito pela mesa logo após o encerramento das urnas. Havendo
discrepância de votos entre o número de votantes descarregados nos cadernos eleitorais e o número de
votos entrados na urna, prevalecerá este último.
16- A elaboração das actas da Assembleia Eleitoral é da responsabilidade da respectiva mesa.
17- As reclamações são feitas à Mesa Eleitoral, que decidirá.
18- A solicitação de impugnação dos resultados será feita ao Presidente do Conselho Geral no prazo de 24
horas após o encerramento das urnas.

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Artigo 8º
Mandato
1- O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos.
2- O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos Alunos tem a duração de
quatro anos.
3- Os membros do Conselho Geral serão substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a
qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
4- As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro
candidato não eleito, e mantendo os mesmos requisitos, segundo a respectiva ordem de precedência na
lista a que pertencia o titular do mandato.

Artigo 9º
Regimento
Compete ao Conselho Geral elaborar e aprovar o seu regimento de funcionamento, nos primeiros trinta dias
do seu mandato.

SECÇÃO 2
DIRECTOR

Artigo 10º
Director
O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento de Escolas nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 11º
Subdirector e Adjuntos do Director
1- O Director é coadjuvado nas suas funções por um Subdirector e por um a três Adjuntos.
2- Os critérios de fixação relativos ao número de Adjuntos do Director são estabelecidos por despacho do
membro do governo da área da educação de acordo com:
a) A dimensão do Agrupamento;
b) A Complexidade e diversidade de oferta educativa;
c) Os Níveis e Ciclos de Ensino;
d) A tipologia dos cursos que se leccionam.

Artigo 12º
Competências
1- Compete ao Director submeter à aprovação do Conselho Geral o Projecto Educativo elaborado pelo
Conselho Pedagógico.
2- Ouvido o Conselho Pedagógico, compete ao Director:
a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:
i) As alterações do Regulamento Interno;

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ii) Os planos anual e plurianual de actividades;


iii) O relatório anual de actividades;
iv) As propostas de celebração de contrato de autonomia;
b) Aprovar o plano de formação e de actualização do Pessoal Docente e não Docente, ouvido
também, no último caso, o Município.
3- No acto de apresentação, ao Conselho Geral, dos documentos referidos na alínea a), o Director far-se-á
acompanhar dos pareceres do Conselho Pedagógico.
4- Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por Lei ou Regulamento Interno, no plano da
gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Director, em especial:
a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas;
b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo
Conselho Geral;
c) Elaborar o plano de actividades em conformidade com o projecto educativo;
d) Elaborar os relatórios periódicos e o relatório final de execução do plano anual de actividades;
e) Superintender na constituição de Turmas e na elaboração de horários;
f) Distribuir o serviço Docente e não Docente;
g) Designar os Coordenadores;
h) Designar os Coordenadores dos Departamentos Curriculares e os Directores de Turma;
i) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em
conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
j) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
k) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras Escolas e
instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos
pelo Conselho Geral;
l) Proceder à selecção e recrutamento do Pessoal Docente, nos termos dos regimes legais
aplicáveis;
m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos.
5- Compete ainda ao Director:
a) Representar o Agrupamento;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao Pessoal Docente e não Docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos Alunos;
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do Pessoal Docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho de Pessoal não Docente.
6- O Director, exerce também, as competências por parte da administração educativa e Câmara Municipal.
7- O Director pode delegar e subdelegar no Subdirector e nos Adjuntos as competências referidas nos
números anteriores.
8- Nas suas faltas e impedimentos o Director é substituído pelo Subdirector.

Artigo 13º
Recrutamento
1- O Director é eleito pelo Conselho Geral.
2- Para recrutamento do Director, desenvolve-se um procedimento concursal, a desencadear até 31 de
Março, prévio à eleição, nos termos do artigo 22º do Decreto-lei 75/2008 e da Portaria 604/2008 de 9
de Junho.
3- Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior Docentes dos quadros de
nomeação definitiva do ensino público ou Professores profissionalizados com contrato por tempo
indeterminado do ensino particular e cooperativo. Em ambos os casos com pelo menos cinco anos de

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serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do
número seguinte.
4- Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os Docentes
que preencham uma das seguintes condições:
a) Sejam detentores, com aproveitamento, de um curso de formação especializada em
Administração Escolar ou Administração Educacional;
b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor nas áreas referidas na alínea anterior;
c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos
seguintes cargos:
i) Director, Subdirector ou Adjunto do Director, nos termos do regime previsto no Decreto -Lei
n.º 75/2008, de 22 de Abril;
ii) Presidente, vice-presidente, director ou adjunto do Director, nos termos do regime previsto
no Decreto–Lei n.º115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por ratificação parlamentar, pela Lei
n.º 24/99, de 22 de Abril;
iii) Director Executivo e Adjunto do Director Executivo, nos termos do regime previsto no
Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio;
iv) Membro do Conselho Directivo, nos termos do regime previsto no Decreto -Lei n.º 769 -
A/76, de 23 de Outubro;
d) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como Director ou Director Pedagógico de
estabelecimento do ensino particular e cooperativo.
5- Compete à comissão especializada a elaboração da metodologia a utilizar para avaliação das
candidaturas a Director.
6- A eleição do Director deverá realizar-se até 31 de Maio de acordo com os termos previsto no artigo 23º
do Decreto-lei 75/2008 de 22 de Abril e do artigo 8º da Portaria 604/2008 de 9 de Junho.
7- O Subdirector e os Adjuntos são nomeados pelo Director entre Docentes dos quadros de nomeação
definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no
Agrupamento de Escolas do concelho de Góis.

Artigo 14º
Procedimento concursal
1- O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras constantes na respectiva portaria
do membro do governo responsável pela área da educação, e no respeito pelas disposições constantes
dos números seguintes.
2- O procedimento concursal é aberto no Agrupamento de Escolas por aviso publicitado:
a) Em local apropriado na sede do Agrupamento de Escolas de Góis;
b) Na página electrónica do Agrupamento de Escolas de Góis e na da Direcção Regional de Educação
do Centro;
c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de
expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o
referido aviso se encontra publicado.
3- No acto de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu curriculum vitae e de
um projecto de intervenção no Agrupamento de Escolas de Góis.
4- Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o Conselho Geral incumbe a sua comissão
especializada de elaborar um relatório de avaliação.

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5- Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera
obrigatoriamente:
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da
sua relevância para o exercício das funções de Director e do seu mérito;
b) A análise do projecto de intervenção no Agrupamento de Escolas de Góis;
c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 15º
Eleição
1- O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior, podendo na
sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.
2- Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o Conselho Geral
procede à eleição do Director, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos
votos dos membros do Conselho Geral, em efectividade de funções.
3- No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne
novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas
admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que
obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para
que o Conselho Geral possa deliberar.
4- O resultado da eleição do Director é homologado pelo Director Regional de Educação do Centro nos 10
dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se após esse
prazo tacitamente homologado.
5- A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos,
designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 16º
Mandato
1- O mandato do Director tem a duração de quatro anos.
2- Até 60 dias antes do termo do mandato do Director, o Conselho Geral delibera sobre a recondução do
Director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.
3- A decisão de recondução do Director é tomada por maioria absoluta dos membros do Conselho Geral
em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato
consecutivo.
4- Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Director de acordo com o disposto nos
números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Director, nos termos
do artigo 15º.
5- O mandato do Director pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director Regional de Educação do Centro, com a
antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de dois terços
dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva

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gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas,


apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de
cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
6- A cessação do mandato do Director determina a abertura de um novo procedimento concursal.
7- Os mandatos do Subdirector e dos Adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do
Director.
8- O Subdirector e os Adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do
Director.

Artigo 17º
Regime de exercício de funções
1- O Director exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2- O exercício das funções de Director faz-se em regime de dedicação exclusiva.
3- O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras
funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
4- Exceptuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação do Agrupamento ou do Pessoal Docente;
b) Comissões ou Grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de
Ministros ou por despacho do membro do governo responsável pela área da educação;
c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a
percepção de remunerações provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e outras actividades
de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de Associações ou organizações
não governamentais.
5- O Director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por
trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

Artigo 18º
Assessoria da Direcção
1- Para apoio à actividade do Director e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode autorizar a
constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados Docentes em exercício de
funções no Agrupamento.
2- Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por
despacho do membro do governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e
do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas.

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SECÇÃO 3
CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 19º
Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do Agrupamento,
nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos Alunos e da
formação inicial e contínua do Pessoal Docente e não Docente.

Artigo 20º
Composição
1- O Conselho Pedagógico será constituído por 15 elementos, com a seguinte distribuição:
a) O Director;
b) Um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
c) Um representante do Pessoal Não Docente;
d) O Coordenador da BE/CRE;
e) O representante dos Projectos/Clubes de Desenvolvimento Educativo;
f) Seis coordenadores dos Departamentos Curriculares, respectivamente:
• Presidente do Conselho de Docentes da Educação Pré-Escolar;
• Presidente do Conselho de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico;
• Coordenador do Departamento de Línguas;
• Coordenador do Departamento de Matemática Ciências Experimentais;
• Coordenador do Departamento das Expressões;
• Coordenador do Departamento das Ciências Sociais e Humanas;
g) Representante do SPO;
h) Coordenador de Ciclo do 1º Ciclo do Ensino Básico;
i) Coordenador de Ciclo do 2º Ciclo do Ensino Básico;
j) Coordenador de Ciclo do 3º Ciclo do Ensino Básico.
2- O Director é, por inerência, Presidente do Conselho Pedagógico.
3- O representante dos Pais e Encarregados de Educação é designado pela respectiva Associação.
4- Os representantes do Pessoal Docente e não Docente, dos Pais e Encarregados de Educação no
Conselho Geral não podem ser membros do Conselho Pedagógico.
5- Poderão participar nas reuniões de Conselho Pedagógico a solicitação deste ou por proposta do Director
outros elementos cuja presença se revele importante para a vida da Comunidade educativa.

Artigo 21º
Competências
São competências do Conselho Pedagógico:
a) Elaborar a proposta do Projecto Educativo do Agrupamento a submeter pelo Director ao Conselho
Geral e proceder à respectiva avaliação;
b) Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Actividades e pronunciar-se sobre o
respectivo projecto;
c) Pronunciar-se sobre a proposta do Regulamento Interno;
d) Pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
e) Elaborar o plano de formação e actualização do Pessoal Docente e não Docente, em articulação
com o Centro de Formação Coimbra Interior, estabelecimentos de Ensino Superior e organizações
de Professores e acompanhar a respectiva execução;

Regulamento Interno – 2009/20013 12


Agrupamento de Escolas de Góis

f) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do


acompanhamento pedagógico e da avaliação dos Alunos;
g) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo
regional ou local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
h) Definir, anualmente, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta,
na Educação Pré-Escolar e no 1º ciclo, dos Conselhos de Docentes e, nos 2º e 3º Ciclos, dos
Departamentos Curriculares e Coordenadores de Ciclo;
i) Aprovar, anualmente, sob proposta dos Conselhos de Turma/Departamentos a modalidade e a
matriz dos exames de equivalência à frequência dos sextos e nonos anos, para Alunos fora da
escolaridade obrigatória, bem como as datas e os prazos da sua realização;
j) Pronunciar-se sobre as propostas formuladas nos Conselhos de Turma e Conselho de Docentes
acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo ou de processos de reclamações de avaliação;
k) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
l) Adoptar os manuais, ouvidos os Departamentos Curriculares e os Conselhos de Docentes;
m) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do
Agrupamento e em articulação com instituições ou Estabelecimentos de Ensino Superior
vocacionados para a formação e a investigação;
n) Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
o) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários e a constituição de
Turmas;
p) Definir os requisitos para a contratação de Pessoal Docente e não Docente, de acordo com o
disposto na lei;
q) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos Docentes;
r) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;
s) Decidir sobre a transição dos Alunos em situação de retenção dentro da escolaridade obrigatória,
por terem ultrapassado o limite de faltas, sob proposta do Conselho de Turma;
t) Elaborar a proposta de Projecto Curricular do Agrupamento e proceder à respectiva avaliação.

Artigo 22º
Funcionamento
1- O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que
convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros
em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral.
2- O Conselho Pedagógico define, nos primeiros trinta dias do seu mandato, o seu regime de
funcionamento e a respectiva organização interna, bem como a dos Conselhos de Docentes (Educação
Pré-Escolar e 1º Ciclo), dos Conselhos dos Departamentos Curriculares e dos Conselhos dos Directores
de Turma, sob proposta destes, no que diz respeito a:
a) Início de exercício de funções dos seus membros;
b) Convocatórias, nomeadamente quanto à antecedência e modo de divulgação;
c) Duração e periodicidade das reuniões;
d) Designação do membro Docente que deve secretariar a reunião;
e) Registo das faltas dos membros Docentes.
3- O Conselho Pedagógico reúne-se a partir do momento em que entrem em exercício metade dos seus
membros Docentes.
4- O Presidente do Conselho Pedagógico tem voto de qualidade, salvo se a votação se tiver efectuado por
escrutínio secreto.
5- As faltas dadas pelos membros Docentes a uma reunião do Conselho Pedagógico equivalem a dois
tempos lectivos.

Regulamento Interno – 2009/20013 13


Agrupamento de Escolas de Góis

6- Os representantes do Pessoal Não Docente e da Associação de Pais e Encarregados de Educação não


terão direito a participar em reuniões nas quais sejam tratados assuntos de carácter confidencial,
nomeadamente no que diz respeito ao sigilo de avaliação.
7- O representante da Associação de Pais será substituído, segundo indicação dessa Associação, caso o seu
educando deixe de frequentar o Agrupamento.
8- O representante da BE/CRE, deverá:
a) Apresentar as propostas da BE/CRE;
b) Divulgar as actividades da BE/CRE;
c) Apresentar os relatórios periódicos das actividades que tenham decorrido.
9- Os representantes dos projectos de desenvolvimento educativo e clubes deverão:
a) Apresentar as propostas dos diversos projectos e clubes;
b) Divulgar as actividades dos vários projectos e clubes que se vão desenvolvendo ao longo do ano;
c) Apresentar os relatórios periódicos das actividades que tenham decorrido.

Artigo 23º
Regimento
Compete ao Conselho Pedagógico elaborar ou rever o seu regimento de funcionamento, nos 30 dias
subsequentes ao início do ano lectivo.

Artigo 24º
Apoios
No exercício das suas atribuições, o Conselho Pedagógico é apoiado pelos Conselhos de Docentes,
Conselhos de Departamentos Curriculares e pelo Conselho de Directores de Turma.

SECÇÃO 4
CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 25º
Conselho Administrativo
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do
Agrupamento de Escolas de Góis, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 26º
Composição
1- O Conselho Administrativo é constituído pelo:
a) Director, que preside;
b) Subdirector ou um dos Adjuntos do Director, por ele designado para o efeito;
c) Chefe de Serviços de Administração Escolar, ou quem o substitua.

Regulamento Interno – 2009/20013 14


Agrupamento de Escolas de Góis

Artigo 27º
Competências
São Competências do Conselho Administrativo:
a) Elaborar o projecto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e
verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento de Escolas de Góis;
d) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente atribuídas.

Artigo 28º
Funcionamento
O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que o Presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

Artigo 29º
Regimento
Compete ao Conselho Administrativo elaborar e aprovar o seu regimento de funcionamento nos 30
dias subsequentes ao início do seu mandato.

Regulamento Interno – 2009/20013 15


Agrupamento de Escolas de Góis

CAPÍTULO II
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

Artigo 30º
Estruturas de Orientação Educativa
1. Com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Góis, colaboram
com o Conselho Pedagógico e o Director: os Conselhos de Docentes, os Departamentos Curriculares e o
Conselho de Directores de Turma.
2. A estas estruturas de orientação educativa compete, nomeadamente:
a) A articulação curricular através do desenvolvimento e gestão dos planos de estudo, orientações
Curriculares e os programas definidos ao nível nacional e de componentes Curriculares de âmbito
local;
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação de actividades a desenvolver em contexto de
sala de aula;
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso.

SECÇÃO 1
ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Artigo 31º
Articulação Curricular
1. A articulação curricular deve promover a cooperação entre os Docentes da Escola ou do Agrupamento
de Escolas de Góis, procurando adequar o currículo aos interesses e necessidades específicos dos
Alunos.
2. A articulação curricular é assegurada através de:
a) Conselhos de Docentes, na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico, constituídos,
respectivamente pela totalidade dos Educadores de Infância e pelos Professores do 1º Ciclo, do
Agrupamento de Escolas de Góis;
b) Departamentos Curriculares, nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico constituídos pela totalidade dos
Docentes das disciplinas e áreas disciplinares ou de cursos, de acordo com as dinâmicas do
próprio Agrupamento.
c) Reuniões de articulação curricular entre Coordenadores de Departamento, nomeadamente os
Coordenadores dos Conselhos de Docentes do 1ºCiclo do Ensino Básico e da Educação Pré-
Escolar, Coordenador do Departamento de Matemática Ciências Experimentais, o Coordenador do
Departamento de Línguas e o Coordenador do Departamento das Ciências Sociais e Humanas.
3. Com vista à adopção de medidas de pedagogia diferenciada e de reforço da articulação interdisciplinar,
os Conselhos de Docentes podem incluir, ainda, outros Docentes, designadamente de disciplinas ou
áreas disciplinares ou do S. P. O..
4. De modo a que a articulação vertical encontre terreno fértil para crescer, fortalecer e dar frutos, os
Conselhos de Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar reunirão,
ordinariamente, e em conjunto, uma vez por período na antepenúltima semana, assim como no final das
actividades lectivas, pelo calendário da Educação Pré-Escolar, para avaliação e preparação do ano
lectivo seguinte.

Regulamento Interno – 2009/20013 16


Agrupamento de Escolas de Góis

5. O número de estruturas destinadas à articulação curricular deve resultar de uma gestão equilibrada do
crédito de horas lectivas semanais de modo a dar cumprimento ao Projecto Educativo do Agrupamento.

Artigo 32º
Conselho de Docentes e Departamento Curricular
Cabe, em geral, ao Conselho de Docentes e ao Departamento Curricular:
a) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento de Escolas de Góis a aplicação das orientações
Curriculares e dos planos de estudo estabelecidos ao nível nacional;
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas;
c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento de
Escolas de Góis, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos
planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;
d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras
medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
e) Elaborar propostas Curriculares diversificadas, em função da especificidade de Grupos de Alunos;
f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de
estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
g) Identificar necessidades de formação dos Docentes;
h) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

Artigo 33º
Coordenação
1. A coordenação dos Conselhos de Docentes e dos Departamentos Curriculares é realizada por Docentes
profissionalizados, designados pelo Director, sempre que possível na categoria de Professor Titular.
2. Sem prejuízo de outras competências a fixar no Regulamento Interno, cabe ao Coordenador:
a) Promover a troca de experiências e cooperação entre todos os Docentes que integram o Conselho
de Docentes ou o Departamento Curricular;
b) Assegurar a coordenação das orientações Curriculares e dos programas de estudo, promovendo a
adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta da escola ou do Agrupamento de
Escolas de Góis;
c) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento de Escolas de Góis,
com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
d) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes Curriculares locais e a
adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos Alunos;
e) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do
Agrupamento de Escolas de Góis;
f) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da
qualidade das práticas educativas;
g) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Artigo 34º
Nomeação
Os coordenadores são nomeados pelo Director por um período de quatro anos, se forem Docentes
do quadro de nomeação definitiva do Agrupamento. Em qualquer outra situação, a nomeação é válida por
um período de um ano.

Regulamento Interno – 2009/20013 17


Agrupamento de Escolas de Góis

Artigo 35º
Mandato
1- O mandato dos Coordenadores de cada uma das estruturas de orientação educativa pode cessar, a todo
o tempo, por decisão fundamentada do Director ouvido o Conselho Pedagógico ou a pedido do
interessado, devidamente fundamentado, no final do ano lectivo.

Artigo 36º
Regimento
Compete aos Conselhos de Docentes e aos Departamentos Curriculares elaborar e aprovar o seu
regimento de funcionamento nos 30 dias subsequentes ao início do seu mandato.

SECÇÃO 2
ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE TURMA

Artigo 37º
Coordenação de Turma

1- A organização, a planificação, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver na sala


com as crianças, na Educação Pré-Escolar, ou na Turma com os Alunos dos ensinos básico, são da
responsabilidade:
a) Dos Educadores de Infância Titulares de grupo, na Educação Pré-Escolar;
b) Dos Professores Titulares de Turma, no 1º Ciclo do Ensino Básico;
c) Do Conselho de Turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino secundário;
2- Compete ao Educador de Infância Titular de Grupo:
a) Organizar, planificar as actividades de acordo com as Orientações Curriculares e tendo em conta o
nível de desenvolvimento das crianças;
b) Promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a família e demais
intervenientes no processo educativo;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas das crianças,
promovendo a articulação com os serviços especializados de apoio educativo;
d) Acompanhar e avaliar as actividades desenvolvidas com o grupo de crianças de forma sistemática;
e) Elaborar anualmente o projecto curricular de grupo.
3- Aos Professores Titulares de Turma e ao Conselho de Turma compete:
a) Analisar a situação da Turma e identificar características específicas dos Alunos a ter em conta no
processo de ensino-aprendizagem;
b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os Alunos em contexto de sala de
aula;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos Alunos,
promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em
ordem à sua superação;
d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos Alunos, estabelecendo
prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam a aprendizagem dos Alunos;
f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;
g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos Pais e Encarregados de Educação, relativa ao
processo de aprendizagem e avaliação dos Alunos;
h) Todas as situações anteriores devem ficar descritas no Projecto Curricular de Turma/Grupo.

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Agrupamento de Escolas de Góis

4- O Conselho de Turma é constituído pelos Professores da Turma, por um representante dos Alunos, por
um representante dos Pais e Encarregados de Educação e, quando houver Alunos com necessidades
educativas especiais, por um Professor de Educação Especial e/ou pelo Psicólogo.
5- Quando o Conselho de Turma reúne a fim de proceder à avaliação sumativa dos Alunos, apenas
participam os membros Docentes e os Serviços Especializados de Apoio.
6- Quando o Conselho de Turma reúne por questões de natureza disciplinar é presidido pelo Director.

Artigo 38º
Director de Turma
A coordenação das actividades do Conselho de Turma é realizada pelo Director de Turma, o qual é
designado pelo Director de entre os Professores da Turma, sendo escolhido, preferencialmente, um Docente
Titular.
1- Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no Regulamento Interno, ao Director de Turma
compete:
a) Assegurar a articulação entre os Professores da Turma e os Alunos, Pais e Encarregados de
Educação;
b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre Professores e Alunos;
c) Coordenar, em colaboração com os Docentes da Turma, a adequação de actividades, conteúdos,
estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada Aluno;
d) Articular as actividades da Turma com os Pais e Encarregados de Educação, promovendo a sua
participação;
e) Coordenar o processo de avaliação dos Alunos, garantindo o seu carácter globalizante e
integrador;
f) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
2- O número máximo de direcções de Turma a atribuir a um Director de Turma é de uma.
3- Caso o Director de Turma se encontre impedido de exercer funções por um período superior a duas
semanas, é nomeado outro Professor da Turma para o substituir, sendo-lhe concedidas as mesmas
horas de redução.

SECÇÃO 3
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Artigo 39º
Coordenação de Ano, de Ciclo ou de Curso
1- A coordenação pedagógica é assegurada pelo Conselho de Docentes Titulares de Turma e pelo Conselho
de Directores de Turma, constituído pelos Directores de Turma dos 2º e 3º ciclos.
2- São atribuições do Conselho de Directores de Turma e do Conselho de Docentes:
a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do
Conselho Pedagógico;
b) Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento de conteúdos
programáticos e objectivos de aprendizagem;
c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os Serviços Especializados de
Apoio Educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas
destinadas a melhorar as aprendizagens;
d) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das Turmas;

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Agrupamento de Escolas de Góis

e) Identificar necessidades de formação no âmbito da Direcção de Turma;


f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos directores de Turma em exercício
e de outros Docentes do Agrupamento de Escolas para o desempenho destas funções;
g) Propor e planificar formas de actuação junto dos Pais e Encarregados de Educação;
h) Promover a interacção entre o Agrupamento e a Comunidade;
i) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de acções de formação no domínio da orientação
educativa e da coordenação das actividades das Turmas.

Artigo 40º
Coordenador de Ciclo
1- O Coordenador de Ciclo deverá ser um Docente nomeado pelo Director, de preferência com formação
especializada na área de orientação educativa ou da coordenação pedagógica.
2- As reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho de Directores de Turma e Conselho de Docentes
Titulares de Turma são convocadas e presididas pelos respectivos coordenadores.
3- Aos coordenadores compete:
a) Coordenar a acção do respectivo Conselho, articulando estratégias e procedimentos;
b) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordena;
c) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Artigo 41º
Nomeação
Os Coordenadores de Ciclo são nomeados pelo Director por quatro anos, se forem Docentes do
quadro de nomeação definitiva do Agrupamento. Em qualquer outra situação a nomeação é válida por um
período de um ano.

Artigo 42º
Outras actividades de Coordenação
A coordenação de outras actividades, designadamente no que diz respeito a projectos de
desenvolvimento, aos serviços especializados de apoio educativo e dinamização de Clubes, com vista a
assegurar a sua articulação e eficácia da representação legalmente previstas no Conselho Pedagógico, será
definida pelo Director, depois de ouvido o mesmo.

Artigo 43º
Crédito Global
O crédito global de horas atribuídas ao Agrupamento de Escolas de Góis será gerido em consonância
com as propostas dos diversos Departamentos Curriculares/Conselhos de Turma, do Conselho Geral, do
Conselho de Docentes e com as necessidades do Agrupamento de Escolas de Góis, tendo em consideração o
estipulado no despacho nº10317/99 (2ª série), de 26 de Maio.

Regulamento Interno – 2009/20013 20


Agrupamento de Escolas de Góis

SECÇÃO 4
BIBLIOTECA (BE) /CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS (CRE)

Artigo 44º
Objecto e âmbito
1- A Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) do Agrupamento Vertical de Escolas de
Góis é um espaço constituído por um conjunto de equipamentos, onde são recolhidos, tratados e
disponibilizados todo o tipo de documentos, que constituam recursos pedagógicos para actividades
lectivas, Curriculares, não lectivas e ocupação de tempos livres, nomeadamente, livros, periódicos,
registos de vídeo e áudio, diapositivos, filmes, CD-rom’s, etc.
2- A Biblioteca Escolar enquanto recurso básico do processo educativo, tem um papel central nos seguintes
domínios:
a) Na aquisição de hábitos de leitura e no desenvolvimento do prazer de ler;
b) No desenvolvimento das competências da informação e aprofundamento da cultura cívica,
científica, tecnológica e artística.
3- Este serviço está instalado numa sala do primeiro piso da Escola Básica 2,3 de Góis e encontra-se ao
dispor da Comunidade Escolar.

Artigo 45º
Objectivos
1- A BE/CRE constitui uma estrutura pedagógica de pleno direito no Agrupamento, interventora e
catalisadora de mudanças na prática e metodologias dos Professores, no desenvolvimento da autonomia
dos Alunos e na formação de leitores.
2- À BE/CRE, como estrutura pedagógica, cabe desenvolver um trabalho de interacção efectiva,
transversal, entre os membros da sua equipa educativa e os Departamentos, Grupos/Áreas
Disciplinares, Directores de Turma, Serviços Especializados de Apoio Educativo e demais agentes da
Comunidade.
3- Procurará desenvolver a sua acção orientando-se, entre outros, pelos seguintes objectivos:
a) Estimular nos seus utilizadores o prazer de ler e o interesse pelo património cultural nacional e
internacional, natureza e ciência;
b) Permitir o acesso ao conhecimento através da integração dos materiais impressos, audiovisuais e
informáticos e favorecer a constituição de conjuntos organizados em função de diferentes temas;
c) Ajudar os Alunos a desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em
grupo, por solicitação do Professor ou de sua própria iniciativa, de forma a produzirem sínteses
informativas em diferentes suportes;
d) Desenvolver nos Alunos competências nos domínios da linguagem escrita, digital e multimédia,
bem como hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais
como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos;
e) Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar o Agrupamento de
um fundo documental adequado às necessidades das diferentes disciplinas e projectos de
trabalho;
f) Possibilitar a plena utilização de uma maior variedade de recursos nas actividades lectivas, de
modo a diversificar as experiências de aprendizagem;
g) Aprofundar a cultura cívica, científica, tecnológica e artística;
h) Organizar actividades de sensibilização para questões de ordem cultural e social;

Regulamento Interno – 2009/20013 21


Agrupamento de Escolas de Góis

i) Proporcionar competências para a aprendizagem ao longo da vida;


j) Colaborar na concretização das metas traçadas pelo Projecto Educativo da Escola;
k) Dotar a BE/CRE de um dossier de imprensa;
l) Associar a leitura e a frequência da BE/CRE à ocupação lúdica dos tempos livres.

Artigo 46º
Organização geral
1- A BE/CRE é gerida por uma equipa educativa, liderada por um Professor Coordenador e constituída por
Professores e Funcionários.
2- O mandato dos membros da equipa deverá ser, se possível, plurianual, visando deste modo viabilizar
projectos sequenciais.
3- Sem prejuízo do exposto no número anterior, a nomeação dos elementos que constituem a equipa
educativa é feita anualmente.
4- Os Professores que integram a equipa deverão, em regra, ser do quadro de nomeação definitiva da
escola ou estar em regime de colocação plurianual.
5- Compete à equipa educativa gerir, organizar e dinamizar a BE/CRE e, no quadro do Projecto Educativo,
e em articulação com os órgãos de gestão, elaborar o respectivo Plano de Actividades.

Artigo 47º
A Equipa
1- O Coordenador da equipa é designado pelo Director e ratificado pelo Conselho Pedagógico.
2- O cargo de Coordenador deverá ser desempenhado por uma pessoa com formação específica ou que
demonstre possuir competências adequadas ao exercício das funções.
3- Ao Coordenador da equipa compete, em especial, desenvolver as seguintes funções:
a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização da BE/CRE, no que respeita ao domínio da
informação e também nos aspectos pedagógico, administrativo e de pessoal, nomeadamente,
propor ao Director a distribuição do crédito horário atribuído;
b) Perspectivar a BE/CRE e as suas funções pedagógicas no contexto do Projecto Educativo do
Agrupamento de Escolas de Góis, promovendo a sua constante actualização e uma utilização
plena dos recursos documentais, por parte dos Alunos e Professores, quer no âmbito curricular,
quer no da ocupação dos tempos livres;
c) Propor a política de aquisições da Biblioteca Escolar, ouvidos os outros elementos da equipa, e
coordenar a sua execução;
d) Articular a sua actividade com os órgãos de gestão do Agrupamento (Conselho Geral / Conselho
Pedagógico / Director) para viabilizar as funções da BE/CRE e para assegurar a ligação com o
exterior, nomeadamente com a rede de leitura pública;
e) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com os critérios
técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessidades dos utilizadores.

Artigo 48º
Professores da Equipa
1- Os restantes Professores membros da equipa são nomeados pelo Director, ouvido o Coordenador.
2- São competências dos elementos da equipa educativa:
a) Participar na dinamização da BE/CRE;
b) Dar apoio aos seus utilizadores;
c) Zelar pelo bom funcionamento da BE/CRE e pela preservação do seu património;

Regulamento Interno – 2009/20013 22


Agrupamento de Escolas de Góis

3- A equipa educativa deverá integrar um núcleo fixo de 2 a 4 Professores de áreas diferentes, com
formação específica ou demonstrem possuir competências adequadas ao exercício das funções.
4- Estes Professores usufruirão de um crédito horário definido pelo Director, ouvido o Coordenador.
5- Poderão ainda fazer parte da equipa educativa outros Professores a quem, por razões diversas, o
Director atribua funções na BE/CRE.

Artigo 49º
Funcionários
1- No período de funcionamento da BE/CRE estará sempre presente nas instalações, pelo menos, um
funcionário.
2- Compete aos funcionários destacados exclusivamente para a BE/CRE:
a) Fazer o atendimento;
b) Controlar a leitura presencial e o empréstimo para as aulas ou domiciliário;
c) Manter a ordem e a disciplina;
d) Orientar, dentro das suas possibilidades, a pesquisa dos Alunos;
e) Comunicar ao Professor responsável o desaparecimento ou a danificação de qualquer documento
ou equipamento, indicando, sempre que possível, a pessoa responsável;
f) Proceder à correcta arrumação dos documentos;
g) Tratar tecnicamente os documentos;
h) Arrumar as instalações;
3- Os funcionários da BE/CRE não deverão ser substituídos, ainda que temporariamente, sem que disso
tenha conhecimento o Coordenador da BE/CRE.

Artigo 50º
Horário de Funcionamento
1- O horário da BE/CRE deverá ir ao encontro das necessidades dos seus utentes.
2- O horário de funcionamento da BE/CRE é afixado no seu interior (na porta de entrada) e estabelecido
no início do ano lectivo, de acordo com as disponibilidades de funcionamento do Agrupamento de
Escolas de Góis

Artigo 51º
Acesso e outras condições
1- Têm acesso à BE/CRE, a título ordinário, os membros do Corpo Docente e Discente e os Funcionários do
Agrupamento de Escolas de Góis
2- Podem ainda ter acesso à BE/CRE pessoas devidamente autorizadas pelo Director, com conhecimento
do Coordenador da BE/CRE.
3- O utilizador deve evitar levar consigo, sacos, pastas, mochilas para a BE/CRE, reduzindo, deste modo, o
seu material ao mínimo indispensável. Caso necessite de se fazer acompanhar deste tipo de objectos,
deve depositá-los, em espaço próprio, junto à zona de acolhimento.
4- São deveres específicos dos utilizadores da BE/ CRE, todos aqueles que constam do presente regimento,
a saber:
a) Entrar e sair das instalações sem correrias e atropelos;

Regulamento Interno – 2009/20013 23


Agrupamento de Escolas de Góis

b) Usar um tom de voz e linguagem adequados ao contexto e natureza das actividades a


desenvolver neste espaço;
c) Manter uma postura corporal correcta;
d) Utilizar este espaço em conformidade com os fins a que se destina (recorde-se que este não é um
espaço de passeio, nem tão pouco o recreio escolar). Assim, a presença no mesmo pressupõe a
realização de actividades educativas e/ou lúdico-educativas;
e) Utilizar os materiais disponíveis com todo o cuidado; no caso específico dos livros e material
impresso não se deve, nem se pode, arrancar ou rasgar folhas, riscar nem escrever sobre o
material, dobrar os cantos das folhas, etc., tais actos, e outros similares, serão objecto de
penalização pecuniária;
f) Dar cumprimento a todas as orientações emanadas dos Professores e auxiliares de acção
educativa;
g) Tratar com respeito e correcção todos os elementos presentes na BE/CRE;
h) Comunicar de imediato qualquer anomalia verificada nos materiais existentes na BE/CRE;
i) Dar cumprimento às condições gerais de acesso definidas neste regulamento;
j) O não cumprimento dos deveres ínsitos neste regulamento acarretam penalizações para os seus
infractores.
5- É proibido fumar, comer e beber, usar telemóvel, usar boné ou gorro no espaço da BE/CRE.
6- Os utilizadores poderão digitalizar documentos, e imprimir texto ou imagem, aos preços aprovados pelo
Director.

Artigo 52º
Leitura/Utilização de Documentos da BE/CRE
1- Os utilizadores ocupam os espaços destinados à leitura/utilização de documentos apenas com os
materiais necessários ao seu trabalho.
2- A equipa educativa da Biblioteca, sempre que possível, esforçar-se-á por estar à disposição dos utentes
para os orientar na busca temática relativa aos trabalhos que vêm realizar. Contudo, compete a cada
Professor, que solicita ao Aluno determinada leitura ou tarefa, a indicação dos suportes escritos,
audiovisuais ou informáticos necessários.
3- Os utilizadores devem chamar a atenção do Funcionário ou de outro membro da equipa educativa da
BE/CRE, para os estragos que encontrem em qualquer documento ou equipamento.
4- Os utilizadores são responsáveis por qualquer estrago, que não resulte do seu uso normal, nos
equipamentos/documentos/suportes da informação, enquanto estiverem nas suas mãos como
requisitantes.
5- Sempre que algum dos elementos pertencentes à BE/CRE presencie alguma atitude susceptível de
danificar propositadamente os equipamentos, poderá, se assim o entender, inibir o prevaricador da sua
utilização momentânea, dando de imediato conhecimento do sucedido ao Director.
6- Terminada a utilização / consulta dos documentos impressos, devem os utilizadores dar conhecimento
disso ao funcionário, depositando-os no “carrinho de apoio”.
7- Os jornais, revistas e banda desenhada, retirados directamente dos seus locais, depois de consultados
devem ser recolocados nos seus respectivos lugares.

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Artigo 53º
Leitura/Utilização de Documentos na Sala de Aula
1- Os Professores podem requisitar qualquer documento para a sala de aula, através de pedido em
impresso próprio.
2- O empréstimo efectua-se por um período máximo de 8 horas.

Artigo 54º
Leitura Domiciliária
1- Os empréstimos de livros para leitura domiciliária só se podem fazer a membros dos corpos Docente e
Discente e Funcionários do Agrupamento de Escolas de Góis.
2- As requisições domiciliárias fazem-se por um máximo de quinze dias úteis.
3- Durante os períodos de interrupção das actividades lectivas do Natal e Páscoa, o prazo de requisição é
alargado para quinze dias consecutivos.
4- Um utilizador não pode requisitar mais nenhum livro/documento se ainda tiver em sua posse, um outro
que já tenha ultrapassado o prazo de entrega.
5- A requisição é feita pelo utilizador em ficha própria e entregue ao Funcionário.
6- Uma obra só se considera entregue pelo seu leitor, quando este assinar o seu nome no espaço próprio
da ficha de requisição.
7- Os utilizadores são responsáveis por quaisquer danos que os livros/documentos sofram, enquanto
estiverem nas suas mãos, assim como pelo seu extravio.
8- O não cumprimento de todas as condições inerentes ao empréstimo domiciliário acarreta as
penalizações inscritas no Regimento da BE/CRE.
9- Todos os livros/documentos terão que ser devolvidos até à sexta-feira da antepenúltima semana de
aulas do terceiro período; a partir desta data, qualquer empréstimo deverá ter a aprovação do
Coordenador da BE/CRE. Durante o período de férias de Verão não haverá leitura domiciliária.
10- Os pontos anteriores são aplicáveis indistintamente a todos os utilizadores.
11- As enciclopédias, dicionários, obras em vários volumes, documentos caros, exemplares de consulta
frequente, trabalhos dos Alunos, último número dos periódicos, vídeos, DVD’s, CD’s e CD-ROM’s, só
podem ser consultados na BE/CRE.
12- Contudo, os vídeos, DVD’s, CD’s e CD-ROM’s poderão ser requisitados pelos Docentes para preparação
de actividades didáctico/pedagógicas durante três dias úteis.
13- O desrespeito por este regulamento pode acarretar a aplicação de medidas educativas disciplinares, em
especial a suspensão dos direitos de leitor.
14- A BE/CRE pode concretizar empréstimos a outras bibliotecas, depois de ouvido o Coordenador e o
Director.

Artigo 55º
Utilização do espaço e recurso da BE/CRE de actividades lectivas programadas
1- O usufruto do espaço e recursos da Biblioteca, no âmbito das actividades lectivas programadas por um
Docente, deve ser objecto de requisição prévia, com a antecedência mínima de três dias úteis.

Regulamento Interno – 2009/20013 25


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2- Os Docentes deverão preencher uma “Ficha de requisição”, a qual se reveste de particular relevância no
contexto do apoio que a BE/CRE pretende disponibilizar aos Docentes, colaborando com eles no
inventário de material disponível e no apoio efectivo no trabalho a desenvolver com os Alunos no âmbito
das actividades programadas pelo Docente.
3- Os Docentes podem encaminhar os seus Alunos para a Biblioteca em vista de realização de actividades
específicas.

Artigo 56º
Penalizações
1- A não devolução das obras requisitadas para leitura domiciliária no prazo previsto implica: o
impedimento de proceder a qualquer outra requisição enquanto a situação não for regularizada.
2- O utilizador que furtar material do espaço da BE/CRE incorrerá numa pena disciplinar a aplicar pelo
Director do Agrupamento de Escolas de Góis.
3- A perda ou danificação voluntária de material da BE/CRE (escrever, cortar, rasgar, arrancar ou pintar
nos documentos, provocar estragos em qualquer equipamento, etc.) implica a reposição do material ou
o pagamento de montante equivalente afecto à sua restituição, a par da interdição de não requisição e
usufruto dos equipamentos danificados enquanto não for regularizada a situação.
4- Qualquer utilizador que perturbe o bom funcionamento da BE/CRE e/ou não respeite as boas normas de
usufruto dos materiais e equipamento sujeita-se a medidas disciplinares, a saber: 1º Advertência oral;
2º Ordem de saída das instalações; 3º Suspensão da frequência do espaço por um determinado período
de tempo, consoante a gravidade do comportamento manifesto e sua reincidência.
5- Todas as verbas resultantes das penalizações reverterão a favor da BE/CRE e ficam afectas à aquisição
de material de cariz didáctico.

Artigo 57º
Organização do espaço
Do espaço de funcionamento da BE/CRE fazem parte as seguintes zonas funcionais:
1- ZONAS DE ACOLHIMENTO / ATENDIMENTO
1.1- A zona de acolhimento comporta dois locais de atendimento onde deve estar permanentemente
pelo menos um funcionário da BE/CRE que controla o acesso à BE/CRE e prestará todos os
esclarecimentos.
1.2- O utilizador da BE/CRE deve dirigir-se a um destes funcionários para requisitar o equipamento
que deseje utilizar.
2- ZONA DE LEITURA INFORMAL
O utilizador da BE/CRE pode permanecer nesta zona para ler/consultar, em acesso directo, revistas, jornais,
álbuns, etc., podendo dialogar de forma a não perturbar o funcionamento da BE/CRE.
3- ZONA DE INFORMÁTICA/ MULTIMÉDIA/ INTERNET
3.1- Na BE/CRE encontram-se computadores com acesso à Internet que também estão à disposição
dos utilizadores para a realização de trabalhos.
3.2- Têm prioridade os Alunos que pretendam realizar trabalhos Curriculares.

Regulamento Interno – 2009/20013 26


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3.3- O acesso aos postos de trabalho faz-se mediante o preenchimento da ficha de requisição; têm
prioridade os Alunos que se proponham realizar actividades subordinadas a projectos Curriculares.
3.4- O número máximo de utilizadores por computador, em simultâneo, é de dois.
3.5- Junto dos equipamentos estão colocadas instruções que definem a sua correcta utilização;
3.6- Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser registada na folha
de ocorrências.
3.7- Depois de terminadas as tarefas, os utilizadores devem ter o cuidado de:
a) Fechar o(s) programa(s), deixando o equipamento ligado;
b) Deixar a mesa arrumada;
c) Marcar a hora de saída na ficha de requisição do equipamento;
d) Dar conhecimento ao funcionário que terminou o trabalho.
3.8- Não são permitidos, em quaisquer circunstâncias, os seguintes actos:
a) Introduzir "passwords";
b) Alterar a configuração dos computadores ou do software instalado;
c) Instalar software sem autorização do funcionário da BE/CRE;
d) Utilizar disquetes pessoais nos computadores, sem primeiro dar conhecimento ao funcionário;
e) Consultar e (ou) armazenar arquivos, imagens ou informação cujo conteúdo possa ser
considerado moralmente ofensivo ou de algum modo não ético.
3.9- Os elementos da equipa da BE/CRE devem verificar se os conteúdos dos artigos anteriores foram
respeitados.
3.10- Os utilizadores que pretendam gravar trabalhos poderão fazê-lo na pasta “Meus Documentos”,
criando sub-pastas com o seu nome, número e Turma. De qualquer modo, os membros da equipa
da BE/CRE não se responsabilizam pelo desaparecimento do conteúdo dessas pastas.
3.11- Ocupados todos os postos de trabalho disponíveis, e havendo outras solicitações de ocupação
dos mesmos equipamentos, competirá à(s) pessoa(s) responsável(eis) ponderar as prioridades de
utilização a implementar, em conformidade com os fins prioritários deste espaço.
4- ZONA DE AUDIOVISUAIS
4.1- A selecção dos documentos audiovisuais é feita pelos utilizadores mediante o acesso directo às
capas ou por consulta do catálogo.
4.2- O utilizador solicita o original preenchendo a ficha de requisição.
4.3- O manuseamento e a colocação do original no lugar de armazenamento são efectuados pelo
funcionário da BE/CRE.
4.4- Depois de terminadas as tarefas, os utilizadores devem ter o cuidado de:
a) Rebobinar as cassetes vídeo;
b) Deixar o comando na zona e acolhimento;
c) Marcar a hora de saída na ficha de requisição do equipamento;
d) Dar conhecimento ao funcionário que terminou o trabalho.
4.5- O utilizador só poderá utilizar, nos equipamentos audiovisuais, cassetes vídeo, DVDs, CD-ROMs,
CDs não pertencentes à BE/CRE, mediante o controlo e autorização do funcionário, caso contrário
poderá ser impedido de usar o referido equipamento.

5- ZONA DE CONSULTA/ PESQUISA DOCUMENTAL/ PRODUÇÃO GRÁFICA


5.1- Nesta zona, destinada a trabalho individual ou em pequenos Grupos, os utilizadores podem
consultar todo o fundo documental impresso.

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5.2- O acesso ao fundo documental existente nas prateleiras das estantes é livre e o utilizador pode
retirar e levar qualquer livro/documento para a mesa de leitura/trabalho.
5.3- Para facilitar a procura do documento, o utilizador deve informar-se, na zona de atendimento, das
normas seguidas na arrumação do fundo documental (CDU – Classificação Decimal Universal).
5.4- Nesta zona é exigido mais silêncio para permitir maior concentração dos utilizadores.
5.5- Após a leitura/consulta os documentos não devem ser colocados nas prateleiras, mas cada
utilizador deve deixá-los no lugar destinado para o efeito (carrinho) e dar disso conhecimento ao
funcionário; os documentos serão posteriormente arrumados pelo funcionário na respectiva
prateleira.
6- CANTINHO INFANTIL
6.1- Esta área da BE/CRE destina-se sobretudo a Alunos do Ensino Pré-Escolar e do 1º Ciclo, pelo que
o espaço se encontra organizado para esse fim.
6.2- Todos os jogos didácticos devem ser objecto de requisição prévia, junto de um dos postos de
acolhimento.
6.3- Os jogos didácticos que não carecem de equipamento material específico para a sua utilização
devem ser entregues, no final da sua utilização, no posto de acolhimento.
7- ZONA DE EXPOSIÇÃO
7.1- Destina-se à exposição de trabalhos produzidos pelos Alunos, no âmbito das actividades
Curriculares ou Extracurriculares.
7.2- Espaço também destinado a exposições promovidas por outras instituições que têm com o
Agrupamento de Escolas de Góis uma relação de parceria.

Artigo 58º
Disposições Finais
1- A dinamização da BE/CRE terá em conta as linhas orientadoras do Projecto Educativo do Agrupamento e
estará contemplada no seu Plano Anual de Actividades.
2- Todos os utentes da BE/CRE têm o dever de apresentar sugestões, devidamente identificadas, que
visem uma melhoria nos serviços e materiais disponíveis (sugerir obras, programas cujo interesse
justifique a sua instalação nos computadores, apresentar sugestões para a realização de actividades,
etc.).
3- Qualquer situação omissa será resolvida pelo Coordenador da BE/CRE e/ou pelo Director do
Agrupamento de Escolas de Góis.

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CAPÍTULO III

SECÇÃO 1
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO (SEAE)

Artigo 59º
Serviços Especializados de Apoio Educativo (SEAE)
Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a existência de condições
que assegurem a plena integração escolar dos Alunos, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas
de Orientação Educativa.

Artigo 60º
Composição
1- Constituem serviços especializados de apoio educativo os seguintes:
a) Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)
b) Serviço de Educação Especial (SEE)
c) Gabinete de Acompanhamento e Orientação (GAO): Psicóloga, Professora Tutora/Representante
da Educação na CPCJ de Góis e Professora Interlocutora em matéria de absentismo e abandono
Escolar
d) Serviço de Acção Social Escolar (SASE)

2- Em Conselho Pedagógico estará presente um elemento destes Serviços, designado pelo Director, com
funções de Coordenador.

Artigo 61º
Competências dos Serviços
1- São atribuições dos Serviços Especializados de Apoio Educativo:
a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as crianças e
jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às suas
necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;
b) Promover a existência de condições nas Escolas para a integração sócio-educativa das crianças e
jovens com necessidades educativas especiais;
c) Colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios relativos à
orientação educativa, à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria do ambiente educativo;
d) Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e
serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e
do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não governamentais.
e) Colaborar na aplicação e no desenvolvimento das medidas previstas no Decreto-Lei n.°3/2008, de
7 de Janeiro, relativas a Alunos com necessidades educativas especiais;
f) Elaborar o Regimento Interno.

Artigo 62º
Atribuições dos Serviços de Psicologia e Orientação
1- Relativamente ao funcionamento dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) aplicam-se as
disposições legais constantes no Decreto-Lei nº 190/91 de 17 de Maio.

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2- Os Serviços de Psicologia e Orientação visam, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento


do Aluno ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de
relações interpessoais no interior das Escolas e entre estas e a Comunidade.
3- Os Serviços de Psicologia e Orientação têm como principais atribuições:
a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos Alunos e para a construção da sua identidade
pessoal;
b) Apoiar os Alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações
interpessoais da Comunidade Escolar;
c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a Alunos, Pessoal Docente, Pessoal não
Docente, Pais e Encarregados de Educação, no contexto das actividades educativas, visando o
sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;
d) Assegurar, em articulação com os outros serviços, a detecção de Alunos com necessidades
especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas;
e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas Curriculares, dos
complementos educativos e das outras componentes não escolares, para a identificação dos
interesses e aptidões dos Alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário.
f) Promover, no contexto do Plano de Actividades do Agrupamento de Escolas, actividades
específicas de informação escolar e profissional capazes de auxiliar os Alunos a situarem-se
perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio do prosseguimento de estudos, como no
domínio das saídas profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o
mundo do trabalho;
g) Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos Alunos, apoiando o processo
de escolha e o planeamento de carreiras;
4- Ao nível psicopedagógico compete aos Serviços de Psicologia e Orientação:
a) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua
remediação;
b) Avaliar globalmente situações relacionadas com problemas de desenvolvimento e dificuldades de
aprendizagem;
c) Acompanhar as situações de colocação dos Alunos em regime educativo especial;
d) Em colaboração com o SEAE, com os directores de Turma/ Professor titular de Turma ou
educador de Infância desenvolver mecanismos que permitam detectar a tempo dificuldades de
base, diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos Alunos que exijam medidas
de compensação ou formas de apoio adequado nos domínios psicológico, pedagógico e sócio-
educativo;
e) Propor, de acordo com os Pais e Encarregados de Educação e em colaboração com os serviços
competentes, o encaminhamento de Alunos com necessidades educativas especiais para
modalidades adequadas de resposta educativa.
5- Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da Comunidade educativa compete aos
Serviços de Psicologia e Orientação:
a) Colaborar no âmbito das suas atribuições com os Órgãos de Direcção e Gestão do Agrupamento
de Escolas de Góis, bem como os SEAE;
6- Os Serviços de Psicologia e Orientação desenvolvem a sua actividade de acordo com um plano anual a
definir pelo respectivo técnico e que se integra no Plano Anual de Actividades do Agrupamento de
Escolas de Góis.

Artigo 63º
Atribuições do Serviço de Educação Especial
1- O núcleo da Educação Especial integra os Docentes que acompanharão os Alunos com Necessidades
Educativas Especiais de carácter prolongado.

Regulamento Interno – 2009/20013 30


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2- Esta estrutura procura responder a um conjunto de solicitações que visam o sucesso escolar através da
criação de condições técnico-pedagógicas de aprendizagem bem como favorecer a socialização dos
Alunos.
Integram-se nesta estrutura os Professores de Ensino Especial colocados na escola por concurso anual
aberto pelo Ministério da Educação bem como os que venham a ser colocados pela própria escola no
âmbito da sua autonomia, considerando o seu crédito horário disponível.
3- Entre outras funções compete ao SEAE:
a) Colaborar com as estruturas de organização pedagógica e administrativa na detecção de Alunos
com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e na organização e incremento dos apoios
educativos adequados;
b) Colaborar com o Director e com a coordenação pedagógica do Agrupamento na detecção de
necessidades educativas especiais e na organização e incremento dos apoios educativos
adequados;
c) Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos, de forma a
promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos Alunos com necessidades educativas
especiais;
d) Colaborar com o Director e com a coordenação pedagógica do Agrupamento, na gestão flexível
dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos Alunos, bem como às
realidades locais;
e) A supervisão da integração no mundo do trabalho dos Alunos que se encontram a usufruir de um
plano de transição (PIT ao abrigo do DL 3/2008 de 07 de Janeiro artº 14º);
f) Colaborar na aplicação de medidas previstas no Decreto-Lei nº 3/2008, de 07 de Janeiro, relativas
a Alunos com NEE;
g) Apoiar Alunos e respectivos Professores, no âmbito da sua especialidade, nos termos que forem
definidos no PEI;
h) Colaborar e participar activamente no envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação,
nomeadamente:
- Apoio individual, estabelecido através de um contacto pessoal entre Pais e o Docente de
Educação Especial;
- Reuniões realizadas no Agrupamento destinadas a diversos fins: partilha de informação
proporcionando o conhecimento sobre o contexto familiar, identificação das
competências/dificuldades e acompanhamento da evolução dos seus educandos.
i) Apoiar os Auxiliares de Acção Educativa no trabalho que desenvolvem especificamente com os
Alunos NEE: na compreensão das necessidades específicas desses Alunos, na adequação de
estratégias de intervenção junto dos mesmos e na planificação de actividades tal como na sua
avaliação.

Artigo 64º
Atribuições/Competências do Gabinete de Acompanhamento e Orientação (G.A.O.)
1- No que diz respeito às competências do G.A.O. aplicam-se as disposições legais em vigor, atribuídas aos
Elementos que o compõem.

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SECÇÃO 2
ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Artigo 65º
Acção Social Escolar
1- Conforme previsto no Dec. Lei nº 35/90, de 25 de Janeiro, deverá ser criado um conjunto de
modalidades de Acção Social Escolar, susceptíveis de apoiar o percurso dos Alunos ao longo da sua
escolaridade, de entre as quais se destacam as seguintes:
a) Seguro escolar;
b) Apoio alimentar;
c) Auxílios económicos.

Artigo 66º
Seguro Escolar
1- O Seguro Escolar constitui um sistema de protecção destinado a garantir a cobertura dos danos
resultantes do acidente escolar.
2- A prevenção do acidente escolar e o seguro escolar constituem modalidades de apoio e complemento
educativo que, através da Direcção Regional de Educação, são prestados aos Alunos,
complementarmente aos apoios assegurados pelo Sistema Nacional de Saúde.

Artigo 67º
Âmbito
1- O seguro escolar abrange:
a) As crianças matriculadas e a frequentar os Jardins de Infância da rede pública e os Alunos dos
Ensinos Básico e Secundário;
b) As crianças abrangidas pela Educação Pré-Escolar e os Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico que
frequentem actividades de animação sócio-educativa, organizadas pela Associação de Pais ou
Encarregados de Educação ou pela Autarquia, em estabelecimentos de educação e ensino;
c) Os Alunos dos ensinos básico e secundário que frequentam estágios ou desenvolvam experiências
de formação em contexto de trabalho, que constituam o prolongamento temporal e curricular
necessário à certificação;
d) Os Alunos que participem em actividades do Desporto Escolar;
e) As crianças e os jovens inscritos em actividades da Componente de Apoio à Família organizada
pelos estabelecimentos de educação ou ensino e desenvolvida em período de férias.
2- O Seguro Escolar abrange ainda os Alunos que se desloquem ao estrangeiro, integrados em visitas de
estudo, projectos de intercâmbio e competições desportivas no âmbito do Desporto Escolar, quanto aos
danos não cobertos pelo seguro de assistência em viagem a que se refere o artigo 34º da Portaria nº
413/99, de 8 de Junho, desde que a deslocação seja previamente comunicada à Direcção Regional de
Educação respectiva, para efeitos de autorização, com a antecedência mínima de 30 dias.

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Artigo 68º
Noção de acidente escolar
1- Considera-se acidente escolar, o evento ocorrido no local e tempo de actividade escolar que provoque
ao Aluno lesão, doença ou morte.
2- Considera-se ainda abrangido pelo presente regulamento:
a) O acidente que resulte de actividade desenvolvida com o consentimento ou sob a
responsabilidade do Director do Agrupamento de Escolas de Góis;
b) O acidente em trajecto nos termos dos artigos 21º e seguintes da Portaria 413/99, de 8 de Junho.

Artigo 69º
Prevenção do acidente escolar
1- A prevenção do acidente escolar traduz-se:
a) Em acções de informação e formação dirigidas aos Alunos e ao Pessoal Docente e não Docente,
destinadas a prevenir ou a reduzir os riscos de acidente escolar;
b) Em programas da iniciativa das Direcções Regionais de Educação ou dos organismos centrais do
Ministério da Educação que contemplem, designadamente, o estudo comparado dos meios
utilizados por outras instituições congéneres, nacionais ou estrangeiras.
2- As acções referidas na alínea a) do nº anterior são da iniciativa do Agrupamento de Escolas de Góis, em
colaboração com serviços e instituições locais com vista ao reforço da articulação entre a escola e o
meio em que se insere.
3- Para a concretização da política de prevenção do acidente escolar, a Direcção Regional de Educação do
Centro e o Agrupamento de Escolas de Góis podem celebrar acordos de colaboração, entre outros, com
a GNR, a Cruz Vermelha Portuguesa, o Instituto Nacional de Emergência Médica, o Serviço Nacional de
Protecção Civil, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Prevenção Rodoviária Portuguesa e as Associações
Humanitárias de Bombeiros Voluntários.

Artigo 70º
Apoio Alimentar
1- O fornecimento de refeições em Refeitórios escolares visa assegurar uma alimentação equilibrada e
adequada às necessidades da população escolar, segundo os princípios dietéticos preconizados pelas
normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação; o preço das refeições a fornecer aos
Alunos no Refeitório escolar é fixado anualmente de acordo com a tabela constante do respectivo
diploma ministerial.
2- Através do Programa do Leite Escolar é garantida a distribuição diária e gratuita de 2 dl de leite às
crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar, bem como aos Alunos do 1º ciclo do Ensino Básico.
3- O Bufete escolar constituirá um serviço complementar de fornecimento de refeições, devendo observar
os princípios de uma alimentação equilibrada, de higiene e segurança alimentares.

Artigo 71º
Auxílios Económicos
No âmbito da promoção de medidas de combate à exclusão social e de igualdade de oportunidades
no acesso e sucesso escolar, assume especial relevância a implementação de medidas de apoio educativo,

Regulamento Interno – 2009/20013 33


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que compreendem a atribuição de benefícios em espécie ou de natureza pecuniária, cujo conteúdo é


modelado em função das condições económicas apresentadas pelos agregados familiares dos Alunos
abrangidos, o que se reflecte na existência de dois escalões (“A” e “B”). Entre outros, salientam-se os
seguintes benefícios:
a) Subsídio de refeição;
b) Subsídio para material escolar;
c) Subsídio para manuais escolares.

Artigo 72º
Subsídio de refeição
De acordo com o artigo anterior, o subsídio de refeição é atribuído em função das condições
económicas apresentadas pelos agregados familiares dos Alunos abrangidos.

Artigo 73º
Subsídio para material escolar
De acordo com o artigo 53º deste Regulamento Interno, o subsídio para material escolar e manuais
escolares é atribuído em função das condições económicas apresentadas pelos agregados familiares dos
Alunos abrangidos.

Regulamento Interno – 2009/20013 34


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CAPÍTULO IV
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

SECÇÃO 1
ALUNOS

Artigo 74º
Direitos dos Alunos
O Aluno tem direito a:
1- Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei em condições de
efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem
sucedidas;
2- Usufruir do ambiente e do Projecto Educativo que proporcionem as condições para o seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico para a formação da sua personalidade e da
sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a
estética;
3- Usufruir da frequência das Actividades de Enriquecimento Curricular;
4- Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar
e ser estimulado nesse sentido, nomeadamente através da participação em visitas de estudo
programadas para o efeito, assim como através da publicitação de quadros de mérito e de honra no
jornal escolar e página web do Agrupamento;
5- Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da Comunidade em que está inserido
ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
6- Usufruir de horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada
das actividades Curriculares e de complemento curricular, nomeadamente as que contribuem para o
desenvolvimento cultural da Comunidade;
7- Beneficiar, no âmbito dos serviços de Acção Social Escolar, de apoios concretos que lhe permitam
superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso
à escola ou o processo de aprendizagem;
8- Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas
aprendizagens, através dos Serviços de Psicologia e Orientação ou de outros serviços especializados de
Apoio Educativo;
9- Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da Comunidade educativa;
10- Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;
11- Ser assistido de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou
manifestada no decorrer das actividades escolares;
12- Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual,
de natureza pessoal ou familiar;

Regulamento Interno – 2009/20013 35


Agrupamento de Escolas de Góis

13- Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão do
Agrupamento, na criação e execução do respectivo Projecto Educativo, bem como na elaboração do
Regulamento Interno, fazendo chegar, por escrito, ao respectivo Director de Turma, as suas propostas;
14- Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da
escola, nomeadamente nas reuniões de Conselho de Turma, bem como ser eleito, nos termos da lei e
do Regulamento Interno da escola;
15- Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos Professores,
directores de Turma e órgão de administração e gestão da escola em todos os assuntos que
justificadamente forem do seu interesse;
16- Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;
17- Participar na elaboração do Regulamento Interno do Agrupamento, conhecê-lo e ser informado, em
termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente
sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos, o programa
e objectivos essenciais de cada disciplina, e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre
matrícula, abono de família e apoios sócio-educativos, normas de utilização e de segurança dos
materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência e, em geral, sobre todas
as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo da escola;
18- Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do presente Regulamento Interno.
19- Utilizar as instalações a si destinadas, em boas condições.
20- Consultar os documentos informativos nos locais próprios e ser informado através de
avisos/comunicados.
21- São direitos específicos do Aluno:
a) Ter participação activa nas aulas, expor as suas dúvidas e ser esclarecido convenientemente;
b) Ter um clima de sala de aula facilitador de aprendizagens;
c) Receber apoio do Director de Turma/Professor Titular de Turma para resolução dos seus
problemas escolares e pessoais, sempre que possível;
d) Os Alunos não deveram realizar mais que 3 testes semanais;
e) Os Alunos não poderão realizar mais que 1 teste por dia;
22- Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero-
avaliação.

Artigo 75º
Representação dos Alunos
1- Os Alunos, que podem reunir-se em assembleia de Alunos, são representados pelo delegado ou
subdelegado da respectiva Turma e pela assembleia de delegados de Turma, nos termos das alíneas l) e
m), do artigo 13º, da Lei 30/92 de 20 de Dezembro.
2- O delegado e o subdelegado de Turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões de Turma com
o respectivo director de Turma ou com o Professor titular para apreciação de matérias relacionadas com
o funcionamento da Turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas, sempre que
necessário, tendo apresentado fundamentação credível.

Regulamento Interno – 2009/20013 36


Agrupamento de Escolas de Góis

3- Por iniciativa dos Alunos ou por sua própria iniciativa, o Director de Turma ou Professor Titular pode
solicitar a participação dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação da Turma na reunião
referida no número anterior.
Artigo 76º
Delegado e Subdelegado de Turma
1- Eleição do Delegado e do Subdelegado
a) Os Alunos deverão eleger um Delegado e um Subdelegado de Turma que os representarão;
b) O Delegado e o Subdelegado de Turma serão eleitos por todos os Alunos que constituem a
Turma;
c) A eleição terá lugar na aula de Formação Cívica, no máximo até um mês após o início das
actividades lectivas, tempo suficiente para o conhecimento mútuo dos intervenientes no processo;
d) A eleição será feita por voto directo e secreto, sendo necessário um quórum mínimo de dois
terços dos eleitores;
e) Considerar-se-á eleito Delegado o Aluno que obtiver maior número de votos e Subdelegado o
segundo Aluno mais votado;
f) A eventual não aceitação, ou renúncia de um deles será ponderada pelo Director de
Turma/Assembleia de Turma, antes de se proceder a nova eleição.
2- Funções do Delegado de Turma:
a) Representar a Turma, servindo de interlocutor entre esta e Comunidade Educativa.
b) Representar os colegas nos Conselhos de Turma para os quais for convocado;
c) Promover um ambiente harmonioso, fomentando um clima de trabalho dinâmico e ordeiro na
Turma e o espírito de cooperação entre todos os intervenientes no processo educativo.
d) Promover o cumprimento do Regulamento Interno por todos os Alunos da Turma;
3- Funções do Subdelegado de Turma:
a) Cooperar com o Delegado de Turma no exercício das suas funções.
b) Substituir o Delegado de Turma nas suas faltas e impedimentos.
4- A destituição do Delegado e Subdelegado ocorrerá sempre que se verifique:
a) A aplicação de uma pena disciplinar, não podendo este ser reeleito no Ano Lectivo em causa;
b) Sob proposta dos Alunos e/ou Professores da Turma:
i) O Director de Turma/Professor Titular, após a apreciação da proposta, poderá convocar, para
o efeito, uma Assembleia de Turma que a analisará.
ii) Caso a Assembleia de Turma dê provimento à proposta, deverá o Director de
Turma/Professor Titular providenciar novo processo eleitoral, na primeira aula efectiva de
Formação Cívica após esse Conselho.
5- Reunião de Alunos
a) O Delegado e o Subdelegado terão o direito de solicitar a realização de reuniões de Assembleia de
Turma com o respectivo Director de Turma/Professor Titular, sem prejuízo do cumprimento das
actividades lectivas.
b) O Director de Turma/Professor Titular poderá solicitar a participação de um representante dos
Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Turma, na reunião referida na alínea anterior.
6- Reunião da Assembleia de Delegados e Subdelegados
a) Podem reunir em Assembleia Delegados e Subdelegados, sempre que considerem relevante para
tratar assuntos de interesse pedagógico, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.
b) As reuniões de Assembleia de Delegados e Subdelegados devem ser solicitadas ao Director com
cinco dias de antecedência.

Artigo 77º
Deveres do Aluno
O Aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo 7º da Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro, de:

Regulamento Interno – 2009/20013 37


Agrupamento de Escolas de Góis

1- Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;


2- Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades
escolares;
3- Seguir as orientações dos Professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;
4- Tratar com respeito e correcção qualquer membro da Comunidade educativa;
5- Guardar lealdade para com todos os membros da Comunidade educativa;
6- Respeitar as instruções dos Professores e do Pessoal não Docente;
7- Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os
Alunos;
8- Respeitar o exercício do direito à educação e ensino, nomeadamente, no espaço de aula;
9- Respeitar as diferenças étnicas, sociais, religiosas e outras.
10- Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais
actividades organizativas que requeiram a participação dos Alunos;
11- Inscrever-se e frequentar as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC´s);
12- Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da Comunidade educativa;
13- Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da Comunidade educativa, de acordo com as
circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;
14- Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços
verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
15- Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da Comunidade educativa, caso sejam actos
propositados/premeditados, quando um Aluno suja/estraga é responsável por esses actos;
16- Colaborar na manutenção da limpeza da escola mantendo hábitos de higiene em todo e qualquer local
que ocupe, nomeadamente nos corredores, sanitários, nas salas de aula, nos balneários, no Refeitório e
recintos exteriores, não deitando o lixo para o chão;
17- Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do Encarregado de Educação ou
da Direcção da escola;
18- Ser diariamente portador do Cartão de Estudante e/ou Caderneta Escolar, apresentando-os sempre que
solicitados;
19- Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
20- Conhecer as normas e horários de funcionamento de todo o serviço da escola, o Regulamento Interno e
o Estatuto do Aluno, cumprindo-os na íntegra;
21- Trazer diariamente o material indispensável à realização dos trabalhos escolares;
22- Manter sempre o caderno diário limpo, organizado e em dia;
23- Entregar qualquer bem ou objecto que encontre nos recintos escolares ao Pessoal Docente ou não
Docente;
24- Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem
promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
25- Não transportar quaisquer materiais instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, perturbar
o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais ao Aluno
ou a terceiros;

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26- Os Alunos que se comportam, reiteradamente, de forma inadequada, não deverão participar nas visitas
de estudo ou outras actividades no exterior do espaço escolar.

SECÇÃO 2
PESSOAL DOCENTE

Artigo 78º
Direitos dos Docentes
Para além do previsto no Estatuto da Carreira Docente, são ainda direitos dos Docentes:
1- Ser tratado com correcção por todos os elementos da Comunidade Escolar;
2- Ser informado de toda a legislação e ordens de serviço respeitantes ao funcionamento da escola;
3- Encontrar na escola todas as condições necessárias ao bom desempenho das suas funções Docentes e à
ocupação dos seus tempos não lectivos;
4- Ter acesso a material didáctico actualizado para complementar a sua actividade lectiva;
5- Ser informado, de imediato, sobre a chegada à escola de material respeitante à sua disciplina;
6- Exercer as suas liberdades fundamentais, nomeadamente no campo sindical, de acordo com a legislação
em vigor;
7- Ter acesso à formação e à informação atempada da sua concretização;
8- Ter acesso ao dossier individual do Aluno, sempre que necessite de informações essenciais ao
desenvolvimento de processos de avaliação adequados à diversidade de aprendizagens e à natureza de
cada uma delas, bem como os contextos em que ocorrem;
9- Conhecer o Regulamento Interno.
10- Ser chamado à atenção em particular e nunca em frente a terceiros.

Artigo 79º
Deveres dos Docentes
Para além do previsto no Estatuto da Carreira Docente, são ainda deveres dos Docentes:
1- Tratar com correcção todos os elementos da Comunidade Escolar, privilegiando uma postura pedagógica
e educativa, quer nas atitudes, quer no discurso, na sua relação com os Alunos dentro e fora da sala de
aula;
2- Conhecer as disposições constantes da legislação em vigor;
3- Participar activamente na vida da escola;
4- Sempre que possível, e tendo em conta o seu horário, comparecer e participar nas actividades previstas
pelo Agrupamento;
5- Fornecer ao Director de Turma ou ao Professor Titular da Turma todos os elementos ou resultados de
observação passíveis de ter interesse para o estudo da personalidade e aptidões de cada Aluno,
especialmente nos casos em que se verifiquem alterações;
6- Comunicar por escrito ao Director de Turma ou ao Professor Titular da Turma todas as ocorrências
dignas de registo;

Regulamento Interno – 2009/20013 39


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7- Intervir junto dos Alunos, dentro do recinto da escola sempre que haja uma situação que o justifique;
8- Respeitar os horários e normas de funcionamento dos serviços;
9- Não abandonar a sala de aula durante o decurso da mesma, a não ser por motivo imprevisto e
justificável (ficando os Alunos devidamente acompanhados);
10- Ser responsável pelo transporte do livro de ponto e registar o sumário de cada lição, bem como as faltas
dos Alunos, tendo em consideração as determinações da legislação em vigor e procedimentos a adoptar;
11- Consultar os documentos afixados em local próprio, com a finalidade de tomar conhecimento de
eventuais convocatórias e/ou outro tipo de informação;
12- Comparecer a todas as reuniões para as quais tenha sido convocado;
13- Comunicar ao Director de Turma/Professor Titular da Turma, ou ao Coordenador de Estabelecimento,
com a devida antecedência, qualquer saída em grupo das instalações escolares que, por sua vez, deverá
comunicar ao Director;
14- Apresentar ao Conselho Pedagógico, para aprovação, qualquer projecto de visita/viagem de estudo ou
alteração do Plano Anual de Actividades;
15- Entregar aos Alunos todos os testes e trabalhos feitos, desenvolvendo com eles formas de avaliação
formativa e de hetero e auto-avaliação;
16- Indicar com precisão ao Aluno, a tarefa escolar que deverá realizar e o espaço para onde este se deverá
dirigir em caso de aplicação da medida cautelar de ordem de saída da sala de aula;
17- Ter os devidos cuidados no manejo do material audiovisual e outro, respeitando os prazos legais de
requisição e devolução, conforme regulamento próprio;
18- Manter-se informado e actualizado científica e pedagogicamente e a par da legislação em vigor;
19- Manter o devido sigilo em relação às questões que assim o exijam;
20- Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.

Artigo 80º
Avaliação de Desempenho Docente
1- A avaliação de desempenho rege-se pela legislação em vigor.

SECÇÃO 3
PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 81º
Direitos dos funcionários
O Pessoal não Docente goza dos direitos previstos na lei geral aplicável à função pública e restante
legislação específica em vigor, tem o direito específico de participação no processo educativo, o qual se
exerce na área do apoio à educação e ao ensino, na vida da Escola e na relação Escola-Meio e compreende:
1- A participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo, com liberdade de iniciativa;
2- A participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais dos estabelecimentos de
educação ou de ensino, nos termos da lei;

Regulamento Interno – 2009/20013 40


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3- Encontrar na escola todas as condições necessárias ao bom desempenho das suas funções Docentes e à
ocupação dos seus tempos não lectivos;
4- Ser tratado com correcção por todos os elementos da Comunidade Escolar;
5- Participar no processo educativo;
6- Ter acesso à formação e informação profissionais específicas da sua categoria;
7- Emitir opinião na preparação das decisões a tomar, no âmbito do Sistema Educativo, nomeadamente
nos órgãos onde está representado;
8- Beneficiar de segurança na actividade profissional;
9- Dispor de um expositor em local apropriado;
10- Tomar parte activa na vida sindical, de acordo com a legislação em vigor;
11- Conhecer atempadamente quaisquer alterações no seu horário;
12- Ser chamado à atenção em particular e nunca em frente a terceiros.

Artigo 82º
Deveres dos Funcionários
Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública e restante legislação
específica em vigor, são deveres específicos do Pessoal não Docente:
1- Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e Alunos;
2- Contribuir para a correcta organização dos estabelecimentos de educação ou de ensino e assegurar a
realização e o desenvolvimento regular das actividades neles prosseguidas;
3- Colaborar activamente com todos os intervenientes no processo educativo;
4- Zelar pela preservação das instalações e equipamento escolares e propor medidas de melhoramento dos
mesmos, cooperando activamente com a Direcção da Escola ou do agrupamento de Escolas na
prossecução desses objectivos;
5- Participar em acções de formação, nos termos da lei, e empenhar-se no sucesso das mesmas;
6- Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção de situações que exijam
correcção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício continuado das respectivas
funções;
7- Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da informação relativa às
crianças, Alunos e respectivos familiares e Encarregados de Educação;
8- Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da Comunidade Escolar;
9- Tratar com correcção todos os elementos da Comunidade Escolar, privilegiando uma postura pedagógica
e educativa, quer nas atitudes, quer no discurso, na sua relação com toda a Comunidade;
10- Participar na organização das actividades escolares;
11- Respeitar os horários e normas de funcionamento dos serviços;
12- Cumprir as funções que lhe forem distribuídas;
13- Assegurar que o material necessário ao funcionamento das aulas esteja nos devidos locais, no
momento oportuno.

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SECÇÃO 4
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 83º
Direitos dos Pais e Encarregados de Educação
Para além do previsto no artigo 6º da lei 3/08 de 18 de Janeiro, são direitos do Encarregado de
Educação:
1- Ser informado sobre a vida escolar dos seus filhos e educandos e comparecer na Escola por sua
iniciativa;
2- Ser ouvido pelo Director de Turma, Educador de Infância e Professor Titular de Turma do(s) filho(s) ou
educando(s), dentro dos horários definidos para o efeito;
3- Ser informado sobre todas as actividades em que os seus filhos e educandos participem e que se
realizem fora do perímetro da Escola.
4- Emitir opiniões e sugestões sobre o funcionamento do Agrupamento;
5- Participar activamente nas eleições dos seus representantes no Conselho de Turma, na Associação de
Pais, Conselho Geral e Conselho Pedagógico;
6- Participar nas eleições da Escola e nas assembleias através dos seus representantes, não se verificando,
porém, a sua participação nas reuniões destinadas a matérias de provas de exame ou de avaliação
global e de avaliação sumativa dos Alunos ou que envolvam sigilo;
7- Participar no processo de avaliação dos seus educandos de acordo com o que se prevê na legislação em
vigor;
8- Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu
educando. E, sendo aplicada medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de
reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade da sua capacidade
de se relacionar com os outros, da sua plena integração na Comunidade educativa e do sentido de
responsabilidade;
9- Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;
10- Recorrer e ser atendido pelo Director, sempre que o assunto a tratar ultrapasse a competência do
Director de Turma/Titular de Turma, ou na ausência deste, por motivo inadiável;
11- Autorizar ou recusar a participação do seu educando em actividades de enriquecimento curricular e em
actividades de orientação vocacional;
12- Ser representado no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico;
13- Participar em reuniões de Turma, quando solicitado pelo Director/Director de Turma/Titular de Turma;
14- Constituir-se em Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Artigo 84º
Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
Para além do previsto no artigo 6º da lei 3/08, são deveres do Encarregado de Educação:
1- Assegurar a matrícula e renovação da mesma dos seus educandos;

Regulamento Interno – 2009/20013 42


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2- Assegurar a assiduidade e a pontualidade dos seus educandos às aulas e às demais actividades


escolares, incluindo as AEC’s;
3- Justificar, de acordo com o previsto no artigo 109º, deste Regulamento Interno, as faltas do seu
educando;
4- Acompanhar os seus educandos, na medida do possível, no cumprimento das tarefas escolares;
5- Manifestar uma atitude positiva em relação à Escola;
6- Participar activamente nos processos eleitorais, órgãos e cargos da Escola para que for solicitado;
7- Comparecer na Escola quando para tal for solicitado;
8- Colaborar com os Professores no âmbito do processo ensino-aprendizagem dos seus educandos;
9- Cooperar com todos os elementos da Comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de
cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na Escola;
10- Contribuir para a criação e execução do Projecto Educativo e do Regulamento Interno do Agrupamento
e participar na vida da Escola;
11- Participar, sempre que oportuno, na concretização das actividades previstas no Plano Anual de
Actividades da Escola;
12- Contribuir para a preservação da disciplina na Escola e para a harmonia da Comunidade educativa.

Artigo 85º
Deveres do Representante dos Pais dos Alunos da Turma
1- Representar os Pais da Turma de que faz parte o seu filho/educando;
2- Participar nas reuniões do Conselho de Turma, com excepção das que se destinam à avaliação dos
Alunos;
3- Manifestar criteriosa e objectivamente a sua opinião sobre as diferentes situações, nomeadamente
quando se trate de assuntos de carácter disciplinar;
4- Promover a articulação dos Pais e Encarregados de Educação da Turma com o Conselho de Turma;
5- Reunir com os Pais/Encarregados de Educação da Turma sempre que houver assunto de interesse
particular da Turma;
6- Reunir com a Associação de Pais da respectiva Escola sempre que for convocado;
7- Participar nas reuniões dos Conselhos Disciplinares da Turma, por designação da Associação de Pais;
8- Reunir com o Director de Turma/Titular de Turma sempre que haja assuntos do interesse da Turma.

SECÇÃO 5
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 86º
Direitos da Associação de Pais e Encarregados de Educação
1- Participar na vida da Escola e do Agrupamento, com representação no Conselho Geral e no Conselho
Pedagógico;
2- Expressar as suas opiniões, apresentando críticas fundamentadas sobre os assuntos em análise;

Regulamento Interno – 2009/20013 43


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3- Ser atendida nas solicitações e esclarecida nas suas dúvidas, por quem de direito na estrutura Escolar;
4- Reunir nas instalações da Escola sede do Agrupamento, com pedido antecipado de cedência de
instalações.

Artigo 87º
Deveres da Associação de Pais e Encarregados de Educação
1- Colaborar com o Director e Administração do Agrupamento;
2- Promover, na Escola a que pertence, a articulação com os Representantes dos Pais de cada Turma,
através da realização periódica de reuniões;
3- Assegurar uma ligação permanente entre Pais e a Comunidade Escolar;
4- Designar o Representante dos Pais nos Conselhos Disciplinares de Turma;
5- Distribuir documentação de interesse da Associação de Pais devendo, para o efeito, entregar ao
Director, com a devida antecedência, todo o material a ser remetido aos Pais, através dos Alunos.

SECÇÃO 6
AUTARQUIA

Artigo 88º
Direitos da Autarquia
1- Ser informada sobre todas as actividades que se realizam no Agrupamento;
2- Emitir opiniões ou sugestões sobre o funcionamento do Agrupamento;
3- Participar nos órgãos, através dos seus representantes;
4- Participar na elaboração do Regulamento Interno;
5- Ser ouvida em todos os aspectos relacionados com a Comunidade Escolar e dinâmica do Agrupamento;
6- Conhecer o Regulamento Interno.

Artigo 89º
Deveres da Autarquia
1- Cooperar com todos os elementos da Comunidade Educativa no desenvolvimento de uma cultura de
cidadania;
2- Participar, sempre que oportuno, na concretização de actividades previstas no Plano Anual de
Actividades da Escola;
3- Desenvolver actividades, iniciativas ou projectos destinados à formação integral do Aluno;
4- Assegurar a interligação da Comunidade com a administração do sistema educativo;
5- Participar na articulação da política educativa com outras políticas sociais, nomeadamente, em matérias
de apoio sócio-educativos, de organização de actividades de complemento curricular, de rede, horários e
transportes escolares (através da constituição de estruturas como sejam os Conselhos Municipais de
Educação);
6- Estabelecer protocolos por escrito com o Agrupamento, em relação a situações pontuais;

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7- Garantir na Educação Pré-escolar e 1ºCiclo do Ensino Básico a manutenção e conservação das


instalações escolares, equipamentos e material pedagógico e ainda os transportes escolares;
8- Implementar medidas de Acção Social Escolar, nomeadamente na Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do
Ensino Básico;
9- Assumir os compromissos relacionados com a Componente de Apoio à Família nos Jardins de Infância.

SECÇÃO 7
ASSOCIAÇÕES LOCAIS DE CARÁCTER CULTURAL

Artigo 90º
Direitos do Representante
1- Ser informado de todas as actividades que se realizam no Agrupamento de Escolas de Góis;
2- Emitir opiniões ou sugestões sobre o funcionamento do Agrupamento de Escolas de Góis;
3- Participar no Conselho Geral, através dos seus representantes;
4- Conhecer o Regulamento Interno.

Artigo 91º
Deveres do Representante
1- Participar, sempre que oportuno, de modo a favorecer as aprendizagens e contribuir para a formação
dos Alunos;
2- Colaborar em algumas actividades previstas no Plano Anual de Actividades;
3- Estabelecer protocolos, por escrito, com o Agrupamento, em relação a situações pontuais.

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CAPÍTULO V
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

SECÇÃO 1
ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO

Artigo 92º
Âmbito
Respeitando os princípios já definidos no Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, pela rectificação
n.º 4-A/2001, de 28 de Fevereiro, no Despacho Normativo nº 30/2001, no Despacho Normativo 1/2005, de
5 de Janeiro, reforçado pelo Despacho Normativo nº18/2006, no Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de
Novembro, no Despacho Normativo nº 5220/97, de 10 de Julho, para a educação Pré-Escolar, no Despacho
Normativo nº5/2007 de 10 Janeiro, nomeadamente a consistência entre os processos da avaliação e as
aprendizagens e competências pretendidas, o processo da avaliação deverá aplicar-se aos Alunos dos três
Ciclos do Ensino Básico e estabelecer os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das
aprendizagens assim como os seus efeitos.
Na Educação Pré-Escolar o Despacho Normativo nº 5220/97, de 10 de Julho, aprova as Orientações
Curriculares para este nível de ensino e define a avaliação como parte integrante da prática pedagógica.

Artigo 93º
Finalidades
1- A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha
sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à
promoção da qualidade das aprendizagens;
2- A avaliação visa:
a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os Alunos, permitindo o
reajustamento dos projectos curriculares de Escola e de Turma, nomeadamente quanto à
selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos Alunos;
b) Certificar as diversas competências adquiridas pelo Aluno no final de cada ciclo e à saída do
ensino básico;
c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões
para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento.

Artigo 94º
Objecto
1- A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas nas Orientações Curriculares na
Educação Pré-Escolar e no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo,
considerando a concretização das mesmas no projecto curricular de escola e no projecto curricular de
turma, por ano de escolaridade;
2- As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza
instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em

Regulamento Interno – 2009/20013 46


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língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de


avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas.

Artigo 95º
Princípios
A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas
através da utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com a
natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem;
b) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-avaliação regulada, e sua
articulação com os momentos de avaliação sumativa;
c) Valorização da evolução do Aluno, nomeadamente ao longo de cada ciclo;
d) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação
dos critérios adoptados;
e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 96º
Intervenientes

O processo de avaliação é conduzido pelo professor ou equipa de professores responsáveis pela


organização do ensino e da aprendizagem, envolvendo, também:
a) Os Alunos, através da sua auto-avaliação;
b) Os encarregados de educação, nos termos definidos na legislação em vigor;
c) Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo, outros docentes implicados no
processo de aprendizagem dos Alunos e os directores regionais de educação, quando tal se
justifique.

Artigo 97º
Processo individual do Aluno

1. O percurso escolar do Aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo individual que o
acompanha desde o ingresso no Jardim de Infância e ao longo de todo o ensino básico e proporciona
uma visão global do processo de desenvolvimento integral do Aluno, facilitando o acompanhamento e
intervenção adequados dos docentes, encarregados de educação e, eventualmente, outros técnicos, no
processo de aprendizagem.
2. O processo previsto no número anterior é da responsabilidade do docente titular de turma, no Pré-escolar
e no 1.º ciclo, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, acompanhando, obrigatoriamente, o Aluno ao
longo do seu percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou Encarregado de Educação ou, sendo maior de
idade, ao Aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no
prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.
3. No processo individual do Aluno devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do Aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

Regulamento Interno – 2009/20013 47


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e) O programa educativo individual, no caso de o Aluno estar abrangido pela modalidade de educação
especial;
f) Os registos e produtos mais significativos do trabalho do Aluno que documentem o seu percurso
escolar;
g) Uma auto-avaliação do Aluno, no final de cada ano, com excepção do Pré-escolar, 1.º e 2.º anos, de
acordo com critérios definidos pelo estabelecimento de ensino;
h) Os registos relativos a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas
e os seus efeitos.
4. Ao processo individual têm acesso, na presença do professor titular da turma, ou director de turma, os
docentes, os Alunos, os encarregados de educação e outros intervenientes no processo de aprendizagem,
devendo ser garantida a confidencialidade dos dados nele contidos.

SECÇÃO 2
PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Artigo 98º
Avaliação das aprendizagens
1- Nos termos do Despacho Normativo nº 5220/97, de 10 de Julho, para a educação Pré-escolar e do
Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro, reforçado pelo despacho normativo nº18/2006 e
demais legislação aplicável, a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de
decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.

Artigo 99º
Princípios
1- A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, de
acordo com os contextos em que ocorrem;
b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
c) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-avaliação regulada e sua
articulação com os momentos da avaliação sumativa;
d) Valorização da evolução do Aluno;
e) Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da
explicitação dos critérios adoptados;
f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 100º
Intervenientes
1- A avaliação é da responsabilidade do docente, do conselho de docentes, do conselho de turma, dos
órgãos de gestão do Agrupamento e da administração educativa.
2- Intervêm no processo da avaliação:
a) O docente;
b) O Aluno;
c) O conselho de docentes, no pré-escolar e no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos;

Regulamento Interno – 2009/20013 48


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d) Os órgãos de gestão do Agrupamento de escolas;


e) O Encarregado de Educação, nos termos definidos na legislação em vigor, através dos contactos
com o director de turma e, sempre que necessário, com o professor titular ou da disciplina,
utilizando, para o efeito, a Caderneta do Aluno;
f) Os serviços especializados de apoio educativo;
g) A administração educativa.

Artigo 101º
Critérios de avaliação
1- No início do Ano Lectivo, compete ao conselho pedagógico do Agrupamento, de acordo com as
orientações do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade,
sob proposta, no 1.º ciclo, do conselho de docentes e, nos 2.º e 3.º ciclos, dos departamentos
curriculares e coordenadores de ciclo.
2- Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns, no interior
do Agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho
de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, no âmbito do respectivo projecto curricular de turma.
3- O Director do Agrupamento deve garantir a divulgação dos critérios referidos nos números anteriores
junto dos diversos intervenientes, nomeadamente Alunos e encarregados de educação, através dos
docentes das diversas áreas disciplinares.

Artigo 102º
Avaliação Diagnóstica
1- A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para
elaborar, adequar e reformular o Projecto Curricular de Turma, facilitando a integração escolar do Aluno
e a orientação escolar e vocacional. Pode ocorrer em qualquer momento do Ano Lectivo, quando
articulada com a avaliação formativa.

Artigo 103º
Avaliação Formativa
1- A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume carácter contínuo
e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de
instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos
em que ocorrem.
2- A avaliação formativa inclui uma vertente de diagnóstico tendo em vista a elaboração e adequação do
projecto curricular de turma e conduzindo à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica.
3- A avaliação formativa, desde o ingresso no pré-escolar até ao término da escolaridade obrigatória,
fornece ao docente, ao Aluno, ao Encarregado de Educação e aos restantes intervenientes, informação
sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os
processos de trabalho.
4- A avaliação formativa é da responsabilidade de cada docente titular de turma, em diálogo com os Alunos
e em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que

Regulamento Interno – 2009/20013 49


Agrupamento de Escolas de Góis

concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os serviços
especializados de apoio educativo e os encarregados de educação, devendo recorrer, quando tal se
justifique, a registos estruturados.
5- Compete ao Director do Agrupamento, sob proposta do docente titular, no Pré-escolar e no 1.º ciclo, e
do director de turma, nos restantes ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e
coordenar os recursos educativos existentes no Agrupamento com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos Alunos.
6- Compete ao conselho pedagógico apoiar e acompanhar o processo definido no número anterior.

Artigo 104º
Avaliação Sumativa
1- A avaliação sumativa consiste na formulação de uma síntese das informações recolhidas sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área curricular e disciplina, no
quadro do projecto curricular de turma respectivo, dando uma atenção especial à evolução do conjunto
dessas aprendizagens e competências.
2- A avaliação inclui:
a) A avaliação sumativa interna;
b) A avaliação sumativa externa no 9º ano de escolaridade.

Artigo 105º
Avaliação Sumativa Interna
1- A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período lectivo, de cada Ano Lectivo e de cada
ciclo.
2- A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular de turma, em articulação com o
respectivo conselho de docentes, no 1º ciclo, e dos professores que integram o conselho de turma, nos
2º e 3º ciclos, reunindo para o efeito, no final de cada período lectivo.
3- Sempre que, no final do 1º período, um Aluno não tenha desenvolvido as competências necessárias
para prosseguir com sucesso os seus estudos no 1º ciclo, ou, no caso dos restantes ciclos do ensino
básico, obtenha três ou mais níveis inferiores a três, deve o professor do 1º ciclo ou o conselho de
turma elaborar um plano de recuperação para o Aluno de acordo com o estabelecido no Despacho
Normativo nº 50/2005.
4- Os Alunos que, no decurso do 2º período, nomeadamente até à interrupção das aulas no Carnaval,
indiciem dificuldades de aprendizagem que possam comprometer o seu sucesso escolar são, igualmente,
submetidos a um plano de recuperação.
5- No final do 3º ciclo, no 3º período, o conselho de turma reúne para a atribuição da classificação da
avaliação sumativa interna.
6- A avaliação sumativa interna tem como finalidades:
a) Informar o Aluno e o seu Encarregado de Educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
competências definidas para cada disciplina/área disciplinar e áreas curriculares não disciplinares;
b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do Aluno.

Regulamento Interno – 2009/20013 50


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7- Compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao director de turma no 2º e 3º ciclos, coordenar o


processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa, garantir a sua natureza globalizante e o
respeito pelos critérios de avaliação definidos pelo Conselho Pedagógico, de acordo com o estabelecido
no ponto 1 do artigo (critérios de avaliação) do presente regulamento.
8- A decisão quanto à avaliação final do Aluno é da competência:
c) Do professor titular da turma, em articulação com o conselho de docentes, no 1º ciclo;
d) Do conselho de turma, sob proposta do(s) professor(es) de cada disciplina/área disciplinar/área
curricular não disciplinar, nos 2º e 3º ciclo.
9- Os Alunos que tenham sido objecto de retenção, em resultado da avaliação sumativa final do respectivo
ano de escolaridade, deve o Conselho de Turma, de acordo com previsto no Despacho Normativo
50/2005, elaborar um plano de acompanhamento, que depois de aprovado pelo conselho pedagógico,
será aplicado no ano escolar seguinte.
10- Os Alunos que no decurso de uma avaliação sumativa final, não reunirem as condições necessárias à
progressão, e, já tenham sido retidos em qualquer ano de escolaridade, devem ser submetidos a uma
avaliação extraordinária que ponderará as vantagens educativas da nova retenção.
11- A proposta de progressão ou retenção do Aluno está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico, com
base em relatório que inclua:
a) Processo individual do Aluno;
b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;
c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre o
proposto;
d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;
e) Proposta de encaminhamento do Aluno para um plano de acompanhamento, percurso alternativo
ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva regulamentação.
12- A programação individualizada e o itinerário de formação do Aluno são elaborados com o conhecimento
prévio do Encarregado de Educação.
13- Compete ao Director do Agrupamento coordenar a execução das recomendações decorrentes do
processo de avaliação, previstas nos números anteriores, sendo responsável pelo sucesso educativo
destes Alunos.
14- Aos Alunos que revelem capacidades excepcionais de aprendizagem, deve ser aplicado um plano de
desenvolvimento, que possibilite a criação de condições para a expressão e desenvolvimento dessas
capacidades e a resolução de eventuais problemas.
15- O professor do 1º Ciclo ou Conselho de Turma, após a avaliação sumativa do primeiro período,
elaborará o plano de desenvolvimento, que submeterá ao Director do Agrupamento para efeitos de
implementação.
16- O plano de desenvolvimento deverá ser planeado, realizado e avaliado, de acordo com o estabelecido no
Despacho Normativo nº 50/2005.

Artigo 106º
Expressão da avaliação Sumativa Interna
1- No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação expressa-se de forma descritiva em todas as áreas
curriculares

Regulamento Interno – 2009/20013 51


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2- No 2º e 3º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se:


a) Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que
se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do Aluno;
b) Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não
disciplinares, as quais podem ser acompanhadas, sempre que se considere relevante, de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do Aluno.
3- No 3º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização semestral, Educação
Tecnológica e disciplina de Educação Artística processa-se do seguinte modo:
a) Para atribuição das classificações, o conselho de turma reúne extraordinariamente no final do 1º
semestre e ordinariamente no final do 3º período;
b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em acta e, à semelhança das classificações
das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do conselho de turma de avaliação no final do 3º
período;
c) No final do 1º e 2º período, a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas que se
iniciam no 1º e 2º semestre, respectivamente.
i) No 5º e 7º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, no 1º período, poderá, por
decisão devidamente fundamentada do Conselho Pedagógico, não conduzir à atribuição de
classificações ou menções, assumindo a sua expressão apenas carácter descritivo.
ii) Com base na avaliação sumativa, compete ao professor titular, no 1º ciclo, em articulação
com o conselho de docentes, e ao conselho de turma, nos restantes ciclos, reanalisar o
projecto curricular de turma, com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou
apresentação de propostas para o Ano Lectivo seguinte.
iii) Nas áreas curriculares não disciplinares a avaliação sumativa utiliza elementos provenientes
das diversas disciplinas e áreas curriculares.
iv) A avaliação sumativa, no final do 9.º ano de escolaridade, de acordo com o Despacho
normativo nº 5/2007, de 10 de Janeiro, pode incluir ainda, nas disciplinas não sujeitas a
exame nacional, a realização de uma prova global ou de um trabalho final incidindo sobre as
aprendizagens e competências previstas para o final do ensino básico.
v) As provas e os trabalhos referidos no número anterior não constituem instrumento de
avaliação obrigatória, competindo ao Conselho Pedagógico decidir considerá-las ou não
instrumento de aferição de conhecimentos nas disciplinas que sejam consideradas mais
adequadas e convenientes, não podendo em caso algum implicar a interrupção de actividades
lectivas.
vi) Compete ao conselho pedagógico, sob proposta do departamento, aprovar a modalidade e a
matriz das provas ou trabalho, bem como as datas e os prazos da sua realização.

SECÇÃO 3
EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA

Artigo 107º
Progressão e retenção
1- A avaliação sumativa, realizada no final de cada ciclo, dá origem a uma tomada de decisão sobre a
progressão ou retenção do Aluno, expressa através das menções, respectivamente, de “Aprovado(a)” ou
“Não aprovado(a)”. Nos anos intermédios a terminologia a adoptar será “Transitou” ou “Não Transitou”.
2- A decisão de progressão do Aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá
ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o competente Conselho de Docentes, no 1.º
ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem:
a) Nos anos terminais de ciclo, que o Aluno desenvolveu as competências necessárias para
prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente;

Regulamento Interno – 2009/20013 52


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b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo Aluno permitem o
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.
3- No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção.
4- Um Aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que já
pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente conselho de docentes ou do conselho
pedagógico do Agrupamento de Escolas, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e
ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma.
5- No final dos 2.º e 3.º ciclos a decisão de progressão de um Aluno que não desenvolveu as competências
essenciais à língua portuguesa e a outra disciplina ou a mais de duas outras disciplinas, incluindo nestas
as competências previstas no plano curricular de turma para a Área de Projecto, só poderá ser tomada
por unanimidade.
6- Caso a decisão referida no número anterior não seja tomada por unanimidade, deverá proceder-se a
nova reunião do Conselho de Turma, na presença do respectivo coordenador dos directores de turma,
na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos
professores que integram o Conselho de Turma.
7- Nos anos intermédios as condições de transição de ano serão definidas anualmente em Conselho
Pedagógico, das quais será dado conhecimento aos Encarregados de Educação.
8- A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão dos Alunos.
9- Nos 2.º e 3.º ciclos, tanto em anos terminais de ciclo como em anos não terminais, a retenção pode
traduzir-se:
a) Na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o Aluno ficou retido;
b) Na repetição das áreas não disciplinares do ano em que o Aluno ficou retido e das disciplinas em
que não desenvolveu as competências essenciais, desde que o Agrupamento reúna as condições
necessárias à sua participação em actividades de enriquecimento nas restantes disciplinas.
10- Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao Conselho de Turma,
nos 2.º e 3.º ciclos, elaborar um relatório analítico que identifique as aprendizagens não realizadas pelo
Aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do projecto curricular da turma em
que o referido Aluno venha a ser integrado no Ano Lectivo subsequente.
11- Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo deve ser envolvido o Conselho
de Turma e Conselho de Docentes ou o Conselho Pedagógico e ouvido o Encarregado de Educação do
Aluno, nos seguintes termos:
a) Análise da situação em reunião de Conselho de Docentes ou Conselho de Turma, para a qual será
convocado o Encarregado de Educação do Aluno;
b) Elaboração do Plano Individual de Trabalho para a recuperação do mesmo, pelos agentes
referidos na alínea anterior;
c) Avaliação sumativa do Aluno para proposta final de retenção ou progressão, pelo Conselho de
Docentes ou Conselho de Turma;
d) Ratificação da decisão pelo Conselho Pedagógico.
12- Os Alunos que atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória sem completarem o 9.º ano de
escolaridade podem candidatar-se à obtenção do diploma de ensino básico, mediante a realização de
exames de equivalência à frequência na qualidade de autopropostos.

Regulamento Interno – 2009/20013 53


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Artigo 108º
Reapreciação dos resultados da avaliação
1- As decisões decorrentes da avaliação de um Aluno no 3.º período de um Ano Lectivo podem ser objecto
de um pedido de reapreciação, devidamente fundamentado, dirigido pelo respectivo Encarregado de
Educação ao Director do Agrupamento, no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega das
fichas de avaliação no 1.º ciclo ou da afixação das pautas nos 2.º e 3.º ciclos.
2- O professor titular, no 1.º ciclo, em articulação com o Conselho de Docentes, ou o Conselho de Turma,
nos 2.º e 3.º ciclos, procede, no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido de reapreciação, à
análise do mesmo, com base em todos os documentos relevantes para o efeito, e toma uma decisão
que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial.
3- A decisão referida no número anterior deve, no prazo de cinco dias úteis, ser submetida à ratificação do
conselho pedagógico do Agrupamento.
4- Da decisão tomada nos termos dos números anteriores, que se constitui como definitiva, o Director do
Agrupamento notifica o Encarregado de Educação através de carta registada com aviso de recepção, no
prazo de cinco dias úteis.
5- O Encarregado de Educação poderá ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a
data de recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o director regional de educação, quando
o mesmo for baseado em vício existente no processo.
6- Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.

SECÇÃO 4
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO

Artigo 109º
Casos especiais de progressão
1- Um Aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e um adequado grau de maturidade, a
par do desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que frequenta, poderá progredir mais
rapidamente no ensino básico, beneficiando de uma das seguintes hipóteses ou de ambas:
a) Concluir o 1.º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro do ano respectivo,
podendo para isso completar o 1.º ciclo em três anos;
b) Transitar de ano de escolaridade antes do final do Ano Lectivo, uma única vez, ao longo dos 2.º e
3.º ciclos.
2- Qualquer das possibilidades enunciadas no número anterior só pode ser accionada se houver, para o
efeito, pareceres concordantes do Encarregado de Educação do Aluno e, consoante o ciclo e tipo de
estabelecimento de ensino, dos serviços especializados de apoio educativo ou psicólogo e do Conselho
Pedagógico, sob proposta do professor titular ou do Conselho de Turma.
3- Um Aluno retido, no 2.º ou 3.º ano de escolaridade, que demonstre ter realizado as aprendizagens
necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo, poderá
concluir o 1.º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração através de uma progressão mais
rápida, nos anos lectivos subsequentes à retenção.

Regulamento Interno – 2009/20013 54


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Artigo 110º
Alunos abrangidos pela modalidade de educação especial
1- Os Alunos abrangidos pela modalidade de educação especial serão avaliados, salvo o disposto no
número seguinte, de acordo com o regime de avaliação definido neste Regulamento Interno.
2- Os Alunos que tenham, no seu programa educativo individual, devidamente explicitadas e
fundamentadas, condições de avaliação próprias, decorrentes da aplicação da medida educativa
adicional «Alterações curriculares específicas», serão avaliados nos termos definidos no referido
programa.
3- O programa educativo individual dos Alunos que se encontram na situação referida no número anterior
constitui a referência de base para a tomada de decisão relativa à sua progressão ou retenção num ano
ou ciclo de escolaridade, bem como para a tomada de decisão relativa à atribuição do diploma de ensino
básico.

Regulamento Interno – 2009/20013 55


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CAPÍTULO VI
ASSIDUIDADE / MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

SECÇÃO 1
ASSIDUIDADE

Artigo 111º
Frequência e assiduidade
1- Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os Alunos são
responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.
2- Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente
com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.
3- O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequado,
de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.
4- A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa
caso tenha havido inscrição, com registo desse facto no livro de ponto, ou de frequência, pelo Professor,
ou noutros suportes administrativos adequados, pelo Director de Turma.
5- Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do Aluno.
6- As faltas são registadas pelo Professor ou pelo Director de Turma em suportes administrativos
adequados.
7- Não deverão ser consideradas faltas, ao abrigo do ponto 2, do artigo 22º do Estatuto do Aluno (Lei
n.º3/2008, de 18 de Janeiro), a ausência do Aluno por participar em actividades lectivas, tais como:
a) Actividades do âmbito curricular (visitas de estudo, participação em olimpíadas, actividades
internas no âmbito dos vários Departamentos, ou outras);
b) Actividades Extracurriculares (Ex: clubes, …);
c) Desporto Escolar (actividades internas e representação da Escola);
8- Não deverão ainda ser consideradas faltas:
a) Decorrentes da aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da Escola até 10 dias
úteis;
b) Actividades contempladas no Plano Educativo Individual do Aluno (Ex: consultas de terapia da
fala, psicomotricidade, acompanhamento psicológico, …);
c) Consultas, tratamentos e/ou acompanhamentos médicos, devidamente comprovados e essenciais
para a promoção da saúde, desenvolvimento e bem-estar do Discente;
d) Greve de transportes devidamente comprovada.
9- No Pré-Escolar sempre que a criança se ausente por mais de três dias consecutivos às actividades
lectivas deverá o Encarregado de Educação informar o Educador, apresentando uma justificação médica
para o efeito.

Artigo 112º
Faltas justificadas
São faltas justificadas as dadas pelos seguintes motivos:

Regulamento Interno – 2009/20013 56


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a) Doença do Aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a
cinco dias úteis;
b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o
Aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de
familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa
efectuar-se fora do período das actividades lectivas;
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal
assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Acto decorrente da religião professada pelo Aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se
fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida
como própria dessa religião;
h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;
i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;
j) Cumprimento de obrigações legais;
k) Outro facto impeditivo da presença na Escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável
ao aluno, ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo Director de Turma ou pelo
Professor Titular.

Artigo 113º
Justificação de faltas
1- As faltas são justificadas pelos Pais e Encarregados de Educação ou, quando maior de idade, pelo Aluno
ao Director de Turma ou ao Professor Titular.
2- A justificação é apresentada por escrito, com indicação do dia e da actividade lectiva em que a falta se
verificou, referenciando os motivos da mesma na Caderneta Escolar.
3- As entidades que determinarem a falta do Aluno devem, quando solicitadas para o efeito, elaborar uma
declaração justificativa da mesma.
4- O Director de Turma ou o Professor Titular pode solicitar os comprovativos adicionais que entenda
necessários à justificação da falta.
5- A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes
casos, até ao 3º dia subsequente à mesma.
6- Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for aceite, deve tal facto,
devidamente justificado, ser comunicado, no prazo de três dias úteis, aos Pais e Encarregados de
Educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo Director de Turma ou pelo Professor Titular
aguardando esclarecimento nos cinco dias úteis seguintes.

Artigo 114º
Faltas injustificadas
1- As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação;
b) A justificação apresentada o tenha sido fora do prazo estabelecido por lei;
c) Decorrentes da saída de sala de aula, se o Professor assim o determinar de acordo com o estipulado
no âmbito das medidas correctivas.

Regulamento Interno – 2009/20013 57


Agrupamento de Escolas de Góis

Artigo 115º

Ausência de material didáctico


1- Compete a cada Departamento Curricular, no início de cada ano lectivo, definir o material necessário ao
desenvolvimento das actividades, dando conhecimento aos Alunos.
2- Cada Docente deverá registar as ausências de material em documento criado para o efeito.
3- À terceira ausência de material, deverá o Professor da respectiva área curricular comunicar ao
Encarregado de Educação, através da caderneta dando conhecimento ao Director de Turma.
4- Qualquer ausência de material necessário para o normal funcionamento das actividades lectivas, não
deve implicar falta de presença no livro de ponto.

Artigo 116º
Excesso grave de faltas
1- Quando for atingido o número de faltas (independentemente da natureza das faltas) correspondente a
duas semanas no 1º Ciclo do Ensino Básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por
disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os Pais ou o Encarregado de Educação ou, quando
maior de idade, o Aluno, são convocados à Escola, pelo meio mais expedito, pelo Director de Turma ou
pelo Professor Titular de Turma, com o objectivo de os alertar das consequências do excesso grave de
faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de
frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.
2- Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à Escola, a
respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada do excesso de faltas do
Aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique.

Artigo 117º
Efeitos das faltas
1- Verificada a existência de faltas dos Alunos, a Escola pode promover a aplicação da medida ou medidas
correctivas previstas no artigo 122º “Medidas Correctivas” que se mostrem adequadas.
2- Sempre que um Aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número total de faltas
correspondente a três semanas no 1º Ciclo do Ensino Básico, ou ao triplo dos tempos lectivos semanais,
por disciplina, nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, ou, tratando-se, exclusivamente, de faltas
injustificadas, duas semanas para o 1º Ciclo do Ensino Básico ou o dobro de tempos lectivos semanais,
por disciplina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar-se, logo que avaliados os efeitos da
aplicação das medidas correctivas referidas no número anterior, uma prova de recuperação, na
disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite, competindo ao Conselho Pedagógico fixar os
termos dessa realização.
3- Quando o Aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o Conselho de Turma
pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a
realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo
determinar:

Regulamento Interno – 2009/20013 58


Agrupamento de Escolas de Góis

a) O cumprimento de um Plano de Acompanhamento Especial e a consequente realização de uma


nova prova;
b) A retenção do Aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino
básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de
escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do Aluno que se encontra fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na
impossibilidade de esse Aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou
disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na referida prova.
4- Com a aprovação do Aluno na prova prevista no nº 2 ou aquela que se refere a alínea a) no nº 3, o
mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido pela Escola, em
termos estritamente administrativos relativamente ao número de faltas consideradas injustificadas.
5- A não comparência do Aluno à realização da prova de recuperação prevista no nº 2 ou àquela que se
refere a alínea a) do nº 3, quando não justificadas através de forma prevista no nº 5 do artigo 113º
“Justificação de Faltas” determina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes
nas alíneas b) ou c) do nº 3.

SECÇÃO 2
MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

Artigo 118º
Qualificação de infracção
A violação pelo Aluno de algum dos deveres previstos no artigo “Deveres dos Alunos” deste
Regulamento Interno do Agrupamento, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal
das actividades da Escola ou das relações no âmbito da Comunidade educativa, constitui infracção
disciplinar, passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos
artigos seguintes.

Artigo 119º
Tipificação das infracções
1- O comportamento que se traduza no incumprimento de dever geral ou específico do Aluno pode ser
qualificado de leve, grave, ou muito grave, nos termos dos números seguintes, excepto os casos
omissos que serão analisados em Conselho de Turma Disciplinar.
2- São consideradas infracções leves comportamentos que perturbem a relação entre os membros da
Comunidade Escolar ou o regular funcionamento das actividades lectivas ou não lectivas, que não
afectem a integridade física ou de bens materiais.
3- São consideradas infracções graves comportamentos que desrespeitem a normal relação entre os
membros da Comunidade Escolar ou prejudiquem o regular funcionamento das actividades lectivas ou
não lectivas, nomeadamente:
a) Danificação intencional das instalações, espaços escolares, mobiliário, equipamento ou dos bens
pertencentes a qualquer elemento da Comunidade Escolar;
b) Furtos de materiais, objectos ou valores que sejam pertença da Escola/Jardins de Infância ou dos
membros da Comunidade Escolar;

Regulamento Interno – 2009/20013 59


Agrupamento de Escolas de Góis

c) Utilizar o telemóvel ou outro tipo de equipamento que constitua factor perturbador do normal
funcionamento das actividades lectivas;
d) Violação dos deveres de respeito e de correcção nas relações com os elementos da Comunidade
Escolar;
e) Facilitar a entrada na Escola de elementos estranhos;
f) Sair da sala de aula sem autorização do Professor;
g) Sair do estabelecimento de ensino sem autorização prévia;
h) Comparecer sistematicamente nas aulas sem livros, cadernos ou outros materiais indispensáveis;
i) Recusa sistemática de participação nas actividades propostas;
j) Desrespeito sistemático pelo direito à educação e ensino dos restantes Alunos;
k) Insubordinação relativa a orientações ou instruções dos Professores ou de Funcionários;
l) Recusar identificar-se perante um Funcionário ou Professor/Educador;
m) Ocultar, voluntariamente, adulterar ou eliminar folhas da Caderneta Escolar, informações, notas
ou comunicados enviados pelos Professores/Educadores aos Encarregados de Educação ou vice-
versa;
n) Recusar prestar informações, esclarecimentos, sobre assuntos testemunhados por si, em
procedimentos disciplinares ou em qualquer outra situação;
o) Prestar falsas declarações.
4- São consideradas infracções muito graves comportamentos que afectem negativamente a convivência
Escolar, colocando em risco a integridade física e/ou moral dos membros da Comunidade Escolar ou
regular funcionamento das actividades lectivas ou não lectivas, nomeadamente:
a) Danificação intencional das instalações da Escola ou dos bens pertencentes a qualquer elemento
da Comunidade Escolar, perpetrada com a violência ou de que resulte prejuízo particularmente
elevado;
b) Violação dos deveres de respeito e de correcção sob a forma de injúrias, ameaças, difamação ou
de calúnia relativamente a qualquer elemento da Comunidade Escolar;
c) Utilizar o telemóvel ou qualquer outro tipo de equipamento tecnológico como meio de divulgação
de imagens e/ou sons de membros da Comunidade Escolar sem qualquer tipo de autorização;
d) Agressão física a qualquer elemento da Comunidade Escolar dolosamente provocada de que
resulte ofensa no corpo ou saúde particularmente dolorosa ou permanente;
e) Uso ou porte de armas ou similares para intimidar ou ameaçar qualquer elemento da Comunidade
Escolar;
f) Extorsão ou tentativa de extorsão de dinheiro ou de outros bens de quaisquer elementos da
Comunidade Escolar;
g) Constituição de Grupos para exercícios de violências ou agressões sobre quaisquer elementos da
Comunidade Escolar;
h) Utilização de drogas ou bebidas alcoólicas;
i) Prática de violência e/ou agressões de cariz sexual;
j) Falsificar assinaturas e ou outros documentos;
k) Praticar actos ou gestos obscenos;
l) Penetrar nas instalações escolares, desportivas ou outras fora das horas normais de
funcionamento, sem autorização do Director.

Artigo 120º
Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias

Finalidades
1- Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento
dos deveres do Aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos Professores no
exercício da sua actividade profissional e, de acordo com as suas funções, dos demais Funcionários,
visando ainda o normal prosseguimento das actividades da Escola, a correcção do comportamento
perturbador e o reforço da formação cívica do Aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

Regulamento Interno – 2009/20013 60


Agrupamento de Escolas de Góis

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na


Comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
2- As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e
gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número
anterior, finalidades punitivas.
3- As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as
necessidades educativas do Aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto
quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da Turma e do Projecto Educativo da Escola
e do previsto no artigo 123º “Medidas disciplinares sancionatórias” do Regulamento Interno.

Artigo 121º

Determinação da medida disciplinar


Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em
consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do Aluno, o grau de culpa, o seu
aproveitamento escolar, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes
disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu
favor.

Artigo 122º

Medidas Correctivas
1- As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no n.º 1 do artigo 120º “Medidas Correctivas
e Medidas Disciplinares Sancionatórias – Finalidades”, assumindo uma natureza eminentemente
cautelar.
2- São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que obedeçam ao disposto no número anterior:
a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
b) A deslocação do Aluno da sala de aula com actividade concreta a realizar na biblioteca ou noutro
local indicado pelo Professor;
c) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser
aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do Aluno na Escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e
equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas;
e) Redução do tempo de intervalo;
f) A mudança de Turma.
3- Fora da sala de aula, qualquer Professor ou Funcionário, tem competência para advertir o Aluno,
confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das
actividades da Escola ou das relações no âmbito da Comunidade educativa, alertando-o de que deve
evitar tal tipo de conduta.
4- A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva
o trabalho escolar, é da exclusiva competência do Professor respectivo e implica a permanência do
Aluno na Escola, competindo àquele, determinar, o período de tempo durante o qual o Aluno deve
permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de
falta ao Aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse
período de tempo.

Regulamento Interno – 2009/20013 61


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5- A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea d) do nº 2, não pode


ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.
6- A execução de actividades de integração na Escola traduz-se no desempenho, pelo Aluno que
desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar grave, de um
programa de tarefas de carácter pedagógico que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com
vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os
outros, da sua plena integração na Comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das
suas aprendizagens. Entre outras, poderão considerar-se as seguintes actividades de integração na
Escola:
a) Colaborar na programação/planificação e execução das actividades dos Clubes, Biblioteca e outras
constantes no Plano Anual de Actividades;
b) Zelar pela preservação da limpeza e asseio dos espaços escolares;
c) Auxiliar em actividades de jardinagem, limpeza e arrumação de equipamento;
d) Cooperar com os auxiliares no momento do almoço na cantina da Escola;
e) Frequentar actividades de orientação vocacional e desenvolvimento cognitivo no SPO/GAO da
Escola;
f) Frequentar actividades de métodos de estudo, na Sala de Estudo;
g) Realizar tarefas de carácter cívico, de reparação, recuperação e substituição de equipamentos,
devidamente acompanhados por um Assistente Operacional;
h) Realizar trabalho de reflexão sobre comportamentos perturbadores e proposta de remediação dos
mesmos.
7- A determinação das tarefas de integração a realizar pelo Aluno é proposta pelo Conselho de
Turma/Conselho de Escola disciplinar, devendo as mesmas ser executadas em horário não coincidente
com as actividades lectivas do Aluno e por prazo a definir, consoante a gravidade do comportamento.
8- As actividades de integração devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado
pelo Aluno.
9- Estas actividades serão executadas sempre em horário não lectivo, após comunicação escrita ao
Encarregado de Educação.
10- Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e
posterior execução das medidas correctivas, previstas nas alíneas d) e e) do nº 2 deste artigo.
11- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas c), d) e e) do nº 2 é comunicada aos Pais ou
ao Encarregado de Educação, tratando-se de Aluno menor de idade.
12- A mudança de Turma efectiva-se quando se verifica incompatibilidade de relacionamento interpessoal
que impossibilite o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem cabendo a decisão final ao
Conselho Pedagógico.

Artigo 123º
Medidas Disciplinares Sancionatórias
1- As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido
pelo Aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo
Professor ou Funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo
Director de Turma, para efeitos da posterior comunicação ao Director.
2- São medidas disciplinares sancionatórias:

Regulamento Interno – 2009/20013 62


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a) A repreensão registada;
b) A suspensão da Escola até 10 dias úteis;
c) A transferência de Escola.
3- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do Professor
respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou do Director, nas restantes situações,
averbando-se no respectivo processo individual do Aluno, a identificação do autor do acto decisório,
data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou tal decisão.
4- A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da Escola até 10 dias úteis, é
precedida da audição em auto do Aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos os
factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da
possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo
competente para a sua aplicação o Director, que pode, previamente, ouvir o conselho de
Turma/conselho de Docentes.
5- Compete ao Director, ouvidos os Pais ou Encarregado de Educação do Aluno, quando menor de idade,
fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória (referida no número
anterior) será executada, podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer
eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.
6- Na impossibilidade dos Pais ou Encarregado de Educação do Aluno poderem participar na audição a
realizar nos termos do número anterior, a Associação de Pais e Encarregados de Educação, caso exista,
deve ser ouvida, preservando o dever de sigilo.
7- Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo Aluno no decurso do período de aplicação da medida
disciplinar sancionatória de suspensão da Escola até 10 dias úteis, no que respeita, nomeadamente, à
sua assiduidade e avaliação, são os que constam no ponto 2, do artigo 117º “Efeitos das faltas” do
Regulamento Interno.
8- A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de Escola reporta-se à prática de factos
notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes Alunos
da Escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da Comunidade educativa.
9- A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada ao Aluno de idade não
inferior a 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento e, frequentando o
Aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma
localidade ou na localidade mais próxima servida de transporte público ou escolar.

Artigo 124º

Cumulação de medidas disciplinares


1- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) e e) do nº 2 do artigo 122º “Medidas
correctivas” é cumulável entre si.
2- A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma
medida disciplinar sancionatória.
3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma
medida disciplinar sancionatória.

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SUB SECÇÃO 2
Procedimento disciplinar

Artigo 125º

Transferência de Escola
1- Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 123º “Medidas disciplinares sancionatórias”, em que a
competência é do Professor Titular da Turma, a competência para a instauração de procedimento
disciplinar por comportamentos susceptíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas
disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas b) e c) do nº 2 do artigo 111º é do Director, devendo o
despacho instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do conhecimento concreto e
preciso da situação.
2- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de Escola é da competência do Director
Regional de Educação respectivo, observando-se, em termos processuais, nas situações que, em
abstracto, possam justificar aquela aplicação, as regras constantes dos números seguintes.
3- As funções de instrutor, do Professor que para o efeito é nomeado, prevalecem relativamente às
demais, devendo o processo ser remetido para decisão do Director Regional de Educação, no prazo de
oito dias úteis, após a nomeação do instrutor.
4- Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é elaborada a acusação, de onde
consta, de forma articulada e em termos concretos e precisos, os factos cuja prática é imputada ao
Aluno, devidamente circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele violados,
com referência expressa aos respectivos normativos legais ou regulamentares, seus antecedentes
disciplinares e medida disciplinar sancionatória aplicável.
5- Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao Aluno no momento da sua notificação, sendo
de tal facto informados os Pais ou o respectivo Encarregado de Educação, quando o Aluno for menor de
idade.
6- Para efeitos do exercício do direito de defesa, o Aluno dispõe de dois dias úteis para alegar por escrito o
que tiver por conveniente, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três,
sendo a apresentação das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua audição for designado
pelo instrutor, da responsabilidade do Aluno, sob pena de não serem ouvidas.
7- Finda a fase da defesa é elaborado um relatório final, do qual consta, a correcta identificação dos factos
que haviam sido imputados ao Aluno que se consideram provados e a proposta da medida disciplinar
sancionatória a aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de toda a prova
recolhida ser efectuada ao abrigo do disposto no artigo determinação da medida disciplinar.
8- Depois de concluído, o processo é entregue ao Director que convoca o Conselho de Turma para se
pronunciar, quando à medida disciplinar sancionatória proposta pelo instrutor, quando esta seja a
transferência de Escola.

Regulamento Interno – 2009/20013 64


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Artigo 126º

Participação
1- O Professor ou Funcionário da Escola que entenda que o comportamento presenciado é passível de ser
qualificado de grave ou de muito grave, participa-o, por escrito, ao Director de Turma, para efeitos de
procedimento disciplinar.
2- O Director de Turma ou o Professor Titular que entenda que o comportamento presenciado ou
participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa-o, por escrito, ao Director,
para efeitos de procedimento disciplinar.

Artigo 127º

Instauração do procedimento disciplinar


Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o
Director, tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de um dia
útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um Professor da Escola, salvo qualquer impedimento.

Artigo 128º
Tramitação do procedimento disciplinar
1- A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no prazo máximo de cinco dias
úteis contados da data de nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das
demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do Aluno
e, sendo menor, do respectivo Encarregado de Educação.
2- Aplica-se à audiência o disposto ao artigo l02° do Código do Procedimento Administrativo, sendo os
interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis.
3- Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que conste a qualificação do
comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade
disciplinar, bem como a proposta de aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em
alternativa, a proposta de arquivamento do processo.
4- O relatório do instrutor é remetido ao Director, que, de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as
competências para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse efeito, o Conselho de
Turma Disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis.
5- O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade sobre
os demais procedimentos correntes da Escola.

Artigo 129º

Suspensão preventiva do Aluno


1- No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou,
ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o Aluno pode ser suspenso preventivamente
da frequência da Escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo Director, se a presença dele

Regulamento Interno – 2009/20013 65


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na Escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal


das actividades da Escola, garantindo-se ao Aluno um plano de actividades pedagógicas durante o
período de ausência da Escola.
2- O plano de actividades pedagógicas a aplicar no ponto um deste artigo deve ser planificado/definido no
quadro do Conselho de Turma/Conselho de Docentes.
3- A suspensão preventiva tem a duração que o Director considerar adequada na situação em concreto,
não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data da decisão do
procedimento disciplinar.
4- Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo Aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no
que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são os referidos no nº 8 alínea a) do artigo
111º “Frequência e assiduidade”.

Artigo 130º

Decisão final do procedimento disciplinar


1- A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, podendo acolher, para o efeito,
a fundamentação constante da proposta do instrutor aduzida nos termos referidos no n°7 do artigo
125º “Transferência de Escola”, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento
em que a entidade competente para o decidir e receber, salvo na situação prevista no n°3 do artigo
125º “Transferência de Escola”, do Regulamento Interno, em que esse prazo é de seis dias úteis,
devendo constar dessa decisão a indicação do momento a partir do qual a execução da medida
disciplinar sancionatória começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa execução fica suspensa, nos
termos do número seguinte.
2- A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida na alínea c) do nº 2 do artigo
123º “Medidas Disciplinares Sancionatórias”, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e
condições em que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao
Aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.
3- Da decisão proferida pelo Director Regional de Educação respectivo que aplique a medida disciplinar
sancionatória de transferência de Escola, deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de
ensino para onde o Aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do
respectivo Encarregado de Educação, quando o Aluno for menor de idade.
4- A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao Aluno no dia útil seguinte àquele em que
foi proferida, ou, quando menor de idade, aos Pais ou respectivo Encarregado de Educação, nos cinco
dias úteis seguintes, sendo-o mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não for
possível realizar-se através daquela forma, considerando-se, neste caso, a notificação efectuada na data
da assinatura do aviso de recepção.

Regulamento Interno – 2009/20013 66


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Artigo 131º

Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias


1- Compete ao Director de Turma ou ao Professor Titular de Turma, o acompanhamento do Aluno na
execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a
sua actuação com os Pais e Encarregados de Educação e com os Professores da Turma, em função das
necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os
intervenientes nos efeitos educativos da medida.
2- A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida
correctiva de actividades de integração na Escola ou no momento do regresso à Escola do Aluno a quem
foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da Escola.
3- O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do Aluno na nova Escola para
que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.
4- Na prossecução das finalidades referidas no n°1, a Escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de Apoio Educativo e de equipas multidisciplinares a definir pelo Director.

Artigo 132º
Recurso hierárquico
1- Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a
interpor no prazo de cinco dias úteis.
2- O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das
medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da Escola e de transferência de Escola.
3- O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à Escola, no prazo de cinco dias úteis,
cumprindo ao respectivo Director a adequada notificação, nos termos do n.º 4 do artigo 130º “Decisão
final do procedimento disciplinar”.

Artigo 133º

Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação


Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os
Pais e Encarregados de Educação devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada
medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objectivos de
reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na Comunidade educativa, do seu
sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Regulamento Interno – 2009/20013 67


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CAPÍTULO VII
REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GÓIS

SECÇÃO 1
OFERTAS EDUCATIVAS

Artigo 134º
Organização
O Agrupamento organiza-se, em termos de ofertas educativas, do seguinte modo:
1- Pré-Escolar:
a) Componente lectiva a partir dos três anos de idade até ao ingresso na escolaridade obrigatória;
b) Componente de Apoio à Família a funcionar antes e após o horário lectivo, bem como nas
interrupções lectivas, dinamizado, sempre que possível, por pessoal com formação específica;
c) Actividades de Enriquecimento Curriculares no âmbito da Educação Física e Educação Musical.
2- Primeiro Ciclo:
a) Primeiro, segundo, terceiro e quarto anos de escolaridade a funcionar em todas as Escolas onde
haja Alunos matriculados para o efeito;
b) Componente de apoio à família a funcionar antes e após o horário lectivo, bem como nas
interrupções lectivas, dinamizado, sempre que possível, por pessoal com formação específica;
c) Actividades de enriquecimento curricular no âmbito de Educação Física, Educação Musical, Clube
de Artes, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Inglês e Apoio ao Estudo;
d) Participação nos clubes existentes na Escola-Sede, de acordo com os interesses dos Alunos e
disponibilidade de horário dos estabelecimentos de ensino;
e) Integração em algumas actividades do Desporto Escolar dinamizadas pela Escola-Sede;
f) Apoios Educativos como forma de contribuir para a igualdade de oportunidades do sucesso
educativo para todas as crianças e jovens, promovendo a existência de respostas diversificadas
adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global.
3- Segundo e terceiro ciclos:
a) Quinto, sexto, sétimo, oitavo e nono anos de escolaridade;
b) Acompanhamento dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais pela equipa de Docentes
dos Apoios Educativos do Agrupamento;
c) Actividades de acompanhamento e orientação no âmbito dos Serviços de Psicologia e Orientação;
d) Apoio Pedagógico Acrescido essencialmente em Língua Portuguesa, Matemática, Línguas
Estrangeiras e Educação Física em casos graves de deficiências motoras;
e) Biblioteca/ Sala de Estudo;
f) Clubes;
g) Desporto Escolar;
h) Aulas de Substituição;
i) Tempos Livres – Sala de Alunos, Campo de Jogos … (quando não houver Professor para proceder
à substituição).
4- Todos os Alunos desde a Educação Pré-Escolar ao nono ano de escolaridade, desde que justificado,
podem usufruir das medidas educativas de ensino/Educação Especial ao abrigo do Decreto-Lei nº3/2008
e pelo Despacho Normativo nº 50/2005, consoante as condições em que se encontrem depois de
analisado o pedido dirigido ao Director.

Regulamento Interno – 2009/20013 68


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Artigo 135º
Actividades de Enriquecimento Curricular
Definição
1- As Actividades de Enriquecimento Curricular desenvolvem-se predominantemente fora do tempo lectivo
dos Alunos, têm carácter facultativo e revestem-se de uma natureza eminentemente lúdica, cultural e
formativa.
2- Estas actividades incidem particularmente nos domínios desportivo, artístico, científico e cívico, e visam
quer a melhoria da qualidade de ensino, quer a inserção dos Alunos na Comunidade.

Artigo 136º
Oferta de AEC’s
1- A fim de contribuir para o sucesso educativo e melhoria do processo de ensino-aprendizagem, as
Escolas que integram este Agrupamento irão desenvolver diversas Actividades de Enriquecimento
Curricular seleccionadas de acordo com os objectivos definidos no Projecto Educativo do Agrupamento
de Escolas, devendo constar do respectivo Plano Anual de Actividades, destacando-se as seguintes:
1.1- 1ºCiclo do Ensino Básico:
a) Apoio ao Estudo;
b) Ensino do Inglês;
c) Actividade Física e Desportiva;
d) Educação Musical;
e) Expressões artísticas;
f) TIC.
1.2- 2º/3ºCiclo do Ensino Básico:
a) Dinamização de Clubes;
b) Desporto Escolar.

Artigo 137º
Funcionamento
1- A frequência das Actividades de Enriquecimento Curricular depende da inscrição por parte dos
Encarregados de Educação, no 1º Ciclo do Ensino Básico, aquando da matrícula do seu educando ou sua
renovação, e por parte dos Alunos, no 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, no início do ano lectivo. Uma vez
realizada a inscrição, é assumido um compromisso de honra de frequência das actividades até final do
ano lectivo.
2- Os Apoios Educativos são prioritários a qualquer Actividade de Enriquecimento Curricular.
3- Findo o prazo para a inscrição, esta ficará condicionada à existência de vaga na Actividade para a qual
se inscreve.
4- Devem ser comunicadas aos Encarregados de Educação dos Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, no
momento da inscrição e confirmadas no início do ano lectivo as actividades das Actividade de
Enriquecimento Curricular a desenvolver.
5- Os Alunos deverão ser portadores do material indicado para a realização da Actividade de
Enriquecimento Curricular.

Regulamento Interno – 2009/20013 69


Agrupamento de Escolas de Góis

6- É da competência dos Docentes Titulares de Turma assegurar a supervisão pedagógica e o


acompanhamento da planificação das Actividades de Enriquecimento Curricular, e da Componente de
Apoio à Família (CAF), de acordo com os números 19 e 31 do Despacho nº 14460/2008 de 26 de Maio.
7- Quando as faltas injustificadas dadas pelo Aluno às aulas de Actividades de Enriquecimento Curricular
atingirem o triplo do número de aulas semanais, o mesmo será excluído das referidas actividades. No
caso do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, quando as faltas injustificadas dadas pelo Aluno às actividades
dos clubes e Desporto Escolar atingirem o triplo do número de tempos semanais, o mesmo será excluído
das referidas actividades.
8- Sempre que o comportamento do Aluno impeça o regular funcionamento das actividades, contrariando
as normas de convivência e conduta, o facto deve ser comunicado ao Professor Titular de
Turma/Director de Turma e, consecutivamente ao Encarregado de Educação, sendo excluído o
Aluno que tiver mais de 5 sinalizações.

Artigo 138º

Desistências
1- A desistência dos Alunos das Actividades de Enriquecimento Curricular deverá ser efectuada pelo
Encarregado de Educação por escrito ao Professor Titular da Turma que, por sua vez, dá conhecimento
ao Director e ao Professor que lecciona a Actividade.
2- As faltas dadas às Actividades de Enriquecimento Curricular serão contabilizadas pelo respectivo
Professor/Dinamizador.

Artigo 139º

Horários
1- As AEC são de frequência gratuita, não se sobrepondo às actividades Curriculares.
2- Quando necessário, pode o horário das Actividades de Enriquecimento Curricular ser adaptado às
condições de realização das mesmas, sem prejuízo da qualidade pedagógica, quer destas, quer da parte
curricular.

Artigo 140º

Falta dos Professores


1- Sempre que se registar a falta de algum Professor das Actividades de Enriquecimento Curricular, este
deverá comunicar atempadamente para o Estabelecimento de Ensino e para a Instituição/Organismo a
que pertence de modo a providenciar a sua substituição.
2- Quando não for possível a substituição do Professor em falta os Alunos deverão permanecer na Escola
sob supervisão das Auxiliares até ao fim do horário previsto da duração dessa Actividade.

Regulamento Interno – 2009/20013 70


Agrupamento de Escolas de Góis

Artigo 141º

Avaliação
1- A avaliação visa apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos os Alunos e
expressa-se de forma descritiva, assumindo carácter contínuo e sistemático;
2- A avaliação é da responsabilidade do Professor da Actividade, em diálogo com os Alunos e em
articulação com o Professor titular da Turma;
3- Devem os Professores das Actividades de Enriquecimento Curricular elaborar uma avaliação síntese de
cada Aluno, no final de cada período.
4- Devem os Professores das Actividades de Enriquecimento Curricular elaborar um relatório por período
das actividades desenvolvidas.
5- Os resultados da avaliação são dados a conhecer aos Encarregados de Educação no final de cada
período conjuntamente com a Avaliação de final de período.
6- A ficha de informação deve englobar todas as Actividades de Enriquecimento Curricular.

Artigo 142º

Reuniões de Professores/Dinamizadores/Coordenadores
1- Os dinamizadores das Actividades de Enriquecimento Curricular cumprem o calendário de reuniões do
respectivo departamento.
2- Os dinamizadores das Actividades de Enriquecimento Curricular devem participar na reunião de
Conselho de Docentes, sempre que convocados para tal, prestando as informações solicitadas.
3- Os dinamizadores das Actividades de Enriquecimento Curricular reunirão trimestralmente com os
Professores Titulares de Turma, em conselho de Docentes.
4- Os Coordenadores e/ou Dinamizadores das Actividades de Enriquecimento Curricular reunirão
extraordinariamente com os Professores Titulares das Turmas, sempre que se considere necessário.

Artigo 143º
Dinamização de Clubes/Actividades de Enriquecimento Curricular
1- Os clubes escolares são uma Actividade de Enriquecimento Curricular indo ao encontro dos interesses
dos Alunos do Agrupamento.
2- Cada clube terá como coordenador um Docente com habilitação no âmbito das actividades
programadas, sendo responsável pela elaboração de um regulamento anual próprio, realizado em
conjunto com os Alunos que o frequentam.
3- Os regulamentos dos clubes deverão ser respeitados por todos os elementos da Comunidade Educativa.

Artigo 144º
Desporto Escolar
1- O Desporto Escolar funcionará como uma oferta educativa do Agrupamento com o objectivo de
complementar o currículo, desenvolvendo a formação integral do Aluno.

Regulamento Interno – 2009/20013 71


Agrupamento de Escolas de Góis

2- A criação ou continuidade de Grupos de Desporto Escolar decorrerá dos projectos de candidatura a


apresentar anualmente.

Artigo 145º
Componente de Apoio à Família (CAF)
1- A fim de contribuir para o apoio sócio-educativo às crianças e às famílias, os estabelecimentos de
educação de Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico que integram este Agrupamento,
desenvolvem as seguintes actividades, supervisionadas e avaliadas pelo Docente titular de cada Turma
da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico:
a) Estes serviços de apoio às famílias funcionarão antes e após horário lectivo, bem como nas
interrupções lectivas.
b) De modo a usufruir destes serviços, a inscrição deve ocorrer anualmente conforme o estipulado
no Regimento Interno daComponente de Apoio à Família deste Agrupamento.
c) A dinamização e orientação destas actividades deverão ser asseguradas, sempre que possível, por
pessoal com formação específica.
d) Esta componente é da responsabilidade da autarquia, cabendo à mesma, em reunião de início de
ano lectivo, definir as normas relativas às comparticipações familiares, como previsto no
Despacho-Conjunto nº 300/97, de 4 de Setembro.

Artigo 146º
Horário de funcionamento e organização das actividades
1- Em conformidade com o Despacho Conjunto nº 373/2002, de 23 de Abril, para as Escolas do 1º ciclo do
Ensino Básico e com a Lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro (Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar), o horário
de funcionamento dos Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo deverá ser fixado antes do início do ano
lectivo, de acordo com as necessidades das famílias, e em articulação com os horários das instituições
parceiras, nomeadamente no que respeita ao fornecimento de refeições.
2- De acordo com o ponto 5 do Despacho nº 14460/2008, de 26 de Maio, os estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar e das Escolas do 1º Ciclo, devem obrigatoriamente manter-se abertos pelo menos
até às 17h e 30m e por um período de oito horas diárias. A componente lectiva é constituída por um
período de 25 horas semanais para a Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo acrescida de mais uma hora para
a leccionação de EMRC, por um Docente colocado no Agrupamento para o efeito, sendo o horário
semanal, nos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, rentabilizado com a componente de apoio à
família. No 1º Ciclo, indo ao encontro do conceito de Escola a tempo inteiro, o horário semanal é
rentabilizado com as Actividades de Enriquecimento Curricular e com a Componente de Apoio à Família.
3- No âmbito do 2º e 3º Ciclos e em articulação com o horário dos transportes escolares, o período de
funcionamento da Escola Básica 2, 3 de Góis, será o seguinte:
Abertura Encerramento
Escola Sede 07.30 18.30
Aulas 08.30 17.05
Secretaria 09.00 17.00
Reprografia 09.00 12.00
14.30 16.00

Regulamento Interno – 2009/20013 72


Agrupamento de Escolas de Góis

Papelaria 09.00 12.00


13.30 16.00
Refeitório 12.00 14.00
Bar 09.00 12.00
14.00 16.00
Biblioteca 08.30 17.00

a) Os intervalos entre as aulas é de 20 minutos entre o 2º e 3º tempo, entre o 4º e o 5º tempo é de


15 minutos, entre o 6º e o 7º é de 5 minutos e entre o 8º e o 9º tempo é de 15 minutos.
b) A Escola responsabiliza-se pelos Discentes entre a abertura e o encerramento da Escola. Dentro
deste período, exceptuam-se as situações de ausência dos Alunos, devidamente autorizadas pelos
seus Encarregados de Educação, assim como a partir do horário de transporte escolar dos
mesmos.

SECÇÃO 2
PROJECTOS EM DESENVOLVIMENTO

Artigo 147º
Funcionamento
1- A fim de contribuir para o sucesso educativo e melhoria do processo de ensino-aprendizagem, as
Escolas que integram este Agrupamento têm desenvolvido e pretendem continuar a desenvolver
diversos projectos, cujas candidaturas serão devidamente elaboradas, sendo posteriormente aprovadas
em Conselho Geral e em Conselho Pedagógico.
2- Estes projectos contam com a intervenção dos Alunos, Docentes, Pessoal não Docente e outros
parceiros, fazendo parte do Plano de Actividades de cada ano lectivo.

SECÇÃO 3
PRINCÍPIOS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

Artigo 148º
Funcionamento dos serviços
A Escola sede tem diversos serviços de apoio para a Comunidade Escolar do Agrupamento, a saber:
Secretaria (onde se encontra o Serviços de Apoio Social Escolar), Reprografia, Papelaria, Biblioteca
Escolar/Centro de Recursos Educativos, Sala de informática, Sala de Educação Especial, Gabinete de Apoio e
Orientação (Psicólogas, Representante da Educação da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e
Terapeuta da Fala), Gabinete de Audiovisuais, Gabinete de Informação da Promoção na Saúde, Refeitório,
Bufete e Sala de Alunos. Os horários destes serviços encontram-se afixados em local próprio e bem visível,
devendo ser respeitados por todos os intervenientes da Comunidade Escolar.
1- A requisição de trabalhos de Reprografia e de material audiovisual deve ser efectuada com a
antecedência mínima de 48 horas e 24 horas respectivamente, salvo circunstâncias excepcionais,

Regulamento Interno – 2009/20013 73


Agrupamento de Escolas de Góis

devidamente justificáveis, mediante o preenchimento dos formulários existentes para o efeito. Todo o
restante material necessário aos diversos sectores ou Grupos/áreas disciplinares deve ser requisitado na
secretaria, mediante o preenchimento de uma relação de necessidades, com a devida antecedência, de
modo a permitir a realização das respectivas encomendas.
2- As senhas para almoço e Bufete são adquiridas na Papelaria. No caso do Refeitório, as mesmas devem
ser compradas no dia anterior, ou no próprio dia até às 10 horas, com pagamento de multa.
3- Não é permitido os Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico da EBI/JI deslocarem-se ao Bufete sozinhos.
4- Não é permitida a saída de garrafas de vidro do Bufete.
5- Na sala de Professores existe um Bufete destinado preferencialmente ao serviço de Professores.
6- Para o almoço no Refeitório deve ser formada fila, consoante o mapa de entrada por Turma, afixado
anualmente para o efeito.
7- Nas Escolas do 1º Ciclo e Jardins de Infância, o serviço de almoços é da responsabilidade da Câmara
Municipal, delegando a sua confecção e distribuição a instituições parceiras.
8- No âmbito da Acção Social Escolar – alimentação e nutrição, procede-se diariamente à distribuição do
leite escolar nos estabelecimentos de ensino referidos no ponto anterior, abrangendo toda a população
Discente.
9- A permanência nos espaços dos serviços de Reprografia, Papelaria, Cozinha e Bufete é exclusiva dos
Funcionários que aí prestam serviço, não devendo ser ocupados por outros elementos da Comunidade
educativa, sem autorização superior.
10- Não é permitida a entrada de Alunos, Pais e Encarregados de Educação na Sala de Professores.
11- Após o toque de entrada:
a) As portas do corredor que dão acesso aos dois pisos, devem ser fechadas, ficando assim a
circulação vedada aos Alunos a não ser em situações excepcionais, como por exemplo acesso a
casas de banho, Biblioteca, etc.
b) É proibido circular e fazer barulho nos corredores, sempre que se verifique uma situação
excepcional.
12- O serviço de transportes escolares é da responsabilidade da Câmara Municipal de Góis.

Artigo 149º
Funcionamento das actividades
1- Os Professores devem cumprir, com rigor o sistema de toques existentes nas Escolas:
a) O primeiro toque deve ser entendido como um aviso de entrada na sala de aula;
b) Ao 1º bloco dos horários (8h e 30m) existe uma tolerância de dez minutos para Professores e
Alunos, justificando assim, situações de demora não imputáveis aos mesmos.
2- A fim de assegurar a normalidade do funcionamento das Escolas, os Docentes devem:
a) Ao toque de entrada, dirigir-se para a sala de aula, levando consigo o livro de ponto e a
respectiva chave;
b) Ser os primeiros a entrar na sala e verificar, com os Alunos, se a mesma se encontra em ordem;
c) Sempre que necessitem ausentar-se da sala de aula por motivos que o justifiquem, chamar um
funcionário que permaneça na mesma;
d) Ao toque de saída, terminar a aula, verificar com os Alunos se a sala ficou limpa e arrumada, ser
os últimos a sair e fechar a respectiva porta à chave;
e) Fazer o registo diário das faltas dos Alunos e dos sumários das diversas actividades nos livros de
ponto criados para o efeito;

Regulamento Interno – 2009/20013 74


Agrupamento de Escolas de Góis

f) No caso dos Docentes de Educação Física, fazer uma vigilância sistemática da utilização dos
balneários por parte dos Alunos, antes e no final da aula;
g) Proceder de igual modo, em aulas de substituição;
h) Rubricar e sumariar o livro de ponto das substituições (que se encontra no PBX), quer façam
substituição ou não, de acordo com o seu horário lectivo.
3- A fim de assegurar a normalidade do funcionamento das Escolas, os Alunos devem:
a) Ao toque de entrada, dirigir-se ordeiramente para a porta da sala e aguardar pela chegada do
Professor;
b) No início da aula verificar se o espaço que lhe está destinado se encontra devidamente limpo e
arrumado, em caso contrário comunicar, de imediato, ao Docente as ocorrências verificadas;
c) No caso de ausência do Professor, aguardar que o Funcionário informe que não haverá aula e
dirigir-se aos locais disponíveis para ocupação dos tempos livres: biblioteca, sala de estudo,
campos de jogos e sala de convívio de Alunos;
d) Ao toque de saída, abandonar a sala de acordo com a solicitação do Docente, depois de verificar
se o seu lugar ficou devidamente limpo e arrumado;
e) Se por algum motivo chegar atrasado à escola, dirigir-se à sala de aula e apresentar ao Professor
a respectiva justificação;
f) Fazer-se acompanhar do respectivo cartão de estudante e Caderneta Escolar, de forma a serem
apresentados sempre que necessário, sendo o primeiro o documento condicionante das entradas
e saídas do estabelecimento de ensino, de acordo com as seguintes modalidades, a seleccionar
pelo Encarregado de Educação:
i) Não autorizado a sair da escola;
ii) Autorizado a sair ao último tempo da manhã ou tarde, findas as actividades lectivas.
g) Trazer o material necessário ao funcionamento das actividades. A ausência dos materiais
necessários ao desenvolvimento das actividades será registada num documento próprio, para o
efeito, que será controlado pelo Director de Turma. Ao fim de três registos, o Director de Turma
comunicará aos Encarregados de Educação esse facto, na caderneta do Aluno, assim como
quaisquer faltas de material subsequentes. Estas faltas serão consideradas para avaliação, de
acordo com os critérios estabelecidos em Departamento.
Para os Alunos do primeiro ciclo, as ausências de material indispensável à realização das
actividades serão comunicadas pelo Professor titular de Turma aos Encarregados de Educação,
através da Caderneta Escolar.
4- Para a continuação da referida normalidade do funcionamento das Escolas, os Alunos não devem:
a) Riscar ou sujar os bancos, mesas e cadeiras, assim como colocar os pés em cima das mesmas;
b) Accionar os interruptores ou movimentar os estores sem autorização do Professor;
c) Arrancar ou danificar os avisos ou trabalhos expostos;
d) Danificar qualquer outro tipo de material escolar;
e) Colocar o lixo para fora dos recipientes próprios;
f) Descuidar o asseio das instalações sanitárias;
g) Escrever ou riscar as portas, nomeadamente, as das instalações sanitárias;
h) Sair da sala de aula sem a deixar limpa e arrumada;
i) Causar estragos, caso contrário, serão responsáveis pelo seu reparo ou substituição;
j) Permanecer no campo de jogos enquanto decorrem as aulas de Educação Física;
k) Jogar à bola, ou outra actividade desportiva, nos locais de passagem ou permanência dos
elementos da Comunidade.
5- A fim de assegurar a normalidade do funcionamento do Agrupamento, os elementos do Pessoal não
Docente responsáveis pelos respectivos sectores devem:
a) Cumprir o seu horário com rigor;
b) Controlar as entradas e saídas dos estabelecimentos de ensino;
c) Orientar a permanência dos Alunos nos espaços interiores e exteriores das Escolas, de forma aos
mesmos serem utilizados de um modo eficaz e ordeiro;
d) Zelar para que os Alunos sem actividades lectivas não prejudiquem o normal funcionamento das
aulas, encaminhando-os para os espaços disponíveis para a ocupação de tempos livres;
e) Registar as faltas dos Docentes;
f) Zelar pela conservação do material que têm a seu cargo;

Regulamento Interno – 2009/20013 75


Agrupamento de Escolas de Góis

g) Sensibilizar os Alunos para a manutenção da limpeza dos espaços escolares e proceder à sua
limpeza sempre que necessário;
h) Encaminhar os Alunos para o respectivo Director de Turma ou Director na ausência do primeiro,
sempre que surja algum problema disciplinar que não lhes seja possível resolver.
6- Para que as actividades a realizar no exterior dos estabelecimentos de ensino se processem sem
qualquer problema, os responsáveis pela sua organização devem:
a) Sempre que possível, fazer constar as mesmas no Plano Anual de Actividades. Caso não seja
possível, apresentar a proposta da actividade com tempo de antecedência suficiente para que a
mesma seja discutida e aprovada em Conselho Pedagógico / Conselho de Docentes.
b) Seleccionar actividades cujos objectivos sejam adequados aos conteúdos programáticos e aos
objectivos do Projecto Educativo;
c) Solicitar aos Encarregados de Educação a devida autorização em ficha própria, criada para o
efeito, onde deve constar a indicação do local, data, horário de partida e possível chegada, e
participantes;
d) Certificar-se de que todos os Alunos inscritos na actividade entregaram autorização e termo de
responsabilidade, devidamente assinados pelos Encarregados de Educação;
e) Enviar aos Encarregados de Educação a referida autorização com, pelo menos, cinco dias úteis de
antecedência. Em situações muito especiais este prazo poderá ser encurtado para 48 horas;
f) Propor como acompanhantes, sempre que possível, Docentes da Turma, Pessoal não Docente e
Pais ou Encarregados de Educação que demonstrem disponibilidade para o efeito.
7- A Comunidade Escolar deve empenhar-se no sentido das funções dos diversos espaços das Escolas
serem respeitados, não sendo permitido:
a) Fumar;
b) O consumo de bebidas alcoólicas;
c) Jogos de azar;
d) Mastigar pastilhas elásticas dentro das salas de aula;
e) Andar em cima dos canteiros;
f) Qualquer jogo com bola dentro dos edifícios escolares;
g) Andar de bicicleta, skate, patins ou mota dentro dos recintos escolares, excepto os Alunos da
Educação Pré-Escolar;
h) A entrada de pessoas estranhas nas salas de aula;
i) A entrada de viaturas nos recintos escolares, excepto em casos de cargas e descargas, recolha de
lixo ou situações de urgência;
j) Manter o uso de boné dentro dos espaços onde se realizam actividades lectivas, Biblioteca
Escolar/Centro de Recursos Educativos e espaço de refeições;
k) Agressões físicas e verbais;
l) Transportar instrumentos e ou engenhos que possam causar danos físicos ou morais;
m) O uso de telemóvel durante o funcionamento das actividades lectivas;
n) A entrada de pessoas estranhas na Escola, sem que sejam previamente identificadas.

Artigo 150º
Justificação de faltas
1- As faltas dadas pelos Alunos devem ser justificadas por escrito, na Caderneta Escolar, por parte do
Encarregado de Educação ou através de outro comprovativo adequado ao tipo de falta, de acordo com a
legislação em vigor (Lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro – artigo 19º) e com o estipulado no artigo 93º
deste Regulamento Interno.
2- As faltas do Pessoal não Docente são justificadas nos termos da lei, em impressos próprios, conforme
estipulado no Decreto-lei nº 100 / 99, de 31 de Março.
3- As faltas do Pessoal Docente são justificadas nos termos da lei, em impressos próprios, conforme
estipulado no artigo 86º do Decreto-lei nº 15 / 2007 de 19 de Janeiro.

Regulamento Interno – 2009/20013 76


Agrupamento de Escolas de Góis

Artigo 151º
Informações aos Encarregados de Educação
1- Os Encarregados de Educação têm acesso à informação pelas seguintes vias:
a) Director:
• Reunião no início do ano lectivo e sempre que se justifique.
b) Directores e Turma:
• Horário de atendimento do Director de Turma;
• Na impossibilidade de cumprimento do ponto anterior, em dia e hora a combinar com o
Director de Turma; não sendo permitido na última semana de cada período escolar, fornecer
informações sobre avaliação.
• Quando os Encarregados de Educação não comparecem para receber os documentos
relativos à avaliação, estes dever-lhes-ão ser remetidos pelo correio.
c) Docentes Titulares de Turma:
• Os Docentes Titulares de Turma da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico
devem fornecer as informações aos Encarregados de Educação nas horas definidas para
atendimento;
• Sempre que considere necessário em data e hora a combinar, ao longo do ano lectivo, dentro
do horário da componente não lectiva;
• Não são fornecidas informações acerca da progressão ou retenção dos Alunos antes da
reunião de avaliação do Conselho de Docentes;
2- As avaliações de final de período são afixadas em pautas e registadas em fichas individuais apropriadas
ao efeito, as quais são entregues ao Encarregado de Educação, em reunião marcada para o efeito no
primeiro e segundo períodos. No último período as mesmas são enviadas ao Encarregado de Educação
por correio, no segundo e terceiro ciclos.
3- O dossier individual do Aluno poderá ser consultado na presença do Director de Turma /Docente Titular
de Turma pelos Encarregados de Educação sempre que solicitado aos mesmos, por escrito,
apresentando motivos que tal consulta justifiquem, devendo ser garantida a confidencialidade dos
documentos nele contidos. No final da escolaridade obrigatória, aos Encarregados de Educação dos
Alunos que não prossigam estudos, deverão ser entregues todos os elementos não administrativos do
seu dossier individual.

SECÇÃO 4
PARCERIAS

Artigo 152º
Objectivos
1- As parcerias estabelecidas pelo Agrupamento de Escolas de Góis têm como objectivos os seguintes:
a) Proporcionar situações de ensino – aprendizagem que promovam a formação integral do Aluno
como Homem e Cidadão interventivo no meio sócio-cultural;
b) Promover a ligação Escola – Meio, permitindo o intercâmbio de experiências / aprendizagens;
c) Rentabilizar os recursos existentes nas entidades envolvidas.
2- Pretende-se dar continuidade ou iniciar um trabalho conjunto com diversas entidades da Comunidade
extra-escolar, através de protocolos institucionais ou não, a saber:
• Câmara Municipal de Góis;
• Juntas de Freguesia;
• Residência de Estudantes;

Regulamento Interno – 2009/20013 77


Agrupamento de Escolas de Góis

• ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra;


• Santa Casa da Misericórdia de Góis;
• Centro Social Rocha Barros;
• Centro Paroquial de Alvares
• Cáritas Diocesana;
• Associação Educativa e Recreativa de Góis;
• Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis;
• Centro de Saúde de Góis;
• Segurança Social;
• Diversas empresas de Góis;
• Outras instituições de carácter cultural;
• Escola Superior de Educação de Coimbra;
• Instituto de Emprego e Formação Profissional de Arganil;
• ARCIL – Associação para Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã;
• GNR.
3- Serão, eventualmente, estabelecidas outras parcerias que proporcionem o funcionamento dos projectos
a que a escola venha a candidatar-se:
• Associação Florestal de Góis;
• Associações de Juventude de Góis;
• Cooperativas do Concelho de Góis.

Artigo 153º
Representação em Conselho Municipal de Educação
O corpo de Docentes do Agrupamento de Escolas de Góis, de acordo com a legislação em vigor,
elegerá um Docente do Ensino Pré-Escolar e um do Ensino Básico, como seus representantes legais no
Conselho Municipal de Educação.

SECÇÃO 5
OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO

Artigo 154º
Associação de Estudantes
Vão ser criados os apoios necessários para que a Associação de Estudantes do Agrupamento de
Escolas de Góis seja uma realidade.
Assim, numa primeira fase, os Directores de Turma do nono ano deverão dinamizar reuniões no
sentido de ser analisada a legislação em vigor para o efeito e ajudar os Discentes na concretização daquela
Associação.

Artigo 155º
Associação de Pais e Encarregados de Educação
A Associação de Pais e Encarregados de Educação deve preferencialmente caminhar no sentido da
sua plena implementação junto dos Pais e Encarregados de Educação dos Alunos das Escolas que integram
o Agrupamento.

Regulamento Interno – 2009/20013 78


Agrupamento de Escolas de Góis

Neste sentido, o Agrupamento deve empenhar-se em colaborar com a Direcção daquela Associação
na sua divulgação por freguesia.
A participação desta Associação na vida do Agrupamento processa-se de acordo com o disposto na
Lei de bases do Sistema Educativo e no Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março e pela Lei nº 29/2006, de 4 de Julho.
Esta Associação reúne em Assembleia-Geral, pelo menos uma vez por ano lectivo e a sua Direcção
reúne mensalmente.
A Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação reúne com o Director, sempre que o
pedido de reunião seja apresentado por uma das partes.

Artigo 156º
Centro de Formação de Associação de Escolas
As Escolas do Agrupamento pertencem ao Centro de Formação de Associação de Escolas Coimbra
Interior (CFAE-CI), no qual estão também integradas as Escolas dos concelhos de Góis, Arganil, Tábua,
Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra.
Este Centro de Formação encontra-se sedeado na Escola Secundária de Arganil e o seu
funcionamento é condicionado pelas disposições constantes na lei em vigor para o efeito.

Artigo 157º
Outros serviços/sectores
O estabelecimento da escola sede do Agrupamento, EB 2,3 de Góis, é composto por diversos
serviços e sectores, a saber: portaria, PBX, secretaria, Papelaria, Reprografia, Bufete, Refeitório, sala de
Alunos, Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos, Gabinete de Apoio e Orientação, Gabinete de
Prevenção e Intervenção na Saúde, Gabinete de Audiovisuais, campos de jogos e salas específicas –
Laboratório de Ciências Naturais, Laboratório de Ciências Físico-químicas, Sala de EVT, Sala de Educação
Visual, Sala de Educação Musical, Sala de Educação Especial, Salas de Informática, Sala da Matemática –
que têm regulamentos específicos, os quais deverão ser respeitados por todos os elementos da Comunidade
Educativa. É nestas salas específicas que ao longo do ano se desenvolvem as actividades dos clubes que a
escola coloca em oferta aos seus Alunos.

SECÇÃO 6
QUALIDADE E SEGURANÇA DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 158º
Missão para a Segurança nos Espaços Escolares
A consecução de um clima de segurança e confiança reclama uma acção concertada de coordenação
e execução de medidas atinentes à prevenção do risco e ao controlo da segurança nas Escolas e meios
envolventes, dando uma resposta cabal e de qualidade aos desafios que se colocam a toda a Comunidade
educativa.

Regulamento Interno – 2009/20013 79


Agrupamento de Escolas de Góis

As Comunidades escolares têm necessidade de se adaptar, com celeridade, a novas situações,


nomeadamente as que se prendem com a prevenção e o combate a comportamentos criminais e anti-
sociais, e, numa estreita articulação com as forças policiais, potenciar o Programa Escola Segura, bem como
desenvolver, ainda no âmbito deste Programa, acções especiais visando promover comportamentos de
segurança.
Para que se torne cada vez mais possível uma melhor promoção do desenvolvimento de competências
individuais, interpessoais e sociais de cidadania activa no que se refere às questões de segurança e
prevenção de acidentes, é criada a Equipa de Missão Para a Segurança Escolar - Despacho n.º 222/2007, de
5 de Janeiro de 2007 pelo Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Educação, cujos
objectivos visam essencialmente:
a) Promover o desenvolvimento de competências individuais, interpessoais e sociais de cidadania
activa, tão precocemente quanto possível;
b) Procurar que os Alunos se sintam protegidos na escola e desenvolvam capacidades de prevenção
de riscos, em qualquer contexto que estejam inseridos;
c) Contribuir para a construção de uma efectiva cultura de segurança;
Para tal será nomeado anualmente uma equipa e/ou Professor Coordenador da Segurança Escolar,
que, em articulação com todos os restantes serviços educativos e programa Escola Segura fará o rastreio e
estudo de factos pertinentes que se insiram nos seguintes domínios:
a) Disciplina/indisciplina;
b) Comportamentos de risco;
c) Monitorização e acompanhamento, em espaço físico da escola, de matérias que se prendam com
a segurança escolar;
d) Plano de prevenção e emergência;
e) Plano de evacuação.

Artigo 159º
Normas de segurança
1- A portaria n.º 1444/2002, de 7 de Novembro de 2002, Ministério da Administração Interna, Ministério da
Educação, Ministério da Ciência e do Ensino Superior, Ministério das Obras Públicas e Transportes
aprova as normas de segurança contra incêndio a observar na exploração de estabelecimentos
escolares;
2- A fim de zelar pela qualidade dos bens e serviços e pela protecção da saúde e segurança física dos
elementos da Comunidade Escolar e extra-escolar, deverão ser respeitadas as seguintes normas de
segurança, nos diversos estabelecimentos de ensino do Agrupamento:
a) Nomeação anual de uma equipa e/ou um Professor Coordenador da Segurança e Protecção Civil e
designação de Auxiliares para a realização de tarefas necessárias à execução das presentes
medidas. Os responsáveis de estabelecimento darão conhecimento desta lista à Equipa de Missão
Para a Segurança Escolar;
b) Manter uma articulação com o programa “Escola Segura”;
c) Verificação e manutenção periódica das instalações e equipamentos escolares por parte dos
respectivos responsáveis;
d) Manutenção dos diversos extintores, os quais deverão situar-se em zonas de maior risco de
incêndio, nomeadamente, Cozinhas, salas de educação visual e tecnológica, laboratórios,
Reprografia, ginásios e espaços de maior utilização;
e) Promoção de actividades periódicas de fogo simulado coordenado por organismos de Protecção
Civil ou Bombeiros;
f) Manutenção dos acessos livres de obstáculos e objectos de modo a evitar acidentes e a facilitar a

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circulação nos percursos para o exterior do edifício, bem como nos espaços exteriores
envolventes;
g) Dinamização de actividades periódicas de sensibilização sobre problemática de segurança, em
especial, da segurança contra incêndios, junto do Pessoal Docente, não Docente e dos Discentes;
h) Solicitação de autorização para a execução de obras para alteração de espaços, em portas ou
janelas;
i) Nomeação de uma pessoa responsável pelo accionamento do alarme no caso de falta de energia;
j) Participação de todas as ocorrências, mediante o preenchimento de um impresso próprio, a enviar
ao Gabinete de Segurança do Ministério da Educação, com conhecimento da DREC;
k) Divulgação do plano de emergência junto de toda a Comunidade Escolar;
l) Sinalização das saídas de emergência;
m) Ensaio dos planos de evacuação até final do segundo período com o mínimo de duas simulações.

SECÇÃO 7
QUALIDADE E SAÚDE NA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 160º
Projecto Educação para a Saúde
Com a finalidade de dar cumprimento aos Despachos nº 19 308/2008 de 21 de Julho, ponto 10 a),
de acordo com as orientações dos despachos nº 25 995/2005 28 de Novembro e nº 2506/2007 23 de
Janeiro, o Projecto Educativo da Escola deve contemplar a promoção da educação para a saúde em meio
escolar, por forma a promover hábitos saudáveis de vida e a melhoria das relações interpessoais, inter e
intra – pares.
Assim, surge o Projecto “ Educação para a Saúde “ (PES) com os seus objectivos, metodologias,
parcerias e actividades próprias, destinado ao público-alvo dos diferentes níveis de ensino do Agrupamento.
Para que este projecto possa ser posto em prática, o Agrupamento/Escola designará um Docente
que exercerá funções de Coordenador da Educação para a Saúde que elaborará um projecto anual de
actividades, envolvendo recursos e estruturas da Comunidade local, implicáveis no processo
educação/saúde, com um trabalho de cooperação e parceria entre todos os seus envolventes.

SECÇÃO 8
AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO/ESCOLA

Artigo 161º
Avaliação Interna/Auto-avaliação
Em substituição do anterior instrumento de avaliação interna das Escolas “Observatório de
Qualidade da Escola”, foi criada uma estrutura de avaliação comum a toda a função pública, denominada
“Common Assessement Framework” (CAF).
Para colocar em prática este novo processo de avaliação das Escolas, foi designada uma equipa com
um Coordenador que recebeu formação nesta área.
Esta equipa terá como função a criação de instrumentos, a fim de recolher dados e posteriormente
proceder à sua análise.

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Estes instrumentos têm que ser aprovados em Conselho Pedagógico e em Conselho Geral. Na posse
dos dados, estes têm que ser analisados e aprovados e, decorrentes dos mesmos, o Conselho Geral
OUComponente de Apoio à Família, obrigar-se-á a elaborar um Plano de Melhoria.

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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 162º
Incompatibilidade
Salvo em casos devidamente fundamentados e mediante parecer favorável do Conselho Geral, não
pode verificar-se o desempenho simultâneo de mais de um cargo ou função sempre que daí resulte a
designação da mesma pessoa em mais de um órgão de administração e gestão.

Artigo 163º
Revisão do Regulamento Interno do Agrupamento
Cumulativamente ao estipulado nos artigos 53º e 54º da Lei nº 30 / 2002 de 20 de Dezembro, a
revisão deste Regulamento Interno realizar-se-á de 4 em 4 anos, exceptuando a alteração de legislação que
a isso obrigue, ou na sequência de proposta de dois terços do Conselho Geral.

Aprovado em reunião do Conselho Geral Transitório, em 19 de Maio de 2009

A Presidente do Conselho Geral Transitório,

(Maria Francisca Pessoa)

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