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O documento introduz os conceitos básicos de resistência dos materiais, incluindo os tipos de esforços mecânicos como tração, compressão e cisalhamento. Também define tensão como a força aplicada dividida pela área, e discute o comportamento elástico e plástico de materiais sob esforços de tração e compressão.
O documento introduz os conceitos básicos de resistência dos materiais, incluindo os tipos de esforços mecânicos como tração, compressão e cisalhamento. Também define tensão como a força aplicada dividida pela área, e discute o comportamento elástico e plástico de materiais sob esforços de tração e compressão.
O documento introduz os conceitos básicos de resistência dos materiais, incluindo os tipos de esforços mecânicos como tração, compressão e cisalhamento. Também define tensão como a força aplicada dividida pela área, e discute o comportamento elástico e plástico de materiais sob esforços de tração e compressão.
Resistncia dos materiais I - Introduo, trao, compresso
1-) Introduo - Esforos comuns (incio da pgina)
Materiais slidos tendem a se deformarem (ou eventualmente se romperem) quando submetidos a solicitaes mecnicas. A Resistncia dos Materiais um ramo da n!en"aria que tem como ob#etivo o estudo do comportamento de elementos construtivos su#eitos a esforos$ de forma que eles possam ser adequadamente dimensionados para suport%&los nas condies previstas de utili'a(o. )i! *.* A )i!ura *.* d% formas !r%ficas apro+imadas dos tipos de esforos mais comuns a que s(o submetidos os elementos construtivos, (a) Trao, a fora atuante tende a provocar um alon!amento do elemento na dire(o da mesma. (b) Compresso, a fora atuante tende a produ'ir uma redu(o do elemento na dire(o da mesma. (c) !e"o, a fora atuante provoca uma deforma(o do ei+o perpendicular - mesma. (d) Toro, foras atuam em um plano perpendicular ao ei+o e cada se(o transversal tende a !irar em rela(o -s outras. (e) !am#agem, um esforo de compress(o em uma barra de se(o transversal pequena em rela(o ao comprimento$ que tende a produ'ir uma curvatura na barra. (f) Cisa!$amento, foras atuantes tendem a produ'ir um efeito de corte$ isto $ um deslocamento linear entre sees transversais. m muitas situaes pr%ticas ocorre uma combina(o de dois ou mais tipos de esforos. m al!uns casos "% um tipo predominante e os demais podem ser despre'ados$ mas "% outros casos em que eles precisam ser considerados con#untamente. %-) Tenso norma! e tenso trans&ersa! (incio da pgina)
.e#a$ por e+emplo$ uma barra cil/ndrica de se(o transversal . submetida a uma fora de tra(o ). 0 evidente que uma outra barra de se(o transversal maior (por e+emplo$ 1.)$ submetida - mesma fora )$ trabal"a em condies menos severas do que a primeira. 2sto su!ere a necessidade de defini(o de uma !rande'a que ten"a rela(o com fora e %rea$ de forma que os esforos possam ser comparados e caracteri'ados para os mais diversos materiais. Tenso a !rande'a f/sica definida pela fora atuante em uma superf/cie e a %rea dessa superf/cie. 3u se#a$ tens(o 4 fora 5 %rea. 6ela defini(o$ a unidade de tens(o tem a mesma dimens(o de press(o mecnica e$ no .istema 2nternacional$ a unidade b%sica a mesma, pascal (6a) ou ne7ton por metro quadrado (85m 1 ). )i! 1.* 8a )i!ura 1.* (a) uma barra de se(o transversal . tracionada por uma fora ). .upondo uma distribui(o uniforme de tenses no corte "ipottico e+ibido$ a tens(o 9$ transver s al ao cort e$ dada por, 9 4 )5. :22.*:. 3bserva(o, no caso de barras lisas tracionadas$ as tenses se distribuem de modo uniforme se os pontos de aplica(o das foras est(o suficientemente distantes. m outros casos$ as tenses podem n(o ser uniformes e o resultado desta frmula um valor mdio. ;enses podem ter componentes de modo an%lo!o -s foras. 8a )i!ura 1.* (b)$ considerada uma se(o "ipottica$ fa'endo um n!ulo < com a vertical$ em uma barra tracionada por uma for a ). a fora atuante nessa se(o pode ser considerada como a soma vetorial da fora normal () cos <) e da for a transversal () sen <). 6ort ant o$ a tens (o nessa superf/cie a soma dos componentes, Tenso norma!, em !eral simboli'ada pela letra !re!a sigma min=sculo (9). Tenso trans&ersa! (ou de cisa!$amento), em !eral simboli'ada pela letra !re!a tau min=sculo (> ). '-) Trao e compresso( genera!idades (incio da pgina)
?onsideramos$ conforme )i!ura @.*$ uma barra redonda de dimetro A e comprimento B na condi(o livre$ isto $ sem aplica(o de qualquer esforo. )i! @.* .e aplicada uma fora de tra(o )$ o comprimento aumenta para B *
(4 B C DB) e o di metro diminui para A * . 3 a!ongamento (ou deformao !ongitudina!) E da barra a rela(o entre a varia(o de comprimento e o comprimento inicial, E 4 DB 5 B (adimensional). 3u em termos percentuais, E 4 *FF DB 5 B :222.*:. 6aralelamente ao aumento de comprimento$ ocorre uma redu(o do dimetro$ c"amada contrao trans&ersa!$ dada por, E t 4 (A & A * ) 5 A :222.1:. A rela(o entre a contra(o transversal e o alon!amento dita coeficiente de )oisson G, G 4 E t 5 E :222.@:. Halores t/picos de G para metais est(o na fai+a de F$1F a F$IF. )i! @.1 3s ensaios de tra(o determinam !raficamente a rela(o entre a tens(o aplicada e o alon!amento em uma amostra de determinado material. Mais informaes s(o dadas nas p%!inas de ?incia dos Materiais 2 deste site. A )i!ura @.1 (a) d% a curva apro+imada para um ao estrutural t/pico. +iste um valor limite de tens(o at o qual a tens(o aplicada proporcional - deforma(o, 9 4 E :222.I:. sta i!ualdade c"amada *ei de +oo,e e o fator de proporcionalidade dito m-du!o de e!asticidade do material (desde que E uma !rande'a adimensional$ ele tem a mesma unidade da tens(o). 3 mdulo de elasticidade tambm con"ecido por m-du!o de .oung ("omena!em ao cientista in!ls ;"omas Joun!). 3bs, para compress(o$ podemos considerar a mesma lei$ considerando a tens(o com sinal contr%rio (at$ claro$ o valor absoluto i!ual ao limite de proporcionalidade). ntretanto$ al!uns materiais e+ibem valores de diferentes para tra(o e compress(o. 8esses casos$ podemos usar as notaes t e c para a distin(o. Abai+o valores t/picos de e G para al!uns metais. Metal Aos Alum/nio Kron'e ?obre )erro fundido Bat(o (L6a) 1FM MN$M ON **N ON MI G F$@F F$@I F$@@ F$@@ F$1P F$@Q Holtando - )i!ura @.1 (a)$ 9 p o !imite de proporciona!idade do material$ isto $ tens(o abai+o da qual o material se comporta se!undo a lei de RooSe. A tens(o 9 e a tenso de escoamento$ ou se#a$ o material entra na re!i(o pl%stica e as deformaes s(o permanentes. 9 b a tenso m"ima e 9 r a tenso de ruptura. m materiais pouco d=cteis como ferro fundido$ esses limites n(o ocorrem e uma curva t/pica parecida com a )i!ura @.1 (b). 6ara aos$ o teor de carbono e+erce si!nificativa influncia nas tenses m%+imas. Abai+o al!uns valores t/picos de tenses de escoamento e de ruptura para aos&carbono comerciais. ;eor ? T F$*F F$1F F$@F F$IF F$PF 9 e (M6a) *QQ 1FM 1PP 1NI @I@ 9 r (M6a) @1I @N1 IQF P1F M*N m !eral$ para fins de dimensionamento$ no caso de materiais d=cteis considera&se a tens(o admiss/vel i!ual - tens(o de escoamento dividida por um coeficiente de se!urana. 8o caso de materiais fr%!eis$ a tens(o de escoamento n(o definida e usada a de ruptura dividida pelo coeficiente de se!urana. /-) Energia da deformao e!stica (incio da pgina)
?onsiderando a deforma(o el%stica$ isto $ de acordo com a lei de RooSe$ dese#a&se saber a ener!ia !asta para deformar a barra da condi(o de repouso A (sem fora aplicada) at K$ onde uma fora ) mantm a barra no comprimento B C DB ()i!ura I.*). 3bservar que ess a ener !i a n (o o simples produto ) DB$ uma ve' que a fora varia com o valor da deforma(o. )i! I.* Ae acordo com a lei de RooSe (:222.I:)$ 9 4 ) 5 . 4 E 4 DB 5 B :2H.*:. ?"amando de + uma deforma(o qualquer entre A e K$ temos ) 5 . 4 + 5 B ou ) 4 (.5B) +. o trabal"o dado pela inte!ra(o U )(+) d+ entre A (+ 4 F) e K (+ 4 DB), V 4 U F$DB )(+) d+ 4 U F$DB (.5B) + d+ 4 (.5B) (DB) 1 5 1. ?onforme :2H.*:$ DB 4 )B 5 .. Assim$ V 4 (.5B) ) 1 B 1 5 (. 1
1 1). .implificando$ V 4 ) 1 B 5 (1 .) :2H.1:. 0-) Tenso de&ido 1 di!atao !inear (incio da pgina)
.e$ conforme )i!ura P.* (a)$ uma barra de comprimento B a uma determinada temperatura t for submetida a uma varia(o (positiva neste caso) de temperatura Dt $ a varia(o do seu comprimento dada por )i! P.* DB 4 B < Dt :H.*:. 3nde < o coeficiente de di!atao !inear do material da barra. Wma simples an%lise dimensional da frmula acima permite concluir que a unidade de % no .istema 2nternacional *5X ou *5Y?$ uma ve' que variaes unit%rias de !raus Xelvin e ?elsius s(o idnticas. .e a barra impedida de dilatar$ conforme )i!ura P.* (b)$ ela ser% submetida a uma fora e$ por conseqZncia$ tens(o de compress(o. ?onsiderando o trabal"o na re!i(o el%stica conforme lei de RooSe$ podemos usar a equa(o :222.I: para determinar a tens(o (neste caso$ claro$ o esforo de compress(o e n(o de tra(o), 9 4 E 4 DB 5 B. .ubstit ui ndo DB pelo valor dado em :H.*:, 9 4 < Dt :H.1:. A tabela abai+o d% valores apro+imados do coeficiente de dilata(o linear para al!uns metais ou li!as comuns. Metal Aos Alum/nio Kron'e ?obre )erro fundido Bat(o < *F &P *5Y?*$1 1$@ *$O *$Q *$1 *.O