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A história da educação de jovens e adultos no Brasil está ligada a Paulo Freire e seu sistema desenvolvido nos anos 1960. A Constituição de 1934 estabeleceu a educação de adultos como dever do Estado. Diversas iniciativas nas décadas seguintes, como o MOBRAL na década de 1970, visaram reduzir o analfabetismo, porém o objetivo não foi alcançado. A Constituição de 1988 garantiu o acesso gratuito ao ensino fundamental também para adultos.
A história da educação de jovens e adultos no Brasil está ligada a Paulo Freire e seu sistema desenvolvido nos anos 1960. A Constituição de 1934 estabeleceu a educação de adultos como dever do Estado. Diversas iniciativas nas décadas seguintes, como o MOBRAL na década de 1970, visaram reduzir o analfabetismo, porém o objetivo não foi alcançado. A Constituição de 1988 garantiu o acesso gratuito ao ensino fundamental também para adultos.
A história da educação de jovens e adultos no Brasil está ligada a Paulo Freire e seu sistema desenvolvido nos anos 1960. A Constituição de 1934 estabeleceu a educação de adultos como dever do Estado. Diversas iniciativas nas décadas seguintes, como o MOBRAL na década de 1970, visaram reduzir o analfabetismo, porém o objetivo não foi alcançado. A Constituição de 1988 garantiu o acesso gratuito ao ensino fundamental também para adultos.
A histria da EJA no Brasil est muito ligada a Paulo Freire.
O Sistema Paulo Freire,
desenvolvido na dcada de 60, teve sua primeira aplicao na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experincia, passou a ser conhecido em todo Pas, sendo praticado por diversos grupos de cultura popular. A Constituio de 1934 estabeleceu a criao de um Plano Nacional de Educao, que indicava pela primeira vez a educao de adultos como dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primrio integral, gratuito e de freqncia obrigatria, extensiva para adultos.
Desde a Revoluo de 1930, as mudanas polticas e econmicas permitiram o incio da consolidao de um sistema pblico de educao elementar no pas. A Constituio de 1934 estabeleceu a criao de um Plano Nacional de Educao, que indicava pela primeira vez a educao de adultos como dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primrio integral, gratuito e de freqncia obrigatria, extensiva para adultos. A dcada de 40 foi marcada por algumas iniciativas polticas e pedaggicas que ampliaram a educao de jovens e adultos: a criao e a regulamentao do Fundo Nacional do Ensino Primrio (FNEP); a criao do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lanamento da Campanha de Educao de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educao de adultos se firmasse como uma questo nacional. Ao mesmo tempo, os movimentos internacionais e organizaes como a UNESCO, exerceram influncia positiva, reconhecendo os trabalhos que vinham sendo realizados no Brasil e estimulando a criao de programas nacionais de educao de adultos analfabetos. Em 1946, com a instalao do Estado Nacional Desenvolvimentista, houve um deslocamento do projeto poltico do Brasil, passando do modelo agrcola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mo-de-obra qualificada e alfabetizada. Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educao de Adolescentes e Adultos (CEAA). A campanha possua duas estratgias: os planos de ao extensiva(alfabetizao de grande parte da populao) e os planos de ao em profundidade (capacitao profissional e atuao junto comunidade). O objetivo no era apenas alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. Essa campanha denominada CEAA atuou no meio rural e no meio urbano, possuindo objetivos diversos, mas diretrizes comuns. Em 1952 foi criada a Campanha Nacional de Educao Rural (CNER), inicialmente ligada a Campanha de Educao de Adolescentes e Adultos - CEAA. A CNER caracterizou-se, no perodo de 1952 a 1956, como uma das instituies promotoras do processo de desenvolvimento de comunidades no meio rural brasileiro. Ainda nos anos 50, foi realizada a Campanha Nacional de Erradicao do Analfabetismo (CNEA), que marcou uma nova etapa nas discusses sobre a educao de adultos. Seus organizadores compreendiam que a simples ao alfabetizadora era insuficiente, devendo dar prioridade educao de crianas e jovens, aos quais a educao ainda poderia significar alterao em suas condies de vida. Em 1963 foi extinta, juntamente com as outras campanhas at ento existentes . Em 1958, foi realizado o segundo Congresso Nacional de Educao de Adultos, objetivando avaliar as aes realizadas na rea e visando propor solues adequadas para a questo. Foram feitas crticas precariedade dos prdios escolares, inadequao do material didtico e qualificao do professor. Na dcada de 60, com o Estado associado Igreja Catlica, novo impulso foi dado s campanhas de alfabetizao de adultos. No entanto, em 1964, com o golpe militar, todos os movimentos de alfabetizao que se vinculavam idia de fortalecimento de uma cultura popular foram reprimidos. O Movimento de Educao de Bases (MEB) sobreviveu por estar ligado ao MEC e igreja Catlica. Todavia, devido s presses e escassez de recursos financeiros, grande parte do sistema encerrou suas atividades em 1966. A dcada de 70, ainda sob a ditadura militar, marca o incio das aes do Movimento Brasileiro de Alfabetizao o MOBRAL, que era um projeto para se acabar com o analfabetismo em apenas dez anos. Aps esse perodo, quando j deveria ter sido cumprida essa meta, o Censo divulgado pelo IBGE registrou 25,5% de pessoas analfabetas na populao de 15 anos ou mais. O programa passou por diversas alteraes em seus objetivos, ampliando sua rea de atuao para campos como a educao comunitria e a educao de crianas. O ensino supletivo, implantado em 1971, foi um marco importante na histria da educao de jovens e adultos do Brasil. Foram criados os Centros de Estudos Supletivos em todo o Pas, com a proposta de ser um modelo de educao do futuro, atendendo s necessidades de uma sociedade em processo de modernizao. O objetivo era escolarizar um grande nmero de pessoas, mediante um baixo custo operacional, satisfazendo s necessidades de um mercado de trabalho competitivo, com exigncia de escolarizao cada vez maior. No incio da dcada de 80, a sociedade brasileira viveu importantes transformaes scio- polticas com o fim dos governos militares e a retomada do processo de democratizao, basta lembrar da campanha nacional a favor das eleies diretas. Em 1985, o MOBRAL foi extinto, sendo substitudo pela Fundao EDUCAR. O contexto da redemocratizao possibilitou a ampliao das atividades da EJA. Estudantes, educadores e polticos organizaram-se em defesa da escola pblica e gratuita para todos. A nova Constituio de 1988 trouxe importantes avanos para a EJA: o ensino fundamental, obrigatrio e gratuito, passou a ser garantia constitucional tambm para os que a ele no tiveram acesso na idade apropriada. Contudo, a partir dos anos 90, a EJA comeou a perder espao nas aes governamentais. Em maro de 1990, com o incio do governo Collor, a Fundao EDUCAR foi extinta e todos os seus funcionrios colocados em disponibilidade. Em nome doenxugamento da mquina administrativa, a Unio foi se afastando das atividades da EJA e transferindo a responsabilidade para os Estados e Municpios. Em janeiro de 2003, o MEC anunciou que a alfabetizao de jovens e adultos seria uma prioridade do novo governo federal. Para isso, foi criada a SecretariaExtraordinria de Erradicao do Analfabetismo, cuja meta erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lanado o Programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuir com os rgos pblicos estaduais e municipais, instituies de ensino superior e organizaes sem fins lucrativos que desenvolvam aes de alfabetizao. No Programa Brasil Alfabetizado, a assistncia ser direcionada ao desenvolvimento de projetos com as seguintes aes: Alfabetizao de jovens e adultos eformao de alfabetizadores. O Programa est em andamento, por isso no possvel, ainda, afirmar se o objetivo pretendido foi alcanado. necessrio que o alfabetizador, antes de iniciar as atividades de ensino, conhea o grupo com o qual ir trabalhar. Esse conhecimento prvio pode ser pelo cadastro dos alunos e pelo diagnstico inicial que deve servir de base para o planejamento das atividades. A inteno tornar o processo de alfabetizao participativo e democrtico. A formao de alfabeNesse nvel de ensino, correspondente s quatro primeiras sries do ensino fundamental, as aprendizagens essenciais referem-se principalmente aos procedimentos, ao saber fazer. Dentre eles, destacam-se os que so instrumentos para a realizao de novas aprendizagens, aqueles que promovem a autonomia dos jovens e adultos na busca do conhecimento: as habilidades de compreenso e expresso oral e escrita, as operaes numricas bsicas, a interpretao de sistemas de referncia espao-temporal usuais. Poderamos dizer que o principal objetivo desse nvel de ensino que o educando aprenda a aprender. O estabelecimento de critrios de avaliao final uma tarefa especialmente delicada quando a avaliao deve orientar decises sobre a promoo de um aluno dentro do sistema de ensino ou a certificao de um determinado grau de escolaridade. Considerando a relevncia desse problema, julgou-se pertinente sugerir aqui critrios de avaliao final desse nvel de ensino, servindo de parmetro para a certificao de equivalncia escolar do primeiro segmento do ensino fundamental para jovens e adultos que no tenham realizado o percurso da escolarizao regular. Estariam aptos a receber um certificado correspondente escolaridade de 4 srie e, portanto, aptos a freqentar a 5 srie do primeiro grau, os jovens e adultos que fossem capazes de:
tizadores compreende a formao inicial e a formao continuada. exposio oral de suas idias principais; resposta oral ou escrita a perguntas que exijam a identificao de informaes que constem do texto; relatar experincias pessoais,separando e seqenciando as idias por meio do uso de pontuao e de nexos gramaticais, produzir uma mensagem escrita,por exemplo, uma carta; ler e escrever nmeros naturais ; multiplicao e diviso por nmeros naturais com at dois algarismos;Realizar clculos ,adio e subtrao de quaisquer nmeros ;esolver problemas simples Eles indicam apenas critrios mnimos para avaliar a aptido de jovens e adultos para prosseguirem sua escolaridade at o trmino do ensino fundamental. Esta a expectativa de grande parte dos educandos que freqentam os programas e papel dos educadores incentiv-los e prepar-los para tal. fundamental, portanto, que o ensino fundamental de jovens e adultos considere a importncia de que os educandos continuemaprendendo.