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CAP.

II - A SÍNDROME DA ADOLESCÊNCIA NORMAL- Knobel

• “A adolescência está caracterizada fundamentalmente por ser um período de transição


entre a puberdade e o estado adulto do desenvolvimento e nas diferentes sociedades
este período pode variar. Entretanto, existe como base de todo este processo, uma
circunstância especial, que é, a característica própria do processo adolescente em si,
uma situação que o obriga a reformular conceitos que tem a respeito de si mesmo e que
o levam a abandonar sua auto-imagem infantil e a projetar-se no futuro de sua vida
adulta.”(Sherif e Sherif)
• O problema da adolescência deve ser tomado como um processo universal de troca e
desprendimento, influenciado por cada cultura, que favorece ou dificulta o
desenvolvimento.
• Knobel define a adolescência como uma etapa da vida onde o individuo procura
estabelecer sua identidade adulta, apoiando nas primeiras relações objetais e
verificando a realidade que o meio lhe oferece, mediante o uso dos elementos
biofísicos em desenvolvimento à sua disposição e que tendem a estabilidade da
personalidade num plano genital quando, consegue fazer o luto pela identidade
infantil.p.26
• Normalidade – pauta-se na adaptação ao meio, não submeter-se mas, a capacidade de
utilizar dispositivos para alcance das satisfações básicas , numa interação que tenta
modificar o desagradável e o inútil.
• Personalidade bem integrada não é sempre a melhor adaptada.
• O adolescente passa por desequilíbrios e instabilidades extremas. Como:introversão,
audácia timidez, descoordenação, urgências , desinteresse ou apatia, crises religiosas,
intelectualizações e postulações filosóficas ,ascetismo,homossexualidade ocasonal.
• Sintomatologias que integram esta síndrome:
• 1-Busca de si mesmo e da identidade – o adolescente recorre a situações que se
apresentam mais favoráveis .
• U ma delas é a uniformidade que proporciona segurança e estima pessoal., que seria a
dupla identificação em massa onde todos se identificam com cada um.
• Identidade negativa (Erikson) - baseado em identificações negativas mais reais, onde
é preferivel ser indesejavel ou perverso ,a não ser nada.
• Identidades transitórias – adotadas durante um certo tempo.Ex.periodo de machismo
no rapaz e de sedução da garota.
• Identidades ocasionais- vive a construção de um modelo de ser diante de situações
novas.Ex. conquistar a namorada, no primeiro baile, primeiro dia de trabalho.
• Identidades circunstanciais – identidades parciais transitórias, dependendo do
grupo.Ex.agressivo na escola, piedoso na igreja,rebelde em casa, submisso no grupo de
iguais.
• Estas várias identidades tanto coexistem como se alternam. Refletem tanto a luta pela
aquisição do eu, pela definição da identidade adulta que busca, como pelo luto pela
perda da infância .
• Oscila entre retomar modelos perdidos no passado e experimentar modelos virtuais.
• A presença concreta dos pais começa a ser desnecessária.

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• As figuras parentais estão internalizadas, incorporadas à personalidade do
adolescente, e este pode começar o processo de INDIVIDUALIZAÇÃO.
• O volume, a configuração e a qualidades das figuras parentais internalizadas
adequadamente enriquecem o ego, reforçam os mecanismos de defesa úteis ,
estruturam o superego e dotaram-no das características necessárias para a vida
sexual genital.

• 2-TENDÊNCIA GRUPAL

• Uniformidade que proporciona segurança e estima pessoal., que seria a dupla


identificação em massa onde todos se identificam com cada um.
• As vezes a identificação com o gruo é tão intensa que a separação do grupo parece
quase impossível.
• Fracasso de personificação, produto de ter que deixar rápido os atributos infantis e
assumir responsabilidades que não esta preparado, recorre ao grupo para reforçar sua
identidade.
• Defesa da independência – lutas com os pais leva-os a buscar um líder para submeter-
se que exerce esse papel de pai/mãe .
• Ajuda a viver na pratica o exercício do bem e do mal, na medida que a culpa fica
atribuída ao grupo e o jovem não sente-se responsável.(comportamentos
psicopáticos) Por isso jovens solitários, comportados,apresentam condutas de
crueldade, desafeto, indiferença e falta de responsabilidade , quando em grupos.

• 3-NECESSIDADE DE INTELECTUALIZAR E FANTASIAR

• O adolescente sente-se fracassado e impotente frente a realidade externa.


• Isto obriga a recorrer ao pensamento para compensar as perdas que ocorrem dentro
de si e que não pode evitar.
• Intelectualizar e fantasiar serve como mecanismos defensivos contra perdas tão
dolorosas.
• Somente tendo uma relação adequada com objetos internos bons e experiências
externas positivas é que será possível personalidade satisfatória.
• Tal fuga, no mundo interior permite um reajuste emocional “um autismo positivo” que
incrementa a intelectualização, que leva a preocupações com princípios éticos ,
filosóficos , sociais, que muitas vezes reformula o tipo de vida que tinha até o
momento..Ex. desejo de salvar a humanidade, movimentos políticos. O adolescente
começa a escrever livros, versos.....
• 4- CRISES RELIGIOSAS
• Ateu exacerbado ou místico fervoroso. Uma tentativa de solucionar as angustias que
vive seu ego na busca de identificações positivas e do confronto com a morte de parte
de eu ego corporal e a possível morte dos pais.
• Isto explica a necessidade de acreditar em imagens que possam trazer a vida eterna,
para si e para os pais.Se as situações de frustração forem muito intensas e a vivencia
de perda muito penosas ,por carência de boas relações, pode refugiar-se numa atitude
niilista(descrença absoluta)
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• É preciso que passe por idealizações persecutórias, as abandone por objetos
idealizados egossintônicos, para depois sofre idealizações que possibilite construir
novas e verdadeiras ideologias de vida.

• 5- DESLOCALIZAÇÃO TEMPORAL
• O ADOLESCENTE VIVE COM UMA DESLOCAÇÃO TEMPORAL, converte o tempo
presente e ativo, numa tentativa de maneja-lo.
• O pensamento temporal , está mais centralizado no desejo do que na realidade. Tem
urgências imediatas.
• Quando pode reconhecer o passado e formular projetos de futuro com capacidade de
espera e elaboração do presente, supera grande parte da problemática adolescente.

• 6-EVOLUÇÃO SEXUAL DESDE O AUTO-EROTISMO ATÉ A


HETEROSSEXUALIDADE
• Knobel vê a sexualidade adolescente como exploratória , ou seja ainda não estão
integradas aos prazeres de troca e as responsabilidades características da
genitalidade.
• È natural que apareça predomínio de aspectos masculinos na menina e femino no
menino.
• Masturbação- uma tentativa de manter a bissexualidade.
• È primeiro uma experiência lúdica,onde as fantasias edipicas são manejadas
solitariamente,, tentando descarregar agressividade e erotismo, aceitação do terceiro
excluído e tentativa maníaca de negar a bissexualidade como parte do luto normal
• Reativação do complexo de édipo - com maior intensidade faz com que o adolescente
recorra a mecanismos de defesas mais persistentes.
• Medo da consumação do incesto

7- ATITUDE SOCIAL REIVINDICATÓRIA


• A microsociedade do adolescente ainda é o grupo familiar
• Situação de ambivalência dual- vivência dos conflitos de escolha pais-filhos,
criará um campo de batalha doméstico, haverá uma luta onde cada um tentara impor
suas idéias .
• Aparecerá nos ritos de iniciação, a rivalidade dos pais do mesmo sexo que
precisarão aceita-los como iguais e que poderão ser substituído por eles.

8- CONTRADIÇÕES SUCESSIVAS EM TODAS AS MANIFESTAÇÕES DE


CONDUTA
• A conduta do adolescente esta dominada pela ação(atuação), onde o
pensamento precisa virar ação para ser controlado.
• Instabilidade permanente de conduta.

9- Separação progressiva dos pais


• Se a figura dos pais esta bem definida e se a imagem do relacionamento homem –
mulher(fantasia da cena primaria) é amorosa e gratificante, a evolução para a
sexualidade adulta e a busca do parceiro hetero será facilitada.
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• Esta separação será mediada por ídolos , heróis etc...

10- Constantes flutuações de humor


• Depressão e luto acompanham o processo identificatório
• Microcrises maníaco- depressiva
• Recolhimento quase autistas ou fantasias mágicas de alegria e realização
• A sensação de fracasso frente a busca de satisfação pode ser muito intensa,
obrigando-o a se refugiar em si mesmo(autismo)

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