Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Filipe Roch
ha - Novembrro 2009
oc
1
CONTROLO DE POCESSOS
N õ
Noções
R
INTRODUÇÃO
ha
Em qualquer sistema industrial à uma
necessidade de se controlar as actividades que se
vão desenvolvendo.
desenvolvendo
oc
que são sujeitas a mudanças ao longo do tempo,
por vezes até mesmo variáveis consideradas
constantes podem sofrer estas alterações.
ha
Este
E t controlo
t l permite it controlar
t l ttodo
d o processo
industrial, ou seja, actuar sobre ele, ou sobre as
condições a que ele está sujeito, de modo a atingir
Por exemplo
exemplo, podemos achar necessário ou desejável
oc
manter o processo sempre próximo de um
determinado estado estacionário, mesmo que efeitos
externos
t ttentem
t d
desviá-lo
iá l desta
d t condição.
di ã
ha
Nos processos industriais é necessário controlar e
manter constantes algumas variáveis, como:
pressão caudal
pressão, caudal, temperatura,
temperatura ph
ph, velocidade
velocidade, etc
etc.
oc
manter constantes estas variáveis do processo
com o objectivo de melhorar a qualidade,
aumentar a quantidade de produto e a sua
segurança.
R
4
INTRODUÇÃO
ha
No iinício
N í i da
d era industrial,
i d t i l estes
t obectivos
b ti eram
atingidos através do controlo manual destas
variáveis,
va áve s, utilizando
a o instrumentos
s e os simples,
s p es, po
poiss
oc
complexos com o passar do tempo e foi necessário
automatizar os processos passando para um
controlo automático.
ha
Durante o processo de automatização, as
variáveis do processo foram-se centralizando e
passou a ser possível fabricar produtos até então
oc
O controlo dos processos industriais passou assim
a ser maioritariamente automático.
ha
Sistema
oc
Actuação Controlo Medição
R
7
INTRODUÇÃO
Processo – M anter um carro na estrada
ha
mede-se a trajetória/ velocidade/ tráfego
actua-se sobre volante/ acelerador/ travão
controla-se a trajectória
oc
Processo – Controlo do orçamento
ha
Sistema
Conjunto de componentes que actuam juntos com um
determinado objectivo (finalidade).
(finalidade) Pode ser parte de
oc
Planta
É uma pparte de um equipamento,
q p , eventualmente um
conjunto de itens de uma máquina, que funciona
conjuntamente, e cuja finalidade é desenvolver uma
determinada operação.
operação
R
9
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
ha
Processo
Qualquer operação ou sequência de operações,
envolvendo uma mudança de estado
estado, de composição
composição,
oc
Di ú bi (Ruído)
Distúrbio (R íd )
É um sinal que tende a afectar adversamente o valor
da variável controlada.
controlada
R
10
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
ha
V iá l d
Variável do P
Processo
Qualquer quantidade, propriedade ou condição física
medida a fim de se efectuar a indicação e/ou controlo do
processo (neste caso
caso, também chamada de variável
Variável Manipulada
oc
É a grandeza que é operada com a finalidade de manter a
variável controlada no valor desejado.
Entradas
São as variáveis externas, que servem de referência para o
controlo.
R
Saídas
Sã as variáveis
São iá i d do sistema
i t a serem controladas.
t l d 11
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
ha
Elementos de controlo
Dispositivo capaz de alterar uma variável física.
oc
valor desejado e o valor da variável controlada.
Ganho
Representa o valor resultante do quociente entre a
taxa de mudança na saída e a taxa de mudança na
R
entrada que a causou. Ambas, a entrada e a saída
12
d
devem ser expressas na mesma unidade.
id d
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
ha
S t Point
Set P i t ou Set
S t Valor
V l
É um valor desejado estabelecido previamente como
referência do p
ponto de controlo no q
qual o valor
Si
Sistemas de
d controlo
l
oc
São dispositivos que baseados em informações
(medidas, observações, regras), são capazes de
regular as variáveis que vão ser processadas por
outros equipamentos
R
Controlo
Acção de manter uma variável num determinado 13
valor pre-definido
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
ha
Elemento de medida
Dispositivo responsável por efectuar a medição da
variável de saída (variável a controlar).
controlar)
oc
Dispositivo que vai comparar o valor obtido pelo
elemento de medida com o Set Valor ((valor de
referência).
Elemento de actuação
R
Dispositivo responsável por actuar na variável, em
14
f
função
ã do
d resultado
lt d obtido
btid no elemento
l t comparador.d
TIPOS DE CONTROLO
ha
Controlo manual
O operador observa o aparecimento de uma
perturbação e o seu valor,
valor face do seu conhecimento
oc
R
15
TIPOS DE CONTROLO
ha
Controlo manual
Inicialmente considere o
caso em que um operador
oc
Neste caso
caso, está instalado
um termómetro na saída
do sistema , medindo a
temperatura da água
R
quente.
16
TIPOS DE CONTROLO
ha
C t l manuall
Controlo
O operador observa a
indicação
ç do termómetro e
oc
temperatura desejada seja
mantida.
ha
Na figura abaixo
abai o representa
representa-se
se um caso onde no lugar do
operador foi instalado um instrumento capaz de substituí-lo no
trabalho de manter a temperatura da água quente num valor
desejado.
oc
olhos do operador, seu cérebro e seus músculos.
R
18
TIPOS DE CONTROLO
ha
Deste modo, o controlo da temperatura da água
quente é feito sem a interferência directa do
homem actuando então de maneira automática
homem, automática,
oc
R
19
CONTROLO CONTÍNUO VS DISCRETO
ha
Sistemas de controlo utilizados em indústrias de
processo tem enfatizado o controlo de variáveis e
parâmetros contínuos.
contínuos Por outro lado
lado, a indústria
oc
Assim como os tipos de variáveis e parâmetros, os
controlos dividem-se em:
i) controlo contínuo (de variáveis contínuas e
analógicas)
R
ii) controlo discreto (de variáveis discretas, muitas
vezes binárias).
binárias) 20
CONTROLO CONTÍNUO VS DISCRETO
ha
Controlo contínuo em Controlo discreto em
F t de
Factor d comparação
ã indústrias de processo manufactura discreta
Medidas de peso, medidas de Número de peças, número de
volume de líquido, medidas produtos
oc
Medida qualitativa
Variáveis e parâmetros
Sensores
contaminantes, conformidade
à especificação
Posição, velocidade,
aceleração, força
Chave de limite,, sensor
fotoelétrico, sensor
R
piezoelétrico
Válvulas, queimadores, Chaves, motores, pistões
Actuadores 21
b b
bombas
Constantes de tempo do Segundos, minutos, horas Menos de um segundo
processo
CONTROLO CONTÍNUO
ha
O objectivo
bj ti dod controle
t l contínuo
tí é manter
t o valor
l
de uma variável de saída num nível desejado,
ssimilar
a à operação
ope ação dee um sistema
s s e a dee co
controlo
oo
ha
No controlo
N t l discreto,
di t as variáveis
iá i e os parâmetros
â t do
d
sistema são mudados em momentos discretos do
tempo.
oc
antecipadamente através de um programa de
instruções
ha
Existem dois sistemas de controlo que depois se
podem dividir em várias acções de controlo. Esses
sistemas de controlo são:
oc
Sistema de controlo em malha fechada
R
24
SISTEMA EM MALHA ABERTA
ha
O sistema
i t de
d controlo
t l em malhalh aberta
b t é um sistema
i t
extremamente simples. A variável de saída não tem
efeito sobre a acção de controlo, isto é, na malha
oc
Um exemplo claro é a máquina de lavar roupa.
Esta continua a trabalhar indefinidamente e o tempo de
lavagem é determinado pelo operador.
ha
Uma consequência desta característica do
sistema de controlo em malha aberta é que a
cada entrada de referência corresponde apenas
oc
Desta forma, a precisão do sistema depende da
calibração do mesmo e na presença de
perturbações o sistema não será capaz de
desempenhar sua tarefa. Pois não tem
capacidade de se adaptar a essas perturbações.
R
26
SISTEMA EM MALHA ABERTA
ha
P t b õ
Perturbações
oc Controlador Actuador
Saída
ha
Exemplo
Uma fonte de alimentação
regulada com transistor é,é na
oc
Se a corrente da carga variar,
a tensão na saída pode variar
até algumas dezenas de mV,
devido à variação na tensão
Vbe.
R
28
SISTEMA EM MALHA ABERTA
ha
Vantagens
oc
fechada equivalente
ha
Desvantagens
oc
Para manter a qualidade requerida na saída é
necessária uma recalibração periódica
R
30
SISTEMA EM MALHA FECHADA
ha
Um sistema
U i t d
de controlo
t l em malha lh ffechada
h d é aquelel no quall
o sinal de saída possui efeito directo na acção de controlo.
Também são conhecidos como sistemas de controlo
realimentado.
oc
vai ter influência no sinal aplicado ao controlador.
ha
Perturbações
oc
Somador Controlador Actuador
Saída
R
Sensor
Realimentação
ç 32
SISTEMA EM MALHA FECHADA
ha
Vantagens
oc
Pode utilizar componentes imprecisos e baratos na
malha de controlo
R
33
SISTEMA EM MALHA FECHADA
ha
Desvantagens
oc
que um sistema em malha aberta equivalente
Mais caro
R
34
OBJECTIVOS DA ACÇÃO DE CONTROLO
ha
A acção de controlo é necessário para se atingir
um dado objectivo, como por exemplo:
oc Manobras de posicionamento de um satélite de
comunicações
ha
A acção de controlo é necessário para se atingir
um dado objectivo, como por exemplo:
oc Efeitos acumulativos em altitude e órbita de satélites
ha
A acção de controlo é necessário para se atingir
um dado objectivo, como por exemplo:
oc
Navio petroleiro (não anda em linha recta)
ha
Os requisitos para gerar uma acção de controlo
sobre um sistema ou planta são:
oc
Referência externa (entrada), variável ou não
ha
Os requisitos para gerar uma acção de controlo
sobre um sistema ou planta são:
oc
“inteligente” do sistema.
ha
As estratégias mais comuns de controlo de um
sistema industrial são o controlo:
•
oc
Integral (I)
Proporcional
p + Integral
g ((PI))
Proporcional + Derivativo (PD)
Proporcional + Integral + Derivativo (PID)
R
40
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
Controlo liga - desliga (on - off):
oc
Set Point ( SP ), se o valor actual supera o Set Point,
desliga o actuador, se o Set Point supera o valor
actual liga o actuador,
actual, actuador considerando
considerando, por exemplo
um controlo de aquecimento.
exemplo,
R
41
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
Controlo liga - desliga (on - off):
oc
numa lâmina, que abre o contacto eléctrico).
ha
Controlo liga - desliga :
oc
Desvantagem
A oscilação da saída em torno do Set Point do controlador, a
chamada histerese, não garantindo precisão, apenas uma
proximidade do valor do processo ao valor programado, o
que pode
d causar desgaste
d do
d actuador,
d d
devido
id aos
R
accionamentos frequentes. Além do termóstato, sistema
bastante antigo, existem actualmente controladores deste
ti microprocessadores
tipo i d com iindicação
di ã di digital.
it l 43
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
Controlo liga - desliga :
ha
Controlo liga - desliga :
oc
O ganho é infinito
ha
C t l liga-desliga
Controlo lig d lig :
Conclusão
oc
Principalmente, no controlo de temperatura dos fornos
eléctricos pequenos, fornos de secagem, etc.
ha
C
Controlo
l proporcional
i l - P:
P
oc
Se não houver diferença entre estes valores, erro
nulo,, significa
g que
q aggrandeza a ser controlada está
estabilizada, não necessitando, de nenhuma actuação
do controlador.
ha
C
Controlo
l proporcional
i l - P:
P
oc
Mesmo q quando atinge
g opponto de estabilidade,, este tipo
controlador pode apresentar o chamado erro de regime
permanente, com a tendência do valor permanecer pouco
p de
ha
C
Controlo proporcional - P:
ha
Controlo proporcional - P:
oc
Existência de uma realimentação negativa
ha
C
Controlo proporcional - P:
Conclusão
oc
No entanto não consegue manter o sistema em equilíbrio sem
provocar o aparecimento
na carga.
i do
d erro de
d off-set
ff caso haja
h j variação
i ã
ha
C t l Integral
Controlo I t g l - I:
I
oc
Esta operação matemática, numa análise geral, pode ser
comparada a um somatório, ou seja, o valor de saída do
controlador aumenta enquanto o erro existir, até atingir o
valor máximo na saída, e quanto maior o erro mais rápido
será este aumento.
Como a saída
C íd depende
d d também
t bé do d tempo,
t durante
d t o quall
houve erro, este controlador elimina o erro de regime
R
constante, porém apresenta a característica de resposta
lenta. 52
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
Controlo Integral - I:
Quanto
Q maior
i o erro maior
i será
á velocidade
l id d dde correcção.
ã
R
53
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
C t l Integral
Controlo I t g l - I:
I
Conclusão:
oc No entanto, como ela é uma função do tempo, sua resposta é
lenta e por isto, desvios grandes em curtos espaços de tempo
não são devidamente corrigidos.
ha
Controlo proporcional e integral - PI:
oc
tornando este conjunto mais preciso que as opções
analisadas anteriormente
R
55
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
Controlo proporcional e integral - PI:
oc
tornando este conjunto mais preciso que as opções
analisadas anteriormente.
anteriormente
R
56
ACÇÃO DE CONTROLO
ha
Controlo proporcional e integral - PI:
ha
Controlo proporcional e integral - PI:
oc
consegue-se eliminar as oscilações e o desvio de off-set, é por
isto que esta associação é muito utilizada em Controlo de
Processos.
Processos
ha
C t l proporcional
Controlo i led
derivativo
i ti - PD:
PD
oc
Se, por exemplo, o erro cresce rapidamente, sua saída será
um valor grande e se o erro cresce lentamente, sua saída
apresentará um valor menor. Este resultado indica a
tendência de variação da grandeza a ser controlada. Tem a
característica de responder rapidamente a qualquer
variação da grandeza em relação ao Set Point.
ha
Controlo proporcional e derivativo - PD:
oc
energia ao processo, o qual se reduz à medida que o
erro se reduz.
ha
Controlo proporcional e derivativo - PD:
ha
Controlo
C l proporcional,
i l iintegrall e d
derivativo
i i
- PID:
oc
variáveis ser ajustada independentemente conforme
as características do processo a ser controlado. Assim,
obtém-se
bté um controlo
t l com resposta t rápida,
á id e com
condição de minimizar o erro de regime permanente.
ha
Controlo proporcional, integral e derivativo -
C
PID:
oc
com o controlador instalado no processo, para que este
“aprenda” o seu comportamento, relativamente às
variáveis, como inércia térmica, por exemplo.
ha
Controlo proporcional, integral e derivativo
– PID:
ha
Controlo proporcional, integral e derivativo
– PID:
ha
Controlo proporcional, integral e derivativo
– PID:
ha
Controlo proporcional, integral e derivativo
– PID:
oc
tipo de controlo que reúne todas as vantagens individuais
de cada um deles e por isto, virtualmente, pode ser utilizada
para controlo de qualquer condição do processo.
ha
Transdutor: dispositivo que converte uma forma
de energia noutra, um instrumento que recebe
informações na forma de uma ou mais
oc
resultante.
ha
Transdutor eléctrico converte grandezas não
eléctricas (pressão, temperatura, etc) em sinais
eléctricos e vice-versa.
vice versa
ha
Exemplos:
Termoresistor (Pt100): Varia sua resistência de
acordo com a temperatura.
temperatura
oc
submetido a uma temperatura.
ha
T
Transdução
d ã resistiva
i ti
Resistência eléctrica varia com a temperatura (RTD –
Resistance Temperature Detector)
oc
intensidade luminosa que neles incide (LDR – Light
Dependent Resistor)
Transdução potenciométrica
Resistência eléctrica varia por variação de um contacto
R
Transdução de galga extensométrica:
Resistência eléctrica de um fio condutor varia devido ao 72
efeito de uma força.
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
ha
Transdução capacitiva:
Variação da capacidade por alteração no
posicionamento dos eléctrodos ou por alteração do
oc
Transdução indutiva:
Variação da auto-indução de uma bobina por variação
externa
t do
d fluxo
fl ou variação
i ã ded núcleo
ú l
R
73
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
ha
Transdução electromagnética: por variação fluxo
magnético por variação do núcleo
ha
Transdução piezoresistiva:
Variação da carga quando sujeitos a uma força de
compressão ou tensão
oc
Variação da tensão eléctrica quando sujeitos a uma
força
ç de compressão
Transdução
p
ç fotocondutiva:
ou tensão
ha
Transdução fotovoltaica:
variação da tensão na junção VD por variação da
incidência de iluminação.
iluminação