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Junho_2009
MESTRADO EM DESPORTO DE NATUREZA
Desporto de Natureza II
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Escola Superior de Desporto de Rio Maior
Instituto Politécnico de Santarém
Sérgio Nascimento
MESTRADO EM DESPORTO DE NATUREZA
Desporto de Natureza II
Índice
1 Introdução 3
2 Região_Geoparque Naturtejo 3
4 Particularidades 9
turístico
7 Estado Actual 10
8 Tipo de Visitantes 12
10 Horário de visita 13
11 Infra-estrutura básica 13
turístico
14 Dados complementares 16
15 Transversalidade “à la Carte” 20
16 Bibliografia 25
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1. Introdução
A Legislação que aprovou o Inventário dos Recursos Turísticos (IRT) foi a Portaria n.º
1071/97, de 22 de Outubro de 1997 (Diário da República, 22 Outubro 1997 (núm. 246)
“Um inventário de recursos turísticos é fundamental no planeamento turístico, no
ordenamento do território, na identificação e definição da vocação turística de uma
região. Torna-se, assim, muito mais fácil pensar nas acções promocionais que podem
e devem ser desenvolvidas, bem como orientá-las (M.C.T./D.G.T., 1991).”
Segundo Elisa Almeida, antiga Chefe de Divisão dos Recursos Turísticos, da anterior
Direcção Geral de Turismo, actual Instituto de Turismo, “Para ganharmos
competitividade a nível internacional, temos que consolidar a nossa posição no
mercado com base na diversificação de produtos turísticos e na manutenção da nossa
identidade cultural” (Cadernos Link, 1999).
Assim, considera-se que o grande ponto de partida para o Inventário de Recursos
Turísticos baseia-se na captação do mercado externo, fidelizando o interno, sendo
este um instrumento de planeamento estratégico.
Dada a complexidade do IRT, não será possível apresentar uma forma crítica em tão
curto espaço de tempo, mas será objectivo do presente documento abordar
transversalmente as diferentes valências existentes na região.
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Natural do Tejo Internacional e com áreas protegidas no âmbito da Rede Natura 2000
e de “Important Bird Áreas”.
Existem inúmeros castelos, igrejas e palácios, que embora ao longo dos anos se
tenham degradado, continuam “vivos” e contam na actualidade com projectos de
recuperação e manutenção. São exemplos, a Aldeia Histórica de Monsanto e as
Aldeias do Xisto, que se encontram espalhadas pelo Geopark Naturtejo.
Turismo de Natureza
Aldeias Típicas
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Aldeias Históricas
Das 10 (dez) Aldeias Históricas existentes no país, 2 (duas) pertencem à região
Naturtejo: Monsanto e Idanha-a-Velha.
Devido à singularidade de ser considerada a Aldeia mais antiga de Portugal, ressalva-
se a Aldeia de Monsanto.
Monsanto
A Aldeia mais portuguesa de Portugal
Monsanto é uma vila repleta de usos e costumes com forte carga simbólica, conforme
podemos analisar através do seu artesanato (Marafona) e pelas tradições populares.
Não perca a oportunidade de conversar com os Monsantinos sobre as suas lendas e
tradições, que de certo ficará encantado com o que ouvir.
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Carro Quebrado, Sidral, Monsantela, Valado, Barreiro, Eugénia, Fonte Carvalho, Amial
e Pomar. (http://www.cm-idanhanova.pt/freguesias/monsanto.html)
Aldeias do Xisto
Consideram-se Aldeias do Xisto, essencialmente devido ao aglomerado de pequenas
construções de carácter popular construídas em xisto.
“Implantadas normalmente nos declives acentuados que caracterizam a região, o que
lhes confere um mimetismo com a paisagem, estas aldeias são locais envoltos numa
magia muito própria. O seu valor de conjunto reside na arquitectura simples e
despojada das casas e palheiros, trespassadas por ruas estreitas que nos convidam a
deambular e a desfrutar da vida serena que por lá se vive.” (URL
http://www.naturtejo.com/naturtejo/pt/index.htm)
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4. Particularidades
A Aldeia Histórica de Monsanto é considerada a aldeia mais antiga de Portugal.
Monsanto ganhou “o concurso promovido, em 1938, pelo Secretariado de Propaganda
Nacional do Estado Novo, dirigido por António Ferro. Ser, na opinião do júri composto
por etnógrafos, poetas e escritores, a mais característica povoação do país, a menos
"penetrada pela civilização dos outros", valeu-lhe o Galo de Prata, troféu cuja réplica
permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano, um dos seus mais
conhecidos monumentos.” (URL http://www.rotas.xl.pt/1102/a05-00-00.shtml).
As Aldeias de Xisto possuem uma singularidade muito própria, possuindo a beleza das
suas casas serem maioritariamente construídas com base no xisto. Possuem também
uma serie de complementaridade de serviços, fundamentalmente de natureza:
Percursos Pedestres de pequena e grande rota e um Centro de BTT.
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7. Estado Actual
Uma vez que as condições básicas de higiene, segurança e salubridade estão criadas
para um turismo de qualidade, é importante fazer uma aposta na mudança de
visitantes para turistas, aumentando o número de camas na localidade.
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Saúde e Bem-Estar
Termas
Spa´s
Zonas Balneares
Praias Fluviais
Programas Educativos
Rotas Naturtejo
Desporto de Natureza II
Restauração
o Restaurante da Pousada
Pousada
277 314 471
o O Cruzeiro
277 314 528
Comércio
o Alexandrino Marquez Peças em latão
277 314 501
o Fernanda Aguilar_Loja “Ao Castelo ”
962 457 393
Festividades
o Festa de Nossa Senhora do Castelo ou das Cruzes
3 de Maio ou no Domingo seguinte
o Relva – Festa em Honra de São Sebastião
1.º Fim-de-semana de Setembro
o Festa em Honra de Nossa Senhora da Azenha
2.º Fim-de-semana de Setembro
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O sector Turismo de Natureza tem aumentado na Europa a uma ritmo médio anual de
7% nos últimos ano, com probabilidade de maior incremento no futuro. Este sector é
tremendamente exigente, sendo factores cruciais a existência de espaços naturais
protegidos, diversidade de recursos naturais, boas acessibilidades e limpeza e
conservação da natureza. Segundo o PENT, o perfil dos consumidores dos principais
segmentos do Turismo de Natureza, a motivação principal é relaxar na natureza e
descansar (40%), secundado pelo interesse básico/ocasional na natureza (30%).
Importa também analisar que a motivação de Desportos de Aventura na Natureza é
unicamente 5%, sendo também o crescimento anual baixo. As actividades mais
procuradas são a fotografia, os passeios a pé, cavalo, barco, bicicleta, rotas de
automóvel e visitas a reservas e parques naturais.
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Para uma potencial promoção do conceito de Campos de Férias, importa salientar que
existe legislação desde 2003 (DL n.º 304/2003) e respectivas portarias, que regulam o
funcionamento de campos de férias. Para a potencial realização de Campos de Férias
é necessário o devido licenciamento (Alvará do Instituto Português da Juventude),
assim como a obtenção de seguros de responsabilidade civil e acidentes pessoais. No
local terá de existir sempre o livro de reclamações de fácil acesso quando solicitado.
A equipa pedagógica terá que ter formação interna, assim como outras
condicionantes. Existem deveres e direitos dos diferentes intervenientes:
coordenadores, monitores, equipa de higiene.
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Desporto de Natureza II
Segundo a Rede Global de Geoparques da UNESCO, citado por Catana (2008) “um
Geoparque é um território com limites bem definidos que tem uma área de superfície
suficientemente alargada para permitir o desenvolvimento económico local. O
Geoparque contém um número de sítios de património geológico […] de especial
importância científica, raridade ou beleza; pode não ter apenas significado geológico
[…], mas também valor arqueológico, ecológico, histórico ou cultural.
Desporto de Natureza II
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Para a criação deste novo produto turístico, consideramos que neste momento, os
produtos existentes estão em fase de desenvolvimento, aumentando o nível de
procura e oferta, uma vez que a fase de envolvimento dos agentes locais na prestação
de serviços aos turistas está em fase avançada de solidificação.
Uma vez que a procura está em fase crescente, criaremos este produto nas férias
sazonais, promovendo anualmente junto da comunidade escolar que procura os
Programas Educativos, as famílias que experimentam as Rotas Temáticas e Turismo
de Natureza Soft e junto dos consumidores de Turismo de Natureza Espanhóis,
Franceses e Italianos.
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“Campos é vida…”
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Bibliografia
Cabrita R. & Leitão G. (Coord.) (2004). Naturtejo. Separata da Revista
TURISMOHOTEL Internacional, N.º 1, 99 p.
Catana M. (2008) Valorizar e Divulgar o Património Geológico do Geopark Naturtejo.
Decreto-Lei n.º 304/2003, de 9 de Dezembro – Regula o licenciamento de Campos de
Férias
Decreto-Lei n.º 56/2002, de 11 de Março – Alteração ao Regime que regula o Turismo
de Natureza
Decreto-Lei n.º 47/1999, de 16 de Fevereiro – Regime que regula o Turismo de
Natureza
Decreto-Lei n.º 304/2003, de 9 de Dezembro – Regime que regula os Campos de
Férias
Douglas Foster (2005) - Viagens e Turismo - Manual de Gestão
Estratégias para o Parque Icnológico de Penha Garcia. Tese de Mestrado em
Património Geológico e Geoconservação. Universidade do Minho.
Plano Desenvolvimento Municipal, Resolução do Conselho de Ministros n.º 43/94,
27 de Dezembro de 1993;
Portaria n.º 586/2004, de 2 de Junho – Regula o licenciamento de instalações
Zouros, N. (2004). The European Geoparks Network: Geological heritage protection
and local development. Episodes, 27 (3), 165-171
Desporto de Natureza II
[7] Acta nº. 05/08, Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Castelo de Vide,
Acedido a 29 de Maio de 2009, em
http://www.vozdodao.net/index.php?view=article&catid=39%3Ageral&id=964&format=p
df&option=com_content&Itemid=81
[8] Rotas, Acedido a 28 de Maio de 2009, em http://www.rotas.xl.pt/1102/a05-00-
00.shtml
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