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A matéria existente passa constantemente por vários fenômenos, podem esses ser físicos ou químicos (COLODEL, 2012). A diferenciação entre tais fenômenos é de alta importância no curso de Engenharia de Materiais, quando se tratar do estudo de propriedades dos materiais e no estudo de reações químicas.
Os fenômenos físicos são caracterizados por não alterar a natureza do material, ou seja, o material ou substância não perde sua característica estrutural fundamental: a estrutura das suas moléculas. Elas podem...
A matéria existente passa constantemente por vários fenômenos, podem esses ser físicos ou químicos (COLODEL, 2012). A diferenciação entre tais fenômenos é de alta importância no curso de Engenharia de Materiais, quando se tratar do estudo de propriedades dos materiais e no estudo de reações químicas.
Os fenômenos físicos são caracterizados por não alterar a natureza do material, ou seja, o material ou substância não perde sua característica estrutural fundamental: a estrutura das suas moléculas. Elas podem...
A matéria existente passa constantemente por vários fenômenos, podem esses ser físicos ou químicos (COLODEL, 2012). A diferenciação entre tais fenômenos é de alta importância no curso de Engenharia de Materiais, quando se tratar do estudo de propriedades dos materiais e no estudo de reações químicas.
Os fenômenos físicos são caracterizados por não alterar a natureza do material, ou seja, o material ou substância não perde sua característica estrutural fundamental: a estrutura das suas moléculas. Elas podem...
Setor de Cincias Agrrias e Tecnolgicas Departamento de Engenharia de Materiais
Relatrio de Qumica Experimental Fenmenos Fsicos e Fenmenos Qumicos
Ponta grossa
2014 5
Relatrio de Qumica Experimental Fenmenos Fsicos e Fenmenos Qumicos
Relatrio apresentado como critrio avaliativo a professora Elayne Cristina da Silva, da Universidade estadual de Ponta Grossa, da disciplina de Qumica Experimental, do curso de Engenharia de Materiais, da turma A.
Ponta Grossa
2014 6
SMARIO
1) Introduo.............................................................................................. 2) Objetivo.................................................................................................. 3) Materiais utilizados............................................................................... 4) Procedimento experimental................................................................. 4.1 Aquecimento do magnsio................................................................ 4.2 Fuso do estanho............................................................................... 4.3 Combusto do enxofre....................................................................... 4.4 Decomposio do dicromato de amnio.......................................... 4.5 Sublimao do iodo............................................................................ 4.6 Reao entre iodeto de potssio e nitrato de chumbo................... 4.7 Perda de gua e cristalizao............................................................ 5) Resultados e Discusso....................................................................... 5.1 Aquecimento do magnsio................................................................ 5.2 Fuso do estanho............................................................................... 5.3 Combusto do enxofre....................................................................... 5.4 Decomposio do dicromato de amnio.......................................... 5.5 Sublimao do iodo............................................................................ 5.6 Reao entre iodeto de potssio e nitrato de chumbo................... 5.7 Perda de gua e cristalizao............................................................ 6) Questes................................................................................................ 7) Concluso.............................................................................................. 8) Referncias............................................................................................
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1) Introduo
A matria existente passa constantemente por vrios fenmenos, podem esses ser fsicos ou qumicos (COLODEL, 2012). A diferenciao entre tais fenmenos de alta importncia no curso de Engenharia de Materiais, quando se tratar do estudo de propriedades dos materiais e no estudo de reaes qumicas. Os fenmenos fsicos so caracterizados por no alterar a natureza do material, ou seja, o material ou substncia no perde sua caracterstica estrutural fundamental: a estrutura das suas molculas. Elas podem se agitar, se desarrumar, porm, no se modificam estruturalmente (FELTRE, 2004, vol 1, p. 61). No geral, possibilitam que a substncia volte ao seu estado inicial. A mudana de estado fsico da matria um exemplo de transformao fsica: com o aumento da temperatura da substncia, ela passa do estado slido para o lquido (fuso), do lquido para o gasoso (evaporao, sublimao ou calefao, dependendo da quantidade de calor fornecido e da velocidade com que ocorre). A nvel microscpico, quando ocorre o aumento de temperatura, as molculas vo ganhando energia e ficam mais agitadas, ocupando espao maior e volume menos definido. Ou pode ocorrer o contrrio: com a diminuio de temperatura, a substncia passa do estado gasoso para o lquido (condensao), e do lquido para o slido (solidificao). A nvel microscpico, diminuindo-se a temperatura, diminui-se a energia das molculas, diminuindo-se a agitao entre elas, e a substncia passa a ocupar um volume menor e mais definido. Uma transformao particular que ocorre com poucas substncias a sublimao, que a passagem direta, com o aumento da temperatura, do estado slido para o gasoso, e a ressublimao, com diminuio da temperatura, que consiste na passagem direta do estado gasoso para o slido. Outros exemplos de transformaes fsicas so a dilatao trmica e a dissoluo em meio lquido (FELTRE, 2004, vol 1, p.61). J as transformaes qumicas so caracterizadas pela quebra das molculas das substncias que reagem entre si os reagentes e seus tomos que se reagrupam de formas diferentes das iniciais, formando novas substncias os produtos (FELTRE, 2004, vol 1, p. 61). Algumas reaes qumicas so reversveis, como a reao que ocorre nas lentes do tipo transitions,que possuem ons Ag+ e Cu+, que na presena de luz, reagem formando Ag e Cu+. Como a prata escura, ela escurece a lente, protegendo os olhos da luz. Na ausncia de luz, a reao reversa, formando novamente os ons Ag+ e Cu+, que so ambos incolores, deixando a lente transparente (FELTRE, vol 2, p157) . Em geral, durante uma transformao qumica, ocorre liberao de energia (em forma de calor, luz ou exploso), liberao de gases, mudana de cor ou formao de precipitado (FELTRE, 2004, p. 62), podendo ocorrer mais de uma manifestao em uma nica reao. 8
2) Objetivo O principal objetivo desses experimentos verificar de forma experimental as diferenas entre os fenmenos qumicos e os fenmenos fsicos.
3) Materiais utilizados Dicromato de amnio - (NH4) 2 Cr 2 O 7
Tubos de ensaio Basto de vidro Fita de magnsio (Mg) Pina de madeira Esptula Estanho em aparas (Sn) Fio de nquel-cromo Tela de amianto Soluo 0,25% de iodeto de potssio (KI) Bico de Bunsen Bquer de 100 mL Sulfato de cobre pentahidratado - CuSO 4 .5H 2 O Cpsula de porcelana Trip de ferro Enxofre em p (S) Vidro de relgio Soluo 0,25% de Pb(NO 3 ) 2
Estante para tubos de ensaio
4) Procedimento experimental 4.1 Aquecimento do magnsio Utilizando-se a pina metlica, a fita de magnsio foi levada at a chama do Bico de Bunsen. 4.2 Fuso do estanho Colocou-se uma poro de aparas de estanho em um tubo de ensaio, e com o auxlio da pina de madeira para segur-lo, o tubo foi levado at a chama do bico de Bunsen. 4.3 Combusto do enxofre Utilizando-se a esptula, colocou-se uma poro de enxofre dentro de um tubo de ensaio, e segurando-o com a pina de madeira, o tubo foi levado at a chama do bico de Bunsen. 9
4.4 Decomposio do dicromato de amnio Com o auxlio da esptula, colocou-se uma pequena quantidade de dicromato de amnio, um slido de cor laranja, dentro de um tubo de ensaio, que foi levado chama do bico de Bunsen utilizando-se a pina de madeira para segur-lo. 4.5 Sublimao do iodo Foram colocadas dentro de um bquer algumas esferas (cristais) de iodo, e colocou-se o bquer sobre a tela de amianto, disposta sobre o trip de ferro, colocada em cima do bico de Bunsen. Tampou-se o bquer com um vidro de relgio, dentro do qual foi adicionado gua at aproximadamente 2/3 do seu volume. Aqueceu-se os cristais de iodo. 4.6 Reao entre iodeto de potssio e nitrato de chumbo Utilizando-se a pipeta graduada e a pra, mediu-se 2 ml de iodeto de potssio e transferiu-se o volume para um tubo de ensaio . O mesmo procedimento foi repetido para o nitrato de chumbo. Aps, despejou-se o contedo de um tubo de ensaio no outro tubo. O sistema resultante foi aquecido na chama do bico de Bunsen, com o auxlio da pina de madeira. 4.7 Perda de gua e cristalizao Colocou-se uma poro de sulfeto de cobre pentahidratado em um tubo de ensaio, utilizando-se a esptula. Usando-se a pina de madeira para segur-lo, levou-se o tubo de ensaio at a chama do bico de Bunsen para que fosse aquecido. Aps o aquecimento, deixou-se a substncia esfriar e, em seguida, adicionou-se algumas gotas de gua. 5) Resultados e Discusso 5.1 Aquecimento do magnsio Observou-se que quando aquecida, a fita emite uma forte luz branca, e aps o aquecimento, a fita, que tinha cor cinza-metlica e era slida e compacta (Figura 1), passou a apresentar uma substncia em forma de p de cor branca ao seu redor (Figura 3). Isso deveu-se ao fato de que, aquecido em presena do ar atmosfrico, o magnsio em combusto, formando o xido de magnsio (MgO), de acordo com a equao: 2Mg + O2 2MgO + luz 5
Durante o aquecimento, o magnsio absorve energia da chama; aps o processo de xido-reduo, a energia emitida em forma de luz (Figura 2). Como o magnsio emite luz ultravioleta, a luz vista a olho nu na cor branca. Este processo era utilizado em antigos bulbos de flash fotogrfico (LEE, 1999, p. 170). Figura 1: Magnsio antes da queima Figura 3: Magnsio aps a queima
Fonte: o autor, 2014. Fonte: o autor, 2014.
Figura 2: Queima do Magnsio
Fonte: o autor, 2014
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5.2 Fuso do estanho Ao ser aquecido, o estanho inicia seu processo de fuso, passando do estado slido para o estado lquido. Como o ponto de fuso do estanho 231,9C, ao ser aquecido pela chama do bico de Bunsen, que pode alcanar temperaturas entre 1540C e 1560C (TRINDADE, et al., 2006, p. 21), o estanho facilmente fundido, passando de seu estado slido para o estado lquido.
Figura 4: Estanho no estado slido Figura 5: Estanho aps sua fuso
Fonte: o autor, 2014. Fonte: o autor 5.3 Combusto do enxofre Ao ser aquecido, o enxofre, que antes se apresentava em forma de um p amarelo, forma um lquido e libera vapores, que deixam uma substncia amarelo- castanha nas laterais do tubo (Figura 6). Ao ser aquecido rapidamente, o enxofre funde-se e forma um lquido instvel, que escurece medida que a temperatura aumenta. O vapor liberado o SO 2 , que forma-se pela reao de xido-reduo entre o oxignio presente na atmosfera e o enxofre (2014, 03. cido sulfrico. TrabalhosFeitos.com), segundo a frmula: S + O 2 SO 2
Figura 6: Aquecimento do enxofre
Fonte: o autor, 2014. 5
5.4 Decomposio do dicromato de amnio Ao ser aquecido, o dicromato de amnio, que apresentava forte colorao laranja (Figura 7), sofreu decomposio, em uma reao violenta, produzindo fascas dentro do tubo de ensaio, e ao final da reao, o volume do sistema aumentou consideravelmente, sendo produzida uma substncia de cor verde, de baixa densidade, e tambm houve formao de gotculas nas paredes do tubo e liberao de gs (Figura 8). Isso ocorreu devido decomposio do dicromato de amnio segundo a reao: (NH 4 ) 2 Cr 2 O 7 Cr 2 O 3 + N 2 + 4H 2 O A substncia de cor verde o xido de cromo (que possui tal cor devido presena do on Cr 3+ , o mesmo que d a cor verde esmeralda (ATKINS, JONES, 1999, p. 857), o gs desprendido o nitrognio, e as gotculas que se formam nas paredes do tubo so resultado da formao de gua durante a reao de decomposio.
Figura 7: Dicromato de amnio antes Figura 8: Dicromato de amnio aps reagir
Fonte: o autor, 2014. Fonte: o autor, 2014.
5.5 Sublimao do iodo O iodo uma das poucas substncias que sofrem o processo de sublimao. Assim, ao ser aquecido, esta substncia, que na forma de cristais possui cor cinza escura e metlica, formou vapores de cor violeta dentro do bquer (Figura 9). Estes vapores, ao subirem e entrarem em contato com a superfcie do vidro de relgio, resfriado pela gua contida em seu interior, ressublimam, formando novamente o iodo cristalizado, com brilho metlico e de cor cinza escura (Figura 10).
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Figura 9: Sublimao do iodo Figura 10: Ressublimao do iodo
Fonte: o autor, 2014. Fonte: o autor, 2014.
5.6 Reao entre iodeto de potssio e nitrato de chumbo Ao misturar-se 2 ml de soluo 0,25% de KI com 2 ml de soluo 0,25% de Pb(NO 3 ) 2 , ambas substncias incolores (Figura 11), forma-se um precipitado de cor amarela intenso (Figura 12), obedecendo a seguinte reao: 2KI + Pb(NO 3 ) 2 PbI 2 + 2K(NO 3 ) O precipitado de cor amarela o iodeto de chumbo (PbI 2 ), formado pela unio do nion I - e o ction Pb 2+ , ocorrendo tambm a formao do nitrato de potssio (K(NO 3 )), pela unio do nion (NO 3 ) - com o ction K + . Ao aquecer-se o sistema (Figura 13), observou-se a acelerao da separao das duas substncias: o PbI 2 , pouco solvel, depositou-se no fundo do tubo, enquanto o K(NO 3 ), solvel em gua, permaneceu em soluo (Figura 14). Figura 11: solues de KI e Pb(NO 3 ) 2 Figura 12: Precipitado amarelo
Fonte: o autor, 2014 Fonte: o autor, 2014.
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Figura 13: Aquecimento do sistema Figura 14: Separao das fases
Fonte: o autor, 2014. Fonte: o autor, 2014.
5.7 Perda de gua de cristalizao: Quando o sulfato de cobre pentahidratado (CuSO 4 .5H 2 O), cuja a colorao azul intenso (Figura 15), foi aquecido, observou-se a formao de gotculas nas paredes do tubo de ensaio. Este fato deveu-se evaporao da gua do composto. Quando os cristais perderam gua, ocorreu a destruio do complexo azul [Cu(H 2 O) 4 ] 2+ e a formao do CuSO4 anidro, que um composto acinzentado, quase branco (Figura 16). Ao adicionar-se gua novamente ao CuSO 4 anidro, novamente ocorreu a formao do complexo azul, e a substncia voltou sua formao e cor inicial. Figura 15: CuSO 4 .5H 2 O Figura 16: CuSO4 anidro
Fonte: o autor, 2014. Fonte: o autor, 2014.
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6) Questes
1) Em cada caso, decida se a transformao qumica ou fsica. Justifique sua resposta. a) Queima de uma vela. A transformao qumica, pois ocorre um processo de combusto, onde o oxignio atua como comburente, enquanto a parafina da vela atua com combustvel. A reao ocorre da seguinte forma: C 3 H 2 + 2O 2 C + CO + CO 2 + H 2 O
b) Filtrao da gua.
A transformao fsica, pois o que ocorre apenas a separao de duas substncias que estavam misturadas, mas que no reagiam entre si. Mesmo estando juntas em um mesmo sistema, a estrutura de cada substncia permanece definida e inalterada. No caso da gua, a filtrao apenas separa a gua pura das impurezas slidas e insolveis que existem misturadas a ela. c) Formao de ferrugem. A transformao qumica, pois ocorre a interao do ferro (Fe 2+ ) e do oxignio (O 2 ), dando origem a uma nova substncia, diferente das iniciais: o xido de ferro (FeO), seguindo a reao: 2Fe + O 2 2FeO d) Digesto de alimentos. Neste processo, ocorre uma srie de transformaes qumicas. Na boca, pela ao de enzimas presentes na saliva, chamadas amilases, ocorre a quebra das molculas de amido, por hidrlise, formando molculas de maltose, de acordo com a seguinte reao: amido maltose (glicose + glicose) No estmago, a funo digestria atribuda ao suco gstrico, formado por cido clordrico e as enzimas pepsina e renina. A pepsina digere as protenas, quebrando-as em molculas menores, para que sejam mais facilmente absorvidas pelo organismo. 9
No intestino delgado, a bile, substncia produzida pelo fgado, quebra os lipdeos em molculas menores, facilitando a ao da enzima lpase, presente no suco pancretico, produzido pelo pncreas. O suco pancretico composto por: * Amilase pancretica: digere o amido que no foi digerido na boca, transformando-o em maltose; * Proteases (tripsina e quimiotripsina): agem sobre as protenas no digeridas no estmago, transformando-as em peptdeos; * Lipase: age sobre os lipdeos, transformando-os em cidos graxos e glicerol; * Nucleases: agem sobre os cidos nuclicos (DNA e RNA) transformando- os em nucleotdeos. At mesmo o epitlio (mucosa) do intestino produz substncias digestrias: * Maltase: transforma a maltose em glicose; * Amidopeptidase: transforma os peptdeos em aminocidos; Neste ponto da digesto, todos os nutrientes j esto prontos para serem absorvidos no intestino grosso. (ADOLFO, A.; CROZETTA, M.; LAGO, S.; 2005) e) Manteiga derrete quando colocada ao sol. uma transformao fsica, pois a manteiga se funde pela ao do calor, porm, quando cessado o fornecimento de calor, ela volta sua forma slida, com as mesmas caractersticas iniciais. f) Plantas usam gs carbnico do ar para fazer acares. uma transformao qumica, pois a partir do gs carbnico juntamente com a gua e a luz do sol, as plantas produzem como novas substncias o oxignio, que liberado para a atmosfera, e a glicose, que a planta utiliza como fonte de energia. A reao acontece de acordo com a seguinte frmula: 6CO 2 + 6H 2 O C 6 H 12 O 6 + 6O 2 g) Fuso de um cubo de gelo em um copo de limonada. 10
Ocorre uma transformao fsica, caracterizada pela fuso do gelo, causada pela diminuio de temperatura. Quando o gelo, que possui temperatura mais baixa, entra em contato com a limonada, contendo gua lquida, que possui temperatura um pouco mais elevada, ocorre troca de calor entre as duas fases do sistema. Assim, o gelo perde calor para a gua, at que ambos entrem em equilbrio trmico. Dessa forma, a limonada fica mais gelada, porm, a temperatura no baixa o suficiente para manter o gelo na fase slida. 2) Ao acampar nas montanhas, voc acende uma pequena fogueira com trs galhos que estavam no solo. A madeira crepita e queima, aquecendo o ambiente. Antes de se enfiar no saco de dormir, voc apaga com gua fria apanhada em um riacho. H evoluo de vapor de gua quando a gua cai sobre os carves acesos. Descreva as mudanas qumicas e fsicas neste episdio. Ao acender a fogueira, est ocorrendo o fenmeno qumico da combusto da madeira. Ao jogar gua sobre os carves ainda acesos, ocorre um fenmeno fsico, o da evaporao da gua.
7) Concluso
7.1 Aquecimento do magnsio
um fenmeno qumico, pois quando se queima magnsio, antes da combusto havia uma substncia, o magnsio, e, depois dela, h a formao de outra, o xido de magnsio (MgO). 7.2 Fuso do estanho um fenmeno fsico, pois apenas ocorreu a passagem do metal que estava no estado slido para o estado lquido, sem ocorrer uma reao qumica. Quando a temperatura diminuiu, o metal voltou sua forma inicial, sem nenhuma alterao estrutural ou outra indicao de reao qumica. 7.3 Combusto do enxofre uma transformao fsica e qumica ao mesmo tempo. Fsica devido mudana de estado do enxofre, que, pelo aumento da temperatura, passou do estado slido para o estado lquido. Mesmo ocorrendo mudana de cor nesta transformao, isto uma caracterstica particular do enxofre, no constituindo, por este motivo, uma reao qumica. Porm, houve indcio de reao qumica pela liberao do gs SO 2, resultante da oxidao do enxofre.
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7.4 Decomposio do dicromato de amnio uma transformao qumica, pois houve formao de novas substncias a partir da substncia inicial. Ocorreu mudana de cor, liberao de gs e alterao de volume, o que caracteriza uma reao qumica. 7.5 Sublimao do iodo uma transformao fsica, pois se observou apenas a passagem direta de estado fsico do iodo, passando de slido para gasoso devido ao aumento de temperatura. 7.6 Reao entre iodeto de potssio e nitrato de chumbo A transformao qumica, pois se observou a formao de novas substncias a partir das substncias iniciais, e houve mudana de cor e formao de um precipitado, umas das evidncias de reaes qumicas. 7.7 Perda de gua de cristalizao Pode ser considerada uma transformao fsica ou qumica, pois ocorre a evaporao da gua, deixando apenas o Sulfato de cobre. Por este ngulo, pode-se classificar esta transformao como fsica, pois a alterao principal a mudana de estado da gua, passando, com o aumento de temperatura, do estado lquido para o gasoso. Porm, com a evaporao da gua, ocorre a destruio do complexo azul, que um nion ([Cu(H 2 O) 4 ] 2+ ), e tem-se a formao do sulfato de cobre anidro, que branco. Desta forma, pode-se considerar a transformao como sendo qumica, pois se observa a transformao da substncia inicial, que era um ction, em uma nova substncia, estvel. Alm da formao de nova substncia, ainda h a mudana de cor, caracterstica de reaes qumicas (CONSTANTINO, 2004). 8) Referncias: CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M.; Fundamentos de Qumica Experimental. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2004. LEE, J. D.; Qumica Inorgnica no to Concisa. 5. ed. Traduo de Henrique E. Toma, Koiti Araki e Reginaldo C. Rocha. So Paulo: Blucher, 1999. FELTRE, R.; Qumica / Qumica Geral. 6. ed., vol. 1. So Paulo: Moderna, 2004. FELTRE, R.; Qumica / Fsico-Qumica. 6. ed., vol. 2. So Paulo: Moderna, 2004. 12
TRINDADE, D. F. et al.; Qumica Bsica Experimental. 3. ed. So Paulo: cone, 2006. SLABAUGH, W. H.; PARSONS, T. D.; Qumica Geral. Traduo de Alcides Caldas. Rio de Janeiro: LTC, 1977. ATKINS, P.; JONES, L.; Chemistry: Molecules, Matter and Change. 4. ed. United States of America: Freeman, 1999. BRADY, J. E; RUSSEL, J. W.; HOLUM, J. R.; Qumica: A Matria e Suas Transformaes. 3. ed., vol. 2. Traduo de J. A. Souza. Rio de janeiro: LTC, 2003. PAULINO, W. R.; Biologia. Srie Novo Ensino Mdio, vol. nico. 4. ed. So Paulo: tica, 2000. ADOLFO, A.; CROZETTA, M.; LAGO, S.; Biologia: Ensino Mdio. vol. nico. 2. ed. So Paulo: Editora Lago, 2005. COLODEL, Cristiane. Fenmenos Qumicos e Fenmenos Fsicos. Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2012. (2014, 03). Acido sulfurico. TrabalhosFeitos.com. Retirado 03, 2014, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Acido-Sulfurico/48481914.html