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Este documento fornece informações sobre projeto, construção e manutenção de estradas florestais. Ele discute conceitos básicos como rede viária, elementos de projeto de estradas e classificação de estradas. Também aborda máquinas e equipamentos usados, obras de infraestrutura como pontes e drenagem, etapas do processo de implantação e técnicas de manutenção de estradas. Por fim, explica a classificação e modelos de traçados de redes rodoviárias florestais.
Este documento fornece informações sobre projeto, construção e manutenção de estradas florestais. Ele discute conceitos básicos como rede viária, elementos de projeto de estradas e classificação de estradas. Também aborda máquinas e equipamentos usados, obras de infraestrutura como pontes e drenagem, etapas do processo de implantação e técnicas de manutenção de estradas. Por fim, explica a classificação e modelos de traçados de redes rodoviárias florestais.
Este documento fornece informações sobre projeto, construção e manutenção de estradas florestais. Ele discute conceitos básicos como rede viária, elementos de projeto de estradas e classificação de estradas. Também aborda máquinas e equipamentos usados, obras de infraestrutura como pontes e drenagem, etapas do processo de implantação e técnicas de manutenção de estradas. Por fim, explica a classificação e modelos de traçados de redes rodoviárias florestais.
1. CONCEITUAES BSICAS 1.1. Conceito de Rede Viria Rede viria o conjunto de estradas construdas e mantidas atravs de um planejamento detalhado com o objetivo de permitir a retirada da madeira do interior dos talhes.
1.2. Conceito de Estrada A estrada uma faixa do terreno sistematizada para a circulao de veculos automotores. Cada estrada possui caractersticas que dependem da sua utilizao, da localizao, das condies do terreno, bem como dos prprios recursos financeiros empregados. As estradas florestais so, geralmente, muito simples, estreitas, com rampas definidas a partir da necessidade de menor movimentao de terra possvel. MACHADO (1994) afirma que apesar da importncia das estradas florestais, a sua construo no implica no uso de uma metodologia e instrumental de alta preciso como aqueles comumente utilizados na construo das grandes rodovias. Afirma ainda que as estradas florestais geralmente so construdas segundo o aspecto de rapidez e baixo custo. 1.3. Classificao das Estradas Quanto intensidade de trfego - trfego leve; - trfego mdio; - trfego pesado. Quanto ao revestimento - estradas de terra; - estradas cascalhadas; - estradas caladas.
1.4. Elementos do Projeto Os elementos que geralmente constituem um projeto so: 1.4.1. Traado Segundo POLITANO (1989) os traados das estradas podem ser dos seguintes tipos: 1.4.1.1. Traado de Vale O percurso estabelecido ao longo do vale, por uma de suas margens. Pode ser prximo ao talvegue, como na posio mediana da encosta ou no topo ou divisor de gua. O inconveniente desse tipo de traado um possvel alongamento do percurso, no entanto, evita pontes, pontilhes e outras obras. O traado pode ser considerado ainda como sendo a demarcao no terreno da linha mestra da futura estrada florestal. Quando do planejamento do traado de uma estrada deve-se buscar atender as seguintes regras bsicas: - o comprimento entre dois pontos deve ser o menor possvel; - as rampas devem apresentar inclinaes com valores que podem ser aceitos em funo da utilizao das estradas; - a pavimentao deve ter resistncia mecnica ao peso dos veculos mais pesados; - deve ser construda com o menor custo possvel. De um modo geral pode-se ter quatro tipos de traado, quais sejam: 1.4.1.2. Traado de Encosta O percurso cruza os vales. Nesse caso, o percurso mais curto, mas exige maior movimentao de terra; as rampas so mais ngremes; cruza maior nmero de rios; atravessa reas com problemas de estabilidade e encarece a obra. 1.4.1.3. Traado de Plancie O percurso feito atravs de uma longa rea plana. Para essa condio especfica, a obra deve ser feita em aterro e no deve possuir retas muito longas. 1.4.1.4. Traado de Montanha O percurso feito mediante a transposio das montanhas, utilizando-se das gargantas e adotando-se um greide rolante que consiste na construo de rampas curtas ngremes e quase a totalidade do perfil constituda por curvas verticais.
1.4.2. Eixo da Estrada Materializa e define detalhadamente o percurso da estrada a projeo ortogonal da estrada.
1.4.3. Greide Este o elemento que define o perfil longitudinal da estrada. Este elemento nos demonstra ao longo do traado da estrada a configurao do terreno, quando h elevaes e depresses. O corte longitudinal o demonstrativo da linha de nvel do terreno. Aps traarmos a linha da estrada, pode-se calcular a diferena entre as linhas do terreno e da estrada. Estas diferenas nos permitiro determinar os volumes de terra a serem movimentados. A figura 01 demonstra o greide de uma estrada.
1.4.4. Pista de Rolamento Consiste na banda de rodagem por onde passam os pneus das composies de veculos. A superfcie da estrada definida pela rugosidade existente na pista de rolamento.
1.4.5. Corte Chama-se corte quando da construo de da estrada, se faz necessrio a retirada de material de um ou ambos os lados, afim de formar o leito do mesmo MALINOVSKI (1990).
1.4.6. Aterro Chama-se aterro quando da construo da estrada, se faz necessrio o acrscimo de material para completar economicamente a base da estrada MALINOVSKI (1990). Figura 01 Perfil longitudinal e greide de uma estrada FONTE: POLITANO (1989) 1.5. Sees Transversais Estes cortes nos demonstram o perfil transversal do terreno onde cruzar a estrada. Deve-se considerar no traado do perfil transversal da estrada a declividade dos taludes, pois estes no devem ser ngremes. As sees transversais so de trs tipos: 1.5.1. Seo em Corte Ocorre quando a estrada esta embutida no terreno, possui cristas de corte, rampas, valetas, sargetas, acostamentos e pista. Pode-se observar na figura 02: Figura 02 Seo transversal em corte FONTE: POLITANO (1989) 1.5.2. Seo em Aterro Possu p do aterro, rampas, acostamentos e pistas formados pelo aterro do terreno. A figura 03 apresenta este tipo de seo. Figura 03 Seo transversal em aterro FONTE: POLITANO (1989)
1.5.3. Seo Mista Apresenta a combinao de corte e aterro. A figura 04 apresenta este tipo de seo. Figura 04 Seo transversal mista FONTE: POLITANO (1989) 1.6. Curvas Verticais de Concordncia So os arcos que ligam as rampas. Estas curvas tem raios de curvatura fixos e variveis. A figura 05 ilustra este tipo de curva de concordncia. Figura 05 Curva circular simples FONTE: POLITANO (1989) 1.7. Curvas Horizontais de Concordncia So curvas que ligam tangentes com direes diferentes. 1.7.1. Curva Simples So as que tem somente um raio e, assim sendo, formam uma nica curva (uniforme) entre as retas de direo. A figura 06 apresenta este tipo de curva. Figura 06 Curva simples FONTE: POLITANO (1989) 1.7.2. Curva Composta So formadas por dois ou mais arcos de raios. A figura 07 apresenta este tipo de curva. Figura 07 Curva composta FONTE: POLITANO (1989)
1.7.3. Curva Reversa So curvas contnuas compostas por duas outras curvas cujos raios esto em lados opostos a linha da estrada. A figura 08 apresenta este tipo de curva. Figura 08 Curva reversa FONTE: POLITANO (1989)
1.8. Capacidade-Suporte do Solo em Estradas Florestais O estudo da capacidade-suporte do solo auxilia na construo e, principalmente, na manuteno das estradas florestais. A maior ou menor infiltrao de gua, bem como a maior ou menor susceptibilidade eroso afeta o sistema de drenagem, que, por sua vez, proporcionar a necessidade de maior ou menor manuteno. 2. MQUINAS E EQUIPAMENTOS 2.1. Trator de Esteira Os tratores de esteira tem as mesmas funes de trao, levantamento e acionamento de implementos que os tratores de pneu. Vantagens: - distribui melhor o seu peso no solo, diminuindo a compactao; - derrapam menos quando tracionando implementos ou toras aumentando a eficincia de trao; - grande capacidade de trao; - trabalham em terrenos de difcil trafegabilidade. Desvantagens: - manobrabilidade lenta; - material rodante tem grande custo de manuteno; - investimento inicial alto; - depreciao alta; - grande dificuldade de operao. O rendimento destes tratores depende da sua potncia e da natureza das operaes a serem realizadas. Os equipamentos de proteo individual indispensveis so protetor auricular, capacete e sapato de segurana. Como acessrios os tratores de esteira podem ter lminas lisas, lminas em V, lminas cortadoras, lminas enleiradoras e guinchos. Temos dois tipos bsicos de lminas: a bulldozer e a angledozer a bulldozer, permite aumentar ou diminuir o ngulo de incidncia da lmina no solo; esta variao realizada por meio de cilindro hidrulico que , apesar de elemento opcional, caracterstica da bulldozer. A seguir apresentamos um quadro comparativo entre estas lminas. ANGLEDOZER BULLDOZER No tem asa de reteno Tem asa de reteno Mais larga Mais estreita Mais baixa Mais alta Menos cncava Mais cncava Menos robusta Muito robusta No tem cilindro hidrulico para regulagem do ngulo vertical Tem cilindro hidrulico para regulagem do ngulo vertical Uso em condies boas e mdias Uso em condies severas
2.2. Motoniveladora Muito utilizada na construo de estradas, definindo os caimentos laterais e drenagens, bem como para espalhamento de materiais. Possibilitam ajustar os ngulos horizontais da lmina e levant-la e abaix-la, conforme a necessidade.
2.3. Retroescavadeira e P-carregadeira uma mquina de potncia mdia, dotada de concha na parte traseira e p na dianteira. A presena destes dois sistemas de carregamento permitem facilidades nas operaes de abertura de bueiros, redes de drenagem e demais obras de infra- estrutura, tambm muito utilizada no carregamento de caminhes. A p-carregadeira pode transportar um volume em torno de 700 litros (0,7m 3 ) e a concha traseira um volume de at 300 litros (0,3m 3 ).
2.4. P-Carregadeira Consiste em um trator com elevada potncia dotado de uma caamba para carregamento e movimentao de materiais, muitos utilizam a retirada da caamba para colocarem garras para serem utlizadas na movimentao de toras. Possui elevada capacidade de desagregamento e de levantamento de materiais.
2.5. Rolo Compactador 2.6. Moto-Scriper 2.7. Caminho Transportador (Chata) 3. OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA As obras de infra-estrutura comumente chamadas de obras de arte - como valetas, bueiros, canais com manilhas perfuradas e pontes, tem por finalidade retirar as guas recebidas das nascentes e da chuva. Um bom sistema de drenagem permite a utilizao da capacidade de carga total do solo.
3.1. Valetas Abertas Constitui-se de uma vala lateral que escoa a gua da estrada, conduzindo-a para as sadas de gua. Tem um custo inicial baixo; as obstrues so fceis de verificar e corrigir; proporciona o escoamento de um maior volume de gua e a manuteno fcil. As valetas, normalmente, tero um mnimo de 50cm de largura, 20cm de profundidade e uma declividade mnima de 3%. Possu maiores gastos com manuteno, devido estas serem de manuteno mais freqentes. Vantagens: - custo inicial baixo; - obstrues fceis de verificar e corrigir (manuteno fcil); - escoam um maior volume de gua. Desvantagens: - maiores gastos de manuteno, devido a estas serem mais freqentes; A figura 16 mostra as a disposio das sarjetas e valetas. Figura 09 Disposio de valetas e sargetas FONTE: POLITANO (1989)
3.2. Drenos Segundo POLITANO (1989) a drenagem tem por objetivo remover a gua que pode afetar a estabilidade da estrada, prejudicar o leito ou pavimento e causar eroso. Estes drenos so usados lateralmente ou transversalmente estrada. Podem ser construdos com brita grossa, areia grossa, resduos de telhas e tijolos, manilhas de cimento perfuradas, bambus. Eles tem um alto custo de implantao e proporcionam dificuldade de manuteno. A drenagem visa baixar o nvel do lenol fretico quando ele estiver muito prximo da superfcie, pois o lenol fretico alto afeta a infra-estrutura da estrada, tornando o subleito mole e escorregadio, afundando com a passagem de veculos. Tem-se as seguintes opes econmicas: - dreno preenchido com aglomerados a figura 10 apresenta este dreno. Figura 10 dreno com aglomerados FONTE: POLITANO (1989) - dreno com manilha perfurada A figura 11 apresenta este tipo de dreno.
Figura 11 dreno com manilha
FONTE: POLITANO (1989) - dreno com bamb A figura 12 apresenta este tipo de dreno. Figura 12 dreno com bamb FONTE: POLITANO (1989) 3.3. Bueiros Consiste na construo de um tnel com tubos de concreto colocados transversalmente estrada e tem como finalidade permitir a passagem de gua. As sargetas laterais devem desembocar nos bueiros. Na extremidade de entrada de gua do bueiro deve-se procurar revestir as superfcies do solo com pedras e/ou madeiras com a finalidade de proteger o bueiro contra a eroso. Na extremidade de sada da gua dos bueiros deve-se colocar pedras ou madeira para evitar que a gua cause eroso e derrube, paulatinamente, a cabeceira inferior do bueiro. Deve-se observar, na construo de estradas florestais, que os bueiros nunca devem ser construdos com tubos com dimetro inferior a 40cm, pois tubos com dimetros inferiores impedem a realizao de manuteno e so de fcil entupimento. Figura 13 - Corte transversal de um bueiro em relao ao leito da estrada
FONTE: MALINOVSKI (1990) 3.4. Desaguadores So canais que tem o mesmo objetivo dos bueiros, porm so construdos para volumes de gua menor, so normalmente construdos com madeiras rolia ou serradas e ficam na superfcie das estradas. So construdos, normalmente, com duas toras colocadas paralelamente de modo que exista um espao entre as duas por onde passa a gua, as toras (ou madeiras serradas) devem ser colocadas de modo que fiquem no mesmo nvel da superfcie do leito da estrada. FIGURA 14 - Representao de um desaguador construdo com madeiras rolias
FONTE: http://www.manejoflorestal.org/guia/pdf/guia_cap6.pdf 3.5. Pontes Em crregos dgua onde no se pode construir bueiros deve-se construir pontes. Nas estradas florestais se constri, normalmente, pequenas pontes, estas so dimensionadas de maneira emprica, com madeiras oriundas do prprio povoamento florestal. Devem ser construdas a partir da construo de duas cabeceiras laterais aos crregos (estas podem ser feitas com pedras ou madeira rolia). Normalmente se coloca quatro toras ligando as duas cabeceiras, estas so colocadas duas a duas, paralelamente a direo de trfego (exatamente onde os rodados traseiros dos caminhes iro passar). Acima destas quatro toras se coloca travesses (no sentido da direo da gua), estes podem ser confeccionados com madeira rolia ou serrada. Acima destes travesses coloca-se ainda madeiras serradas no sentido da passagem dos rodados dos caminhes. Pode-se colocar cascalho acima dos travesses.
Figura 15 - Ponte de madeira e tora em perfil longitudinal
FONTE: MALINOVSKI (1990)
3.6. Pavimento Segundo POLITANO (1989) as estradas de pequeno porte possuem somente um revestimento primrio do leito, composto por material como cascalho, saibro (mistura natural de argila e areia grossa) ou piarra (argilito, folhelho, regolito de rochas), o revestimento realizado espalhando-se o material sobre o leito formando uma camada de 15 a 25 cm, em seguida realizada a compactao. Deve-se observar que o leito deve ficar com uma inclinao lateral de 3 a 4 %. A figura 17 apresenta, esquematicamente, a pavimentao. Figura 16 Esquema bsico de pavimentao FONTE: POLITANO (1989) O objetivo da pavimentao dar maior capacidade de suporte estrada. Segundo MACHADO (1983) a presso dos pneus dos veculos transmitida da superfcie, atravs de toda a estrutura, ao subsolo em forma cnica; conseqentemente, a unidade de presso (kg/cm 2 ) no subsolo diminuir com o aumento da espessura da estrutura colocada sobre ele. Segundo o mesmo autor a principal funo do pavimento colocado sobre o subsolo distribuir os pesos atuantes na superfcie do subsolo. A unidade de presso no uniforme at a base do cone, mas atinge seu mximo na rea superior da estrutura, conforme mostra a figura 18. Figura 17 - Relao entre a espessura da estrutura do pavimento e a unidade de presso sobre o solo FONTE: MACHADO (1983)
Para melhoria das condies de rolamento e aderncia no trfego nas estradas de terra, existem trs tipos de tratamento primrio:
3.6.1. Revestimento Primrio O revestimento primrio a operao que consiste em colocar uma camada sobre o reforo do subleito ou diretamente sobre o subleito. Esta camada obtida pela compactao de uma mistura de material argiloso com material granular. A espessura desta camada deve levar em conta a quantidade e tipo de trfego, bem como as condies de suporte do subleito, varia geralmente entre 10 e 20 cm. O objetivo da adio de argila no material granular o de atuar como ligante, bem como regularizar a superfcie final de rolamento. Normalmente o material argiloso deve representar 20 a 30% da mistura total. O objetivo do uso do material granular aumentar o atrito da pista com as rodas dos veculos. A dimenso mxima ideal do material granular de 2,0 cm. A mistura pode ser executada no trecho em obras, ou em qualquer ptio adequado para tal operao. As operaes para que a mistura atinja a necessria homogeneidade so: - secagem e destorroamento de argila; - clculo de propores (em torno de 1 de argila para 2,5 de material granular); - mistura com grade de disco, motoniveladora ou p-carregadeira. A execuo do revestimento primrio consiste das seguintes etapas: - regularizao e compactao do subleito ou camada de reforo; - escarificao ("arranhamento") do leito; - lanamento e espalhamento do material; - umedecimento, ou secagem, se necessrio (o solo no deve estar nem seco e nem molhado). - compactao; - a execuo de "caixa do leito" da estrada para evitar a perda do material nas laterais um procedimento que pode aumentar a durao do revestimento primrio, mas que, no entanto, eleva seu custo de implantao; - no caso de sua execuo, h necessidade de se prever sadas laterais de forma a possibilitar o escoamento de gua eventualmente infiltrada dentro da caixa.
3.6.2. Agulhamento O agulhamento a operao de compactao do material granular diretamente no subleito da estrada se este for argiloso, ou sobre uma camada argilosa colocada sobre o subleito. O agulhamento no proporciona a mesma durabilidade e qualidade que o revestimento primrio, sendo indicado em situaes onde o revestimento primrio seja de alto custo, em estradas com baixo volume de trfego ou de difceis condies para execuo do revestimento primrio. A execuo do agulhamento deve seguir os seguintes passos: - regularizao da pista; - escarificao do subleito ou lanamento de camada de argila; - lanamento e espalhamento do material granular; - revolvimento conjunto dos materiais; - umedecimento ou secagem, quando necessrio; - compactao.
3.6.3. Mistura de Areia e Argila Esta mistura utilizada principalmente quando o subleito arenoso provocando freqentemente o problema de "areio" (camada de areia que se forma na superfcie da estrada e que quando sca dificulta o trfego). Neste caso a adio de cerca de 30% de argila propicia a formao de uma camada de boa qualidade como pista de rolamento. A execuo da mistura deve seguir os seguintes passos: - regularizao; - lanamento e espalhamento de argila sca e destorroada obter a relao 1:2,5 (argila : areia); - mistura com grade de disco; - umedecimento; - compactao.
3.7. Reforo do Subleito Quando a estrada se desenvolve sobre um subleito com baixa capacidade de suporte, necessria a execuo de uma camada de reforo. Normalmente esta camada deve ter cerca de 20 cm j compactada, podendo ser utilizados materiais granulares grosseiros e mesmo materiais argilosos. A execuo do reforo do subleito deve seguir os seguintes passos: - regularizao do subleito; - lanamento e espalhamento do reforo; - umedecimento ou secagem, quando necessrio; - compactao.
3.8. Estabilizao de Cortes e Aterros Na construo de uma estrada, para manter-se uma certa inclinao faz-se necessrio a existncia de cortes e aterros, estes que resultam em taludes que devem ser estabilizados. A inclinao deste talude est diretamente relacionada com o tipo de solo encontrado no local (MALINOVSKI, 1990). fundamental a estabilizao destes cortes e aterros para que, assim, se reduza os riscos de eroso. Esta estabilizao pode ser feita simplesmente com a revegetalizao dos cortes ou aterros, sendo com espcies gramneas como braquiria e capim-limo para cortes e arbustos com razes superficiais e pivotantes para aterros, ou em casos mais especficos dever ser feito outro tipo de contenso como construo de gabies com pedras, fazer estaqueamento com madeiras, etc.
Figura 18 - Representao esquemtica de exemplos de fixao de taludes com o uso de madeira, pedras, plantas, etc.
FONTE: MALINOVSKI (1990) 4. ETAPAS DO PROCESSO DE IMPLANTAO DE ESTRADAS O planejamento das estradas florestais deve partir do princpio que estas sero usadas por caminhes com grande capacidade de carga e, portanto, devem ser dimensionadas para tanto. O primeiro passo a ser realizado no planejamento das estradas florestais a observao da planta planialtimtrica do terreno. Deve-se observar o permetro, curvas de nvel, crregos dgua e estradas j existentes.
4.1. Consideraes Gerais O traado da estrada principal deve ser planejado ligando-se a entrada principal da propriedade, passando pelos pontos obrigatrios e chegando as extremidades do permetro. Deve-se evitar principalmente: - cruzar desnecessariamente os crregos dgua; - cruzar desnecessariamente por terrenos pantanosos; - cruzar desnecessariamente por rochedos; - formar subidas ngremes na sada da madeira (caminhes carregados); - evitar, ao mximo, passar por reas de vegetao nativa. Os traados das estradas secundrias devem aps implantadas, possibilitar o acesso de caminhes aos pontos de carregamento dos talhes, normalmente estas estradas circundam os talhes. Aps traar-se as estradas em planta deve-se marcar estas no campo. Nesta fase tambm deve-se observar o tipo de solo em que se est trabalhando, sua capacidade de carga e tipo de material, tambm deve-se observar as declividades existentes (tanto transversal como longitudinal) pois de acordo com estas ter-se- mais ou menos problemas com eroso. Deve-se procurar construir as estradas seguindo os seguintes quesitos: - as rampas no devem ser acentuadas e se o forem no devem ser longas; - no deve-se traar curvas fechadas, quando estas forem imprescindveis deve- se evitar a ocorrncia destas com freqncia; - deve-se evitar cruzamentos, quando estes forem imprescindveis, deve-se proporcionar boa visibilidade aos motoristas. A visibilidade deve ser um fator de extrema prioridade ao planejador, este deve buscar fornecer o mximo de visibilidade aos motoristas; - os cortes e aterros devem ser minimizados para poder-se diminuir a movimentao de solo e por conseqncia os custos de construo das estradas; - deve-se observar as condies de drenagem, dela depende a durabilidade da estrada; - em terrenos planos deve-se procurar, sempre, construir as estradas com uma certa declividade lateral mnima para permitir a drenagem. Nestes terrenos deve- se observar a possibilidade da ocorrncia de enchentes, se houver esta possibilidade as estradas devem ser construdas de forma a no serem atingidas por estas.
4.2. Anteprojeto Tem como funo definir atravs de critrios scio-econmico-ambiental o melhor traado. Consta de dois tipos de levantamento: - Levantamento de reconhecimento busca identificar o melhor traado e utiliza, plantas planialtimtricas e/ou imagens reas. executado atravs do levantamento de uma faixa ampla do terreno onde se supe o mais vivel para passar o traado. Aqui tambm realizada uma previso bsica de custo. - Levantamento de explorao realizado atravs de caminhamento de campo e constitui-se do estaqueamento do traado provisrio, visa tambm caracterizar uma faixa lateral onde identifica-se o que existe na faixa de explorao (rios, rochas, estradas, caminhos, tipo de vegetao, etc...). Este levantamento possibilita a definio definitiva do traado da estrada.
4.3. Projeto O projeto de implantao de estrada constitudo, normalmente, por: - projeto geomtrico constitudo pela planta da estrada e pelo perfil longitudinal. Na planta so estabelecidas as retas, curvas, cruzamentos, baias, etc... Nos perfis so definidas as rampas e curvas verticais; - projeto de infra-estrutura apresenta as sees transversais de corte, aterro e mistas, bem como, as obras de arte (pontes, bueiros, sarjetas, valetas, desaguadores, drenos, etc...); - projeto de pavimentao aqui estabelecido o tipo de pavimento da estrada, as camadas com suas respectivas espessuras e necessidade de compactao; - projeto de revegetalizao do entorno aqui apresenta-se os mtodos para realizar a revegetalizao dos taludes, aterros, reas de deposio e retirada de material, etc... - projeto de conservao define os mtodos operacionais para a manuteno da estrada; - projeto fsico-financeiro define o calendrio de execuo com os respectivos custos de cada etapa da obra.
4.4. Locao Constitui-se da locao do projeto geomtrico no campo, realizado por estaqueamento do perfil e das sees transversais, esta etapa deve permitir a construo da estrada. Normalmente necessrio o apoio de servios topogrficos para a execuo desta etapa da construo de estradas florestais.
4.5. Construo da Estrada muito difcil definir a seqncia temporal de construo de uma estrada, portanto, apresenta-se a seqncia a seguir apenas como diretriz geral, qual seja: - a primeira atividade a ser realizada a limpeza da vegetao (quando existente); - a segunda atividade a ser realizada , normalmente, a construo dos bueiros e pontes; - logo aps d-se o incio a terraplenagem, onde so executados os cortes e aterros com a finalidade de materializar a infra-estrutura da estrada; - quando for o caso executada a pavimentao, que iniciada pela regularizao do leito, compactao do leito e finalmente colocada a camada de material rochoso ao mesmo tempo que compactada; - aps so construdas as sargetas, valetas e desaguadores; - a ltima das etapas constitu-se do revestimento do entorno.
5. MANUTENO DA ESTRADA O trfego intenso e pesado, os fatores climticos e, em muitos casos, a freqncia de uso causam grandes dificuldades na conservao das estradas de acordo com as especificaes de construo, para conservar estas deve-se realizar manutenes peridicas nestas estradas. Deve-se verificar o estado das obras de drenagem, o leito da estrada e os taludes, aps estas revises deve-se realizar as manutenes para que permaneam em condies de trafegabilidade (secos, no desmoronados, sem buracos, etc...). Deve-se observar a necessidade de manter a estrada aberta, ou seja, deve-se evitar que a estrada fique coberta por vegetao, pois em pocas de chuva, esta estrada demora a secar, prejudicando o seu uso. Assim sendo, necessrio que as laterais das estradas possibilitem a entrada de luz na mesma, estas faixas sem vegetao chamam-se faixas de insolao. A largura da faixa est relacionada com o posicionamento da estrada em relao ao sol (MALINOVSKI, 1990); deve-se observar a insolao normal da rea, quanto menor ela for, maior dever ser a faixa de insolao. Normalmente, esta faixa deve ter no mximo uma vez e meia (1,5) a altura das rvores que estejam na lateral da estrada.
Figura 19 - Variao da largura da faixa de insolao em relao direo do sol.
FONTE: MALINOVSKI (1990) Salienta-se que no caso de estradas encaixadas no terreno tornando impossvel a execuo das sangras, h necessidade de se diminuir a velocidade e dissipar a energia da gua at a sangra ou bueiro mais prximo, o que se faz com pequenas barragens de estacas e pedra, escadas ou caixas de dissipao. Quanto menor for o espao entre os dissipadores mais eficiente ser o sistema. Outra alternativa para solucionar o problema de eroso em trechos encaixados consiste em levantar o leito da estrada de forma a possibilitar a implantao de sangras. Para isto, a operao mais prtica e econmica consiste no preenchimento do corte da estrada aproveitando-se o material originado do abatimento dos taludes laterais, utilizando-se preferencialmente um trator de esteira. No caso de cortes encaixados e muito largos, o volume necessrio par erguer o leito seria muito grande, devendo-se, neste caso, adotar-se dissipadores de energia, caixas de infiltrao ou acumulao. Os problemas mais comuns que ocorrem em uma estrada de terra tem como causas principais: - a falta de capacidade de suporte do subleito; - a falta de conservao da superfcie de rolamento; - a deficincia do sistema de drenagem.
5.1. Ondulaes e Atoleiros Problema: Falta de capacidade de suporte do subleito e ausncia ou deficincia do sistema de drenagem. Soluo: Para estes problemas deve se iniciar com a retirada de gua acumulada no local atravs de valetas e sangras. Em seguida, coloca-se uma camada de reforo. Sobre, esta executa-se o revestimento primrio ou ento o agulhamento. Os atoleiros em muitos casos tambm so formados devido presena de gua do lenol subterrneo no leito da estrada. Neste caso no envolve necessariamente camada de reforo e revestimento primrio, sendo problema resolvido atravs da execuo de dreno profundo. A profundidade do dreno de cerca de 1,5m e o comprimento depende da extenso do trecho problemtico. Execuo do Dreno Profundo abrir uma valeta na borda da estrada acompanhando a mina dgua com declividade mnima de 1%; encher o fundo da valeta com uma camada de 20 cm de cascalho limpo; colocar no centro da valeta uma linha de tubos perfurados com dimetro de 20 a 25 cm ou um feixe de bambu com dimetro de 30 a 40 cm; preencher os espaos e recobrir os tubos ou feixe de bambu com mais 20 cm de cascalho limpo; colocar sobre o cascalho uma camada de capim ou sacos plsticos; sobre esta camada colocar outra de argila compactada (20 cm) para fechar o dreno; completar o reaterro com solo compactado; dar sada lateral para a gua colhida pelo dreno.
5.2. Areies e Espigo Problema: em regies de solos arenoso, onde muito pequena ou inexistente a ao do componente ligante (argila), comum a formao de "areies", pela ao combinada do trfego e da lavagem do material pela gua de chuva. So trechos por vezes bastante extensos, onde a plataforma destinada por uma camada de areia solta que, em tempo seco, torna-se um srio problema para a continuidade e segurana do trfego. Soluo: mistura de argila com a areia do leito na proporo de 1: 2,5 (Argila : Areia)
5.3. Areies de Baixada Problema: em regies de solo arenoso tambm comum a formao de areies em trechos de baixada. Para a formao destes areies a maior colaborao a da areia trazida por gua proveniente dos trechos altos adjacentes. Soluo: idntica do areio de espigo. Neste caso fundamental o combate eroso dos trechos altos, caso contrrio novas camadas de areia se acumularo sobre o trecho de baixada.
5.4. Excesso de P Problema: Nuvens de poeira na poca de sca, colocando em risco a segurana do trfego e reduzindo a vida til dos motores dos veculos. Soluo: Para solucionar este problema pode-se realizar um revestimento primrio com material selante. No caso dos solos finos siltosos este problema se agrava, pois a formao de poeira mais intensa e a capacidade de suporte deste material baixa. Neste caso, alm do revestimento primrio, necessrio o reforo do subleito.
5.5. Pista Escorregadia Problema: trechos muito argilosos quando molhados ficam escorregadios, praticamente sem aderncia aos veculos, levando riscos ao trfego, ou at impossibilitando sua continuidade quando o fenmeno ocorre em rampas. Soluo: se a capacidade de suporte for boa, a soluo pode ser feita com agulhamento de material granular diretamente sobre o leito.
5.6. Rocha Aflorante Problema: em regies onde a camada de solo pouco espessa ou onde ocorrer grande quantidade de blocos disseminados no solo, a ao de processos erosivos ou a constante patrolagem podem expor o leito rochoso. Soluo: corrige-se com uma camada de revestimento primrio de cobertura.
5.7. Costela de Vaca Problema: este problema surge principalmente onde o leito foi cascalhado com material granular de dimenses em geral entre 5 a 10 mm sem ligante. O trfego vai acumulando o material em ondulaes transversais estrada, causando violente trepidao nos veculos. Soluo: neste problema feita com a substituio do material granular superficial por revestimento primrio ou material agulhado no leito se este for argiloso.
5.8. Segregao Lateral Problema: o material granular de qualquer dimenso, superficial, sem ligante lanado pelo trfego para as laterais da estrada. Soluo: fazer a mistura do material existente com material ligante, substituio por revestimento primrio ou execuo de agulhamento.
5.9. Buracos Problema: a formao de buracos se d pela contnua expulso de partculas slidas do leito, quando da passagem de veculos sobre um local onde h empoamento de gua. Ou seja, o aparecimento de buracos um sintoma de um plataforma mal drenada (provavelmente sem abaulamento transversal). Soluo: o tratamento deve comear pela drenagem das guas da plataforma atravs do abaulamento transversal, valetas e sangras. Os buracos isolados devem, em seguida, ser tapados.
5.10. Eroses Problema: As eroses tem como causa a falta ou deficincia de um sistema de drenagem adequado. Elas surgem inicialmente na forma de sulcos onde os solos tem baixa resistncia a eroso e, sob a ao de enxurradas, evoluem para grandes valetas. Soluo: o combate a eroso se d atravs de implantao de um eficiente sistema de drenagem, o qual deve buscar os seguintes objetivos: - evitar que as guas corram ou empocem sobre a pista, canaletas de crista, bueiros, passagens livres etc. - retirar o mximo possvel da gua do rolamento da estrada, executando o abaulamento transversal com declividade em torno de 3%, proteger o sistema de drenagem (valetas laterais). 6. REDE RODOVIRIA FLORESTAL
6.1. Classificao de Estradas Florestais O planejamento da rede de estradas florestais deve ser realizado considerando- se os seguintes tipos de estradas: A rede viria florestal o conjunto de estradas e caminhos que viabilizam o transporte de madeira no interior da floresta (nativa e/ou reflorestamento), uma rede viria constituda de estradas principais, secundrias e caminhos. 6.1.1. Estrada principal A estrada principal a estrada eleita no planejamento para ser o corredor de transporte por onde vai passar a maior parte da madeira extrada da rea em referncia, tambm dever servir para a extrao em dias de chuva. Esta estrada ter um tratamento especial para permitir trfego em qualquer condio de tempo. Estradas principais: utilizadas como estradas mestras, ou seja, estradas que tem por objetivo dar acesso a todos os talhes do povoamento. Este tipo de estrada deve possuir um bom padro de construo. Segundo MACHADO (1984) a estrada principal deve ter um greide mximo de 8% favorvel ou adverso, aceitando-se at 10% a uma distncia mxima de 150 metros e a largura deve ser superior a 6 metros.
6.1.2. Estradas Secundarias Estas so ramificaes da estrada principal e por onde passar uma quantidade menor de madeira, por isso tero padres de construo compatveis com seu uso, normalmente uma estrada de menor custo e para se trabalhar em dias de tempo bom. Estradas secundrias: estradas que so planejadas com o objetivo de proporcionar acesso aos talhes e dependem das condies climticas para serem trafegveis. Segundo MACHADO (1984) o greide mximo permissvel 12% favorvel ou adverso, aceitando-se at 15% no sentido favorvel a uma distncia mxima de 150 metros. Geralmente possui alargamentos e largura variando entre 3,5 e 4,8 metros. 6.1.3. Caminhos Este tipo de estrada serve somente para a retirada da madeira de um determinado ponto, uma ramificao da secundria, normalmente uma estrada considerada temporria. So estradas que do acesso ao interior do talho, normalmente no so estradas permanentes, so utilizadas para as mais diversas operaes de extrao. MACHADO (1984) afirma que o greide mximo favorvel de 18% e adverso 12 %, estas estradas no possuem nenhum preparo de solo e praticamente no tem rede de drenagem. A largura da estrada varia de 3,00 a 4,00 metros. A figura abaixo demonstra a estrutura de interligao destas estradas florestais:
Figura 20 Categorias de estradas florestais FONTE: MACHADO (1984)
6.2. Modelos de Traados Geomtricos Segundo MACHADO & MALINOVSKI (1986) no existe um modelo de traado geomtrico padronizado para cada condio de terreno, dado grande variao existente com relao ao padro, tipo e densidade da rede rodoviria florestal. Na verdade, o que se pode mostrar so algumas experincias e seus resultados em determinadas condies topogrficas especficas. a) Terreno plano geralmente, o traado simtrico e paralelo, sendo a mais comum a forma retangular, conforme mostra a figura 20. Figura 21 Delineamento do traado geomtrico de estradas florestais em terrenos planos FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986) b) Terreno plano e montanhoso (Estradas de Vale) representa o traado em apenas um lado do vale, conforme figuras 22, 23 e 24. Figura 22 Traado geomtrico de estradas florestais de vale paralela a encosta FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)
Figura 23: Delineamento de traado geomtrico de estradas florestais de vale com curvas reversa de encosta.
FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)
Figura 24 Delineamento de traado geomtrico de estradas florestais de vale com curva reversa de vale FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)
c) Terreno plano e montanhoso (Estrada de Encosta) so constitudas de vrios degraus, de modo a sub-dividirem as encostas mais longas. A figura 25 demonstra este tipo de estrada. Figura 25 Delineamento de traado geomtrico de estradas florestais diagonal de encosta FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)
d) Terreno plano e montanhoso (Estrada em Montanhas) so em forma de serpentina ou circular. As figura 26, 27 e 28 demonstram estes tipo de estrada. Figura 26 Delineamento de traado de estradas florestais no sistema serpentina FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)
Figura 27 Delineamento de traado geomtrico de estradas florestais em forma circular para acesso ao cume FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)
Figura 28 Delineamento de traado geomtrico de estradas florestais em forma circular para acesso garganta de montanhas FONTE: MACHADO & MALINOVSKI (1986)