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Relacionamentos na Igreja
Relacionamentos na Igreja
Entendendo o amor
Quando falamos em amor no meio cristão, referimo-nos à prática dessa relação afetiva na dinâmica dos
relacionamentos interpessoais. A definição de amor está diretamente relacionada à definição de graça. Ou
seja, sem nenhum merecimento, fomos alcançados pela graça e pelo amor de Deus.
Como compreender o significado de Rm 5.8 e 1Jo 3.16? (doação – dar de si mesmo na esperança de uma
restauração profunda na pessoa a quem estamos servindo)
O amor é uma capacitação espiritual extraordinária pela qual Deus habilita todo cristão a realizar a
vontade dele.
É por meio das experiências dos (nos) relacionamentos interpessoais que Deus nos capacita a amar.
É possível ter o amor genuíno e praticá-lo sem a presença real de Deus? v Mt 5.44; Rm 12.21; Mt 6.14,15;
Mt 18.21,22. O que torna o amor cristão impraticável sob a ótica e pela condição humana é o padrão que
Cristo estabelece: Jo 15.12 (13).
Apesar dessa singularidade e do caráter extraordinário do amor cristão, o mandamento bíblico impõe-nos
o dever de praticá-lo. Contudo, só terá êxito aquele que vive uma vida controlada pelo Espírito Santo Ef
5.18. É Ele quem nos capacita 2Pe 1.3-9.
Devemos ter em nossa mente que nesta vida jamais seremos capazes de praticar plenamente esse amor.
Mas devemos viver INTENSAMENTE esse sentimento. Mas lembre-se: FOMOS CAPACITADOS PELO
ESPÍRITO DE DEUS.
O AMOR por sua natureza prática está relacionada à vontade humana. É o amor alimentado pelo Espírito
santo que leva a pessoa a DECIDIR ser paciente, bondosa, humilde e não guardar ressentimento e ódio.
O amor não depende inteiramente da emotividade. É uma questão de VONTADE.
Embora sejamos seres afetivos, emocionais e nossa ações sejam, inconscientes ou não, impulsionadas
em grande medida pelas emoções, podemos decidir por não agir por impulso emocional, mas pela
vontade.
O descontrole das emoções podem nos colocar em situações constrangedoras ou mesmo comprometer
nossa imagem. O sucesso está condicionado à capacidade de as pessoas controlarem as emoções.
Um cristão, com autêntico caráter espiritual, submete as emoções aos princípios da Palavra.
Relacionamentos na Igreja
O relacionamento é uma necessidade humana universal, assim como o amor. Há no coração de todo ser
humano a necessidade de ser amado, valorizado e aceito.
As pesquisas1 apontam: o que as faz felizes não é dinheiro, sucesso, riqueza, conquista nem beleza, mas
relacionamentos íntimos. Não há nada tão forte, tão arraigado na personalidade humana quanto os
relacionamentos. Isso faz parte da sobrevivência de nossa espécie.
Somente o amor de Deus, refletido na vida cristã, pode satisfazer o desejo de afeto do ser humano. Esse
amor é incomum e especial. Somente ele é capaz de valorizar adequadamente as pessoas. Segurança,
afeto incondicional e perdão; a capacidade de acreditar nas pessoas, participar das alegrias e sofrimentos
e perceber o potencial latente em cada um de nós.
A solidão provoca riscos emocionais para a saúde. O isolamento social – a sensação de que não temos
com quem partilhar os nossos mais íntimos sentimentos ou ter uma relação de intimidade, duplica a
possibilidade de contrairmos doenças e morrermos.
O relacionamento cristão
Em resposta a um fariseu Mt 22.36,37; sobre qual o grande mandamento da Lei, Jesus disse: Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Para colocar
em prática esse mandamento, o crente precisa desenvolver uma atitude coerente (que tem nexo, racional).
O comprometimento com esse mandamento, resulta entre muitas outras coisas, em consagração total,
obediência irrestrita 1Jo 5.3. quando amamos a Deus com todo o nosso ser, as barreiras que enfrentamos
em amar o próximo serão vencidas. Não mediremos esforços nem recursos para fazer a vontade dele.
As pessoas que apresentam sérios problemas em seus relacionamentos também apresentam, em última
análise, problemas relacionais com Deus. o amor é o “caminho mais excelente” da vida cristã 1Co 12.31.
Para atingirmos esse relacionamento, o FRUTO DO ESPÍRITO SANTO, nos capacita, pois o VIVER
CHEIO DO ESPÍRITO, está diretamente vinculado à dinâmica da vida interpessoal: amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio Gl 5.22. sem essas virtudes
o relacionamento está fadado ao fracasso. O oposto disso gera: discórdia, embates, conflitos,
ressentimentos, inimizades, tristeza, espírito de contenda, impaciência, maldade,, grosseria, infidelidade,
obstinação e indisciplina.
Isso tudo são evidências do distanciamento do Espírito. Contudo, também pode ser revertido:
1. Envolvimento com o corpo de Cristo
2. Leitura e meditação da Palavra
3. Prática aprendida acerca da leitura
4. Confissão
5. Oração
6. Mutualidade
Ainda, a demonstração do nosso relacionamento com Deus pode ser visto através do ensino de Paulo Rm
8. 4,5. O pré requisito para vivenciar está em Mt 6.21. os que nascem do alto tem intenso desejo do
crescimento 1Pe 2.2 e na linguagem de Jesus “fome e sede de Justiça” Mt 5.6, e para esses, rios de água
viva fluirão de seu interior Jo 7.37,38.
À medida que envolvemos nossos pensamentos atos na busca das realidades espirituais, nosso desejo
por elas aumentarão. Quanto maior desejo, maior será a busca. Sob a graça de Deus e direção do Espírito
Santo, esse ciclo será ininterrupto até chegarmos em casa, nosso lar eterno.