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A voltametria compreende um grupo de métodos eletro-analíticos nos quais as
informações a respeito do analito são obtidas através da medida de corrente em função de um
potencial aplicado sob condições que promovem a polarização de um eletrodo indicador ou
eletrodo de trabalho.
É um fenômeno que ocorre em uma célula de eletrólise, onde um eletrodo é
polarizável e outro não. Esse sistema é convenientemente estudado através de curvas
corrente-voltagem. Baseia-se na medida de corrente desenvolvida em um eletrodo em
condições onde existe a polarização por concentração.
Essa técnica é largamente utilizada em química inorgânica, biológica e físico-química
para propósitos nanoanalíticos, incluindo estudos fundamentais de processos de oxidação e de
redução em vários meios, processos de absorção sobre superfícies e mecanismos de
transferência de elétrons em superfícies de eletrodos modificados.
A voltametria compreende um grupo de métodos eletro-analíticos nos quais as
informações a respeito do analito são obtidas através da medida de corrente em função de um
potencial aplicado sob condições que promovem a polarização de um eletrodo indicador ou
eletrodo de trabalho.
É um fenômeno que ocorre em uma célula de eletrólise, onde um eletrodo é
polarizável e outro não. Esse sistema é convenientemente estudado através de curvas
corrente-voltagem. Baseia-se na medida de corrente desenvolvida em um eletrodo em
condições onde existe a polarização por concentração.
Essa técnica é largamente utilizada em química inorgânica, biológica e físico-química
para propósitos nanoanalíticos, incluindo estudos fundamentais de processos de oxidação e de
redução em vários meios, processos de absorção sobre superfícies e mecanismos de
transferência de elétrons em superfícies de eletrodos modificados.
A voltametria compreende um grupo de métodos eletro-analíticos nos quais as
informações a respeito do analito são obtidas através da medida de corrente em função de um
potencial aplicado sob condições que promovem a polarização de um eletrodo indicador ou
eletrodo de trabalho.
É um fenômeno que ocorre em uma célula de eletrólise, onde um eletrodo é
polarizável e outro não. Esse sistema é convenientemente estudado através de curvas
corrente-voltagem. Baseia-se na medida de corrente desenvolvida em um eletrodo em
condições onde existe a polarização por concentração.
Essa técnica é largamente utilizada em química inorgânica, biológica e físico-química
para propósitos nanoanalíticos, incluindo estudos fundamentais de processos de oxidação e de
redução em vários meios, processos de absorção sobre superfícies e mecanismos de
transferência de elétrons em superfícies de eletrodos modificados.
ENGENHARIA QUMICA 2009/02 MATEUS GUIMARES DA SILVA 07100076 YARA PIRES DIAS - 07100064 1. Voltametria A voltametria compreende um grupo de mtodos eletro-analticos nos quais as informaes a respeito do analito so obtidas atravs da medida de corrente em funo de um potencial aplicado sob condies que promovem a polarizao de um eletrodo indicador ou eletrodo de trabalho. um fenmeno que ocorre em uma clula de eletrlise, onde um eletrodo polarizvel e outro no. Esse sistema convenientemente estudado atravs de curvas corrente-voltagem. Baseia-se na medida de corrente desenvolvida em um eletrodo em condies onde existe a polarizao por concentrao. Essa tcnica largamente utilizada em qumica inorgnica, biolgica e fsico-qumica para propsitos nanoanalticos, incluindo estudos fundamentais de processos de oxidao e de reduo em vrios meios, processos de absoro sobre superfcies e mecanismos de transferncia de eltrons em superfcies de eletrodos modificados. 1.2. Instrumentao A clula composta de trs eletrodos imersos em uma soluo contendo o analito e tambm de um eletrlito inerte denominado eletrlito suporte. Um dos trs eletrodos o eletrodo de trabalho, cujo potencial linearmente variado com o tempo. Suas dimenses so suficientemente pequenas para aumentar a sua tendncia a polarizar. O segundo eletrodo um elemento de referncia cujo potencial permanece constante durante o experimento. O terceiro eletrodo o contra-eletrodo que freqentemente confeccionado com um fio de platina enrolado, cuja funo permitir o transporte de corrente entre a fonte de sinal e o eletrodo de trabalho atravs da soluo em estudo.
A resistncia eltrica do circuito que contem o eletrodo de referncia muito grande, de tal forma que a corrente que flui neste eletrodo desprezvel. Com isso, a corrente total da fonte transportada entre o contra-eletrodo e o eletrodo de trabalho. Alm disso, essa corrente ajustada pelo circuito de controle do potenciostato para que a diferena de potencial entre o eletrodo de trabalho e o eletrodo de referncia seja idntica ao valor de potencial presente na sada do gerador linear de voltagem. A corrente resultante, que diretamente proporcional diferena de potencial entre o eletrodo de trabalho e o eletrodo de referncia , ento, convertida para potencial (no conversor corrente-voltagem) e registrada em funo do tempo por um sistema de aquisio de dados. importante enfatizar que a varivel independente neste experimento o potencial de eletrodo de trabalho versus o potencial do eletrodo de referncia, e no, o potencial entre o eletrodo de trabalho e o contra- eletrodo. O eletrodo de trabalho est em um potencial praticamente comum durante a realizao do experimento.
1.3. Aplicaes Aplicaes quantitativas so muito analisadas por usos de curvas analticas de calibrao, onde as alturas de pico so registradas em funo da concentrao do analito. Em alguns casos, curvas de adio padro so empregadas em vez da curva analtica de calibrao. Em outros casos, necessrio que a composio da soluo padro seja mais prxima possvel da amostra, considerando tanto a concentrao do eletrlito como o pH. Quando estes cuidados so tomados, a preciso e a exatido relativas situam-se na faixa de 1 a 3%.
1.3.1 Aplicaes inorgnicas Essa tcnica aplicada na anlise de muitas substncias inorgnicas. Muitos ctions metlicos, por exemplo, so reduzidos empregando eletrodos de trabalho mais usuais. At mesmo os metais alcalinos e alcalinos terrosos so redutveis, tomando o cuidado necessrio para impedir que o eletrlito suporte no possa reagir devido aos valores de potencial empregados. Neste caso, haletos de tetraalquil amnio so empregados devido ao seu alto valor de potencial de reduo. aplicada tambm anlise de nions inorgnicos como bromato, iodato, dicromato, vanadato, selenito e nitrito. Em geral, os voltamogramas para estas substncias so afetados pelo pH da soluo porque o on hidrognio participa do processo de reduo. Como conseqncia, um tampo forte, em algum valor fixo de pH, necessrio para obter dados reprodutveis. 1.3.2 Aplicaes orgnicas Vrios grupos funcionais orgnicos so reduzidos aos usuais eletrodos de trabalho, tornando possvel, desta forma, a determinao de uma grande variedade de compostos orgnicos. Grupos orgnicos funcionais oxidveis podem ser estudados por voltametria empregando-se eletrodos de platina, ouro, carbono e vrios eletrodos modificados. 2. Polarografia A voltametria desenvolveu-se a partir polarografia, um tipo particular de voltametria que foi descoberto pelo qumico tcheco-eslovaco no incio da dcada de 1920. A polarografia difere de outros tipos de voltametria pelo uso de um eletrodo gotejante de mercrio. Por algum tempo a polarografia foi uma importante ferramenta usada pelos qumicos para a determinao de ons inorgnicos e de certas espcies orgnicas em soluo aquosa.
2.1 Aplicao 2.1.1 Polarografia orgnica A polarografia representa um importante instrumento para a anlise e determinao de estrutura em qumica orgnica. O produto da ao eletroqumica , sem dvida, insolvel em mercrio, mas sempre solvel em qualquer solvente ou mistura de solventes que conveniente para a substncia original. Qualquer solvente que dissolva um eletrlito potencialmente til para a polarografia. Usaram-se vrios alcois ou cetonas, puros ou misturados com gua, como uria fundida, formito de amnio, dimetilformamida, etilenodiamina a outros. Alguns sais de amnio substitudos, como iodeto de tetrabutilamnio, so facilmente solveis em solventes no-aquosos e servem otimamente como eletrlitos- suporte. Podem-se reduzir muitas classes dos compostos orgnicos no EGM: compostos conjugados insaturados, alguns compostos carbonlicos, compostos halogenados orgnicos, quinonas, hidroxilaminas, nitro, nitroso, azo, azoxi compostos, aminxidos, sais de diaznio, alguns compostos de enxofre, alguns compostos heterocclicos, perxidos e acares redutores. Para detalhes, o operador deve recorrer literatura.
3. POTENCIOMETRIA
A potenciometria pode ser definida como o conjunto de mtodos quantitativos instrumentais destinados determinao de concentraes e atividades de espcies inicas em soluo, mediante medidas de diferenas de potenciais (E) pela associao de dois eletrodos atravs da aplicao analtica direta da equao de Nernst.
Equao de Nernst Consiste na equao da dependncia da fora eletromotriz de uma clula conforme a concentrao do analito: F : Carga de um mol de eltrons; n: nmero de eltrons transferidos; Q: quociente de reaes; T: Temperatura em escala absoluta; E e E : Potencial; A potenciometria apresenta um baixo custo, dispe de equipamentos comerciais (eletrodos) com timo desempenho tcnico e durabilidade. Alm de ser um dos mtodos analticos mais utilizados em todo o mundo. Suas aplicaes podem determinar medidas de pH, gases sanguneos em exames laboratoriais, concentraes de contaminantes, equilbrios termodinmicos entre tantas outras possibilidades.
Estes eletrodos citados inicialmente, um de referencia e outro indicador, esto livres de interferncia e constituem uma forma rpida, apropriada e no destrutiva de determinao quantitativa de uma enorme quantidade de nions e ctions. 3.1. Eletrodo de Referncia Trata- se de uma semi-clula de potencial conhecido, exato e independente da concentrao do analito e das variaes de temperatura. Por suas caractersticas tcnicas, facilidades de manuseio e manuteno os eletrodos de referencia de Prata/ cloreto de prata e calomelano so os mais utilizados. A seguir a tabela de potencial dos eletrodos de referencia mais utilizados: 3.2. Eletrodo indicador O eletrodo indicador deve ser escolhido considerando a natureza da reao, dependncia do potencial com a atividade ou concentrao do analito, forma fsica do eletrodo, entre outras caractersticas da analise. A seguir alguns tipos de eletrodos indicadores de ons H+: Eletrodo indicador de hidrognio: bastante preciso para solues muito cidas ou bsicas, no entanto apresenta inconvenientes como o fornecimento de hidrognio puro e pressurizado, no pode ser utilizado em solues contendo oxidantes e redutores fortes, etc. Eletrodo indicador de vidro: Consiste em um tudo de vidro com membrana eletroativa sensvel a ons H+. No interior deste tubo est um condutor metlico recoberto com um sal insolvel. Como o vidro constitudo basicamente de uma rede de silicato, esta est carregada negativamente, fazendo do vidro um trocador de ons extremamente seletivo ao H+. Eletrodos indicadores metlicos: Responde de forma rpida e reprodutvel a mudana de atividade do on de interesse. Embora a resposta de nenhum eletrodo seja especifica os eletrodos metlicos e de membrana apresentam uma extraordinria seletividade. 3.3. O potencimetro Apesar dos potenciais serem medidos em volts, os potenciais dos eletrodos no podem ser determinados simplesmente ligando-se um voltmetro aos terminais da clula, isso devido ao erro gerado pela queda de potencial da resistncia do voltmetro. Neste caso faz-se uso de um potencimetro ou um voltmetro eletrnico. O funcionamento do potencimetro baseia-se na comparao entre o potencial desenvolvido pelo eletrodo imerso na soluo de amostra e o potencial desenvolvido pelo prprio eletrodo imerso em uma ou mais solues padro do analito.
BIBLIOGRAFIA Douglas A. Skoog, F. James Holler, Timothy A. Nieman. Princpios de anlise instrumental. Ed. Bookman. 6 ed. 2009. Galen W. Ewing. Mtodos Instrumentais de Anlise Qumica. Vol. 1. F. Kutschenko, J. E. Gonalves, A.J. B. de Oliveira, R. A. C. Gonalves. Anlise potenciomtrica - um levantamento histrico, princpios e aplicaes; CESUMAR. P. Atkins e L. Jones. Principios de qumica, questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 edio, editora Bookman;
F. Cienfuegos e D. Vaitsman. Anlise instrumental. Editora Intercincia