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1) O documento discute a indústria brasileira de refrigerantes, incluindo sua missão, visão, histórico, participação de mercado, insumos, canais de distribuição e vendas.
2) As estratégias de vendas das empresas de refrigerantes incluem investimentos em publicidade, promoções e foco em datas com maior consumo.
3) O consumo de refrigerantes no Brasil cresceu significativamente nas últimas décadas e refrigerantes regionais aumentaram sua participação no mercado.
1) O documento discute a indústria brasileira de refrigerantes, incluindo sua missão, visão, histórico, participação de mercado, insumos, canais de distribuição e vendas.
2) As estratégias de vendas das empresas de refrigerantes incluem investimentos em publicidade, promoções e foco em datas com maior consumo.
3) O consumo de refrigerantes no Brasil cresceu significativamente nas últimas décadas e refrigerantes regionais aumentaram sua participação no mercado.
1) O documento discute a indústria brasileira de refrigerantes, incluindo sua missão, visão, histórico, participação de mercado, insumos, canais de distribuição e vendas.
2) As estratégias de vendas das empresas de refrigerantes incluem investimentos em publicidade, promoções e foco em datas com maior consumo.
3) O consumo de refrigerantes no Brasil cresceu significativamente nas últimas décadas e refrigerantes regionais aumentaram sua participação no mercado.
AVALIAO E APOIO TOMADA DE DECISO PRODUTORA E DISTRIBUIDORA DE REFRIGERANTES EMPRESA RST LTDA
ITACOATIARA MARO - 2014
Empresa de Refrigerantes RST LTDA, Cola, Laranja e Guaran
Misso: Produzir refrigerantes com qualidade, respeito a sade e ao meio ambiente no Estado do Amazonas. Viso: Ser referencia no Amazonas e visando fomentar o mercado nacional na rea de refrigerantes, preservando a sade e o meio ambiente. A Indstria brasileira de refrigerantes caracteriza-se pela sua representao no segmento de bebidas no mercado nacional. De acordo com o Panorama Setorial Gazeta Mercantil (1998, p.5), a indstria brasileira de refrigerantes uma das mais avanadas e maiores do mundo. dotada de uma estrutura tecnolgica que atende praticamente sozinha a demanda do mercado. O consumo de refrigerantes no Brasil de 11,9 bilhes de litros, situando-se em 2002, em terceiro lugar no ranking mundial em venda de refrigerantes, atrs dos EUA (em torno de 57bilhes de litros) e do Mxico (12,7 bilhes de litros), ABIR (2002). Grandes e profundas mudanas no mercado de refrigerantes nacional ocorreram na dcada de 1990, dentre as quais pode-se destacar a intensificao das vendas dos refrigerantes de marcas menores, que com a implantao do plano real, permitiu um aumento significativo de suas vendas. Aps anos de superao de grandes marcas, como a Coca-Cola, algumas alteraes no cenrio dos refrigerantes, como o aumento do poder aquisitivo da populao, as embalagens PET, entre outras, contriburam para que as tubanas aumentassem sua participao no mercado, visto que a fidelidade a marca no mais um fator determinante para compra. interessante observar que foi a prpria Coca-Cola a precursora do vasilhame PET, Miranda (2001). notrio que o refrigerante, um bem extremamente dependente do poder aquisitivo da populao, isto se comprova atravs do perodo de estabilizao econmica em que o pas vivenciou em meados da dcada de 1990, colocando-se como o terceiro maior consumidor de refrigerantes, atrs apenas de Mxico e Estados Unidos. Devido ao perodo turbulento pelo qual o pas atravessou em fins da dcada 90 e incio dos anos 2000, o Brasil, em 2003, encontrava-se na quarta colocao, sendo ultrapassado pela Alemanha. Isto deveu-se tambm a fatores como baixa expectativa de crescimento econmico, altas taxa de juro entre outros fatores, que inibem os investimentos e consequentemente o poder de compra do consumidor em geral. Conforme Kotler (2000), a Coca-Cola procura colocar seu refrigerante facilmente ao alcance de todos, utilizando o marketing de massa, por meio do qual a empresa oferece um produto at mesmo servio de forma padronizada a todo mercado. J empresas menores, que aumentaram significativamente sua participao no mercado, enfocam suas estratgias em regies especficas visando distribuir e vender os refrigerantes nestas reas principalmente. Kotler (2000, p.39), define estas empresas como quelas em que praticam o marketing de segmento: So empresas que projetam seus produtos e servios para um ou mais segmentos especficos em vez de para todo mercado. Apesar de grandes empresas como Coca-Cola, desfrutarem de um benefcio importantssimo, que a marca, as indstrias de refrigerantes no concorrem somente entre elas, bebidas como, ch gelado, isotnicos, sucos entre outros, apresentam-se intensificando ainda mais a concorrncia.
Mercado de refrigerantes por Sabores De acordo com Panorama Setorial (1998), a maior preferncia dos consumidores pelas colas, onde predominam marcas como Coca-Cola principalmente e Pepsi. O guaran apresenta-se na segunda colocao, no gosto dos consumidores, sendo que o guaran Antarctica da Ambev encontra-se na primeira colocao no mercado de guaran, onde nos ltimos anos vem sofrendo ameaa do Bar. Em seguida esto os sabores: laranja, limo, uva, e tnica. Onde se destacam refrigerantes como Fanta Laranja e Uva, Sprite, Soda Limonada, Sukita entre outros. O Quadro 3 sintetiza a participao de mercado por sabores de refrigerantes, destacando a preferncia nacional por refrigerantes do sabor cola, seguido pelos sabores guaran e laranja.
Cadeia Produtiva da Indstria de Refrigerantes Segundo (Campos; Oliveira, 2004), Insumos e Equipamentos
Segundo o Panorama Setorial Gazeta Mercantil (1998), os insumos utilizados pelas indstrias de refrigerantes so as matrias-primas: gua, acar, suco de frutas, extrato de guaran, acidulantes, cido ctrico, concentrado de frutas, xarope, composto de extratos vegetais e corantes entre outros. A fabricao de refrigerantes tambm requer o uso de gs carbnico, mquinas e equipamentos. As Mquinas e equipamentos com a expanso do mercado de refrigerantes tiveram um aumento significativo de investimentos estrangeiros no pas. As embalagens tambm se apresentam como insumo indispensvel, onde no setor de refrigerante destaca-se o crescimento das embalagens PET (Potietileno de Tereftalato). Sabor % de Preferncia Cola 51,06 Guaran 30,4 Laranja 18,54 Uma curiosidade da indstria de refrigerantes, quanto ao principal insumo necessrio para fabricao do refrigerante, a gua, que retirada de mananciais prximos s instalaes dos fabricantes, por meio de adutoras, sendo to grande sua importncia que se torna uma referncia para escolha do local das instalaes do fabricante de refrigerantes.
Distribuio
A distribuio uma das peas mais importantes para o sucesso de uma empresa de bebidas. Onde a rapidez e agilidade na entrega tornam-se fator primordial visto que existe um grande nmero de pontos-de-venda que trabalham hoje com baixo nvel de estoques. O distribuidor deve ser credenciado pelas empresas de refrigerantes e somente por autorizao desta pode negociar outras marcas. A localizao estratgica das unidades envasadoras e distribuidoras possibilita s empresas a rapidez nos mercados regionais. A distribuio de refrigerantes realizada, principalmente por caminhes, onde representa tambm uma espcie de divulgao da marca, atravs dos logotipos da marca desenhado nos caminhes. A distribuio das pequenas empresas, por se tratarem de mercados regionais, se faz atravs de veculos da empresa, distribuidores em geral (no apenas de refrigerantes) e atravs do atacado.
Canais de Venda
Os refrigerantes apresentam-se com uma gama enorme de canais de venda, indo desde estabelecimentos atacadistas e varejistas at mesmo a milhares de vendedores ambulantes que fazem parte da economia informal e, portanto de difcil quantificao. Relatrios da ABIR (2003), fazem referncia a cerca de um milho de pontos de venda no pas. No varejo, principal canal de venda dos refrigerantes, so vendidos atravs de restaurantes, lojas de fast food, supermercados, hipermercados, mercearias, lojas de convenincia, bares, padarias, posto de combustvel, quiosques e shopping centers, e mquinas automticas. De acordo com o Panorama Setorial, atravs de estimativas do setor, os supermercados so os principais canais de venda dos refrigerantes.
Estratgias desenvolvidas pelas indstrias de refrigerantes
As organizaes, em sua maioria tm suas atividades baseadas, em um conjunto de hipteses em relao a seu negcio, como objetivos, resultados, clientes, mercado, concorrncia, entre outros, definindo aquilo que mais rentvel e mais agrega valor empresa. Isto se d, atravs de uma estratgia, que deve estar ligada na sua capacidade de mudana, incrementao e que no permita ser facilmente imitada pela concorrncia. De acordo com Drucker (2000), a estratgia transforma a teoria do negcio em desempenho, com a finalidade de possibilitar a organizao a atingir os resultados desejados em um ambiente imprevisvel, pois a estratgia permite que a empresa seja propositalmente oportunista.
Estratgias de Vendas
As estratgias para vender refrigerantes so as mais diversas possveis. As companhias intensificam as vendas nos perodos de clima quente, frias, em datas festivas, eventos esportivos e sociais, e em qualquer outra situao que rena maior nmero de pessoas. O esforo de venda concentrado em investimentos de publicidade, tanto para os produtos existentes quanto para os lanamentos, visando alcanar diferentes categorias de consumidores, de acordo com variveis como, por exemplo, nvel de renda, hbitos e idade. Dentre estes investimentos em publicidade destaca-se s inmeras promoes, onde viagens, brindes, entre outras formas de contemplar o consumidor so ofertadas.
Avaliar se h procura ou no do produto
O consumo de refrigerantes per capita da ordem de 69L por habitante por ano, o que coloca o pas em 28 lugar no consumo de refrigerantes. Os refrigerantes a base de cola detm do mercado mundial, avaliado em cerca de US$ 66 bilhes anuais (Rosa e cols., 2006). Entre 1988 e 2004, o mercado nacional cresceu 165%, verificando- se tambm um aumento da participao de refrigerantes regionais (de 9% para 32%). O consumo de refrigerantes aumentou 400%, de 1974 a 2003, entre a populao brasileira de classe mdia alta (IBGE, 2002, 2003). Cerca de 68% de indivduos declaram ingerir refrigerantes por prazer, enquanto 28% relatou que a bebida proporciona reduo da sede de 4% mencionou no ver importncia no consumo da bebida. Assim constatamos que os refrigerantes de cola obtm maior demanda do mercado de refrigerantes, o de sabor laranja fica em segundo lugar e em terceiro os refrigerantes de guaran. A procura dos refrigerantes varia de acordo com a faixa salarial, as classes menos favorecidas tendem a consumir menos produtos nxios e desta forma constitui tambm a demanda por tubanas que so refrigerantes regionais geralmente com o valor aquisitivo baixo, porm, ainda mantm em alta a demanda de refrigerantes de cola por ter maior aceitao popular o que muitas vezes interfere no valor unitrio do produto. Uma soluo plausvel para falta destes produtos em gndolas comerciais seria armazenagem de pequenas quantidades de refrigerante em estoques, esta armazenagem deve ser em quantidade considerada pequena para que no haja problemas com reteno de produtos e perda por ultrapassar o prazo de validade. No caso de haver falta de matria prima na produo dos refrigerantes e ainda assim tiver produtos armazenados em estoque, esta falha na produo no afetara a oferta e a demanda de produtos.
Comparao de Produto
Coca-Cola a marca de um refrigerante com sabor de noz-de-cola pertencente The Coca-Cola Company que comercializa em mais de 200 pases. No final da dcada de 1930, a Coca-Cola j era bem conhecida nos Estados Unidos, mas foi somente com a Segunda Guerra Mundial que passou realmente a explorar outros mercados. O refrigerante Coca-Cola normal tem como ingredientes, aromatizantes naturais, gua gaseificada, acar, cafena, extrato de Noz de cola, corante caramelo IV, acidulante cido Fosfrico (INS 338). um produto no alcolico, sem glten e no contm quantidades significativas de protenas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e fibras alimentares. A produo e a distribuio da Coca-Cola seguem o modelo de franchising. A The Coca-Cola Company produz o concentrado de xarope, que vendido s empresas engarrafadoras franqueadas do mundo inteiro. A produo da Coca-Cola realizada atravs da mistura do concentrado de xarope com gua gaseificada filtrada. Passa-se ao engarrafamento e posteriormente, venda e distribuio para o varejo. Os anncios da Coca foram sempre muito penetrantes e influentes, j que um dos objetivos de Woodruff, que comandou a empresa por 60 anos era o de assegurar que todo mundo no planeta experimentasse a Coca-Cola e a tornasse uma bebida preferida. Em alguns lugares, anncios da Coca-Cola so quase onipresentes, especialmente em reas mais ao sul da Amrica do Norte, como em Atlanta, onde a Coca-Cola surgiu. Com o grande investimento em merchandagem o preo da coca-cola mais caro em comparao outros refrigerantes, sua garrafa de 2 litros custa 6,25 reais.
ITA Cola, um refrigerante novo no mercado, mais vem conquistando seu espao na regio amaznica, para onde seu publico voltado. O refrigerante ITA - Cola normal tem como ingredientes, aromatizantes naturais, gua gaseificada, acar, cafena, extrato de Noz de cola, corantes naturais. um produto no alcolico, sem glten e contm quantidades significativas de protenas e vitaminas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e fibras alimentares. O diferencial do refrigerante ITA cola o fato que no contm um ingrediente que o corante de caramelo, em alta dosagem, potencialmente cancergeno. O corante possui sulfito de amnia (4-metilimizadol ou 4-MEI). O investimento em marketing direcionado a regio Amaznica, um refrigerante de extrato de noz de cola com ingredientes regionais, no qual facilita a obteno de matria prima. O refrigerante ITA cola tem um preo de 3,50 reais na embalagem de 2 litros, com o preo acessvel aos clientes, tem grandes quantidades de venda, por ser barato, no ter substancias cancergenas e ser voltado para o publico da regio Amaznica.
O refrigerante Bar uma marca que pertence a AmBev com nome inspirado na tribo de ndios Bars, da regio de Manaus, no sabor guaran. Caracteriza-se por sua garrafa de 600 ml de cor mbar, semelhante s adotadas para distribuio de cerveja no Brasil, e que posteriormente foi lanado em verso de garrafas PET de 2 litros. Com a criao da Companhia de Bebidas das Amricas (AmBev), atravs da fuso entre as empresas Companhia Antarctica Paulista e Companhia Cervejaria Brahma, aprovada em 2000, comercializado somente na regio da Amaznia no sabor guaran. um dos refrigerantes mais populares da regio, competindo com a forte Coca-Cola. um produto que no tem grandes investimentos em marketing, pois um refrigerante de tradio na regio Amaznica, por sua formula de guaran que um sabor tpico dessa regio. Apesar de sua embalagem simples um refrigerante de grande sada no mercado. Um refrigerante Bar de 2 litros custa 4,30 reais. O Refrigerante Guaran ITA novo no mercado, o seu principal clientes so os habitantes da regio Amaznica, vem conquistando seu espao devagar nesse seguimento, por tem grande variedades de refrigerante no sabor guaran no mercado. O refrigerante guaran ITA tem como composio, corantes naturais, conservantes, acar, protenas, aroma sinttico de fruta, gs carbnico e guaran. H um grande investimento em marketing com o objetivo de aumentar as vendas num mercado concorrido. Um refrigerante com ingredientes regionais, no qual facilita a obteno de matria prima. O refrigerante Guaran ITA tem um preo de 3,90 reais na embalagem de 2 litros, com um preo acessvel aos clientes. Embalagem tem um diferencial de cores para atrair o cliente e conceituar a marca.
Fanta Laranja uma marca de refrigerantes, que detm uma linha variada de produtos e que pertence The Coca-Cola Company. Criada e lanada na Alemanha Nazi, durante a Segunda Guerra Mundial, atualmente comercializada em 187 pases. Possui fabricas espalhas pelo mundo A natureza dos ingredientes do sabor laranja, que o mais conhecido e distribudo mundialmente, so aromatizantes naturais, gua gaseificada, acar, aromatizantes de fruta sabor laranja e corantes. um produto no alcolico, sem glten e no contm quantidades significativas de protenas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e fibras alimentares. O marketing do refrigerante de Fanta laranja voltado para um publico mais jovem, por isso h grandes investimento em marketing voltado para o publico adolescente e jovens, com propagandas na TV, radio, internet, revistas entre outros meios de comunicao. Sua embalagem com design diferente tem o objetivo de se destacar entre as outras bebidas. Uma Fanta de 2 litros custa 6,25 reais.
O refrigerante ITA Laranja novo no mercado, este refrigerante s distribudo na regio amaznica, vem conquistando seu espao devagar nesse seguimento, por isso h grande investimento em propagandas para aumentar suas vendas e se manter nesse mercado competitivo. O refrigerante ITA - laranja tem como composio, corantes naturais, conservantes, acar, protenas, aroma sinttico de fruta, gs carbnico e laranja. H um grande investimento em marketing com o objetivo de aumentar as vendas num mercado concorrido. Um refrigerante com ingredientes regionais, no qual facilita a obteno de matria prima. O refrigerante Guaran - ITA tem um preo de 3,50 reais na embalagem de 2 litros, com o preo acessvel aos clientes. A embalagem tem um diferencial de cores para atrair o cliente e conceituar a marca.
Preo de venda
Para compor o preo de venda, necessrio considerar vrios fatores internos e externos empresa, destacando principalmente como fatores internos a estrutura de custos da empresa, apresentando custos fixos e variveis. No entanto, o conhecimento dos custos no suficiente para a construo do preo, pois a anlise de fatores externos empresa tambm de fundamental importncia medida que esta convive com as imposies do mercado, do governo, da concorrncia e da restrio oramentria do consumidor (ROSADAS; MACEDO, 2004; SOUZA et all, 2005).
Preos Reais
produtoS 2 litros 600 ML 350 ML Coca-cola R$ 6,25 R$ 3,00 R$ 2,25 Guran bar R$ 4,30 R$ 2,50 R$ 1,75 Fanta laranja R$ 6,25 R$ 3,00 R$ 2,25 Ita cola R$ 3,50 R$ 2,00 R$ 1,30 Guaran Ita R$ 3,90 R$ 2,50 R$ 1,30 Ita Laranja R$ 3,50 R$ 2,00 R$ 1,30
Os produtos de lata sero engarrafados devido o custo de produo ser muito alto assim ter um produto mas acessvel e competitivo no mercado. Mtodo do custeio varivel e margem de contribuio
O mtodo do custeio varivel caracteriza-se por apropriar aos produtos e servios somente os custos e despesas variveis, enquanto que as despesas e os custos fixos ficam separados. Assim, os gastos fixos so considerados despesas do perodo, indo diretamente para o resultado. Dessa forma, cabem aos produtos apenas os elementos variveis (MARTINS, 2006; SARAIVA; RODRIGUES; COSTA, 2008).
Margem desejada
O gerente responsvel pelas compras determina a margem de lucro desejada. A empresa analisada no possui uma margem fixa para os produtos, pois ela trabalha de acordo com o mercado, dessa maneira ser utilizada uma mdia do percentual desejado pelo gestor para o produto.
Margem de contribuio fixada pelo mercado
Enquanto que a margem de contribuio objetivada utiliza um percentual desejado, a margem de contribuio fixada pelo mercado realizada a partir do preo de venda do produto praticado pelo mercado. Assim, o preo de venda deduzido das despesas variveis e do preo de custo do produto, chega-se uma margem de contribuio praticada pelo mercado (OLIVEIRA, 2005). Dessa maneira, com a margem de contribuio aplicada pelo mercado, no o gestor que atribui uma margem desejada para ganhar mais ou menos no produto, e sim o mercado quem estipula a margem de acordo com a concorrncia e com o valor percebido pelo cliente.
LOGSTICA A empresa de refrigerantes RST Bebidas distribui Refrigerantes para todo o Brasil, mas a demanda correspondente a 95% do Estado do Amazonas e o ponto crtico logico de distribuio a cidade de Manaus, onde se localiza a fbrica da empresa, os municpios adjacentes como Itacoatira, Itapiranga, Silves, Urucurituba, Coari, Parintins, Urucar entre outros, compem uma parte da demanda no to influente e assim de fcil projeo. A empresa sofre problemas de falta de matria- prima e falta de produtos no estoque decorrente da falta de estudo e conhecimentos de aquisio e produo. Em ralao a isso, sero feitas a seguir estudo e consideraes que contribuiro para a soluo dos problemas, que diz respeito a aspectos logsticos de estoque e distribuio. Distribuio em Manaus Como a maior parte da produo demandada pela cidade de Manaus, os esforos sero concentrados na mesma, pois tem influncia quase que total na produo para oferta e estoque. Para comear o estudo, Manaus foi dividida em zonas (figura 1), para descentralizar os esforos assim permitindo o melhor trabalho e coleta de informaes. Figura 1: mapa de Manaus dividido por zonas: (ZN: Zona Norte; ZS: Zona Sul; ZL: Zona Leste; ZO: Zona Oeste; ZC: Zona Central). Fonte: Internet (adaptado). Essa diviso demogrfica ajudar com o foco dos colaboradores de vendas e tambm, a analise primeiramente separada da demanda para depois formar o todo, e a partir disso conhecer a maior densidade de consumo. O Fluxograma a seguir nos mostra o ciclo logstico de Distribuio:
ZN ZS ZL ZO ZC
Figura 2: Fluxograma de Logstica de Distribuio. Fonte: BATISTA T. R.A. et al (2014)
Como j dito, para melhorar coleta de informaes e distribuio de insumos, o ciclo de vendas e distribuio comear com os representantes de vendas entrando em contato direto com os consumidores em potencial e parceria de fidelidade com distribuidoras, em municpios adjacentes de Manaus o contato ser somente com distribuidoras, pela dificuldade logstica de transporte e baixa demanda. Em seguida os representantes informaro a fbrica sobre os pedidos, a mesma executar a produo e abastecer os armazns, sendo que cada zona dispe de um armazm para facilitar e agilizar a distribuio para os consumidores em potencial. Assim o ciclo principal se repete constantemente. O explicao para a proposta desse sistema se d levando em considerao a problemtica de falta de estoque, que no supre as necessidades demandadas, claramente sendo causador desse problema a processo produtivo, que no tem como base informaes suficientes para produo. A partir disso, dentro de Manaus, com esse ciclo proposto, a empresa dar 48hrs para a entrega do produto ao consumidor, sendo esse pedido informado imediatamente a empresa por meio de bando de dados, para isso a empresa ter que investir em um SI (Sistema de Informao) que supra as suas necessidades bsicas de informao, ou seja, informar a empresa na hora da concluso do pedido via sistema intranet, guardar dados para analises e gerao de grficos. Ser baseado nos pedidos que a produo ser executada, tendo assim uma produo puxada ao invs de empurrada feita com informaes concretas, tcnica de produo enxuta baseada na fermenta Kanban e Just in Time. Com o tempo, a empresa ter um banco de dados alimentado e saber o quanto cada zona demanda, e em cima disso, o quanto de estoque dever ser destinados para cada armazm em determinado perodo. Assim evitar produo desnecessria ou falta de produo. Curva ABC para Controle de Estoque e Materiais tambm proposto a utilizao do mtodo da Curva ABC principalmente para controle de matria-prima que uma das problemticas. Representante de vendas Fbrica Armazns Distribuidoras e consumidores em potencial A Curva ABC baseada nas teorias econmicas do italiano Vilfredo Pareto, um mtodo de classificao de informaes a fim de se separar os itens de maior importncia ou impacto, os quais so normalmente em menor nmero. A ferramenta uma classificao estatstica de materiais, baseada no princpio de Pareto, em que se considera a importncia dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. Classe A: Principais itens em estoque e de alta prioridade. 20% dos itens correspondem a 80% do valor. Classe B: itens que ainda so considerados economicamente preciosos. 30% dos itens correspondem a 15% do valor. Classe C: 50% dos itens em correspondem a 5% do valor. Para a administrao de estoques, o administrador a usa como um parmetro que informa sobre a necessidade de aquisio de itens, mercadorias ou matrias-primas essenciais para o controle do estoque, que variam de acordo com a demanda do consumidor. Na avaliao dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque, o nvel da lucratividade e o grau de representao no faturamento da organizao. Os recursos financeiros investidos na aquisio do estoque podero ser definidos pela anlise e aplicao correta dos dados fornecidos com a curva ABC. No caso de administrao de estoques, apresenta resultados da demanda de cada item nas seguintes reas: giro no estoque; proporo sobre o faturamento no perodo; margem de lucro obtida. O que importa que a anlise de todos os parmetros propicia o trabalho de controle de estoque do analista cuja deciso de compra pode se basear nos resultados obtidos pela curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecero um tratamento preferencial. Assim, a consequncia da utilidade desta tcnica a otimizao da aplicao dos recursos financeiros ou materiais, evitando desperdcios ou aquisies indevidas e favorecendo o aumento da lucratividade. Como deve ser executada a curva ABC Como dito a cima, a curva ABC contribui para vrias analises e melhorias, mas em principio o foco ser o estoque e falta de matria-prima, ento a aplicao ser feita para catalogar os produtos de maior importncia e assim obter dados para a aquisio de matria-prima. Em primeiro lugar, devem ser relacionados todos os itens que foram consumidos em determinado perodo. Depois, para cada item registra-se o preo unitrio e o consumo no perodo considerado. Para cada item, calcula-se o valor do consumo, que igual ao preo unitrio X consumo. A, registra-se a classificao do valor do consumo (1 para o maior valor, 2 para o segundo maior valor, e assim por diante). Depois disso, colocam- se em ordem os itens de acordo com a classificao. Para cada item, lana-se o valor de consumo acumulado, que igual ao seu valor de consumo somado ao valor de consumo acumulado da linha anterior. Para cada item, calcula-se o percentual sobre o valor total acumulado, que igual ao seu valor de consumo acumulado dividido pelo valor de consumo acumulado do ltimo item, Para a definio das classes A, B e C, adota-se o critrio de que A = 20%; B = 30%; e C = 50% dos itens. O estoque dos itens da classe A, tendo em vista seu valor, deve ser mais rigorosamente controlado, e tambm devem ter estoque de segurana bem pequeno. O estoque e a encomenda dos itens da classe C devem ter controles simples, podendo at ter estoque de segurana maior. J os itens da classe B devero estar em situao intermediria. Essa anlise, relacionando-a com os dados do ciclo de distribuio e produo do bases para a relevncia de cada produto e noes de quantidades a ser produzidas, logo, acarretando a quantidade de matria-prima necessria. Mas tambm deve ser levando em considerao de que forma logstica feita a obteno de matria-prima e distribuio de produtos, os modais utilizados variam de acordo com a necessidade de localizao e tempo, como o amazonas irregular em relao a esses modais, utiliza-se terrestre para distribuio em Manaus, para alguns municpios o transporte terrestre possvel, mas outros no como Parintins, logo utiliza-se a forma fluvial para esse transporte. PREOS DE REFRIGERANTES
REFERENCIAS Curva ABC para Controle de Estoque e Materiais. Disponvel em:< http://qualidadeonline.wordpress.com/2010/12/17/curva-abc-para-o-controle-de- estoque-ou-de-materiais/> acessado em: 22 de maro 2014. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT252782-15228-252782 3934,00.html http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT252782-15228-252782- 3934,00.html http://www.ibge.gov.br http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema=38