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Temas Penitenciários 3 e 4 - Série 2 - Sumário

Sobrepopulação Prisional e Sobrelotação em Portugal - Vitor Peña Ferreira

Neste artigo pretende apresentar-se de forma sistemática alguns dos dados estatísticos mais

significativos sobre a evolução da população prisional em Portugal e a questão conexa da

sobrelotação, nas últimas décadas. Subjacente esteve também um segundo objectivo: a

identificação dos principais factores que poderão ajudar a explicar, na actualidade, o fenómeno da

sobrepopulação no sistema prisional, apesar das sucessivas políticas governamentais

desenvolvidas em sentido contrário. Sem pretender estabelecer nexos absolutos ou deterministas

aponta-se, no entanto, um conjunto de factores que parecem indispensáveis à sua compreensão: as

altas taxas de prisão preventiva, a reincidência elevada, o perfil criminal da população reclusa e o

crescente alongamento das penas. Depois de uma carecterização sumária de certas

subpopulações, jovens, mulheres e estrangeiros e de analisar o peso da respectiva contribuição

para o problema da sobrepopulação, avaliam-se os principais resultados trazidos pelo Programa de

Acção para o Sistema Prisional, criado em 1996, como forma de dar resposta urgente à questão da

sobrelotação e aos problemas da degradação das condições de vida nos prisões, avançando-se a

terminar com algumas sugestões da reflexão relativamente ao futuro da política penal nesta matéria.

A Comunicação Social, os Reclusos e a Administração Prisional: Os direitos e os deveres -

Graça Fonseca e João Pedroso

Apresenta-se um estudo exploratório que foca a problemática jurídica da relação entre a

comunicação social e a administração prisional, no que diz respeitoao pessoal recluído, sendo

efectuada uma sistematização de algumas normas de direito comparado e direito nacional


constituído e a constituir. Conclui-se que a relação entre reclusos e os meios de comunicação social

deverá obedecer aos princípios jurídicos e às finalidades da execução das penas nomeadamente à

sua ressocialização. Consequentemente é um dever da administração prisional promover o acesso

dos reclusos aos meios de comunicação social, sempre que daí venham benefícios para a sua

reinserção na sociedade. Desta forma, o acesso da comunicação social aos reclusos e ao sistema

prisional estará assim condicionado ao consentimento e à defesa da privacidade do recluso, à não

estigmatização e à não criação de um excesso de notoriedade do recluso, à não banalização ou

desculpabilização dos factos praticados, à não violação da privacidade de terceiros e à garantia da

segurança do estabelecimento prisional.

Jurisprudência comentada - Jorge de Castilho Pimentel ~

Infracção disciplinar prisional traduzida na prática de facto previsto na lei como crime . Ne bis in

idem. – Acordão 161/95 do Tribunal Constitucional (D.R. II S, 8.6.95)

Prestação de trabalho, em substituição de multa, durante o cumprimento de pena de prisão

Parecer n.º 53/98 do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, votado na secção de

11 de Fevereiro de 1999.

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