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Tarda mais não falha!

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Ujs Miracema
Que país é este?” [Legião Urbana]

15. Com um povo criativo, num vasto território e riqueza de fazer inveja, nosso gigante viveu por séculos ajoelhado. O
Brasil ainda precisa avançar na sua independência em relação aos países imperialistas, em especial os Estados Unidos.

16. O que move a chamada globalização é a busca do lucro, o desejo de acabar com a soberania dos países, explorar
seus trabalhadores, destruir suas culturas e anexar suas riquezas. Conduzido neste rumo em décadas de submissão,
nosso Brasil viu sua bandeira pisoteada, sua independência destruída e seu futuro comprometido.

”Quero ver quem paga pra gente ficar assim” [Cazuza]

17. Nossa história está marcada pelo atraso e pela subordinação extrema. Portugal, Inglaterra e Estados Unidos, foram
eles, ao longo do tempo, que promoveram a escravidão, a monocultura, o atraso industrial, o desenvolvimento
dependente e, mais recentemente, a tentativa de desindustrialização e da transformação do nosso em mercado de
bugiganga.

18. Mas não foram eles os únicos responsáveis por esta triste história e pelo rumo atual. Os latifundiários, praga secular
do nosso país, sempre sustentaram este rumo através da violência e do coronelismo político.

19. A chamada burguesia brasileira, incompetente e adepta do projeto imperialista, em sua maioria, sempre se subordinou
aos interesses de seus patrões e de seus subordinados externos. O capital financeiro aqui já surgiu ligado aos grupos
monopolistas estrangeiros.

”Homem primata, capitalismo selvagem” [Titãs]

20. Se o capitalismo em nosso país é trágico para o povo, no mundo não é diferente. Em sua fúria exploratória tenta fazer
do mundo inteiro um vasto campo para sua ganância. Proprietários da tecnologia fazem suas mercadorias e capitais
percorrerem o mundo com velocidade. Trilhões de dólares circulam nos sistemas financeiros como nuvens por todo o
globo, vivendo somente da especulação e do roubo.

21. Globalizado o capitalismo, globalizada a exclusão capitalista, que arrasta milhões para a miséria, as doenças, a fome e
a morte. Globalizado o capitalismo, globalizado o caráter desumano, cruel e ineficiente. Globalizada a necessidade de
superá-lo, de pôr fim nesta barbárie “moderna”.

”... carro alegre, cheio de gente contente...” [Pablo Milanés]

22. Assim é a história: a juventude e os povos do mundo não se calam diante do caos capitalista. Em todos os
continentes se levantam vozes e punhos contra o capitalismo e seus males. Exigem direitos sociais, defendem seu país,
sua liberdade e assim, de dedo em riste, encaram o capitalismo, negador dos seus anseios.

”Mas eu não sou as coisas e me revolto” [Carlos Drummond de Andrade]

23. A história do capitalismo é também a história de resistência à exploração e de defesa de outra sociedade. Esta luta
gerou em 1848, pelas mãos dos jovens alemães, Karl Marx e Friedrich Engels, o Manifesto do Partido Comunista,
programa básico de luta contra o capitalismo e em defesa do Socialismo. Programa que até hoje nos inspira. Em 1917,
sob o comando de Lênin e outros revolucionários, o Socialismo provou, na velha Rússia, que o capitalismo não é eterno.
Em poucas décadas o Socialismo alterou a face do mundo, levando à construção da União Soviética e à vitória de vários
povos do Leste Europeu e da Ásia. Nestas suas primeiras experiências históricas provou que é superior ao capitalismo
ao oferecer direitos sociais e uma nova perspectiva de vida para a humanidade, mesmo vivendo sob o constante cerco
capitalista. Jamais um país enfrentou tantas agressões. E, ainda assim, foi a URSS que derrotou a agressão nazista,
perdendo 22 milhões de patriotas, abrindo uma época de mais direitos sociais, democracia e o fim do colonialismo.
24. No entanto, o povo, força principal da revolução, foi perdendo protagonismo. A democracia e a liberdade foram se
reduzindo para os trabalhadores e a juventude. A vida cultural e científica passou a ser tratada com oficialismo, fatores
que desarmaram as forças revolucionárias, levando ao fim deste primeiro ciclo socialista na URSS e no Leste Europeu.
Mas o tempo não pára. A resistência e a evolução do Socialismo na China, em Cuba, no Vietnã e outros países, junto com
a luta dos povos em todo o mundo, abrem caminhos da nova luta pelo Socialismo, em especial na Ásia e na América
Latina.

25. Esses reveses, nas primeiras experiências socialistas, revelam erros e mostram a necessidade de aprimorarmos mais
seu projeto. A construção do Socialismo está apenas no começo. Hoje perseguimos a edificação de um novo tempo,
humanizado, igualitário, que constituirá as bases do Socialismo em nosso século. No Socialismo com a nossa cara, o
Brasil experimentará a sua própria experiência, construída a partir da nossa própria história.

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