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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
nº 680. 3 de Novembro de 2009 . 0,75 euros

Espanha quer tele-


MIRANDA DO DOURO

férico em Freixo
Associações empresariais da região
de Salamanca querem aproveitar
desnível entre Hinojosa de Duero Artur Nunes vai Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º
Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA
e o miradouro do Penedo Durão lutar pela UTAD IMOPPI Nº 50426

CULTURA

Entrevista com
João Cutileiro

SUPLEMENTO
Carro “mergulhou”
no rio Fresno
Queda de uma altura de 100 metros não teve
consequências para a condutora da viatura.
Guia do Caloiro “Foi um milagre”, comenta-se em Miranda
2009-2010 do Douro

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


CORREIO DO LEITOR

Eleições em Bragança
Congratulo-me e, felicito-o pelo - Manter o elevado padrão de qualidade dos jardins,
honroso lugar obtido. O conheci- imagem de cidade verde, amiga do ambiente (É exclusi-
mento é alicerçado pela experiên- vo da capital de distrito)?!
cia, pelo que, avistam-se tempos - Controlo dos consumos de água e informação aos
de facilidade e de excelência de consumidores sensibilizando-os contra o desperdício
aplicação do saber adquirido. Co- (Faz tempo que eu fiz este alerta)!
nhecimento, inovação, aceitação, - Reforço da auto-estima dos cidadãos
triologia fundamental ao bem-estar - Porque não a colocação de um painel solar para
do cidadão. alimentar uma lâmpada cujo poste, “órfão” há vários
Devido a uma intervenção ci- anos, continua a “crepir” junto a um centro cultural,
rúrgica em 13 de Outubro, só agora, (Associação Promotora da Qualidade de Vida) onde,
me é possível transmitir o meu sen- entre outras coisas, eclode alegria. A inovação, é uma
timento; as minhas desculpas. motivação; o ensaio alimenta a ciência
Permito-me aproveitar a cir-
cunstância para pegar nas “memó- Pretendemos continuar a homenagear cidadãos,
rias”, na esperança de que façam destacando o mérito e o bem fazer pela comunidade
mutação e se verifiquem factos (com as oportunidades que me têm dado, só por milagre
como: serei contemplada)
- Fortalecer a identidade Apoiámos, apoiámos, …. Mencionem os beneficia-
- Melhorar a qualidade de vida dos
- Estimular o convívio e a cida- Garantir mais dignidade, melhor inclusão social
dania/construir um futuro melhor (não esqueçam os residentes temporários)
- Elevado sentido de solidarie- Criar audioguia por GPS (localizo-me bem com uma
dade, de tolerância e de aceitação planta cadastral)
- Garantir uma maior qualidade
do pensamento individual Os meus cumprimentos e, aguardo apoio “de apoi-
- Reforço da democracia ámos”
- Todos os cidadãos merecem
uma vida de oportunidades e de Irene da Conceição Lopes
bem-estar Matosinhos, 19 de Outubro de 2009

 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Espanha quer teleférico
Portugal, com vista à angariação de
fundos comunitários.
O conjunto de projectos em que
se inclui o teleférico entre Hinojosa

no Penedo Durão
de Duero e o Penedo Durão foram
apresentados à Junta de Castilla y
León pelas seguintes entidades: As-
sociación de Empresarios de El Aba-
dengo, Associación de Empresarios
recuperação do centro histórico de de Ciudad Rodrigo, Associación de
algumas localidades. Empresarios de Vitigudino e Cámara
A valorização de recursos úni- de Comercio de Salamanca.
cos da raia, como a linha ferroviária Recorde-se que do lado portu-
Fuente de S. Esteban – Barca d’ Alva, guês também está a ser estudada a
o rio Douro, monumentos históricos reabertura da linha do Douro entre o
e o Parque Natural das Arribas são Pocinho e a fronteira.
outras medidas integradas no projec- 25 milhões de euros é o investi-
to espanhol. mento prometido pelo Governo, caso
o acordo celebrado a REFER, CP,
Em Portugal já foi assinado um CCDRN, Estrutura de Missão do Dou-
protocolo de intenções para re- ro e Instituto Portuário e dos Trans-
portes Marítimos passe à prática.
abilitar a linha do Douro, entre A Câmara Municipal de Vila Nova
Pocinho e Barca d´Alva de Foz Côa é uma das entidades que
acredita no protocolo de intenções,
Integrado por Toro, Valbuena mas lembra que é necessário dar
Projecto espanhol pretende ligar Penedo Durão a Espanha por teleférico e as arribas durienses (Espanha), o continuidade à linha até Salaman-
projecto “Cúpulas del Duero”, com ca, tal como defende, há vários anos,
SANDRA CANTEIRO turísticos. abrangência transnacional, mas de o alcalde de Hinojosa de Duero.
Estas são, apenas, algumas das cariz regional, visa promover activi- A par do investimento público, o
propostas integradas no projecto dades de desenvolvimento e promo- futuro da ferrovia pode passar por
Programa espanhol propõe “Cúpulas del Duero” que defende, ção associadas ao rio Douro em di- parcerias com as autarquias lo-
investimentos e projectos ainda, a aquisição de um barco, que versas localidades. cais e com investidores privados,
ficaria sedeado em Vega Terrón, para
para as zonas durienses a realização de cruzeiros ao longo do
O “Cúpulas del Duero” baseia-se, para rentabilizar a linha em pleno.
assim, na análise das potencialidades A revitalização do troço ferroviário
rio Douro e a dinamização dos que já durienses, como recursos hídricos e até Barca d`Alva está associada ao
Construir um teleférico entre as existem. A partir desta proposta, os ambiental, potencial energético, ri- projecto Douro Navegável. Nesta fase
margens durienses de Penedo Durão, turistas poderão, também, visitar as queza patrimonial e cultural, bem Vão ser investidos 2,5 milhões de eu-
no concelho de Freixo de Espada à barragens e respectivas centrais eléc- como a qualidade de determinados ros na requalificação do cais do Poci-
Cinta, e Peña la Vela, em Hinojosa de tricas de Saucelle, Aldadávila e Al- produtos. nho para melhorar as acessibilidades
Duero (Espanha) é um dos projectos mendra: esta última é a maior bacia Este é, por isso, o primeiro pas- e facilitar a venda da marca “Douro”,
previstos no “Cúpulas del Duero”. do Douro e faz o aproveitamento do so para a posterior elaboração de um cativando os turistas a visitar esta
Este programa castelhano propõe, rio Tormes (Espanha), tendo criado programa transfronteiriço imple- zona, que é Património da Humani-
ainda, a criação de uma nova ligação um imenso espelho de água. mentado em parceria com o Norte de dade.
entre Espanha e Portugal, através da Com a implementação das várias
construção de uma ponte em Mazou- medidas do programa “Cúpulas del
co, no concelho de Freixo de Espada Duero” pretende-se fomentar a cria-
à Cinta, bem como a recuperação do ção de diversos postos de trabalho e
troço ferroviário entre La Fuente de combater a desertificação das regiões
San Esteban e Barca d’ Alva, para fins durienses, bem como impulsionar a

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3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Cannabis prolifera na região


FRANCISCO PINTO de relações públicas do comando da
GNR, em Bragança.
GNR já apreendeu 116 qui- De acordo com fonte policial, o
los de cannabis sativa e distrito Bragança é uma das regiões
do País onde mais plantas de canna-
deteve cinco indivíduos por, bis foram aprendidas durante este
alegadamente, estarem li- ano, num total de 99 pés.
Segundo aquele oficial da GNR,
gados à produção da planta o Nordeste Transmontano tem con-
Entre Janeiro e Setembro, os mi- dições muito propícias para o desen-
litares da GNR do Grupo Territorial volvimento das plantas.
de Bragança, já aprenderam mais de Ao que foi possível apurar, regi-
116 quilos de cannabis sativa. Duran- ões como a Terra Quente e a região
te este período, foram detidos cinco do Parque Natural do Douro Inter-
indivíduos, com idades entre os 27 e nacional são locais ideais para o de-
os 52 anos. Além disso, foram iden- senvolvimento dos pés de cannabis,
tificadas outras pessoas, entre os 27 devido à existência de microclimas. A
aos 56 anos, havendo mesmo um planta encontra algum calor e humi-
Microclima de algumas zonas da região favorece desenvolvimento da planta
reincidente, de 27 anos. Estes núme- dade, dada a proximidade de alguns
ros colocam o distrito de Bragança cursos de água, como o rio Douro e de detenção e identificação assumi- dos cerca de 50 quilos da substância,
nos lugares cimeiros de apreensões afluentes. rem que as substâncias apreendidas o que é muita coisa só para consumo
de cannabis efectuadas em território são para “tráfico”. Por isso, limitam- ”, explicou aquele Martins Ribeiro.
nacional. Núcleos de Investigação Crimi- se a dizer “que são para consumo No entanto, os Núcleos de Inves-
“Quanto ao perfil dos indivíduos nal da GNR reforçam instrução próprio” e, muitas vezes, para fins tigação Criminal da GNR têm tido
detectados em infracção, não é pos- para combater tráfico medicinais. “um reforço de instrução”, no sentido
sível traçá-lo de forma peremptória, “As molduras penais para o tráfi- de combater a proliferação de canna-
uma vez que o número de pessoas en- “À medida que as notícias circu- co e para o consumo são diferentes. bis.
volvidas é demasiado pequeno. Seria lam, vai-se incentivando a vontade Daí que toda a gente diz que é para No ano passado, a GNR apreen-
abusivo da nossa parte estar a atri- de experimentar esta substância”, consumo próprio. Quanto à existên- deu, apenas, três quilos de canábis, o
buir traços que poderão não corres- observa o oficial da GNR. cia de tráfico de canábis é especular que corresponde a oito plantas, tendo
ponder à realidade”, explicou o major Porém, é sempre difícil para as sobre a matéria. No entanto, houve sido identificada uma pessoa na área
Martins Ribeiro, chefe do gabinete pessoas envolvidas nestes processos uma detenção onde foram aprendi- de Mirandela.

 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Armas e crime violento CASOS DE POLÍCIA


Bragança
PJ desmantela rede suspei- Estudantes
ta de comercializar armas
ilegais no Norte do País assaltados
A Polícia Judiciária, através da Uni-
dade de Investigação Criminal de
no IPB
Vila Real, identificou e deteve cin- A PSP de Bragança deteve, na
co homens por presumível envol- passada segunda-feira, dois indiví-
vimento na posse, transformação duos do sexo masculino, de 17 e 18
e comercialização de armamento anos, ambos residentes na capital
proibido, suas componentes e mu- de distrito, que tinham na sua pos-
nições. As acções decorreram nas se uma arma de caça com a qual
zonas de Amarante, Fafe, Vila Pou- tinham, momentos antes, tentado
ca de Aguiar, Mirandela e Vila Real. assaltar dois alunos do Instituto
O grupo foi desmantelado na sequ- Politécnico de Bragança.
ência de investigações que decorriam A ocorrência registou-se por
há alguns meses. Um dos indivíduos volta das 22 horas, na sequência de
já estava relacionado com criminali- uma chamada telefónica via 112.
dade violenta e organizada na região Os presumíveis assaltantes fo-
Norte e teria ligações ao estrangeiro, ram detidos pelas autoridades em
designadamente à Suíça e a Espanha, PJ encontrou verdadeiros arsenais nas residências dos suspeitos flagrante delito, junto aos serviços
na obtenção de armas e munições, de Acção Social.
cujo transporte por via terrestre se mesmo calibre, 3 armas de alarme, vação e falsificação de armas de fogo, Segundo a PSP, os mesmos
processaria sem grandes entraves. de gás transformáveis em armas de 2 viaturas, vários telemóveis, a quan- indivíduos já tinham utilizado a
No decurso dos trabalhos foi feita a fogo, seis espingardas caçadeiras tia de 5 mil euros em dinheiro e docu- mesma arma para roubarem outro
apreensão de 2 pistolas de calibre 9 e duas carabinas de bala para caça mentação diversa presumivelmente estudante daquela instituição, ten-
mm, 3 revólveres de calibre 38, 4 re- grossa. relacionada com o tráfico de armas. do-lhe furtado 5 euros.
vólveres de calibre 32, 3 pistolas de As autoridades apreenderam, Os detidos, com idades entre os 39 A caçadeira é propriedade de
calibre 7,65 mm, um revólver de ca- ainda, um aerossol, cerca de 8 mil e 63 anos, são um comerciante, um um familiar de um dos indivíduos
libre 22, 5 pistolas semi-automáticas munições, dezenas de carregadores empresário, um agricultor, um apo- e foi apreendida.
de calibre 6,35 mm, 3 pistolas semi- de vários tipos, peças e componentes sentado e outro sem profissão defini- Os detidos já foram presentes
automáticas, transformadas, com o de armas de fogo, dispositivos de gra- da. às autoridades judiciais para um
primeiro interrogatório.
Perante o sucedido, a PSP aler-

…Em flagrante
ta os proprietários de armas de
fogo para cumprirem as normas de
segurança, impedindo o acesso fá-
cil a quem não as pode utilizar.
Sugestão: a abertura duma passa-
gem nesta zona do separador cen-
tral da Av. General Humberto Del- Chacim – Macedo
gado facilitava, e muito, o acesso Explosão de gás
ao Mercado Municipal. Já que se Uma explosão de gás, ocorrida
fala em Ecocidade, porque não este sábado numa residência em
Chacim (Macedo de Cavaleiros),
encurtar distâncias para poupar provocou um ferido grave.
combustível, em vez de obrigar os Trata-se de uma mulher de 52
anos, que sofreu queimaduras nas
automobilistas a voltas desneces- pernas e nos braços.
sárias? Depois de assistida no local
pela VMER, a vítima foi transferi-
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com da para o Hospital de São João, no
Porto, onde se encontra internada.

Tlm:
966830231

Lavagens
MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


VOX POP

“A preguiça é um dos
mento?
R: Manhattan, Londres, Paris,
Lisboa e Évora.

grandes motores da história” 13 @ Erguida na cidade de


Lagos, na praça Gil Eanes, está
uma das suas obras mais polé-
micas, “D.Sebastião”, pela qual
Como se viu agora com Saramago. O recebeu críticas ferozes e elo-
FACTOS facto de ser tabu ou não, para mim, gios rasgados. Que outra obra
não é, particularmente, importante. sua causou semelhante polémi-
Nomeado – João Cutileiro
ca?
Tempo – 72 anos
8 @ O ambiente dos corpos R: O Memorial ao 25 de Abril no
Lugar – Centro de Arte
femininos é o seu tema preferi- Alto do Parque Eduardo VII. Uma es-
Contemporânea Graça Morais
do? cultura que ainda não foi completa-
Signo – Caranguejo
R: Tenho outros, mas o corpo fe- mente digerida.
Origem – Lisboa
minino talvez seja o tema mais recor-
Ofício – Artista
rente. 14 @ Permanece na crença
de que é, e passo a citá-lo, “um
9 @ As suas obras nascem fazedor de objectos decorativos
BRUNO MATEUS FILENA como? De inspiração divina ou destinados à burguesia intelec-
de paixões, receios e cenas in- tual do ocidente”?
1 @ Durante uma vida de ar- timistas? Nomeadamente, as R: Pois, claro! Todos os artistas
tista, bebeu de muitas influên- suas meninas… são fazedores de objectos decorati-
cias e criatividades distintas, R: De tudo aquilo que acabou de vos.
actualmente, o que mais o ins- mencionar.
pira? 15 @ Que é que lhe dá mais
R: O Cutty Sark! Em termos de Cutileiro expõe em Bragança 10 @ Considera ser o motivo prazer, o desenho, a fotografia
bebida… pelo qual, nos anos 80, se deu ou a escultura? Ou são todas
5 @ Autenticidade e econo- a grande viragem da escultura obras de arte por igual?
2 @ E em termos de vida? mia na concepção do modelo portuguesa e consequente rup- R: Depende do momento. Mas se
R: Os corpos das pessoas que me são os grandes objectivos dos tura com a estatuária oficial? tiver, por exemplo, a fazer fotografia,
rodeiam. seus trabalhos. Explique-nos R: Dizem isso e quem sou eu para naquele preciso momento, é aquilo
estes dois conceitos? contrariar. Não foi de propósito! que eu mais gosto.
3 @ As suas obras são gera- R: A preguiça é um dos gran-
doras de ódios e paixões. Adora des motores da história. Por isso, a 11 @ Ainda se lembra qual a 16 @ Depois de Dortmund,
mexer com as consciências? economia de esforços para se obter sua primeira obra de arte públi- Bruxelas e Luxemburgo, com
R: Eu nem sei bem o que são as o mesmo efeito é sempre uma coisa ca? uma exposição na Sociedade
consciências dos outros. Ficava mui- muito positiva. Gastar menos ener- R: A primeira peça que eu fiz Nacional de Belas Artes em Lis-
to triste se as coisas que eu faço pas- gia, se possível, e tempo, e ao fazê-lo, para o público, em 1957 ou 58, desa- boa, outra na conceituada Jones
sassem por cima das pessoas como estamos a ser autênticos. pareceu, foi roubada há poucos anos. Gallery, em Nova Iorque, onde
chuva numa boa gabardina. Quando 6 @ A sua preocupação passa Estava colocada frente a uma paste- gostaria ainda de levar o fruto
se faz qualquer coisa, espera-se do por ser autêntico? laria chamada Suprema na Avenida da sua multifacetada obra?
outro lado uma reacção boa ou má, R: Não tenho nenhuma preocu- de Roma em Lisboa. Um dia fui lá, R: Não sou esquisito! A qualquer
mas, pelo menos, uma reacção. pação dessas. Aliás, quando se tem dirigi-me ao homem da pastelaria, lado… Conforme a entidade e o in-
essa preocupação fica-se igual aos perguntei-lhe pela peça e ele respon- teresse que ela demonstre por mim.
4 @ Esculpir é uma afirma- outros. deu-me: “Isso queria eu saber!” Nunca pensei expor em Bragança!
ção da realidade da sua própria 7 @ Um artista que sonhe Não fosse o convite deste centro, des-
existência. E a fotografia e o de- um dia ser reconhecido pelo seu 12 @ Depois de correr meio te director.
senho, como os considera? trabalho não pode tocar em nus mundo e regressar, definiti-
R: São a mesma coisa. São regis- por ainda serem, na sociedade vamente, a Portugal em 1970, 17 @ Que obra lhe proporcio-
tos do que me rodeia, coisas que são portuguesa, um tabu? quais os locais ou cidades que nou mais interesse concluir?
importantes para mim. R: Pelos vistos, há muitos tabus. lhe produziram mais encanta- R: A que há-de vir!

“Outra Presença” duplamente premiado


Concurso de Jornais do 1º prémio no
escalão dos
Público atribuiu duas dis- jornais elec-
tinções ao jornal da Escola trónicos, bem
como o pri-
Abade de Baçal meiro lugar na
secção de re-
O jornal “Outra Presença”, da Es- portagem em
cola Abade de Baçal, em Bragança, vídeo sobre
voltou a ser distinguido no Concurso ciência, com
de Jornais do Público. a reportagem
Nesta edição, foi premiada a ver- “Viver Ciência
são electrónica, que pode ser consul- na Escola”,
tada em www.outrapresenca.com, distinguida
bem como uma reportagem em vídeo com o prémio
sobre ciência. A escola conseguiu o Ciência Viva.

 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Leitura mobiliza escolas


diabritos e outros mafarricos”, “Bru-
Centenas de crianças e xas, feiticeiras e suas maroteiras”, “O
jovens envolvidas nas ac- rei na barriga” e “As três touquinhas
tividades das bibliotecas brancas”.
E dos trabalhos realizados nasce-
escolares ram dramatizações de histórias, re-
citações, narrações musicadas, jogos
O Mês Internacional das Bibliote- didácticos, exposição de trabalhos e
cas Escolares, que decorreu em Outu- ilustrações, caracterização de perso-
bro, foi assinalado com grande entu- nagens, etc.
siasmo nos Agrupamentos de Escolas A encerrar a comemoração, os
de Augusto Moreno e Paulo Quintela, dois Agrupamentos convidaram o
em Bragança, que conseguiram mo- escritor a assistir na passada sema-
bilizar várias centenas de crianças e na à apresentação dos trabalhos e a
jovens nas inúmeras actividades lú- debatê-los com as crianças e jovens
dico-pedagógicas de sensibilização e e respectivos professores. Foram
motivação para a leitura. dois dias, ao todo com sete sessões,
Ao longo do mês, as diversas es- nas quais participaram activamente
colas trabalharam as obras de Ale- as escolas-sede EB 2.3 Augusto Mo-
xandre Parafita recomendadas pelo reno e Paulo Quintela, bem como as
Plano Nacional de Leitura, com es- Escolas do Campo Redondo e da Mãe
pecial destaque para os livros “Vou de Água. E foi tempo para os mais Alexandre Parafita autografou vários livros
morar no arco-íris”, “Histórias a ri- jovens esclarecerem muitas dúvidas olharapos, bruxas, lobisomens…) que pertaram o gosto pela leitura e pelo
mar para ler e brincar”, “Memórias e curiosidades sobre as figuras da ocupam os enredos de grande parte saber. No final todos quiseram ver
de um cavalinho de pau”, “Diabos, mitologia popular (demónio, trasgos, da sua obra. Curiosidades que des- autografados os seus livros.

“Euro, a nossa moeda” há 10 anos


SANDRA CANTEIRO escolas de todo o distrito.
“Queremos levar esta moeda às
crianças, pois, para elas, esta é a pri-
IPB e Bragança Shopping meira moeda, ao contrário de nós que
unem-se para celebrar dé- comparamos sempre com o escudo”,
cimo aniversário de moeda explicou Alzira Costa, do CIED.

única
Para celebrar uma década de mo-
VOZES
eda única, o Centro de Informação
Europe Direct (CIED) no Instituto
Cristiana Gonçalves
Politécnico de Bragança e o Bragan- – 13 anos
“Era muito pequena
ça Shopping apresentam a exposição
quando o euro entrou
“O Euro, a nossa moeda”, patente na- em vigor, pelo que não
quele espaço comercial até ao próxi- me recordo dos escu-
mo dia 12. dos. Não conheço muito
Trata-se de uma mostra consti- desta moeda única, mas
tuída por seis grupos temáticos, que esta exposição serve
fazem um percurso desde a origem e para isso mesmo e vai informar-me”.
surgimento do euro, falando das suas Exposição sobre o Euro está patente até dia 12 de Novembro
características, nas vantagens e des- Eliana André – 13 anos
vantagens da moeda única”. sentação especial preparada especifi- Assim sendo, pelo Bragança Sho- “Não me recordo dos
A mostra prevê, ainda, uma apre- camente para os mais novos. pping passarão grupos de alunos de escudos, mas os meus pais
ainda comparam os preços
em euros e em escudos,
o que me mete confusão,
porque eu penso sempre
nesta moeda que comemora dez anos
agora”.

Elisabete Parada – 13 anos


“Esta exposição per-
mite ficar a par das vanta-
gens e características do
euro. Ouço os meus pais
dizerem que a vida ficou
mais difícil e cara depois
da entrada da nova moe-
da”.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

BREVES
Argozelo
Amigos da vila
em convívio

Está marcado para o próxi-


mo dia 15 de Novembro, o 8º al-
moço convívio dos amigos de Ar-
gozelo, que residem fora da vila.
O encontro vai ter lugar em Lis-
boa, no restaurante Quinta do
Cortador, situado na Rua Casal
Queimado – Cobre (Cascais).
A recepção aos convivas está
marcada para as 12 horas, se-
guindo-se o repasto às 13 horas.
Depois do almoço, não faltará a
castanha assada vinda de Argo-
zelo, acompanhada pela água-pé.
As inscrições poderão ser feitas
através do e-mail amigosdeargoze-
lo@sapo.pt ou através do telemó-
vel 96 409 56 62, até ao dia 9 de
Novembro.

Mogadouro
Brunhoso cria ZIF
Já está constituída a Zona de
Intervenção Florestal de Brunho-
so, no concelho de Mogadouro, que
abrange terrenos desta freguesia,
mas também de Mogadouro, Para-
dela, Remondes, Soutelo e Vale da
Madre
Ao todo são 4 mil hectares, cuja
gestão ficará a cargo da Associação
de Produtores Agrícolas Tradi-
cionais e Ambientais, sedeada em
Mogadouro.
Através deste sistema de or-
denamento, é mais fácil elaborar
planos de gestão e da defesa da flo-
resta contra incêndios, bem como
obter financiamento para opera-
ções de limpeza das matas.

FICHA TÉCNICA
Fundador: Fernando Subtil - Director: João Campos (C.P. Nº 4110) - Secretária de Redacção e Administração: Cidália M. Costa
Departamento de Marketing e Publicidade: Bruno Lopes e Orlando Bragança - ASSINATURAS: Sandra Sousa Silva
REDACÇÃO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni Rodrigues
Correspondentes - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor Aleixo
email:geral@jornalnordeste.com FOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital
Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano,
Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601
Registo ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplares
Impressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGA
Assinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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NORDESTE REGIONAL

Projectos para desenvolver


Os profissionais já estão a traba-
lhar nos cinco projectos essenciais
para a região do Douro, que têm um
prazo de execução entre o final deste

o Douro / Duero
ano e o primeiro trimestre de 2010.

Projectos apostam no desen-


volvimento das potencialidades
TERESA BATISTA dos dois lados da fronteira
Os projectos abrangem diversas
21 funcionários já estão a áreas do desenvolvimento do territó-
trabalhar em cinco projec- rio. Está prevista a criação de um Pla-
tos essenciais para fomen- no de Emprego Integral para os 125
mil habitantes do território do AECT,
tar o progresso nos dois coordenado pela Universidade de Sa-
lados da fronteira lamanca. Também se pretende criar
uma Rede Nodal de Centros Tecno-
Criar emprego, promover a in- lógicos de Investigação e Controlo da
vestigação, defender o ambiente e Qualidade Ambiental, que contempla
desenvolver o turismo nas regiões pequenos mini-centros tecnológi-
do Douro e do Duero é a missão do cos deslocalizados, que abrangem a
Agrupamento Europeu de Coopera- França, Irlanda, Inglaterra, Portugal
ção Territorial Duero-Douro (AECT), e Espanha.
que está a implementar cinco projec- No plano Ambiental está a ser
tos nas regiões ribeirinhas dos dois desenvolvido um projecto “Self-Pre-
lados da fronteira. vention”, que consiste em apostar
Para tal, a instituição contratou 21 funcionários integram Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro
no pastoreio com cabras para evitar
21 trabalhadores (técnicos superiores incêndios florestais, incentivando a
e médios) de Portugal e Espanha. Côa, Miranda do Douro, Bragança) de perfis muito variados, nomeada- participação directa da população.
Após vários meses a trabalhar no e Espanha (Salamanca, Zamora, Ma- mente licenciados em Administração Segue-se, ainda, o Programa In-
processo de selecção, o Agrupamento drid, Burgos, Valladolid e Málaga). e Direcção de Empresas, Economia, tegral de Desenvolvimento Turístico,
já contratou os funcionários necessá- O AECT conta, agora, com o capi- Sociologia, educadores, professores, que prevê a organização do território
rios para desenvolver os cinco projec- tal humano necessário para trabalhar geólogos, técnicos de Turismo, traba- em torno das grandes rotas turísticas,
tos essenciais para o desenvolvimen- ao serviço das 187 entidades que o lhadores sociais, engenheiros infor- englobando o património, a cultura
to das duas regiões fronteiriças. constituem. As necessidades laborais máticos, técnicos em Comunicação e popular e o vinho.
Os técnicos são oriundos de di- foram expostas numa reunião com os Publicidade, engenheiros agrícolas, Por último, está previsto criar um
versos pontos de Portugal (Sabugal, presidentes dos seis conselhos sec- biólogos e técnicos de Desenvolvi- Sistema Integral de Gestão do Terri-
Lisboa, Sendim, Vila Nova de Foz toriais. Foram contratados técnicos mento Rural. tório.

Caça

Autarquia reforça poder na Lombada


TERESA BATISTA lação recentemente criada para as de gestão da ZCML para as autarquias senvolvimento Rural e das Pescas,
zonas de caça nacionais e teme pelo locais ou para entidades integradas possa aumentar o risco de não se
futuro da Zona de Caça Nacional da por estas é preocupante, porque sub- compatibilizarem convenientemente
Montesinho Vivo defende Lombada (ZCML). verte o espírito da criação destas zo- os diferentes valores nacionais, pois
a participação activa das Esta área abrange cerca de 20 mil nas de caça”. considera que “a lógica puramente
populações, proprietários hectares da área do Parque Natural Nesta perspectiva, a Montesinho economicista de gestão de uma zona
de Montesinho, o que corresponde a Vivo defende a envolvência das po- de caça é uma provocação numa pers-
de terrenos, associações e quase um terço daquela área protegi- pulações, proprietários dos terrenos, pectiva de conservação da natureza”.
autarquias na definição da da. associações e autarquias na definição Nesta linha, a Montesinho Vivo
Considerando que esta zona de da política cinegética. enaltece que a zona de caça nacional
política cinegética caça representa um valor de ordem A associação teme que esta me- é a figura de ordenamento cinegético
nacional com importância ibérica, dida, introduzida pela Portaria nº que melhor serve a compatibilização
A Associação Montesinho Vivo aquela colectividade afirma que “a 979/2009, de 1 de Setembro, do da conservação da natureza com a
mostra-se preocupada com a legis- mera possibilidade de transferência Ministério da Agricultura, do De- gestão dos recursos cinegéticos”.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

José Rodrigues aposta nas termas


SANDRA CANTEIRO adiantou o autarca.
Para alcançar a prosperidade e
contribuir para a fixação de pessoas
Desenvolvimento económi- no concelho, José Rodrigues subli-
co e acessibilidades são as nhou que “é importante terminar
três projectos que são importantes
prioridades do autarca para Vimioso, como a consolidação
do investimento empresarial na Zona
Trabalhar pelo desenvolvimento Industrial, o Parque Ambiental, as
económico e pela fixação de pessoas Termas da Terronha ou a mini-hídri-
no concelho foram algumas das pro- ca que tem sido chumbada, mas que
messas deixadas por José Rodrigues é vital para nós”.
na tomada de posse do seu terceiro, e Contudo, a concretização destas
último, mandato à frente da Câmara obras só é valorizada e dinamizada
Municipal de Vimioso (CMV). quando Vimioso estiver dotado com
“Os próximos quatro anos se- melhores acessibilidades até à capital
rão para lutar pelo desenvolvimento de distrito.
económico, educação, cultura, trans- “Gostaríamos que o Poder Cen-
portes e acessibilidades da região”, tral olhas para nós e que fizesse a es-
José Rodrigues quer que Governo “olhe para Vimioso”

trada de Outeiro a Vimioso, já que,


em conjunto com os investimentos
que estamos a efectuar, permitirá

Francisco Lopes regressa uma melhoria na qualidade de vida


dos nossos cidadãos”, justificou José
Rodrigues.

à Junta de Argozelo
TERESA BATISTA
Vila Flor

Autarca do PSD muda de Artur Pimentel


ideias e considera que a reforçado
área social é a prioridade
para a Freguesia
Francisco Lopes regressa à presi-
dência da Junta de Freguesia de Argo-
zelo, oito anos depois de ter termina-
do o primeiro mandato. Os membros
eleitos para o executivo e para a As-
sembleia de Freguesia tomaram pos-
se no passado sábado, numa sessão
onde reinou o entendimento entre os
representantes do partido vencedor e
derrotado.
“Eu e o José Sena somos amigos,
somos da mesma idade, somos do Elementos da Junta e Assembleia de Freguesia de Argozelo tomaram posse
Artur Pimentel elegeu mais um vereador
mesmo clube, já fomos os dois presi- mim e eu já lhe liguei a ele”, graceja talou-se a confusão, mas na mesa não Artur Pimentel tomou posse, no
dentes de Junta, ele já me ganhou a Francisco Lopes. houve qualquer problema, apesar de passado sábado, no cargo de presi-
O entendimento entre PSD e PS cada um puxar pela sua cor, como é dente da Câmara Municipal de Vila
também se fez notar na hora de falar natural”, esclarece o presidente da
Constituição da Assem- das prioridades para a vila de Argo- Junta. Apesar da dívida de 300 mil
Flor.
Naquele que será o último man-
bleia de Freguesia zelo. O autarca eleito entende que a euros que assombra a Junta de Ar- dato na autarquia, o executivo rosa
área social é prioritária, pelo que a gozelo, Francisco Lopes espera con- é formado por 4 vereadores, já que o
Executivo primeira acção de Francisco Lopes seguir avançar com todos os projec-
Francisco Lopes – presidente
PSD perdeu um dos mandatos obti-
será fazer o levantamento das famí- tos que fazem parte do seu programa dos em 2005.
António Veiga – secretário
Carla Carvalho – tesoureira
lias carenciadas. “Não houve diálogo eleitoral com a ajuda da Câmara de Eleito com 57 por cento dos vo-
com o PS nesta matéria, mas reco- Vimioso. “Vou ter, pela primeira vez, tos, contra 28,15 do partido laranja,
Assembleia de Freguesia nheço que o meu amigo José Sena a experiência de trabalhar com um Artur Pimentel recebeu mais esta
Manuel China Carvalho – presidente tinha razão ao realçar este ponto. De- autarca da minha cor partidária. An- vitória como uma responsabilida-
Paulo Oliveira pois de averiguar cheguei à conclusão teriormente não estava ligado a nin- de acrescida. “Eu estava à espera de
Maria Inês do Fundo que há algumas carências humanas guém do partido, virava-me sempre uma vitória mas confesso que tão fol-
José Machado na freguesia”, enaltece o autarca. sozinho, e foram muitas as dificulda- gada talvez não. Isto para mim é uma
António Gonçalves Francisco Lopes lembrou, ainda, des”, recorda o autarca. responsabilidade maior. Vamos ver o
José Sena que a recontagem dos votos não pas- A construção da sede da Junta
Alfredo Teles que é que se consegue fazer por Vila
sou de um mero episódio. “Ninguém de Freguesia será a primeira obra a Flor. O povo do meu concelho com-
António Oliveira
Severino Carvalho podia dizer quem tinha ganho sem avançar, a par da edificação de um preendeu o esforço que tenho feito”,
estarem contados todos os votos. Ins- bairro social. salientou o edil.

10 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Berta Nunes Artur Nunes


perde Assembleia quer travar
Municipal saída da UTAD
Francisco Pinto o respectivo traçado. Neste sentido
retomaremos as conversações para
ver onde os espanhóis têm previstas
Autarca anuncia conver- as suas ligações”, sublinhou o autar-
sações com Espanha para ca.
estudar prolongamento do Na opinião do edil, a definição
desta via terá que ter em conta será a
IC5 até à fronteira futura auto-estrada Bragança-Quin-
tanilha-Zamora.
Tentar travar o processo de encer- Economista de formação, Artur
ramento do pólo da Universidade de Nunes garante que pretende anali-
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) sar o estado das finanças municipais
em Miranda do Douro e reivindicar o para, depois, tomar decisões.
prolongamento do IC5, de Duas Igre-
jas até à fronteira com Espanha, são Oposição ainda não felicitou o
as prioridades da Câmara Municipal
autarca pela vitória nas elei-
de Miranda do Douro, agora liderada
por Artur Nunes. ções de 11 de Outubro
Berta Nunes herda uma complexa situação financeira na Câmara de Alfândega O autarca tomou ontem posse
e traçou as metas para os próximos “Vou ter de fazer uma avaliação
do estado das contas da autarquia e, a
PS está em maioria na Câ- presa de Desenvolvimento Integrado 4 anos de mandato. “A questão do
partir desse estudo, definir projectos
de Alfandega da Fé (EDEAF), que se pólo da UTAD é um trabalho de fun-
mara, mas na Assembleia encontra em “ falência técnica”. do, é um trabalho de compromisso e em conformidade com a disponibili-
perdeu lugares para a coli- “Uma auditoria pedida pelo pre- de responsabilidade. Há já algumas dade financeira da Câmara”, frisou.
sidente cessante, João Carlos Fi- conversações, mas teremos que ficar Quanto a projectos para levar a
gação PSD/CDS-PP gueiredo, deu a conhecer a situação a aguardar os compromissos assu- efeito a médio prazo, destaca-se o
financeira da empresa, que começa midos pela Reitoria. Para já, vamos novo matadouro municipal, tendo
Após ter vencido as eleições para a apresentar sérios problemas para em conta que a lavoura é um dos pi-
tentar negociar com os responsáveis
a Câmara Municipal de Alfândega da fazer face ao pagamento dos venci- lares da economia do concelho.
pela UTAD, só depois se podem assu-
Fé (CMAF) por 402 votos, o PS está mentos aos 10 funcionários”, vincou A cerimónia de ontem também
mir outros compromissos”, defendeu
em minoria na Assembleia Munici- a nova presidente da Câmara de Al- ficou marcada por alguns incidentes
o edil.
pal. fandega da Fé. ocorridos durante a campanha eleito-
No que diz respeito ao prolonga-
Contas feitas, a coligação PSD- ral, que criaram um clima de tensão
mento do IC 5 em direcção fronteira
CDS/PP conta com 22 elementos, ao entre a candidatura vencedora do PS
passo que os socialistas somam 19 re- EDEAF enfrenta dificuldades luso espanhola, Artur Nunes garantiu
que vai encetar conversações com o e a coligação derrotada do PSD/CDS-
presentantes. para pagar salários aos PP. Artur Nunes lamenta ainda não
Ministério da Obras Publicas, Trans-
É com este números que a pre- funcionários portes e Comunicações para reforçar ter recebido os parabéns do anterior
sidente da CMAF, Berta Nunes, terá executivo pelo facto de ter vencido as
a nossa intenção.
que governar nos próximos 4 anos, Por outro lado, a autarca deu a eleições e não antevê melhorias. “Se
“No ano passado tive uma reunião
situação que até agrada ao presi- conhecer a situação da Alfandegatur, até aqui não houve aproximação com
em Lisboa com o então ministro das
dente da Assembleia Municipal de a empresa municipal que tem a car- a actual oposição, de futuro as coisas
Obras Públicas. No entanto, há ne-
Alfândega da Fé, o social-democrata go a gestão de empreendimentos tu- serão idênticas,” lamenta o edil.
cessidade de os espanhóis definirem
Júlio Cancela. “É saudável haver uma rísticos, como o Hotel&SPA Serra de
maioria na Assembleia que não coin- Bornes. “A Alfandegatur não tem um
cide com a do executivo. Estaremos problema financeiro tão grave como
aqui para viabilizar o que for para o da EDEAF, mais ainda contabiliza
viabilizar”, referiu o responsável, uma dívida de que ronda os 2,5 mi-
após a cerimónia de tomada de posse lhões de euros”, justificou Berta Nu-
dos órgãos autárquicos, que decorreu nes.
no passado sábado. Já a dívida da Câmara de Alfan-
Com a vitória em algumas aldeias dega da Fé é superior à inicialmente
onde a votação é feita em plenário, a prevista, cerca de 17 milhões de eu-
coligação de direita não só conseguiu ros, pois acrescem 3 milhões de euros
ter maioria na Assembleia Municipal, em “factory” e acordos de pagamento,
como viu Júlio Cancela ser eleito pre- além de 1,5 milhões de dívida a curto
sidente deste órgão autárquico. Isto prazo, que não estavam cabimenta-
depois do PS ter vencido as eleições dos. Ou seja, a dívida a curto prazo
para a Assembleia Municipal, a 11 de ronda os 6,5 milhões de euros e, a de
Outubro, com uma diferença de 300 médio prazo, 10 milhões.
votos, que lhe conferiu 11 mandatos, Mesmo assim, Berta Nunes ga-
mais um do que o PSD/CDS-PP. rantiu que vai avançar com projectos
Durante a tomada de posse, Berta emblemáticos, como a construção de
Nunes revelou que o município de Al- um novo Palácio da Justiça, reabilitar
fandega da Fé não tem dinheiro para a Escola EB/2-3-S, reabitar o regadio
pagar os salários refrentes ao mês de da Estevinha, as piscinas municipais
Outubro aos 10 trabalhadores da Em- e o parque de campismo. Artur Nunes vai tentar negociar futuro do pólo com os responsáveis da UTAD

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 11


OPINIÃO

Os Efeitos Perversos da Democracia


Na verdade, este meu povo, prin- contraditório, porque esta forma de assumem proporções cada vez mais
cipalmente nos meios rurais, maiori- estar na vida e, em particular, como se preocupantes, deve-se a que muitos
tariamente crente, até aqui cultor dos concebe a política, é não mais do que a dos agentes nele implicados tenham
António Pires mais elevados princípios morais, pare- negação desse conceito milenar de co- alguma dificuldade em perceber que
ce ter perdido o norte, comprometen- munidade rural, onde, pelo menos no na política, “a nobre arte de gerir a Po-
No dia seguinte às eleições au- do, de maneira perigosa, o verdadeiro tempo dos Regedores, era caracteriza- lis”, não há lugar a inimigos, mas, ou-
tárquicas, a pretexto do desfecho das sentido da Democracia, cujas bases de do pelos nobres sentimentos da parti- tra coisa bem diferente, a adversários.
mesmas, perguntei a um amigo por sustentação residem no respeito pelo lha, da solidariedade e da amizade. Nesse sentido, sermos capazes de gerir
que motivo não se tinha candidatado Outro, independentemente da natu- O patético de tudo isto é que, nes- a nossa humilde “Polis” com o respeito
à presidência da junta de freguesia a reza das divergências que estão em tes casos, a recompensa dos digladia- pelas diferenças ideológicas, é o maior
que pertence. Essa piedosa provoca- jogo. dores fica muito aquém dos estragos contributo que se pode prestar à De-
ção ocorreu -me, porque todos, na co- Nós, a populaça, sempre convive- causados. Daí questionar-se: será que mocracia.
munidade, sem excepção, o respeitam, mos com essa mais do que consolida- o cargo de presidente de uma peque- Um outro aspecto marginal à De-
pelas enormes qualidades, quer como da ideia de que só na alta esfera da po- na junta de freguesia é monetaria- mocracia, representando, porventura,
gestor da própria fazenda, quer pela lítica se põem em causa certos valores, mente compensador, para que muitos o seu maior contra – senso, é que nes-
nobreza de carácter. A resposta, sem porque é nesse patamar, ao mais alto tenham perdido a noção do ridículo? te sistema político, o povo, através do
hesitação, foi tão sincera quanto pre- nível, como agora se diz, que, por nor- Será pelo prestígio do cargo? Se o voto, legitima pessoas para o exercício
visível: “Se o fizesse, era só para arran- ma, o “campeonato” politiqueiro é jo- primeiro aspecto não é, por si só, um de cargos públicos, as quais só por fal-
jar inimigos”. gado, qual arena romana, debaixo da factor de motivação para os aspirantes ta de vergonha conseguem andar de
Ainda que me seja difícil estrutu- táctica da canelada e do golpe baixo; ao poder, considerando estarem em cabeça levantada.
rar o pensamento fora das amarras de ou seja, do vale tudo. causa uns trocados, que não cobrem Felizmente, para contentamento
um certo romantismo, na forma po- Não deixa, por isso, de ser preocu- o trabalho e a responsabilidade do meu, enquanto munícipe e cidadão
ética como percebo o mundo que me pante - refiro-me, obviamente, à rea- exercício de tal função, a segunda con- deste país, resta-me a consolação de
rodeia, não posso, contudo, deixar de lidade que me está mais próxima – o dicionante pode constituir uma razão saber que a nenhum dos candidatos
pensar que as palavras do meu interlo- facto da recente campanha autárquica impelente para quem almeje o poder, ao poder autárquico neste distrito se
cutor são bem a expressão de que este ser marcada, em muitas aldeias do dis- ainda que, com o devido respeito, esse lhes pode apontar quaisquer condutas
povo, cada vez mais desenraizado da trito, pelo insulto, pela devassa e por “poder” só exista na cabeça de quem que possam beliscar o que mais sagra-
sua essência, não ficou imune aos efei- agressões físicas entre os envolvidos. o detém. do existe em cada ser humano: o bom
tos da globalização, na versão menos Conhecem-se casos em que famílias Ora, em meu entender, este fe- - nome. As insónias, os que delas so-
simpática que ela nos oferece. Pelo inteiras, divergindo ideologicamente, nómeno generalizado dos constantes frem, têm, com toda a certeza, outras
que não deixa de ser pertinente que o que é saudável, cimentam ódios figa- atropelos aos supremos valores, que explicações.
nos interroguemos acerca do sentido dais há largos anos, por causa de ques-
da Democracia. tões políticas. O que não deixa de ser

12 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Revolução nos soutos Vinhais


Livro sobre
castanheiro
transmontanos para agricultores
O s
produ-
SANDRA CANTEIRO tores de
castanhas
têm à
Plano RefCast destina 80 sua dis-
milhões para reforço da posição,
desde a
fileira da castanha passada
sexta-fei-
Após a implementação do Plano
ra, um
de Reforço da Fileira da Castanha
manual
(RefCas), Portugal passará a ser, atra-
que reú-
vés de Trás-os-Montes, o maior pro-
ne alguns
dutor de castanha em todo o Mundo.
conheci-
As medidas apresentadas, na pas-
mentos sobre os soutos e vários con-
sada sexta-feira, em Vinhais, envol-
selhos para cuidar deles.
vem investimentos na ordem dos 80
O livro “Castanheiros: Técnicas
milhões de euros em toda a fileira da
e Práticas”, apresentado durante as
castanha, com vista ao aumento da
VII Jornadas do Castanheiro, integra
área de produção e à produtividade
um conjunto de informações actua-
dos soutos já existentes.
lizadas e conselhos e resulta do tra-
“O RefCast será aplicado no sou-
balho de instituições e investigadores
to até à transformação da castanha,
da Universidade de Trás-os-Montes e
bem como na requalificação dos cer-
Plano foi apresentado em Vinhais Alto Douro (UTAD).
ca de seis mil hectares de soutos mais
Assim, a partir desta obra, téc-
velhos, de forma a prevenir doenças”, explicou o coordenador do RefCast, produtoras de castanha. nicos, agricultores e profissionais do
José Gomes Laranjo. sector podem, por exemplo, aprender
Aumentar em mais 12 mil hecta- RefCast prevê cerca de dois mil a lidar com as doenças que atingem
Os números res a área de castanheiros é, ainda,
uma das principais medidas inseri-
novos postos de trabalho os soutos, como a da tinta ou cancro.
“Os produtores não devem lavrar
do RefCast das neste plano, com vista à duplica- “Serão constituídas empresas essas terras, pois destroem as raízes
ção da produção a nível nacional. que ajudarão a população rural a que é por onde entra a doença da tin-
- 80 milhões de euros de inves- “Estima-se que, Portugal pro- tratar dos seus soutos, pois há cada ta”, explicou um dos autores do ma-
timento; duza, actualmente, cerca de 30 mil vez mais idosos, que têm dificulda- nual, José Gomes Laranjo.
- No País, existem cerca de 30 toneladas. Contudo, com o RefCast de em cuidar dos castanheiros e isso O livro foca, ainda, a preparação
mil hectares de soutos; passaria a assegurar cerca de 80 ou reflecte-se nas doenças e, mesmo, na dos solos para a plantação de casta-
- Actualmente, a produção 90 mil toneladas, o que fará de nós o produtividade”, acrescentou o inves- nheiros, bem como o respectivo tra-
nacional é de 30 mil toneladas de maior produtor de castanhas a nível tigador. tamento e escolha das plantas.
castanhas; mundial”, explicou José Gomes La- Associado ao RefCast, os pro- “Ensina quais os requisitos dos
- Com o RefCast, a área de sou- ranjo. põem, também, a instalação de cozi- solos e como se devem preparar ou a
tos será aumentada em mais 12 mil Além do aumento de produtivi- nhas regionais com vista à promoção melhor forma de podar os castanhei-
hectares. dade, e consequente riqueza para os de produtos tradicionais confeccio- ros”, sublinhou o responsável.
- A produção passará a ser de agricultores, este plano será o res- nados à base de castanha. Recorde-se que esta obra foi co-
80 ou 90 mil toneladas; ponsável pela criação de 1.500 a dois “Prevemos a criação de duas ordenada por José Gomes Laranjo,
- Serão criados entre 1.500 a mil postos de trabalho, bem como unidades de média dimensão para Francisco Peixoto e Jorge Ferreira
2.000 postos de trabalho. pela implementação de empresas a transformação da castanha”, con- Cardoso e partiu do livro “Castanhei-
de prestação de serviços nas regiões cluiu José Gomes Laranjo. ros”, lançado em 2007.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 13


NORDESTE RURAL

Muito mais que castanhas


J.C. Além de cultivar, colher e trans-
formar todas as frutas e legumes que
transforma, “Del Monte de Tabuyo”
Empresa espanhola trans- também conta com um restaurante
forma produtos da terra em próprio que serve os mais variados
menus de degustação, incluindo o
verdadeiros manjares micológico.
E foram, precisamente, os produ-
A dona da festa era a castanha, tos à base de cogumelos que preen-
mas na tarde de sábado foram os me- cheram o workshop, cujo objectivo foi
nus micológicos que aguçaram o ape- incentivar os agricultores da região a
tite aos participantes do workshop apostarem em pequenas unidades de
sobre Cogumelos Silvestres, inserido agro-indústria.
no programa da Rural Castanea. Por exemplo, sabia que se pode
Um grupo de técnicos da empre- fazer Farina de cogumelos para fa-

Mercado de Colheitas de Outono

a melhor de sempre, tanto ao nível de qualidade duvidosa e expositores


dos expositores, como da sinalética que fujam ao conceito de ruralidade,
ou das bancas do Mercado de Colhei- já que o objectivo da organização é
tas, coloridas por frutas e legumes da valorizar as actividades do campo,
época. potenciando as actividades transfor-
Eis uma feira pensada ao por- madoras, tal como sucede com o fu-
menor, onde não entram produtos meiro.

Assador gigante não teve descanso

Castanha foi vendida em lotes de diversas variedades

Vencedor da Prova de Perícia de Tractores

sa “Del Monte de Tabuyo” viajou da bricar deliciosas bolachas? Esta foi


zona de León (Espanha) até Vinhais uma das iguarias levadas à mesa na
para mostrar como se pode viver do sessão de degustação que encerrou
que brota da terra, transformando o workshop, onde também figurou
hortícolas e frutícolas em produtos “queijo com cogumelos ao carame-
embalados de alta qualidade. lo”, “molho de framboesa e cogume-
Geleia de framboesa, marmelada, los”, bem como “quiche de cogume-
espargos de escabeche, “revuelto de los”, entre outras.
setas”, pêra em caramelo e setas em Quanto à castanha, os magustos
azeite são, apenas, algumas das igua- no maior assador de castanhas do
rias que a unidade coloca no merca- Mundo não foram tão concorridos
do, aliando receitas tradicionais ao como no ano passado, mas a decora-
controle de qualidade. ção do certame pode ser considerada Degustação encerrou o workshop sobre cogumelos silvestres

14 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


LUGARES

A aldeia que expulsou VOZES


Teresa Venâncio – 77 anos

os cobradores espanhóis “Sempre vivi


em Peredo de
Castelhanos. Aqui
trabalhamos mui-
SANDRA CANTEIRO to na amêndoa.
Antigamente,
dava muito lucro,
No século XVIII, as terras mas actualmente
de Peredo dos Castelhanos já não compensa,
porque o valor tem baixado mui-
estavam arrendadas a 8 to”.
famílias castelhanos
Depois de curvas e contra-cur-
vas, vistas e paisagens soberbas so-
Maria Ferreira – 85 anos
bre montes e vales, surge Peredo dos
“Peredo de
Castelhanos, no concelho de Torre
Castelhanos tem
de Moncorvo. Vizinha do rio Douro,
evoluído bastan-
mantém o traçado e características
te. Tem este nome
que fazem das aldeias transmontanas
porque, dizem,
as mais peculiares e tradicionais de
pertenceu aos es-
todo o País.
panhóis. Contava-
O nome da freguesia aparece en-
se que éramos a
volto em lendas e estórias que foram Igreja é um dos edifícios mais visitados na aldeia ruindade deles e que vinham rece-
passando de geração em geração até
ber a renda aqui por um caminho
aos dias de hoje e que revelam que os ros, também no concelho de Torre mulheres expulsaram os cobradores
de montanha”.
primeiros habitantes da localidade de Moncorvo, doaram as terras de espanhóis com recurso a ferramen-
terão sido os castelhanos. Peredo dos Castelhanos a Gomes de tas, como pás de forno, vassouras e
Contudo, há quem avance que, Castro que as decidiu arrendar a oito varapaus.
nos séculos XV e XVI, a localidade famílias espanholas. Na sequência Maria Araújo – 88 anos
terá ficado completamente deserta desta lenda, ainda hoje se conta que Habitantes queixam-se da falta
e abandonada sem que se saibam as os castelhanos vinham receber os “Na aldeia
de rentabilidade da produção de temos, sobretu-
causas. Um despovoamento que se impostos dos habitantes da fregue-
terá verificado, mesmo, algumas ve- sia por um caminho de montanha. amêndoa do, património
zes, devido a invasões. Contudo, e aproveitando a ausência religioso, como
Depois de desabitada, respon- dos homens da aldeia que estavam Outrora, uma das maiores produ- capelas e a igre-
sáveis da vizinha localidade de Ur- a trabalhar nos campos, o padre e as toras do Alto Douro, Peredo dos Cas- ja. Antigamente,
telhanos é, hoje, uma amostra e re- apanhava-se mui-
cordação daquilo que foi em tempos. ta amêndoa cá,
Se, há cerca de meio século, se vendia mas agora já não
cada quilo por um conto (5 euros), dá rendimento. Agora dedicam-se
agora custa, apenas, dois euros. “Não mais à produção de vinho”.
compensa produzir amêndoa, porque
o preço caiu muito”, adianta Maria
Araújo, habitante da freguesia.
Com a desvalorização do produ- Lídia Rego – 87 anos
to, muitos foram os agricultores que
abandonaram o negócio e, pouco a “Nasci e sem-
pouco, os amendoais. pre vivi cá. Traba-
“Com esta situação, as pessoas lhava na agricul-
preferem deixar os frutos na amen- tura, que era o que
doeira”, sublinhou a residente. dava para viver.
Actualmente, a parte dos habitan- Produzia amên-
tes dedica-se à produção vitivinícola, doa, que cheguei
que vende a cooperativas, e olivícola, a vender a arroba
sendo que Peredo dos Castelhanos é a 75 euros. Agora
conhecida pela qualidade da azeitona está a dois euros o quilo e nem vale
de conserva, cultivada na região há a pena ir apanhá-la”.
Casas de xisto são comuns em Peredo dos Castelhanos séculos.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 15


NORDESTE RURAL

Castanha aliada ao vinho


em Carrazedo de Montenegro
TERESA BATISTA neste sector e preservar os castanhei-
ros, apesar das doenças desmotiva-
rem os agricultores”, acrescentou o
9 expositores de vinho pro- autarca.
duzido em Trás-os-Montes Este ano, o bolo de castanha gi-
gante volta a destacar-se na feira pelo
vão reforçar a 13ª edição da seu tamanho (2 metros de compri-
Castmonte mento) e pela sua peculiaridade. “Vai
pesar cerca de 600 quilos. Não temos
O vinho de qualidade produzido oportunidade de apresentar um bolo
em Trás-os-Montes vai associar-se ainda maior, porque não temos fornos
à afamada castanha colhida em Ter- com capacidade”, afirma o presidente
ras de Montenegro na 13ª edição da da Junta de Freguesia de Carrazedo
Castmonte, que decorre de 6 a 8 de de Montenegro, Alípio Barreira.
Novembro. Esta é a aposta da organi- Outro ponto alto do certame vai
zação do certame para promover dois ser a entronização dos primeiros ele-
produtos de qualidade produzidos na mentos da Confraria da Castanha de
região, que são o motor da economia Trás-os-Montes.
local. A ligação cultural à região fran-
O salão do vinho é a novidade des- Organização da Castmonte aposta na aliança entre a castanha e o vinho cesa de Beynat mantém-se, mas a
te ano da Feira da Castanha de Carra- deslocação de uma delegação a Car-
zedo de Montenegro, no concelho de e aplicada na gastronomia, vinhos, milhões de euros. A castanha está a razedo de Montenegro vai passar a
Valpaços, uma iniciativa organiza- produtos regionais e artesanato. ser paga ao produtor a cerca de 2,5 acontecer de dois em dois anos.
da pela Junta de Freguesia, Câmara Apesar da seca, o presidente da euros, um montante superior ao ano Apesar do pavilhão multiusos ter
Municipal e Associação Regional dos Câmara Municipal de Valpaços, Fran- passado”, realça o edil. todas as condições para acolher o
Agricultores de Trás-os-Montes. cisco Tavares, salienta que houve um certame, Alípio Barreira afirma que
Fazendo jus ao ditado popular aumento na produção nas zonas mais Confraria da Castanha de Trás- não foi possível solicitar os pedidos
“No S. Martinho prova-se o vinho”, a altas, que compensam as perdas nos os-Montes entroniza os primei- de todos os expositores.
Castmonte conta com nove exposito- soutos situados em terrenos mais Quanto aos arranjos exteriores ao
ros elementos na Castmonte pavilhão, Francisco Tavares garantiu
res de néctares produzidos na região, quentes.
que se associam aos 30 produtores de “A produção ronda os 7 milhões Francisco Tavares salienta, ainda, que, no próximo ano, aquele espaço
castanha. Ao todo, o certame conta de quilos, o que corresponde a um que a castanha é uma fonte de rique- já estará embelezado com a conclu-
com 60 stands de castanha em fruto volume de negócios na ordem dos 15 za do concelho. “Vale a pena apostar são dos trabalhos.

Descobrir e saborear cogumelos


Macedo recebe Curso de cesso das últimas edições, esta é mais no seu habitat natural. conservação.
uma oportunidade para descobrir os Sábado, após a recepção na Jun- Depois de almoço tem lugar a sa-
Identificação e Conserva- cogumelos em plena natureza e sabo- ta de Freguesia de Podence, decorre ída de campo para observação, iden-
ção de Cogumelos Silves- rear a requintada gastronomia que uma acção sobre Biologia dos cogu- tificação e recolha de espécies, que
lhes está associada. melos, Identificação e seus caracteres culminará com a identificação do
tres A acção vai decorrer em Podence, principais, Habitats e suas espécies material recolhido e com um jantar
Macedo de Cavaleiros, no próximo associadas e Regras para uma colhei- convívio. O domingo será preenchi-
A Associação Micológica Terras fim-de-semana. ta sustentável do por uma nova saída para o campo,
do Roquelho organiza, com o apoio Para aprender a identificar os co- Antes do almoço, decorre um para revisão das espécies encontradas
da Câmara Municipal de Macedo de gumelos, o curso inclui também uma painel sobre “Gastronomia dos Co- com maior interesse gastronómico.
Cavaleiros, mais uma edição do Cur- componente prática com saídas de gumelos”, com descrição das princi- Uma acção de Demonstração de
so de Identificação e Conservação de campo para recolher espécies, numa pais espécies comestíveis e tóxicas e algumas técnicas de conservação en-
Cogumelos Silvestres. Depois do su- incursão pelo mundo dos cogumelos presentação de algumas técnicas de cerra esta edição do curso.

16 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Edição 2009

Sejam
bem vindos
Desde o ano lectivo 2003-2004 que o
Jornal Nordeste publica o Guia do Caloiro,
em estreita colaboração com a Associação
Académica do Instituto Politécnico de Bra-
gança (IPB) e os dirigentes estudantis das
diversas Escolas que compõem esta insti-
tuição.
Não se trata de um guia exaustivo, mas
de um trabalho que pretende funcionar
como um pequeno manual com dicas sobre
o comércio e serviços de Bragança, cidade
que recebe milhares de alunos oriundos
de outras zonas do País. Ao mesmo tem-
po, pretende-se divulgar as actividades que
cada Escola organiza para bem receber os
seus novos alunos.
Bares e discotecas dão o mote num guia
que não se esquece de eleger restaurantes
para jantares de curso ou refeições alter-
nativas à cantina, uma escola de condução
para tirares a carta antes de terminar a li-
cenciatura, uma loja onde podes comprar
o traje e pasta académica e uma agência
imobiliária que te ajudará a encontrar o teu
doce lar.
Estes são, aliás, alguns dos sectores de
actividade que têm acompanhado o cres-
cimento do ensino superior na cidade de
Bragança, considerado um dos motores da
economia regional, tantos são os alunos que
frequentam o IPB e o número de postos de
trabalho criados pela instituição, de forma
directa ou indirecta.
Fundado em 1983, o Instituto é forma-
do por cinco escolas, que oferecem 19 cur-
sos de especialização tecnológica (CETs),
40 cursos de licenciatura (1º ciclo) e 26
cursos de mestrado (2º ciclo).
Em 2009, a população estudantil ultra-
passou os 6.500 alunos, um número a ter
em conta numa região que se debate com os
dramas do envelhecimento e da desertifica-
ção. O IPB é, assim, uma lufada de ar fres-
co, bem visível na alegria que transborda
pelas ruas da cidade nesta época de praxe e
de Semana de Recepção ao Caloiro. Sejam
bem vindos!

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 17


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

Solidariedade AEESTIG integra


define Agrária caloiros na cidade
– 2010, esta
foi a escola União entre
do Instituto
Politécnico
os alunos o
de Bragança espírito aca-
(IPB) a rece- démico são
ber menos es-
tudantes. “Há as priorida-
muitos alunos des
que, ao aca-
barem o 12º Na Escola
ano, não pen- Superior de Tec-
sam na Agrá- nologia e Gestão
ria como uma (ESTIG), o acolhi- Pedro Miranda anuncia descontos para os associados da AEESTIG
Márcio Carocho junto aos alimentos recolhidos opção, talvez mento aos novos
porque achem alunos tem sido idêntico ao dos anos Teatro Municipal de Bragança, orga-
1.200 quilos de alimentos que aqui é só para andar a cavar ter- anteriores. Houve a recepção aos ca- nizada com o Instituto Politécnico,
ra, mas essa não é a verdade”, con- loiros por parte do Rex e a inscrição onde puderam assistir a um concerto
não perecíveis recolhidos fessa o dirigente. Pelo contrário, esta na associação mediante uma quota de integrado no Festival Douro Jazz.
para instituições sociais é uma escola de Bio-Ciências. “É um 10 euros, com direito ao Kit do Caloi- “Estamos a pensar realizar, à se-
facto que nos interessamos pela agri- ro e acesso a fotocópias durante todo melhança do ano passado, um Tor-
A Escola Superior Agrária (ESA) cultura, mas temos alguns dos me- o ano. Pedro Miranda, presidente da neio de Futsal entre os caloiros e
repete, pelo terceiro ano consecutivo, lhores laboratórios do IPB”, destaca Associação de Estudantes da ESTIG, um passeio no comboio da Junta de
a praxe comunitária e solidária. “Um Márcio Carocho. revela que está na calha “alguns pro- Freguesia da Sé, com o intuito de
sucesso”. É assim que a define Márcio O dirigente considera que, “na tocolos que darão acesso a descontos conhecerem a cidade”, afirma Pedro
Carocho, presidente da Associação de altura de escolherem o seu curso, os nalgumas lojas da cidade.” Miranda.
Estudantes da ESA, já que foram re- jovens ainda desconhecem o que é Em termos de actividades, para Com cerca de 2.000 alunos dis-
colhidos 1.200 quilos alimentos não uma Escola Agrária, o que investiga além das praxes, no início de Outu- tribuídos por 10 cursos, a ESTIG tem
perecíveis. Neste ano lectivo 2009 e a forma como o faz”. bro houve uma ida dos caloiros ao cerca de 900 inscritos na associação.

18 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

Caloiros
mostram-se
A discoteca Mercado acolheu as
Mostras dos Caloiros, que consistiam
em três provas: cultural, livre e mu-
sical.
A final desta competição terá lu-
gar na Semana do Caloiro 2009, no
pavilhão NERBA.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 19


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

Miss &
Mister Caloiro
Sónia Rouceiro, do curso de Con- vencedores foi de 150 euros. Sónia,
tabilidade, e Hélder Costa, de Enge- de Arcos de Valdevez, diz que não es-
nharia Zootécnica, sagraram-se ven- tava à espera de ganhar e que adora a
cedores no concurso de Miss & Mister noite da nossa cidade.
Caloiro do Instituto Politécnico de Já o Hélder, da Póvoa do Varzim,
Bragança, edição de 2009. Depois de afirma que irá aproveitar o dinheiro
várias eliminatórias, que tiveram lu- do prémio para comprar o traje aca-
gar na discoteca Moda, o prémio dos démico.
À esquerda Sónia e Hélder, a dupla de caloiros vencedores. À dir. uma séria candidata ao título

Finalistas do concurso de Miss & Mister Caloiro do IPB

20 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

230 caloiros
desejaram Saúde
Integração dos
novos alunos é a
maior preocupa-
ção da Associa-
ção de Estudantes
A Associação de
Estudantes da Esco-
la Superior de Saúde
(AEESS) concentrou-
se em integrar os no-
Praxe saudável à porta da Escola
vos alunos, quer no
Instituto Politécnico
de Bragança, quer na cidade. “Te- cia para a vida social de cada um”.
mos uma praxe “dita obrigatória” Além disso, “fazemos questão que
das 8 às 20 e não ocupamos a noite eles saibam onde ficam os bombei-
para os alunos poderem estudar, ros, a Polícia, a Câmara Municipal,
participar noutras actividades ou a Junta de Freguesia da Sé, entre
descansarem para depois assisti- outros”, assegura o dirigente.
rem às aulas da manhã”, garantiu o Além da visível preocupação em
presidente da AEESS, Jorge Bran- integrar os novos alunos, a Escola
dão. faz questão de manter algumas das
Outro objectivo da praxe é “uma tradições académicas, tais como o
espécie de obrigação, em que os alu- Tribunal de Praxe, o Baptismo, a
nos têm que ir às aulas, conhecer os Passeata, o Jantar de Cantina e a
professores, as salas da escola e to- Praxe Suja. “A Academia é feita de
dos os outros órgãos de importân- tradições”, defende Jorge Brandão.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 21


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

Manual de sobrevivência
Dicas para levares dade.
E como a fome já começa a apertar
de Bragança as melhores com tanta correria, é também nesta
recordações da tua vida avenida que vais encontrar o D. Lui-
gi, uma casa especializada em pizzas
e tudo o que é massas, que também
Se chegaste a Bragança de auto- aposta em francesinhas de vários ti-
carro, fica a saber que a Rodonorte pos e em pratos do dia com preço à
e a Santos são duas das empresas tua medida. Bem perto do IPB tens
de transportes que se encarregam te o snack-bar Filo, onde podes matar
acompanhar nas inúmeras viagens saudades de casa com comida caseira
de ida e volta que vais fazer a partir ou refeições mais rápidas.
de agora. Mas, se até tens a sorte dos
teus pais te oferecerem um carro, vai
Sugestões para uma ou duas
já tirar a carta à Escola de Condução
Cruzeiro, junto aos silos e à sede da noites, que poderás dividir à tua
AAIPB, que propõe ensino de quali- maneira
dade a preços convidativos.
Para matar a curiosidade dá um Em matéria de jantares de curso,
salto à Casa Praxe, perto da Escola sugerimos o restaurante Moderno II, isso, começa por conhecer o centro Av. Sá Carneiro também podes seguir
Superior Agrária, para encomendar a no bairro de S. Sebastião, onde podes da cidade, onde não vais resistir ao viagem no Metro, que tem paragem
“capa e batina”, a pasta e as fitas que aconchegar o estômago e aproveitar aconchego do Kafé & Kopus. Depois obrigatória numa partida de bilhar ou
usarás mais tarde. para conhecer o belo Castelo de Bra- há que dar um salto ao Viaduto, um na música que te aquece a alma antes
Claro que, antes de pensares em gança, que é ali bem perto. bar renovado ao pormenor, que con- das pistas de dança. É que ainda tens
tudo isto, há que encontrar o local E, se queres mesmo especializar- tinua a ser um grande ponto de en- que visitar a discoteca Mercado, um
certo para morares. te em “Ciências Nocturnas” podería- contro nas noites académicas. espaço que tem vindo a projectar a
A agência imobiliária Último Pi- mos indicar-te dezenas de bares, mas Se quiseres continuar a ronda é imagem da noite de Bragança para lá
lar, na Av. Sá Carneiro, é um parcei- como não queremos que conheças só virar à esquerda em direcção pré- dos muros da região. Também podes
ro indispensável nesta tarefa, pois tudo duma vez, vamos dar-te suges- dio do Loreto, onde o Lagoa Azul tem optar pela Moda, que te dá as boas-
disponibiliza diversos apartamentos tões para uma ou duas noites, que noites de Karaoke que põem à prova vindas com um novo look. A noite é
para alugar, com garantia de quali- poderás dividir à tua maneira. Por os teus dotes vocais. Se seguires pela toda tua!

22 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

Mirandela dá boas Educação com


vindas aos caloiros regras na praxe
Semana de recepção teve Medidas para evitar contá-
um saldo positivo e ficou gio da Gripe A condiciona-
marcada por “alegria e ram praxes
boa-disposição”
O presidente da Associação de
“Copos, alegria e boa-disposição” Estudantes da Escola Superior de
marcaram a Semana da Recepção ao Educação (AEESE), José Galhardo,
Caloiro Mirandela 2009, realizada afirma que, o Ministério da Educa-
entre 28 e 31 de Outubro, sob organi- ção queria proibir as praxes devido à
zação da Associação de Estudantes da Gripe A. “Foram-nos impostas regras
Escola Superior de Comunicação, Ad- e nós cumprimo-las. Uma delas era
ministração e Turismo (AEESACT). a não utilização de água ou líquidos
Sem incidentes a registar, e com com os caloiros, já que, podiam ser
um custo de 15 mil euros, a adesão um meio condutor para a gripe. Pra-
não excedeu as expectativas. A ex- xar sim, mas com regras”, sublinha o
cepção foi o dia das Tunas, onde se entrevistado. Apesar de tais imposi-
verificou uma assistência superior ao ções, a praxe decorreu normalmente
ano transacto. O melhor dia, segun- e os caloiros foram integrados. “O
do o presidente da AEESACT, Tiago Baptismo, que encerrará a praxe, terá
Pinheiro, foi, precisamente, o último. de ser, obrigatoriamente, com água”,
Tiago Pinheiro faz balanço positivo
“Para além de ser o Dia das Bruxas, desvenda o dirigente. José Galhardo cumpriu as normas
e como era fim-de-semana, pudemos Actualmente, a ESACT contem- Este ano, tal como no anterior,
contar com perto de 700 pessoas da pla nove cursos, nomeadamente, um houve jogo de futebol entre os caloiros noite do pijama (traje académico do
cidade, incluindo estudantes do ensi- de Design de Jogos Digitais, que con- e a comissão de praxe, seguido de um caloiro) e também a noite do pentea-
no secundário”, relata dirigente, que tribuiu, de modo significativo, signi- churrasco. Outros destaques foram do, no bar da escola, em que o visual
contabiliza, no final, um saldo posi- ficativo de novos alunos em relação a noite invertida, em que os homens mais original, masculino e feminino,
tivo. ao ano lectivo anterior. vestem-se de mulheres e vice-versa, a era premiado.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 23


ESPECIAL GUIA DO CALOIRO 2009/10

Associação Académica
com apoios reduzidos
A Semana do Caloiro 2009, preparação e organização da Semana dirigente.
do Caloiro 2009. “Os apoios não têm A Semana do Caloiro, está orçada
de 3 a 7 de Novembro, terá sido nenhuns. Em relação às outras em mais de 100 mil euros, “um inves-
um custo superior a cem mil academias do país, nós partimos da timento bastante avultado e finan-
estaca zero. Deixa-me muito triste ciado através da venda dos bilhetes e
euros e são esperadas 5000 não haver mais apoios por parte da algum patrocínios das cervejeiras ou
pessoas por noite Câmara Municipal e das várias insti- das bebidas”, explica o responsável. Bruno Miranda reivindica mais apoios
tuições, desde o Governo Civil, entre Segundo o presidente da AAIPB,
O presidente da Associação Aca- outras entidades. A Junta de Fregue- “é inadmissível ter de pagar, na nossa da.
démica do Instituto Politécnico de sia da Sé, ainda tem sido a excepção. própria cidade, cerca de 5 mil euros Os melhores dias da Semana do
Bragança (AAIPB), Bruno Miranda, Não nos apoia a nível monetário, mas por um pavilhão como o NERBA. O Caloiro, avança o responsável, “costu-
mostra-se “triste” com os apoios à fá-lo com outras coisas”, salienta o mínimo que a Câmara podia fazer por mam ser ao fim-de-semana, porque,
nós era pagar o espaço, fornecer os além dos alunos do IPB, apanhamos
autocarros e dar-nos algum suporte as pessoas da cidade”.
monetário. Porque se isto corre mal, Assim, sexta-feira destaque para
é o nosso nome que está em causa”. as actuações de Quim Barreiros e Le-
onel Nunes, seguindo-se Boss A.C. no
sábado.
“Tínhamos outdoors para “Sendo o IPB uma das maiores
serem colocados e nem instituições implementadas no dis-
isso nos deixaram fazer” trito e sendo uma força de repre-
sentação a nível interno e externo,
Por isso, “espero que as autori- esperamos que com este evento, pos-
dades representativas desta cidade samos ter o maior número de pesso-
abram os olhos porque nós somos o as possível, que haja muita animação
futuro desta cidade e deste país. Tí- e que as pessoas cheguem ao fim e
nhamos outdoors para serem coloca- reconheçam que a Associação Aca-
dos e nem isso nos deixaram fazer. É démica tem trabalhado com gosto e
AAIPB tem nova sede, bem no centro do Campus Académico vergonhoso”, lamenta Bruno Miran- dedicação”, sustenta Bruno Miranda.

24 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3
de Novembro de 2009 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 de Novembro de 2009 de Novembro de 2009
CARTÓRIO NOTARIAL DE ALFÂNDEGA DA FÉ
JUSTIFICAÇÃO
COOPERATIVA AGRÍCOLA DE ALFÂNDEGA DA FÉ, CRL Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de justi-
ficação, lavrada neste Cartório na data de hoje, exarada a folhas
trinta e seis, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número
cento e vinte e três- “D”, ADÉRITO DOS SANTOS CANCELA,

EXTRACTO CONVOCATÓRIA NIF. 103971238 e mulher CONCEIÇÃO ARGENTINA VALES,


NIF.192079590, casados no regime da comunhão geral, naturais
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es- da freguesia de Parada, concelho de Alfândega da Fé, onde residem
critura de hoje, exarada de folhas oitenta e uma a folhas oitenta e na Rua de Santiago, declararam que, com exclusão de outrem, são
três do respectivo livro número cento e quarenta e um, ADELINA
CÂNDIDA VENÂNCIO, NIF 186 765 169, divorciada, natural da
Nos termos do disposto no Artº 25º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral donos e legítimos possuidores do seguinte prédio rústico sito na
freguesia de Parada, concelho de Alfândega da Fé:
freguesia de São Pedro de Serracenos, onde reside na Rua da Varan- da COOPERATIVA AGRÍCOLA DE ALFÂNDEGA DA FÉ, CRL, a reunir Terra com amendoeiras, sito em Ervedal, com a área de dois mil
da, n.º 5, concelho de Bragança; oitocentos e setenta metros quadrados, a confrontar do Norte com
Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do pré- em Sessão Ordinária, na sua Sede Social, sita na Av. Engº Camilo Mendonça, Benigno Luís Alves, Poente com Manuel do Espírito Santo Pereira,
dio rústico, composto de terra de cultura, com a área de mil quatro- Sul com Francisco Bernardo Alves, Nascente com Rio Sabor, ins-
centos e quarenta metros quadrados, sito em Turrica, freguesia de 287, em Alfândega da Fé, no dia 15 de Novembro de 2009 pelas 9,30 horas, com crito na matriz sob o artigo 411 com o valor patrimonial igual ao
Alfaião, concelho de Bragança, a confrontar de norte com Limite
da Freguesia, sul com caminho, nascente com António Manuel Sa- a seguinte atribuído de quatro euros e noventa e quatro cêntimos.
Que tal prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo
mões e poente com Alfredo Sebastião do Nasciemnto, não descrito Predial de Alfândega da Fé.
na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme cer- Que o prédio veio à sua posse por compra verbal que fizeram, por
tidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 2286, com o valor patrimonial tributável de € 1,39 e
ORDEM DE TRABALHOS volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, a João Manuel
Cordeiro, residente que foi em Parada, Alfândega da Fé, não tendo
idêntico atribuído. nunca sido celebrada a competente escritura.
Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e
oitenta e oito, já no estado de divorciada, por seus pais, Luís Carlos Ponto único - Eleição dos Corpos Sociais para o triénio Que, assim, possuem o dito prédio, há mais de vinte anos, em
nome próprio, de boa fé, na convicção de serem os únicos donos e
Venâncio e mulher Felicíssima das Graças Gonçalves, ela já fale- plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de
cida, ela a residir na aludida freguesia de São Pedro de Serracenos,
por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a
2009/2011. outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem
quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram
realizar a necessária escritura pública. sem interrupção, cultivando-o, plantando-o, colhendo-lhe os frutos,
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime pagando as respectivas contribuições, tudo como fazem os verda-
o domínio do mencionado prédio. A Assembleia reunirá com qualquer número de cooperantes, uma hora depois, deiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua
Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e
oitenta e oito, passou a usufruir o referido terreno, gozando de to- como está determinado no § 2 do Art.° 26º dos Estatutos. e pública, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo todavia,
dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova
das as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, do seu direito de propriedade perfeita.
limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e Está conforme o original, na parte transcrita.
efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento
da sua vedação, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce
Alfândega da Fé, 28 de Outubro de 2009 Cartório Notarial de Alfândega da Fé, 11 de Setembro de dois mil
e nove.
direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertence e de ser a O Presidente da Mesa da Assembleia Geral A Ajudante,
sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, Maria Luísa Fonseca Lopes Legoinha
fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, COOPERATIVA AGRÍCOLA DE ALFÂNDEGA DA FÉ, C.R.L.
porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o
conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. João António Cordeiro Martins
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma
indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio Soluções do Passatempo
Nota: De acordo com o § 1º do Artigo 20º dos Estatutos as listas devem satis- de 27/10/2009
do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não
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é susceptível de ser comprovado por meios normais. All the sites you need, in 1 page
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para
fins de primeira inscrição no registo predial.
fazer os seguintes requisitos: Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/

Está conforme. a) Sejam remetidas ao Presidente da mesa da Assembleia Geral com antecipa- 2 6 7 3 5 1 8 9 4
Bragança, 20 de Outubro de 2009. 4 9 5 8 7 2 1 6 3
A colaboradora autorizada, ção mínima de 8 dias em relação à data da Assembleia Geral, que as mandará 1 3 8 6 4 9 5 7 2
Elisabete Maria C. Melgo
afixar imediatamente; 7 4 3 2 1 5 6 8 9
9 1 2 7 6 8 3 4 5
b) Sejam subscritas por um mínimo de 20 membros no pleno gozo dos seus 8 5 6 9 3 4 7 2 1
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3
de Novembro de 2009 direitos; 5 7 4 1 2 6 9 3 8
3 2 9 5 8 7 4 1 6
c) Sejam apresentadas pelos corpos sociais cessantes, sendo obrigatória na 6
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falta de outra lista. Sudoku #843
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2 6 8 9
6 4 8 9 3 7 2 5 1
1 9 2 8 6 5 4 7 3
EXTRACTO 3 8 9 7 2 6 1 4 5
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 7 6 4 1 5 9 8 3 2
de Novembro de 2009
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por de Novembro de 2009
2 1 5 3 4 8 7 9 6
escritura de hoje, exarada de folhas cento e dez a folhas cento e
onze do respectivo livro número cento e quarenta e um, MANUEL TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA CERTIDÃO 9 5 1 6 8 4 3 2 7
ANTÓNIO PIRES, NIF 178 106 070, e mulher MARIA JUDITE 1° Juízo CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS 8 3 7 2 9 1 5 6 4
MENDES ESGUEIRA, NIF 178 105 724, casados sob o regime 4 2 6 5 7 3 9 1 8
da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Sobreiró ANÚNCIO A CARGO DA NOTÁRIA INTERINA, MARIA DO #5459 www.sudoku.name
de Baixo, ela da freguesia de Rebordelo, onde residem, ambas do 1ª Publicação CÉU DIAS PEREIRA
concelho de Vinhais;

Farmácias
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores Processo: 1247/09.OTBBGC
do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de dois mil e
JUSTIFICAÇÃO
Interdição / Inabilitação
quatrocentos metros quadrados, sito em “Caminho Novo”, fre- N/Referência: 1376567 Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e
guesia de Rebordelo, concelho de Vinhais, a confrontar de norte Data: 20-10-2009 nove de Outubro do ano dois mil e nove, exarada de folhas cento e

de Serviço
com Amadeu dos Santos Esgueira, sul com António Fernandes, Requerente: Ministério Público sete a folhas cento e nove do Livro de Notas número oitenta e três-
nascente com Manuel António Sarmento e poente com Armando Requerido: António Augusto Farelo Vinagre D, deste Cartório, VÍTOR JOSÉ MATIAS e mulher MARIA RITA
Evangelista Sarmento, não descrito na Conservatória do Registo
FERNANDES, casados sob o regime da comunhão geral de bens,
Predial de Vinhais, conforme certidão que apresentam, mas inscrito Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados naturais ele da freguesia de Paçó, ela da freguesia de Vila Verde,
na respectiva matriz sob o artigo 423, com o valor patrimonial tri-
- Bragança -
da data da segunda e última publicação do anúncio, citando: ambas do concelho de Vinhais, residentes no lugar de Quintela, da
butável de € 1,46 e o atribuído de cem euros. com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para, mencionada freguesia de Paçó, declararam:
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecen- no prazo de 30 dias, decorrido que sej a o dos éditos, contestar, que- Que com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos pos-
tos e oitenta e sete, já no estado de casados, por Manuel Alberto rendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não suidores do seguinte imóvel:
Dias, casado, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que
Rebordelo, por contrato de compra e venda meramente verbal, nun- em substância o pedido consiste em ser decretada a interdição por
PRÉDIO URBANO, sito em “A Currada - Quintela”, freguesia
de Paçó, concelho de Vinhais, composto de casa de rés-do-chão e
Hoje: Bem Saúde
ca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. anomalia psíquica do requerido ANTONIO AUGUSTO FARELO primeiro andar, com a superfície coberta de noventa metros quadra-
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti- VINAGRE, viúvo, reformado nascido em 20/05/1937, natural da dos, a confrontar do norte com Maria José, do sul e nascente com Amanhã - M. Machado
me o domínio do mencionado prédio. freguesia de Carlão - Alijó, filho de Narciso Vinagre e de Jesuina Maria Helena Cardoso e do poente com Rua, inscrito na matriz
Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e
oitenta e sete, passaram a usufruir o referido prédio, gozando de
Farelo e residente no lugar da Sarzeda n.° 5 lar “ Emília & Marina” predial urbana da referida freguesia sob o artigo 59, com o valor Quinta - Mariano
, casa de Repouso Lda. Freguesia de Rebordãos - Bragança tudo patrimonial de 490,42€, a que atribuem o valor de seis mil euros.
todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-
lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e
como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra
nesta Secretaria, à disposição do citando.
Que o referido prédio está inscrito na matriz em nome do justifi- Sexta - Confiança
cante marido e não descrito na Conservatória do Registo Predial
efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento
das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exer-
Fica advertido de que Não é obrigatória a constituição de manda-
tário judicial.
de Vinhais.
Que o indicado prédio veio à sua posse e domínio, por lhe ter sido
Sábado - Atlântico
ce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de O Juiz de Direito
serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por Dr(a) Miguel Ângelo França
doado verbalmente por Carlos Augusto, tio do justificante marido,
que foi solteiro e residente no indicado lugar de Quintela, da referi-
Domingo - Vale d’Álvaro
toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, O Oficial de Justiça, da freguesia de Paçó, no ano de mil novecentos e sessenta e cinco,
pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à
vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Amador Afonso não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico. Segunda- Bem Saúde
No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma Notas: anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposi-
indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-
nio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza,
• Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste do-
cumento
ção de quem quer que seja, utilizam o indicado prédio, aí guardam
seus bens e pertences, fazem as necessárias obras de conservação,
Mais informações em
não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para
suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de
primeira inscrição no registo predial.
• As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro;
de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de
pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de
uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generali-
www.jornalnordeste.com
Agosto. dade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente con-
Está conforme. • Nos termos do art. ° 32.° do CPC. é obrigatória a constituição vencidos desde a data de aquisição referida, que
Bragança, 26 de Outubro de 2009. de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, não lesam direitos de outrem, considerando-se e
em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja sendo considerados como donos e possuidores
A colaboradora autorizada, admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas exclusivos do mesmo.
Elisabete Maria C. Melgo causas propostas nos tribunais superiores. Que assim a posse pública, pacífica, contínua e
em nome próprio do citado imóvel, desde aquela
data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO,
que invocam, para efeitos de primeira inscrição
no registo predial, por não poderem provar a
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 Requerente: Ministério Público Requerido: Rui Manuel Mo- alegada aquisição pelos meios extrajudiciais
de Novembro de 2009 rais Cabral normais.
Está conforme o original na parte transcrita.
Tribunal Judicial de Bragança Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdi- Cartório Notarial de Vinhais, 29 de Outubro de
ção/Inabilitação em que é requerido Rui Manuel Morais Cabral, 2009.
2° Juízo O Ajudante,
com residência em domicílio: Lot. da Trajinha, Lote C, 2°. Drt°,
Bragança, 5300-000 Bragança, para efeito de ser decretada a sua Vítor Augusto Barreira Garcia
ANÚNCIO interdição por anomalia psiquica.
1ª Publicação
Juiz de Direito,
Processo: 1277/09.1TBBGC Dr(a). Sara Ligia Macedo Faria Guimarães
Interdição / Inabilitação
N/Referência: 1379292 O Oficial de Justiça,
Data: 23-10-2009 Alice Gata

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 25


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 de Novembro de 2009 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3
de Novembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO


NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO


Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezanove de Ou-
tubro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito
no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de
fls. 30, a fls. 33, do livro de notas para escrituras diversas núme-
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO ro Cinquenta e nove, foi lavrada uma escritura de justificação, na
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia trinta de qual compareceram como outorgantes, DOMINGOS FERNANDO
Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves MARCOS, NIF 139 877 762, e mulher MARIA DE LURDES CO-
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e quarenta MES, NIF 195 492 366, casados sob o regime da comunhão de
e três a folhas cento e quarenta e cinco verso do livro de notas para escrituras diversas número “Se- adquiridos, naturais, ele da freguesia de Penas Roias, concelho de
tenta e um –A” JOÃO CARLOS LOPES PIRES GENÉSIO e mulher MARIA JOSÉ FERREIRA Mogadouro, onde residem no lugar de Variz, e ela da freguesia e
GOMES GENÉSIO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia concelho de Mogadouro, os quais declararam:
e concelho de Bragança (Sé), residentes na Estrada do Aeródromo, Sitio Vale de Aguas, freguesia de Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem
Baçal, concelho de Bragança, NIFS 179 961 810 e 204 576 997 fizeram as declarações constantes dos seguintes bens imóveis:
desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original. Prédios sitos na freguesia de PENAS ROIAS., concelho de Mo-
Bragança, Cartório Notarial, trinta de Outubro de dois mil e nove. gadouro:
A Colaboradora Autorizada Um – A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Por-
Bernardete Isabel C. Simões Afonso co, composto de árvores dispersas, cultura arvense e castanheiros,
Que o outorgante marido é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes com área de catorze mil novecentos e trinta e sete metros quadra-
bens: dos, a confrontar de norte, sul e poente com caminho público, e de
1 Prédio rústico, sito em Paradela, freguesia de Aveleda, concelho de Bragança, composto por pas- nascente com João Batista Marcos, Francisco Joaquim Marcos e
tagem e mata de carvalhos, com a área de mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confron- Joaquim Santos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 20 da
tar do norte com Caminho, do nascente com Manuel António Calejo, do sul com Mário Albano secção J, com o valor patrimonial correspondente à fracção de
Fernandes e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, 6,95€, e atribuído de cento e sessenta e cinco euros;
mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 709, sendo de 0,76 euros o seu valor patrimonial, a Que a restante parte do identificado prédio pertence a Marílio da
que atribui o valor de cinco euros. Purificação Gomes; casado, residente nesta vila de Mogadouro, e
2 Prédio rústico, sito em Vale de Igrejas, freguesia de Aveleda, concelho de Bragança, composto a José Joaquim Eiras, casado, residente no lugar de Variz, da dita
por cultura, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a
João Miguel Rodrigues, do nascente com estrada, do sul do António Afonso Lopes e do poente posse sobre o dito prédio.
com António Afonso Lopes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas Dois - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Vale de Porco,
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1309, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que composto de cultura arvense e horta, com área de cinco mil metros
atribuem o valor de cinco euros. quadrados, a confrontar de norte com caminho público, sul com
3 Prédio rústico, sito em Val das Hortas, freguesia de Aveleda, concelho de Bragança, composto por Norberto Fernandes, nascente com Maria da Assunção Ferreira, e
cultura, com a área de mil cento e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel de poente com José Joaquim Preto, descrito na Conservatória do
António Rodrigues, do nascente com Herculano Esteves, do sul do José Lucas Rodrigues e do Registo Predial de Mogadouro sob o número quatrocentos e ses-
poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na senta e um -- Penas Roias, não se mostrando porem registada a
matriz respectiva, sob o artigo 1547, sendo de 1,13 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na res-
o valor de cinco euros. pectiva matriz sob o artigo 22 da secção J, com o valor patrimonial
Que o outorgante marido entrou na posse dos referidos prédios, ainda no estado de solteiro, em correspondente à fracção de 39,41€, e atribuído de novecentos e
mil novecentos e oitenta e seis, por compra verbal que deles fez, o inscrito na matriz sob o artigo vinte e cinco euros;
709, a Maria Luísa Dionisio, o inscrito na matriz sob os artigos 109 e 1547, a António Fernando Que a restante parte do identificado prédio pertence a Irene da As-
Martinho, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo censão Ferreira e Mora, casada, residente nesta vila de Mogadouro,
na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição dos identificados pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.
prédios, em nome próprio, posse que assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou Três - Prédio rústico, sito em Vale de Porco, composto de árvores
ocultação de quem quer que seja. dispersas, cultura arvense, castanheiros e prado natural, com área
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o co- de vinte e um mil duzentos e sete metros quadrados, a confrontar
nhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos pré- de norte com Isabel Maria Fernandes, sul e nascente com caminho
dios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo público, e de poente com Francisco Maria Rodrigues, inscrito na
sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como respectiva matriz sob o artigo 76 da secção J, com o valor patrimo-
tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, nial. de 76,55€, e atribuído de mil e oitocentos euros;
quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira Quatro - Prédio rústico, sito em Barqueiro, composto de prado na-
disponibilidade. tural, com área de seis mil seiscentos e cinquenta e seis metros
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, quadrados, a confrontar de norte com Eugénia Adelaide Lopes e
por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado Francisco Joaquim Marcos, de sul com Eugénia Adelaide Lopes,
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudi- nascente com ribeiro, e de poente com caminho público, inscrito na
cial. respectiva matriz sob o artigo 78 da secção J, com o valor patrimo-
nial de 50,41€, e atribuído de mil cento e oitenta euros;
Cinco - A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vinhais,
composto de cultura arvense, com área de doze mil e sessenta e
dois metros quadrados, a confrontar de norte com António Augus-
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação sa, declararam: de mil novecentos e oitenta e seis, já no estado de casa- verdadeiros donos, como tal sendo re- to Fernandes, sul com Clementina das Dores Rodrigues, nascente
Nº 680 de 3 de Novembro de 2009 Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos pos- dos, pela forma seguinte: conhecidos por toda a gente, fazendo-o com caminho público, e de poente com José Joaquim Eiras, inscrito
suidores dos prédios a seguir identificados, ambos loca- a) o primeiro, por Alice do Céu Ramalho e marido Alber- de boa fé por ignorarem lesar direito na respectiva matriz sob o artigo 251 da secção K, com o valor
lizados na freguesia de Quintela de Lampaças, concelho to Nascimento Freixedelo, ela já falecida, ele a residir na alheio, pacificamente, porque sem vio- patrimonial correspondente à fracção de 5,34€, e atribuído de cento
de Bragança: aludida freguesia de Quintela de Lampaças; e lência, contínua e publicamente, à vista e vinte e cinco euros;
número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, b) o segundo, por Maria da Luz Veiga e marido Joaquim e com o conhecimento de todos e sem Que a restante parte do identificado prédio pertence a António Au-
sito em “Gricho”, com a área de dois mil quinhentos e Santos Oliveira, residentes na mesma freguesia de Quin- oposição de ninguém. gusto Ferreira, casado, residente no lugar de Variz, da dita fregue-
cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com tela de Lampaças; Que dadas as enunciadas característi- sia de Penas Roias, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse
Aurora dos Anjos Paula, sul com Domingos Alfredo Vei- por contratos de compra e venda meramente verbais, cas de tal posse que, da forma indicada sobre o dito prédio.
ga, nascente e poente com caminho, inscrito na respec- nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras vêm exercendo há mais de vinte anos, Seis - Prédio rústico, sito em Cortinha da Fonte, composto de cul-
tiva matriz sob o artigo 1635, com o valor patrimonial públicas. adquiriram o domínio dos ditos prédios tura arvense, árvores dispersas e castanheiros, com área de dois mil
EXTRACTO tributável de € 6,04 e o atribuído de vinte euros; e Que, assim, não são detentores de qualquer título formal por usucapião, título esse que, por sua setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte e
número dois - prédio rústico, composto de terra de cultu- que legitime o domínio dos mencionados prédios. natureza, não é susceptível de ser com- poente com caminho público, sul com Marílio da Purificação Go-
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, ra, sito em “Gricho”, com a área de dois mil e oitocentos Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de provado por meios normais. mes, Ernesto Maria Gomes e Adosinda de Jesus Gomes, inscrito na
que por escritura de hoje, exarada de folhas dezanove metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Ra- mil novecentos e oitenta e seis, passaram a usufruir os Que para suprir tal título fazem esta respectiva matriz sob o artigo 412 da secção K, com o valor patri-
a folhas vinte do respectivo livro número cento e qua- malho, sul com José dos Anjos Matos, nascente e poente referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por declaração de justificação para fins de monial de 9,30€, e atribuído de duzentos e vinte euros; e
renta e dois, DANIEL DO NASCIMENTO PIRES NI- com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpan- primeira inscrição no registo predial. Prédio sito na freguesia de VILA DE ALA, concelho de Moga-
COLAU, NIF 189 235 640, e mulher ARJA ORVOKKI 1636, com o valor patrimonial tributável de € 6,66 e o do-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, Está conforme. douro:
PIRES NICOLAU, NIF 189 235 675, casados sob o atribuído de vinte euros; e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o Bragança, 28 de Outubro de 2009. Sete - A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Deveza,
regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia não descritos na Conservatória do Registo Predial de melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre composto de cultura arvense, prado natural e mata de carvalhos,
de Quintela de Lampaças, onde residem, concelho de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam. com ânimo de quem exerce direito próprio, na convic- O Colaborador Autorizado, com área de dez mil quatrocentos e noventa e nove metros quadra-
Bragança, ela da Finlândia, de nacionalidade Finlande- Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano ção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus José Manuel Brás Rosa dos, a confrontar de norte com Eduardo Augusto Rodrigues, sul
com Francisco Joaquim Marcos e Domingos José Lopes, nascen-
te com caminho público, e de poente com José Joaquim Marcos
e Francisco Joaquim Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 19 da secção C, com o valor patrimonial correspondente à
Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação nascente com Manuel do Nascimento Durão, e de poente 42,80€, e atribuído de oitocentos e setenta euros, o qual todos os ditos bens imóveis há mais fracção de 5,56€, e atribuído de cento e trinta e cinco euros;
Nº 680 de 3 de Novembro de 2009 com Armando dos Santos Cancela, inscrito na respectiva se mostra descrito na Conservatória do Registo Predial de vinte anos, em nome próprio, na Que a restante parte do identificado prédio pertence a António do
matriz sob o artigo 55 da secção B, com o valor patrimonial de Mogadouro sob o número vinte e três mil quatrocen- convicção de serem os únicos donos Espírito Santo Marcos, casado, a Joaquim Maria Marcos, casado, e
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO de 27,91€, e atribuído de seiscentos e sessenta euros; tos e cinquenta e oito, a folhas trinta e duas, verso, do e plenamente convencidos de que não a Teresa da Natividade Rodrigues, viúva, todos residentes no lugar
NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES Três - Prédio rústico, sito em Fraga da Carriça, composto Livro B — Cinquenta e nove, sem qualquer inscrição de lesavam quaisquer direitos de outrem, de Variz, da mencionada freguesia de Penas Roias, pessoas com
de árvores dispersas, oliveiras, amendoal e horta, corn área aquisição em vigor, no qual se encontra plantada uma oli- à vista de toda a gente e sem a menor quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO de doze mil cento e vinte e cinco metros quadrados, a con- veira que se mostra registada a favor de Joaquim Abílio oposição de quem quer que fosse des- Que, com excepção do prédio identificado na verba número dois,
frontar de norte com Fragas da Carriça, de sul corn ribeiro, Roque, casado sob o regime da comunhão geral de bens de o início dessa posse e composse, a que se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia trinta nascente com Belmiro Augusto Rato, e de poente com Ar- com Maria das Dares Pires, residente na mencionada fre- qual sempre exerceram sem interrup- Mogadouro, conforme mencionado na verba em que se identifica,
de Outubro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de tur Nascimento Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o guesia de Valverde, conforme inscrição número três mil ção, gozando todas as utilidades pro- nenhum dos restantes prédios se encontra descrito na dita Conser-
Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e artigo 57 da secção B, com o valor patrimonial de 117,53€, quatrocentos e quarenta e seis, a folhas setenta e quatro, porcionadas pelos ditos bens, com o vatória do Registo Predial, a cuja área todos pertencem e somam
concelho de Mogadouro, de fls. 82, a fls. 85, do livro e atribuído de dois mil setecentos e cinquenta euros; verso, do Livro F -- Cinco. anima de quem exerce direito próprio, os bens imóveis supra identificados o valor patrimonial global de
de notas para escrituras diversas número Cinquenta e Quatro - Prédio rústico, sito em Carriça, composto de oli- Que a restante parte deste prédio pertence a Luís Manuel nomeadamente, limpando-os, neles 193,52€, e o atribuído de quatro mil quinhentos e cinquenta euros.
nove, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual veiras e amendoal, com área de cinco mil oitocentos e se- Cancela, casado, residente na dita freguesia de Valverde, lavrando, semeando, sulfatando, tra- Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já
compareceu como outorgante, IGOR DOS SANTOS tenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com pessoa com quem os justificantes têm vindo a exercer a tando e colhendo os respectivos frutos, no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta,
PACHECO CANCELA, solteiro, maior, natural da Amândio Cândido Telo, de sul com ribeiro, de nascente posse sobre o dito prédio. e/ou mandando-o fazer em seu nome, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do jus-
freguesia de Valverde, concelho de Mogadouro, onde com Armando Abílio Fernandes, e de poente com Armando Que, exceptuando este prédio, identificado em último, usufruindo de todos os proventos e uti- tificante marido, Francisco Joaquim Marcos e Maria da Trindade
reside, outorgando na qualidade de procurador, em re- dos Santos Cancela, inscrito na respectiva matriz sob o ar- que se encontra descrito na Conservatória do Registo lidades proporcionados pelos referidos Lopes, residentes que foram do lugar do Variz, da dita freguesia de
presentação de ARMANDO DOS SANTOS CANCE- tigo 61 da secção B, com o valor patrimonial de 58,95€, e Predial de Mogadouro, conforme referido, nenhum dos bens imóveis, praticando assim os mais Penas Roias, não tendo nunca porém sido celebradas a competente
LA, NIF 147 743 753, e mulher RAQUEL DE JESUS atribuído de mil duzentos e noventa euros; referidos prédios se encontra descrito na dita Conserva- diversos actos de uso, fruição e defesa escritura de doação.
PACHECO CANCELA, NIF 195 491 629, casados Cinco - Prédio rústico, sito em Fraga da Carriça, composto tória do Registo Predial, a cuja área todos pertencem e dos mesmos, à vista de toda a gente Que assim, os justificantes possuem todos os ditos bens imóveis
sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, de árvores dispersas, amendoeiras e olival, com área de dez somam os bens imóveis supra identificados o valor pa- e portanto de eventuais interessados, há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem
ele da referida freguesia de Valverde, onde residem mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confron- trimonial global de 515,17€, e o atribuído de onze mil tudo como fazem os verdadeiros donos, os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam
quando em Portugal, e ela da freguesia de Meirinhos, tar de norte com Adeline de Jesus Fernandes, de sul com duzentos e dez euros. sendo por isso uma posse de boa fé, quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a me-
concelho de Mogadouro, residentes habitualmente em ribeiro, de nascente com Maria do Carmo Fernandes e de Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos jus- pacifica, continua e pública, pelo que, nor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse e
França, no uso dos poderes que lhe foram conferidos poente com Armando Cândido Telo, inscrito na respectiva tificantes, seus representados, já no estado de casados, dadas as enumeradas características de compasse, que sempre exerceram sem interrupção, gozando todas
por uma procuração que me apresentou e da qual ar- matriz sob o artigo 63 da secção B, com o valor patrimonial por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, tendo tal posse, os justificantes, seus repre- as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exer-
quivo fotocópia autenticada, o qual declarou: de 93,39€, e atribuído de mil oitocentos e cinquenta euros; os prédios identificados nas verbas números um, dois, sentados, adquiriram por usucapião os ce direito próprio, nomeadamente, limpando-os, neles lavrando,
Que os seus representados são donos e legítimos pos- Seis - Prédio rústico, sito em Caramona, composto de oli- três e quatro, sido por compra verbalmente feita a Artur identificados bens imóveis, figura jurí- semeando, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos,
suidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens veiras e amendoal, com área de catorze mil seiscentos e do Nascimento Ribeiro e mulher Maria Ester Moreira, dica que invocam, por não terem docu- usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos
imóveis, todos sitos na freguesia de VALVERDE, con- cinquenta e seis metros quadrados, a confrontar de norte e residentes em Valverde; os prédios identificados nas ver- mentos que lhes permitam fazer prova referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de
celho de Mogadouro: sul com Luís Manuel Cancela, nascente com Graziela dos bas números cinco e seis foram adquiridos também por do seu direito de propriedade, pelos uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto
Um - Prédio rústico, sito em Carriça, composto de oli- Santos Bastiana, e de poente com Maria do Carmo Fernan- compra verbalmente feita a Diamantino do Nascimento meios extrajudiciais normais, dado o de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos,
veiras e amendoal, com área de cinco mil e quinhentos des, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 72 da secção Moreiras e mulher Beatriz de Fátima Ferreira, residentes seu referido modo de aquisição. sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública,
metros quadrados, a confrontar de norte e nascente B, com o valor patrimonial de 123,18€, e atribuído de dois que foram na mencionada freguesia de Valverde, actual- Está conforme o original, na parte pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-
com José Joaquim Pires, de sul com ribeiro, e de poen- mil setecentos e sessenta euros; e mente residentes na freguesia de Castelo Branco, deste transcrita, o que certifico. riram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica
te com Casimiro Augusto Rato, inscrito na respectiva Sete - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Canas, concelho, e o bem imóvel identificado em último foi por que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer
matriz sob o artigo 53 da secção B, com o valor patri- composto de amendoal, com área de dez mil quatrocentos compra meramente verbal que fizeram a António José Mogadouro e Cartório Notarial, em 30 prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais nor-
monial de 51,41€, e o atribuído de mil e trinta euros; e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de nascen- Cancela e mulher Bela dos Anjos Miguel, residentes na de Outubro de 2009. mais, dado o seu referido modo de aquisição.
Dois - Prédio rústico, sito em Carriça, composto de te com Altino de Jesus Pires, poente e sul com José Ber- referida freguesia de Valverde, não tendo nunca porém Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
oliveiras, amendoal e horta, com área de dois mil no- nardino Pires, e de norte com Francisco António Roque, sido celebradas as competentes escrituras de compra e A Notária, Mogadouro e Cartório Notarial, em 19 de Outubro de 2009.
vecentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar inscrito na respectiva matriz sob o artigo 154 da secção venda. Fátima Mendes A Notária,
de norte com Amândio Cândido Telo, sul com ribeiro, B, com o valor patrimonial correspondente à fracção de Que assim, os justificantes, que representa, possuem Fátima Mendes

26 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


CULTURA

Benemérito de Carção AGENDA CULTURAL


BRAGANÇA
Cinema
Forum Theatrum

recordado em livro
Michael Jackson This is it
Até dia 4 de Novembro, Sala 1
Orgulho e Glória
Até dia 4 de Novembro, Sala 2
Fama
Até dia 4 de Novembro, Sala 3
Diversos
TERESA BATISTA Teatro Municipal
Nortada
Companhoia Olga Roriz
Norberto Valente escreve Dia 7 de Novembro, às 21h30
obra de gratidão para com o Auditório da Casa da Seda
Café da Ciência
padre Amândio Lopes Dia 6 de Novembro, às 21h30
Teatro Municipal
Nortada
Recordando episódios da infância Companhoia Olga Roriz
Dia 7 de Novembro, às 21h30
vivida em Carção (Vimioso) Norberto
Exposição
Valente partiu para o desafio de es- Mercado Municipal
crever um livro que se assume como NorCastanha
um testemunho de gratidão para com 3a Feira Internacional da Castanha
De 7 a 11 de Novembro
o pároco Amândio Lopes.
Música
A apresentação da obra, desenvol- Gondezende
vida através de vários testemunhos Outono POlifónico: Concerto Conjunto
de carçonenses que conheceram o Dia 7 de Novembro, às 17h00
ilustre padre, e de um vasto trabalho
MACEDO DE CAVALEIROS
de pesquisa bibliográfica, decorreu,
Diversos
no passado sábado, na Casa do Povo Norberto Valente autografa livro dedicado ao padre Amândio Lopes Ferreira
de Carção. Actuação do Grupo de Cantares
Durante a cerimónia foram enal- gente e assumiu a orientação espiri- nos arquivos e bibliotecas sobre a sua da Casa do Professor
Dia 8 de Novembro, às 15h00
tecidos os 50 anos de trabalho, luta e tual de muitos carçonenses. terra natal.
sofrimento de um homem que dedi- O autor do livro recorda os tem- O sobrinho do pároco, Francis- VIMIOSO
cou a sua vida a ajudar os outros e de- pos em que foi incentivado pelo padre co Lopes, realçou que o lançamento Exposições
senvolveu o seu trabalho sempre com Amândio para ingressar no seminá- deste livro é uma honra para os fami- Casa da Cultura
os olhos postos nos assuntos sociais. rio, um convite que recusou por con- liares. Artesanato Local
Exposição permanente
siderar que não tinha vocação para Depois do busto instalado no lar-
Pároco homenageado contri- seguir uma carreira sacerdotal. Nor- go das festas, o padre Amândio Lopes VILA REAL
berto Valente optou por ingressar no é, agora, imortalizado num livro que Exposições
buiu para a formação de muitos
Exército Português, como voluntário, recorda os seus feitos em prol da so- Teatro de Vila Real
carçonenses que não tinham combateu na guerra do Ultramar, ciedade e, em particular, pelos carço- Sala de Exposições
Colecção de Arte do Teatro de Vila Real
posses para pagar os estudos depois entrou para a Guarda Fiscal, nenses. De 6 de Novembro a 31 de Dezembro
onde ascendeu a Capitão. Na memória ficam as inúmeras Museu do Som e da Imagem
Com esta obra, que assinala o 24º Com a extinção desta unidade obras deixadas pelo pároco, como o Vila Real vista do Céu:
oito décadas de fotografia aérea
aniversário da morte do padre Amân- no Funchal (Madeira), ingressou na lar de idosos ou o jardim-de-infância, De 7 de Novembro a 31 de Dezembro
dio Lopes, Norberto Valente pretende Câmara Municipal como Assessor da bem como os muitos convites que fez Teatro
criar um testemunho de gratidão para Presidência, onde exerceu o cargo até aos jovens carçonenses para entra- Teatro de Vila Real - Grande Auditório
com o homem que deu conselhos aos 2006. Hoje está reformado e passa rem no seminário, uma oportunidade To Die For - Part 1 and 2
Directed by Tiago Ramos
seus conterrâneos, encorajou muita a maior parte do tempo a pesquisar para apostarem na sua formação. Performance by WhatTheHell/TUTRA
Dias 5 a 6 de Novembro, às 22h00
Música
Teatro de Vila Real - Café-Concerto
Red Note Band
Dia 5 de Novembro, às 23h00
Teatro de Vila Real - Grande Auditório

Padre Victor esgota Cine-Teatro Orquestra do Norte


Dia 7 de Novembro, às 22h00

Música e Teatro amador Recorde-se que os eventos fo- TORRE, que contou com a partici-
preechem agenda cultural ram promovidos pela Câmara Mu- pação de 4 grupos. A iniciativa teve
nicipal de Torre de Moncorvo, enti- início com a estreia da peça de te-
em Torre de Moncorvo dade responsável pela programação atro “ O Consultório” interpretada
cultural do Cine-Teatro, por onde pelo grupo de teatro moncorvense,
O Cine Teatro de Torre de Mon- têm passado nomes bem conheci- Alma de Ferro. No dia seguinte su-
corvo esgotou nos dois espectáculos dos do panorama musical nacional. biu ao palco do Celeiro o Grupo de
musicais do padre Victor, que tive- O público adere e responde sempre Teatro do Lordelo, com a peça “Mu-
ram lugar nos passados dias 16 e 17 com casa cheia. lher com Marido Longe”. Domingo,
de Outubro. dia 25 de Outubro, o Grupo Efitefa
O sacerdote apresentou aquele apresentou “ Não se paga! Não se
que é o seu primeiro trabalho edi- Moncorvo recebeu Festival de
paga!” de Dário Fo.
tado no passado mês de Setembro, Teatro Amador O encontro encerrou anteon-
o álbum “Palavras”, através do qual tem com o Alma de Ferro a levar à
pretende focar temáticas comunas a A Associação Cultural de Tor- cena “A lenda de Torre de Moncor-
todas as faixas etárias. re de Moncorvo, com o apoio da vo”, mais uma estreia neste festival,
Assim, a partir dos singles “Pa- Câmara Municipal, organizou, nos seguindo-se, já à noite, “A Birra do
lavras” e “Mudar de lugar”, o padre dias 23, 24, 25 e 31 de Outubro, o Morto”, pelo grupo de teatro Casca
Victor tenta passar uma mensagem Festival de Teatro Amador - AMA de Nós. Padre Víctor fez 2 espectáculos
de paz e levar a cabo a sua missão.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 27


OPINIÃO

Era uma vez uma Árvore


(Livro do Génesis) talidade que os prendia ao jardim do designada como Árvore da Primeira
No princípio foi a árvore. E desse Éden, o homem e a mulher trans- Aliança – assume-se como figura-
Paula Romão
início fez-se o começo do fim. figuram-se, assumindo a humana ção simbólica de uma entidade que
Quando o Senhor disse ao homem inquietação que se confronta com a não se circunscreve à simbologia do
“Em segundo lugar, brada aos “ podes comer do fruto de todas as ár- capacidade de discernimento. Antes Jardim do Éden. O conceito de vida
céus a imprevidência do senhor, que vores do jardim, mas não comas o da de provarem o fruto da “Árvore da eterna, que as religiões reclamam,
se realmente não queria que lhe co- árvore da ciência do bem e do mal, Ciência do Bem e do Mal”, os dois subjaz à imagem figurativa da árvore,
messem do tal fruto, remédio fácil porque, no dia em que o comeres, seres viviam numa espécie de estado enquanto símbolo da existência per-
teria, bastaria não ter plantado a certamente morrerás”, estava dado de graça alienado que só a ignorância petuamente evolutiva em ascensão
árvore, ou ir pô-la noutro sítio (…)” o sinal de uma condição que só pela absoluta permite. Consumado o acto para o céu. Exprimindo-se, simulta-
violação da regra se poderia cumprir. de desobediência – que é, afinal, um neamente, o carácter cíclico da dua-
José Saramago, Caim Humana é a vontade de ter existência sinal de discernimento inteligente –, lidade morte/regeneração através do
eterna, por lhe ser proibido tal des- o homem e a mulher vêem-se dotados despojamento das folhas que sucede
Há muito, muito tempo, para lá tino. Mas a imortalidade concedida da capacidade de distinguir o Bem e o ao período da pujança.
de toda a idade, naquela zona nebu- pela “Árvore da Vida” só passou a ser Mal e, consequentemente, tornam-se Se, no Livro do Génesis – ou das
losa onde vivem os mitos humanos, conhecida pelos dois habitantes do livres para fazer escolhas e tornam-se Origens – a Bíblia associa a árvore
“o Senhor Deus plantou um jardim Éden quando essa prerrogativa lhes vivos para poderem morrer. ao nascimento do mundo humano e,
no Éden, ao Oriente, e nele colocou o foi retirada em virtude da sua deso- O que está em causa na sacraliza- portanto, à criação da vida; também
homem que havia formado. O Senhor bediência face à ordem divina. ção da “Árvore da Ciência do Bem e no Novo Testamento, a cruz erigida
Deus fez desabrochar da terra toda a A expulsão foi imediata e, assim, do Mal” é a sua essência de revelação sobre o monte Gólgota – onde mor-
espécie de árvores agradáveis à vista Adão e Eva viram-se impedidos de e de descoberta que só o conhecimen- reu Cristo – traduz o valor da árvore
e de saborosos frutos para comer: a aceder ao fruto da “Árvore da Vida” to permite e que se constitui como inicial. Que, simbolicamente, regene-
árvore da vida ao meio do jardim; e – alimento que lhes concedia a vida poder supremo. ra o Homem, projectando-o na eter-
a árvore da ciência do bem e do mal.” eterna. Despojados da raiz da imor- A “Árvore da Vida” – também nidade.

Castinçais
de tanta Fénix renascida das nossas Quadra e Montouto, de frente Rio meu desgosto – para lá de Grandais,
Armando Fernandes aldeias. Dizia o poeta exilado Jorge de Fornos, nas traseiras Soutelo, So- até quase às portas da cidade.
de Sena:”anoitecendo a vida recome- breiró e Castro. Soutos soberbos. A Os anos passam; mas, os casta-
Na semana passada a Engenheira ça.” Na minha infância as varinhas de camioneta do Sr. Jerónimo despeja- nheiros apesar das doenças e da indi-
Maria do Loreto Monteiro, no decor- castanheiro bravo passavam a flautas va-me no Barracão, noite cerrada, es- ferença dos homens pela sua formi-
rer do Festival Nacional de Gastro- seivosas a emitirem sons plangentes cassas luzes a furarem a treva, guia- dável história – para além do óbvio
nomia apresentou uma fluida comu- lastimando a vida cortada pelo fio da do pelos castanheiros a suspirarem alimentar e da madeira parideira de
nicação sobre o castanheiro. Não se navalha. Lá ficavam outras a crescer docemente castanhas, pisava ouriços móveis e travejamentos –, são mar-
esqueceu de recordar relações entre a até nascerem novamente de modo esventrados em direcção à velha casa. cas civilizacionais de primeira gran-
nobre árvore e a linguagem, por isso a darem corpo a soutos cujas cores Na faceira sentia-me seguro, livre dos deza da Terra-Fria. Ao ouvir a Maria
lembrou os castinçais. Seguramente, guardo na memória dos afectos in- medos, trasgos, bruxas e espectros do Loreto apaixonada pelos casta-
a maioria dos jovens que participa- sistindo em conservá-las, repetindo sempre à espreita a fim de assusta- nheiros – a filha chama-se Maria do
ram no acto não conheciam o signi- a insistência a fim de as não perder. rem ou até matarem os meninos. A Souto –, em vésperas da exaltação
ficado de castinçais, os anos passam Castinçais agitados febrilmente pelos minha avó assim o dizia. Ela nunca dos Defuntos, neste limiar do tempo
sobre nós, além disso, os livros esco- ares primaveris, enquanto os por- mentia. Imenso mar salpicado de to- de duplo Outono – o da vida também
lares de agora dedicam pouca aten- tentosos castanheiros preparavam o nalidades, os soutos ao longe – até – os castinçais, os soutos aguardam-
ção à realidade física das florestas tempo da floração – junto as imagens onde a vista alcançava –, altíssimas nos. Mil tonalidades agitadas pelos
preferindo a imagética dos relâmpa- – guardadas no cofre dos valores de sombrias transparências na noite em ventos acenam de modo a não ficar-
gos tecnológicos. Volto a repetir: os sempre. Soutos de Lagarelhos, mais que perpassava qual silêncio. Vinha mos na indiferença do limbo caseiro
anos passam por sobre todos os seres a castanheira grande de tronco-ca- o dia, bem cedo visitava os nossos e irmos visitá-las. Assim farei.
que perecem – daí o espanto admi- bana-castelo-centro de aventuras tão castanheiros, enchia os bolsos de PS. No sábado passado o Res-
rativo pelos seculares castanheiros belas como as escritas pelos irmãos castanhas retiradas de bojudos ouri- taurante Académico apresentou uma
– actores principais na alimentação Grimm, ou recolhidas por La Fontai- ços caídos. Não arranhavam as mãos notável refeição subordinada à cas-
de famintos, pobres de pedir, mes- ne. Soutos refulgentes de aldeias em treinadas dos meninos companhei- tanha. Colheu fartos aplausos. Jus-
mo de remediados em tempos de redor – ao comprido e à largura – as ros de folguedos. Na angústia dúplice tos. Tal ementa, a partir de agora e
más colheitas, testemunhas mudas vizinhas de Zido, Vilar de Ossos, mais do regresso a Bragança os castanhei- durante a época, deve figurar no seu
de guerras, invasões, destruições e longe Travanca, Salgueiros, Tuizelo, ros corriam vertiginosamente – para cardápio.

28 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Juniores C 4 GUIMARÃES
GD BRAGANÇA 0 Juniores B 0 CACHÃO
PADROENSE
EQUIPAS
6
Campo nª3 - Complexo VSC Guimarães
Árbitro – Miguel Vieira (Porto)
Cuidado
Passar na prova
Ricardo Kadú
EQUIPAS Diogo Jorge
Furos Silva

com
Palha André Reis
Sampaio Esteves Isco Paciência

dos nove
Júnior Ivo Daniel Ramos Baldaia
Ricardo Carvalho Saraiva Freixeda Carlitos
Paulo Pereira
Frederico
(Cláudio 60”)
(Carlos 52”)
Gonçalo
Luís Trigo
exageros Murais
Fábio
Vila Flor
Nini
Costa
Tavares
Lobo Luís Silva Micael Pessoa
O Guimarães mostrou as ceito físico e a ser visível o es-
Jota (Chiquinho 36”) Tózè Tristão
qualidades que lhe valem a li- tado de ansiedade de alguns Castelões Chico
Nando Rui Alves
derança e que, provavelmen- jogadores. Jp Ricardinho
Paulo Jorge Nuno
te, lhe vão dar o passaporte Por isso, o receio de so- (Victor 64”) (Sérgio 63”) Martins Fred
para defrontar, na 3ª fase, o frer golos na 2ª parte foi mais Almiro Luís Lisboa
TREINADORES
Benfica, Porto e Sporting. Do que evidente e nada havia a TREINADORES
lado bragançano ficou uma fazer perante o poderio vi- Hermínio Rui Gomes e Semedo
Vasco Gonçalves Betinho Antas
primeira parte de rigor tácti- maranense. O resultado até Golos: Nini 23”, 26”, 46”. 55”, Pessoa
co, com o 0-0 a colocar mais poderia ter sido mais gordo, Golos: Lobo 38”, Nando 41”, Almiro 57”, 49”, Costa 68”
pressão na equipa da casa. mas havia André Reis e um Paulo Jorge 60”.
Boa entreajuda defensiva e Super Ivo ao lado de Gonçal- Pedro Grilo, presidente do Cachão foi boa parte da noite, o que
o meio campo a jogar bem, ves. Saraiva e Carlos foram a pernas, porque os treinos são originou alguma revolta de
embora só por uma vez o golo grande surpresa. Esta equipa limitados a um campo que já O Cachão esteve muito pessoas ligadas ao clube. Má
esteve à vista, por Rui Alves. deu mostras de boa vonta- não tem a categoria que dá longe da realidade competiti- para o espectáculo foi a ati-
Mesmo assim, a equipa da de nas questões tácticas, de- nome a Bragança. va que se exige, com a respon- tude dos jogadores da casa.
casa respondeu com uma monstrando que tem rigor. Só os jogadores, alguns sabilidade de ter um protoco- O Padroense esteve comple-
única oportunidade clara, A equipa canarinha também pais e dirigentes acreditam lo com o V Guimarães. Alguns tamente à vontade e poderia
com Almiro a fazer o chapéu soube dar valor a um grande que o Bragança ficou na mão miúdos passaram completa- ter marcado por outras tan-
a André Reis e a defesa a fazer adversário. Contudo, o Bra- dos dirigentes vitorianos. A mente ao lado desta realida- tas vezes. Fica a experiência
canto. A prova dos nove ficou gança mantém o 2ª lugar e jogar assim ainda vão dar de. Na véspera da partida, um negativa, numa equipa que já
na primeira metade, com a vai a Vizela. muitas dores de cabeça a atleta tinha aniversário e lá se provou poder fazer pontos.
turma transmontana a mos- Nesta partida deixou muitas equipas.
trar muitas qualidades, mas uma grande imagem no pla- O juiz passou ao lado da
a perder claramente no con- no disciplinar, mas faltaram partida.

Distrital de Juniores “A”


Vila Flor e Mogadourense
abandonam competição
Estava previsto para o dourense pode desculpar-se
passado sábado o arranque com o êxito no futsal. Na ver-
do Distrital de Juniores “A”, dade, de sete equipas passam,
mas tal não aconteceu. É que agora, a ser cinco, estando o
o Vila Flor e o Mogadouren- novo sorteio marcado para a
se abandonaram a prova sem próxima quarta-feira, na sede
justificação aparente, além da da A F Bragança.
intenção de cortar em algu- Quanto a prazos, as cinco
mas despesas, sacrificando as equipas que ficam acabam o
camadas jovens, o que é uma campeonato em dois meses e
má aposta. ´ o campeão poderá estar 10 à
O Vila Flor até tinha como espera do nacional.
lema ser o clube com mais Que futuro espera es-
equipas em competição e, de tes jovens jogadores? Fica a
GDB sofre revés na Cidade Berço repente, partiu. Já o Moga- questão.

6 8 9 19 33 45 21

9 33 35 38 40 2 6

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 29


NORDESTE DESPORTIVO

Juniores A
CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB
0 FAMALICÃO
GD BRAGANÇA 2
Campo Nº 2 - Famalicão
9ª. Jornada 8ª. Jornada 6ª Jornada 3ª Jornada Árbitro – José Coelho (Porto)
Classificação Classificação Classificação Classificação EQUIPAS
Clubes P J Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Maria da Fonte 16 6 1 FC Vinhais 9 3 Maia Nelson
1 Sp. Braga 25 9 1 Gil Vicente 14 8
2 Benfica 22 9 2 Feirense 14 8
2 Mirandela 13 6 2 Mirandês 9 3 Sousa Nélio
3 Bragança 12 6 3 Argozelo 7 3
3 FC Porto 20 9 3 Portimonense 14 8
4 Macedo de Cavaleiros 12 6 4 Talhas 7 3 Carvalho Jaime
4 Rio Ave 14 9 4 Santa Clara 13 8
5 Nacional 14 9 5 Beira-Mar 13 8
5 Limianos 10 6 5 Rebordelo 6 3 Quim V Hugo
6 Montalegre 10 6 6 Sendim 6 3
6 U. Leiria 13 9 6 Oliveirense 11 8
7 Valenciano 7 6 7 Vila Flor 4 3 Miguel Eddas
7 Sporting 13 9 7 Desp. Aves 11 8
8 Amares 7 6 8 Mogadourense 3 3 Kauskas Capello
8 Marítimo 12 9 8 Penafiel 10 8
9 Fão 5 6 9 Vimioso 3 2
9 Naval 10 9 9 Sp. Covilhã 10 8
10 Santa Maria FC 4 6 10 Alfandeguense 3 3 Adriano Valdo
10 Belenenses 8 9 10 Freamunde 9 8
11 Marinhas 4 6 11 Carção 1 3 Nelson Valentim
11 Leixões 8 9 11 Carregado 9 8
12 Morais FC 1 6 12 CCR Lamas 0 2
12 P. Ferreira 7 9 12 Fátima 9 8 Dia Padrão
13 GD Poiares 0 3
13 V. Guimarães 7 8 13 Varzim 9 8
14 GD Milhão 0 3
14 V. Setúbal 7 9 14 Trofense 8 8 Resultados J Miguel Guerra
15 Estoril Praia 8 8 Branco Paulo Lima
15 Olhanense
16 Académica
7
3
9
8 16 Chaves 7 8
Morais FC  2-3  Montalegre
Resultados
Rui Alex
Resultados Resultados Bragança  1-0  Limianos
Santa Maria FC  2-2  Valenciano
Mogadourense  1-2  Rebordelo
Fredy Filipe
GD Milhão  3-4  Mirandês
Sp. Braga  2-0  Benfica Portimonense  0-0  Santa Clara Fão  1-0  Marinhas
Feirense  0-1  Gil Vicente Maria da Fonte  1-0  Mirandela
Talhas  0-0  Argozelo Cláudio Ricardo
Académica  02/11  V. Guimarães Sendim  1-0  Alfandeguense
Sporting  1-1  Marítimo Oliveirense  3-0  Carregado Amares  0-2  Macedo de Cavaleiros
GD Poiares  2-5  FC Vinhais
Olhanense  0-1  Rio Ave Varzim  1-1  Beira-Mar
Vimioso  01/11  CCR Lamas TREINADORES
FC Porto  1-1  Belenenses Estoril Praia  1-1  Trofense
Naval  1-0  Leixões Chaves  1-1  Freamunde Próxima Jornada Carção  1-1  Vila Flor
José Lopes Marcelo Alves e
Nacional  2-1  V. Setúbal
P. Ferreira  0-1  U. Leiria
Fátima  2-2  Penafiel
Sp. Covilhã  1-2  Desp. Aves Morais FC  08/11  Bragança
Próxima Jornada João Génesio
Limianos  08/11  Santa Maria FC
Próxima Jornada Próxima Jornada Valenciano  08/11  Fão
Rebordelo  08/11  GD Milhão
Mirandês  08/11  Carção Golos: Eddas 30”, Padrão 55”
Desp. Aves  08/11  Feirense Marinhas  08/11  Maria da Fonte
V. Guimarães  07/11  Sp. Braga Vila Flor  08/11  Talhas
Fátima  08/11  Sp. Covilhã Mirandela  08/11  Amares Disciplina: amarelo – Guerra 46”, 75”,
V. Setúbal  07/11  Olhanense Argozelo  08/11  Sendim
Montalegre  08/11  Macedo de Cavaleiros
Benfica  09/11  Naval Gil Vicente  08/11  Estoril Praia Alfandeguense  08/11  Vimioso seguido de vermelho
U. Leiria  08/11  Académica Penafiel  08/11  Oliveirense FC Vinhais  08/11  Mogadourense
Leixões  08/11  Nacional Santa Clara  08/11  Chaves CCR Lamas  08/11  GD Poiares
Belenenses  06/11  P. Ferreira Freamunde  08/11  Beira-Mar
Marítimo  08/11  FC Porto Trofense  08/11  Varzim

Paulo Lima
Rio Ave  08/11  Sporting Carregado  08/11  Portimonense

Nacional Juniores C Nacional Juniores A


III Divisão Série B Nacional Juniores B 8ª. Jornada
está de
8ª Jornada
6ª. Jornada 8ª. Jornada Classificação Classificação
Classificação
Classificação
regresso
Clubes P J Clubes P J
1 V. Guimarães 24 8 1 Freamunde 19 8
Clubes P J Clubes P J 2 Sp. Braga 18 8 2 Trofense 18 8
1 Vila Meã 14 6 1 Varzim 18 8 3 Bragança 18 8 3 Fafe 16 8
2 Amarante 11 6 2 Padroense 18 8 4 Vizela 15 8 4 Diogo Cão 14 8
3 Fafe 10 6 3 Freamunde
4 V. Guimarães
18
16
8
8
5 Varzim
6 Famalicão
15
10
8
8
5 Limianos 12 8 Uma vitória fora, com
4 Torre Moncorvo 9 6 6 Famalicão 12 8
5 Joane 9 6 5 Sp. Braga 14 8 7 AD Barroselas 10 8 7 Moreirense 12 8 exibição de luxo, possibilitou
6 Rebordosa 8 6 6 Rio Ave 13 8 8 Gil Vicente 10 8 8 Caç. Taipas 9 8
7 Leça 8 6 7 Diogo Cão 11 8 9 Chaves 8 8 9 Chaves 8 8 à equipa de Marcelo Alves
8 Vizela 10 8 10 Marinhas 7 8
8 Famalicão
9 AD Oliveirense
8
7
6
6 9 Fafe 7 8 11 Ribeirão 4 8
10 Bragança
11 Vizela
7
6
8
8
e João Génesio compensar
10 Serzedelo 7 6 10 Régua
11 Limianos
7
4
8
8
12 ARC Paçô 0 8 12 Valdevez 0 8 alguns pontos perdidos em
11 Infesta 3 6
12 Pedrouços 2 6 12 GD Cachão 0 8 casa.
Resultados Resultados Para já, algumas mudan-
Resultados Resultados
Leça  6-2  Infesta
Fafe  0-0  Limianos
Gil Vicente  0-1  Vizela
Chaves  0-0  Famalicão
Moreirense  1-0  Fafe ças nas equipas não foram
Famalicão  2-2  Pedrouços Limianos  4-1  Vizela
Vila Meã  2-1  Fafe Vizela  1-2  V. Guimarães Varzim  4-1  Marinhas
Famalicão  0-2  Bragança sentidas. Os canarinhos en-
Varzim  1-1  Rio Ave AD Barroselas  3-0  Ribeirão
Torre Moncorvo  1-1  Joane
Serzedelo  0-3  AD Oliveirense Sp. Braga  4-0  Régua ARC Paçô  0-9  Sp. Braga
Chaves  4-0  Caç. Taipas
Valdevez  1-4  Freamunde
traram bem no jogo e, nos
V. Guimarães  4-0  Bragança
Rebordosa  0-1  Amarante GD Cachão  0-6  Padroense
Freamunde  2-1  Diogo Cão
Diogo Cão  0-0  Trofense primeiros 45”, dominaram e
Próxima Jornada Próxima Jornada defenderam bem a sua baliza.
Próxima Jornada
Joane  08/11  Infesta Fafe  08/11  Vizela Gil Vicente  08/11  Chaves Próxima Jornada Depois veio o golo de Eddas,
Amarante  08/11  Leça
AD Oliveirense  08/11  Rebordosa
V. Guimarães  08/11  Varzim
Rio Ave  08/11  Sp. Braga
Famalicão  08/11  Varzim o jovem, de 15 anos, saltou
Marinhas  08/11  AD Barroselas Moreirense  07/11  Limianos
Fafe  08/11  Famalicão Régua  08/11  GD Cachão Ribeirão  08/11  ARC Paçô Vizela  07/11  Famalicão a um centro da direita e não
Torre Moncorvo  08/11  Vila Meã Padroense  08/11  Freamunde
Pedrouços  08/11  Serzedelo Limianos  08/11  Diogo Cão
Sp. Braga  08/11  V. Guimarães
Vizela  08/11  Bragança
Bragança  07/11  Chaves
Caç. Taipas  07/11  Valdevez
perdoou, fazendo o 1-0. Re-
Freamunde  07/11  Diogo Cão
Fafe  07/11  Trofense
sultado justo, que dava mais
ânimo ao grupo para o resto
Resultados
da primeira parte.
Futsal - I Divisão Mogadouro  6-7  Benfica
Na 2ª parte, o jogo foi
8ª. Jornada
Vila Verde  1-4  Belenenses
Alpendorada  5-3  Boticas Futsal Distrital
FJ Antunes  1-3  Freixieiro
3ª Jornada mais dividido. Mesmo assim,
Sporting  8-3  SL Olivais
uma infelicidade de Maia, o
Classificação AD Fundão  6-3  Onze Unidos
Ins. D.João V  5-2  AAUTAD/Real Fut Classificação guarda-redes do Famalicão,
Clubes P J Clubes P J
1 Belenenses 22 8 8 Alpendorada 11 8 Próxima Jornada
Clubes
1 Vila Flor
P
9
J
3
ajudou os visitantes a chegar
2 Benfica
3 AD Fundão
17
16
7
8
9 FJ Antunes
10 Boticas
10
7
8
7 Mogadouro  07/11  Vila Verde
2 FC Mirandela 7 3 aos 2-0. Saída em falso, bola
3 C. Ansiães 6 3
4 Sporting 16 7 11 AAUTAD/Real Fut 6 8 Belenenses  07/11  Alpendorada
Boticas  07/11  FJ Antunes
4 SC Moncorvo 6 3 para a frente, e, oportuno,
5 Mogadouro 15 8 12 Onze Unidos 4 7
6 Freixieiro 13 8 13 SL Olivais 3 8 Freixieiro  08/11  Sporting
5 GD Poiares
6 CA Carviçais
4
3
3
3
Padrão não perdoou. A seguir
7 Ins. D.João V 12 8 14 Vila Verde 3 8 SL Olivais  07/11  AD Fundão
Onze Unidos  07/11  Ins. D.João V
7 GDC Roios
8 Torre D. Chama
3
3
3
3
a este azar de Maia, Paulo
Benfica  07/11  AAUTAD/Real Fut
9 Stº Cristo 3 3 Lima comandou o Bragan-
10 UD Felgar 0 3
ça, Capello a tricô brilhou e
reagiu a equipa da casa, que
Resultados Resultados criou duas grandes oportu-
Santa Luzia  6-4  Amanhã Criança
Futsal - III Divisão - Série A Barranha SC  6-0  A.R.C.A. Torre D. Chama  6-3  SC Moncorvo nidades. Mesmo com 10 ele-
Macedense  5-6  Guimarães Futsal
4ª. Jornada Paredes  2-2  Junqueira
GDC Roios  6-4  UD Felgar
GD Poiares  3-3  FC Mirandela
mentos, devido a duas bolas
Contacto  7-6  Mondim de Basto
Chaves Futsal  6-4  Pioneiros Bragança
Stº Cristo  2-6  Vila Flor na mão de Guerra, o Bragan-
Classificação C. Ansiães  8-1  CA Carviçais
Torre D. Chama  6-3  SC Moncorvo ça também não marcou por
Clubes P J Clubes P J mera falta de pontaria. Boa
Próxima Jornada Próxima Jornada
1 Chaves Futsal
2 Guimarães Futsal
12
10
4
4
8 Monte Pedras
9 Santa Luzia
7
4
4
4 Santa Luzia  07/11  Barranha SC
arbitragem de José Coelho.
3 Contacto
4 Mondim de Basto
9
9
4
4
10 Macedense
11 Amanhã Criança
3
2
4
4
A.R.C.A.  07/11  Macedense SC Moncorvo  07/11  GD Poiares O Bragança recebe a se-
Guimarães Futsal  07/11  Paredes UD Felgar  07/11  Torre D. Chama
5 Barranha SC 7 4 12 A.R.C.A. 2 4 Junqueira  07/11  Contacto GDC Roios  07/11  C. Ansiães guir o Chaves, numa partida
6 Paredes 7 4 13 Pioneiros Bragança 0 4 Mondim de Basto  07/11  Chaves Futsal FC Mirandela  07/11  Stº Cristo
7 Junqueira 7 4 14 Gualtar 0 4 Pioneiros Bragança  07/11  Monte Pedras Vila Flor  07/11  CA Carviçais que a história garante como
um clássico de luxo.

30 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 2 MORAIS


MONTALEGRE 3
Estádio de Santo André – Morais
Árbitro: Hugo Geraldes (A. F. Guarda)

Impróprio para cardíacos EQUIPAS


Armando
Stigas
Diogo
Guerra (sub-cap)
Paulo Arrábidas PTT
Entrada fulgurante do para os forasteiros dilatarem, Este atleta empata frio, racio- Ismael (André Pires 57’)
Montalegre a conseguir en- pelo que o 0-1 na ida para o nal e objectivo e ajuda Leonel Rudi Alexandre
Renato (cap) Ricardo Nogueira
contrar espaço para um re- descanso sabia a injustiça e Costa a contabilizar os 3 pon-
Gene (Tunes 64’)
mate indefensável e começar 3-2 seria o resultado justo. tos da vitória. Pires Chiquinho (cap)
o jogo a ganhar logo aos 2’. No regresso, Pires é ras- Em jogos destes, em que (Inácio 79’) Carlitos
Arriscaram bem e petiscaram teirado e Renato empata de qualquer resultado se acei- Lixa Rondineli
os pupilos de José Manuel castigo máximo. 22’ volvidos ta como justo, não há sortes Alex Guilherme
Viagem, mas os pupilos de faz a reviravolta num golo ou estrelinhas, há índices de Devilson (Jardel 64’)
Fernandinho não deitaram a de antologia e parecia que o concretização maiores e joga- (Reis 69’) Leonel Costa
Leonel
toalha ao chão, fizeram pela Morais ia saborear a sua 1ª dores que conseguem fazer a
vida e em pouco tempo po- vitória. diferença pelo saber estar no TREINADORES
diam ter empatado por De- Só que há erros que se não local certo à hora certa e que Fernandinho José Manuel Viage
nilson, mas o poste defendeu, podem cometer e que os joga- não falham. Esta foi a grande
e à passagem da meia hora de dores caiem neles quando se diferença. Golos: Leonel Costa 2’, Renato g.p. 56’ e
jogo foi o poste que devolveu entusiasmam, principalmen- Quanto aos árbitros, fize- 78’, Jardel 85’, Leonel Costa 90’+2’ .
Barrosãos mais fortes
o remate de Alex. te quando o adversário tem ram um trabalho de excelên-
Houve mais situações um trunfo como Jorge Jardel cia.
para igualar, assim como e lança-o para a luta de área. III Divisão Série A 1 MARIA DA FONTE
MIRANDELA 0
1 0 Ganhou o
Estádio dos Moinhos Novos - Póvoa
BRAGANÇA
de Lanhoso
III Divisão A LIMIANOS Árbitro: Manuel Oliveira (A. F. Porto)
Estádio Municipal Bragança
EQUIPAS
Árbitro – F Vicente (Vila Real)
mais feliz
Regresso EQUIPAS
Ximena
Fernando Silva
Litos
César Esperava-se muito mais
Miguel
Rui Lima
Nuno Mendes
Norinho
Nana K
Rui Lopes (cap)

à normalidade
Pinto Rui Borges
Rui Gil Hugo Costa de um jogo que opunha os Gonçalo Maktar
Carlitos Miguel dois líderes isolados da série Fredy Aires
Mirco (Badará 67”) Paulo Pereira A da III Divisão, ao nível da Rui Novais Adriano
Luís Rodrigues (Dionísio 74”) organização defensiva, criati- Mota Aires
Marco Fontoura Hugo Soares Pedrinho Vaguinho
vidade do miolo com qualida-
74” (Ribeira 85”) Rui Abreu Muller
Valadares Terroso de e certeza do passe, capaci-
Diogo Lelo
(Toni 80”) André Pinto dade goleadora e atrevimento
Ice (Tanela 77”) no ataque. Boa arquitectura TREINADORES
Fábio Pinto Tiago de jogo, transições em fute- Artur Correia Carlos Correia
Pedrinha David bol apoiado e a bola parada
Pinhal João Costa Golos: Pedrinho 71’
a funcionar com os lances Disciplina: Pinto 27’ e 62’ (c.v. p/acum),
TREINADORES de laboratório a serem uma Diogo 30’, Rui Novais 80’, Rui Lima 90’+3’’
António Miranda José C. Fernandes constante e o factor desequi- expulso delegado ao jogo 63’, Vaguinho
librador. 80’, Aires 84’ – c.v. Nana K 69’
Golos: Pinhal (gp) 45+1 Mas, se tacticamente foi
muito forte e sublime de ati- espaços e ter paciência para
Queijo limiano caiu bem aos canarinhos de penalti, de Pinhal, a casti- tude, a partida acabou por esperar o erro para ganhar o
gar a mão de Terroso dentro ser uma desilusão, com as jogo.
O G D Bragança voltou a casa garantiu segurança, tal da área. Depois a expulsão de equipas a privilegiarem o fu- Ao Mirandela restou-lhe
jogar muito mal perante um como na 2ª parte, ao fazer a Pinhal já na compensação, na tebol seguro do mais vale um tentar contrariar e quase o
Limianos que também não defesa da tarde, evitando o sequência de um livre. empate na mão do que uma conseguiu, mas foram de-
esteve no seu melhor. A velo- empate, depois do remate de O maior erro da equipa de derrota injusta ao mínimo masiadas circunstancias que
cidade e entrega dos jogado- Terroso, Ximena estava im- arbitragem foi acabar o jogo deslize. era preciso ultrapassar e, por
res só foram visíveis nos pri- parável. Depois Carlitos, já com a bola ainda no ar, num O Maria da Fonte usou isso, regressou a casa com a
meiros 20 minutos de jogo. dentro da área a atirar forte, lance de perigo. O Bragança e abusou da virilidade, mas sua primeira derrota.
João Costa falhou à boca da mas a bola a ir para canto. voltou à normalidade, que é como não sentia a sanção dis- Quanto aos árbitros, fize-
baliza, perante a atenção de Nada mais se passou num jogar mal e não convencer, ciplinar e quando a sentia a ram um trabalho com alguns
Ximena, apesar de ser um jogo feio, sem qualquer tipo mas acabou por ficar a 2 pon- cor do cartão era sempre cla- erros, que podem ter influen-
golo fácil. Mas, o guardião da de interesse a não ser o golo, tos da subida. ra, foi conseguindo negar os ciado o resultado.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 31


NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série B 1 MONCORVO


JOANE 1 III Divisão Série A 0 AMARES
MACEDO 2
3 Complexo Desportivo Eng.º José Aires Estádio José Carlos Macedo (Amares)

Jogo equilibrado em Moncorvo


Só uma Árbitro – Rui Fernandes (Viana Castelo)
Árbitro – Arnaldo Araújo (AF Vila Real) EQUIPAS

equipa:
EQUIPAS Márcio Tiago
Vítor Bruno Sérgio Afonso Corunha
Fernando Laureta Paulo Ricardo Bernardino
Zé Borges
Glauber
Marquinhos
Roberto
“Macedo” Hélder
Bruno
Eurico
Didácio
(André Pinto 45´´) (Batista 54´´) Duarte Luís Carlos
Leandro Lemos Ismael Toninho
(Pedro Borges 17´´) Carneiro
Depois de perder três Tiago Silva Gancho
Paulo Dores Sócrates pontos em casa com o Maria Tiririca Nuno Meia
Filipe Mesquita Daniel da Fonte, o Macedo de Ca- Armando Luizinho
Flávio (Pedro Pinto 45´´) valeiros chegou a Amares, Márcio II Jálo
Elísio Hugo agarrou a oportunidade de Rui Tó Mané
Jaime Gil Tiago Carneiro Branquinho
recuperar o perdido, jogou
Baba Álvaro Filipe Eduardo
em todo o campo, criou situa-
Carlos Manuel 78
Moncorvo regular e sem euforias ções de golo e, aos 19”, Coru- TREINADORES
TREINADORES nha, de cabeça, abriu o placar Dinis Rodrigues Rui Vilarinho
Vítor Aleixo Os homens da casa vieram Sílvio Carvalho Paulo Rafael ao transformar em golo uma
Golos: Corunha 19”, Luizinho 67”
para a segunda parte com ou- bola parada. Foi um canto
Golos: Marquinhos 8´´ Filipe Mesquita
O golo surgiu cedo num tra atitude, com o Joane a ter na direita e a justiça subia
32´´.
jogo que nem sempre foi bem mais dificuldade em sair para Disciplina: Amarelos – Daniel 22´´; Hugo
ao marcador. Bom jogo e um
disputado. O Joane começou o ataque, tendo o Desportivo 31´´; Jaime 34´´; Glauber 44´´; Roberto golo, no entanto, a bola ron-
melhor, a pressionar alto e de Moncorvo tomado conta 52´´; Baba 70´´; André Pinto 75´´; Carlos dou sempre a baliza dos mi-
a inaugurar o marcador, aos das operações nos primeiros Manuel 90´´+4´´ e Laureta 90´´+4´´. nhotos, mas faltava o 2º golo
8 minutos. A reacção mon- minutos desta etapa. O téc- para descansar a turma de Vi-
corvense surgia em algumas nico do Joane, Paulo Rafael, meiro tempo, equilibrando o larinho, que veio na segunda
jogadas de contra – ataque, realizou algumas alterações Moncorvo na segunda parte. metade, por Luizinho, numa
mas eram os minhotos a criar para tentar chegar à vanta- O técnico Sílvio Carvalho correria louca para a área da
as melhores oportunidades, gem, mas foi o Moncorvo que enfrenta, novamente, proble- equipa da casa, iludiu o guar-
mas com o guardião Vítor poderia ter marcado, com mas ao nível das lesões, mas da redes e fez o 2-0.
Bruno a brilhar na partida, Jaime a ganhar posição e a com baixas importantes no Assim se poderia dar o
sendo mesmo um dos melho- ser derrubado na área foras- plantel, que criam algumas li- jogo como terminado, pois a
res jogadores em campo. A teira. Mas, foi erro de Arnal- mitações na estratégia trans- turma de Dinis Rodrigues não
partir do minuto 25, o Mon- do Araújo em não ter assina- montana. reagiu nem ao primeiro nem
corvo começou a abrir o jogo e lado falta. A equipa de arbitragem ao 2º tento, por total falta de
a ganhar espaços, até que, de Num jogo em que a igual- teve uma actuação negativa, capacidade. Rui Fernandes
bola parada, Filipe Mesquita dade se aceita, sendo que o com muitos erros técnicos e passou bem pelo bonito Está-
restabelece a igualdade. Joane esteve melhor no pri- disciplinares. dio do Amares. Macedo recupera

Distrital AF Bragança 0 TALHAS


ARGOZELO 0
Campo do Talhas
Árbitro – Carlos Meco (Bragança)

Duelo entre candidatos EQUIPAS


Balela Pedro Vila
Avelino Adolfo
Esta partida mostrou que ainda gritou golo numa bola
Careca Luizinho
o Argozelo foi mais consis- que foi ao ferro e, de seguida, Nuno Pires Jorginho
tente, mais forte e só não che- para as mãos de Pedro Vila, Peito Kita
gou ao golo por variadas cir- que em abono da verdade só Feija Ricardo
cunstâncias, como uma bola fez essa defesa. O tempo não Xana Samuel
ao poste, por Serginho, dois ajudou e, mesmo com 10 (ex- Luís Paulo Paletas
lances que a equipa de verde pulsão de Careca 70”), a equi- André Serginho
Ricardinho Nuno
e branco se queixa que po- pa da casa aguentou o empa-
Ricardo Rato
deriam ter sido passíveis de te. O seu ponto mais forte é a Bruninho Zamalek
A haver um vencedor, seria a equipa de F. Teixeira
grande penalidade, em que defesa e já lá vão 270 minutos Marco Pedro Martins
uma dessas jogadas envolveu (3 jogos) e não sofrem golos. luídos e muito experientes. dré, Xana, Chapinha (casti- Joel Jarrete
o supersónico Jorginho. O Argozelo tem uma equipa Já o Talhas tem meio Mãe gado) e Ricardo, mas, neste
TREINADORES
Mas, na verdade Carlos formada, com jogadores rápi- d` Água da época passada, caso, o factor casa não foi de-
Meco não marcou. O Talhas dos, tacticamente muito evo- como é o caso de Careca, An- terminante. Valdemar Afonso Fernando Teixeira

32 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Distrital AF Bragança 2 POIARES


VINHAIS 5
Campo do Zonzinho

A importância de ter Pik


Árbitro – Luís Santiago (Bragança)
EQUIPAS
Miguel Ângelo Nuno
Sérgio Ramos Pik
Pik foi a peça fundamen- é pequeno, dá azo a muitos Teixeira Antero
Nuno Carrasco Nuno Rafael
tal no Vinhais para trazer os ataques e daí os golos, que só
João Carrasco Joli
3 pontos de Poiares. A equipa nesta partida foram 7. Tavares Alex
vinhaense apresentou-se dura O Vinhais chegou aos 4-0, Luís Portela Rui
e joga no campo todo, daí so- mas acabou por apanhar um Pedro Botelho Infesta
frer muitos golos, mas, desta susto com a tentativa do Poia- David Garcia Pedro
vez, marcou de grande penali- res virar o jogo. Mas, não deu Pedro Maçano Tiago
Victor Gaspar Márcio
dade. A turma de Vinhais não tempo, porque mesmo com 10
Diogo Silva Paulinho
concordou com as decisões de jogadores conseguiu aumentar
Vasco Madeira André
Luís Santiago que originaram para o 5-2 e garantir os 3 pon- Bata João Pires
a expulsão do guarda- redes tos. Houve, no entanto, minu-
Nuno, depois de dois amare- tos suficientes para ver Pik em TREINADORES
los, e de dois penaltis. Na ver- grande forma e garantir a vi- V Rentes Carlos Garça (MM)
dade, a equipa da terra do fu- tória, porque tal como no jogo
Golos: Tiago 12”, 19”, Rui 23”, Márcio
meiro, mais uma vez, a arte de com o Vimioso, a turma de 49”, Carrasco 60”, 75” (ambos de penalti),
Tiago e o faro do golo. Antes Carlos Garcia caiu na 2ª parte Vinhais não fez por menos Paulino 80”
do intervalo, Rui quase ma- e deu o meio campo ao Poia- Disciplina: Amarelos – Nuno60” 75”
tou o jogo, com o 3-0, mas o res, mas nada que o tricô Pik Rafael, que deu tom à equipa. seria o Vinhais sem elas? seguido de vermelho.
campo do Zonzinho é perfeito não resolvesse. Foi este atleta, Carlos Garcia não é apologista O Juiz foi “listo” nos pe-
para as grandes equipas, pois juntamente com Tiago e Nuno das individualidades, mas que naltis? Fica a questão no ar.

Distrital AF Bragança 1 CARÇÃO


VILA FLOR 1 Distrital Iniciados 2 MIRANDELA
CACHÃO 1
Campo do Carção

Mirandela virou
Árbitro: Nelson Ramos

Carção per-
Árbitro – Rui Domingues (Bragança)
EQUIPAS EQUIPAS

deu pontos
Carlos
Nelson
Tiago
Saul o marcador Daniel Clemente
João Questino
Miguel Ângelo
Fernando Filipe
Gancho Filipe António Pires José Pedro
Chicha Nelson Pedro Marujo Júlio César
Palhau Tó Xandre José Luís Rui Filipe
O Carção tem razões para
Pedro Rui Mateus Ricardo Fialho Francisco Miguel
se queixar do resultado final, Luís Lálá Manuel Cristóvão David Gaspar
pois fez tudo para ganhar o Carlitos Pinheiro Leandro Patatas Keven Gomes
jogo e, já no período de com- Couto Mário Mário Andrade José Miguel
pensação, viu o Vila For em- Hugo Octávio Pedro Costa Mário Jorge
patar, através de um lance Micha Márito Luís Paulo Rui Jorge
de livre, que resultou de um Braune
TREINADORES
Dyor
pontapé de canto. Lálá, em Ricardo Gomes/
JP
possível posição de fora de José Ventura
jogo, marcou e deu um ponto TREINADORES Golos: David Gaspar 12, Auto-Golo 23,
SCM venceu jogo entre vizinhos
à equipa treinada por Gilber- A Forneiro Gilberto Gomes Pedro Marujo 5”
to Gomes. JOSÉ RAMOS o golo da equipa do Cachão, Disciplina: Pedro Marujo 5” Luís Paulo
O Carção entrou bem, teve Golos: Hugo 27”, Lálá 90+5 que mostrou ser a turma que 30” Daniel Clemente 35”
sempre a bola em seu poder, O estádio de São Sebas- mais procurava o sentido da
marcou um grande golo. distrito que estão no nacio- tião acolheu mais um jogo a baliza. pírito de vencedor da partida.
Hugo, num remate da es- nal. contar para o campeonato de O empate restabeleceu- O resultado sofreu novamen-
querda, fez passar a bola por Veio o intervalo e, no se- Iniciados da A. F. Bragança, se na marcação de um canto, te alteração, depois de uma
cima de Tiago e assimilou o gundo tempo, a chuva acabou entre o Mirandela e o Cachão. com grande mestria, por An- bola parada, com um livre à
jogo. por prejudicar quem estava Foi um encontro bem dispu- tónio Pires, obrigando o ad- entrada da grande área.
Palhau foi uma das tra- na frente do marcador, pois tado, com uma grande luta a versário a fazer auto-golo. Na O Mirandela demonstrou
ves mestras da partida, outro o campo tem falta de condi- meio campo, onde os atletas segunda metade do encontro, algumas lacunas e socorreu-
jogador perdido no distrital, ções. Tirando o lance do golo, deram o seu melhor. manteve-se a mesma forma se do escalão de Infantis para
o que mostra bem a falta de que deixou dúvidas, o juiz le- O marcador só sofreu al- de jogar, mas com o Mirande- ter atletas no banco de su-
prospecção das equipas do vou bem o jogo teração aos 12 minutos, com la a vir do balneário com o es- plentes.

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 33


NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão 6 MOGADOURO


BENFICA 7
Pavilhão da Junta de Freguesia de Mogadouro

No último suspiro vermelho


Árbitros – NH e CF (Porto)

EQUIPAS
Pina Zé Carlos
Ricardinho Gonçalo Alves
dade, apesar do que aconte- te e conseguiu, mesmo, dar a Maniche Arnaldo
ceu, os encarnados entraram volta ao marcador e colocou- Boi César Paulo
Mancuso Pedrinho
bem no jogo e, ao minuto 3, se a vencer por 5-4.
Wallace Ricardinho
já venciam por 2-0. O Benfica não se deixou Paulo Faria Zé Maria
Arnaldo e Gonçalo Alves abater e Joel Queirós e Pedro Pin Marinho
facturaram. O Mogadouro re- Costa voltaram a colocar a Neyzinho Davi
agiu e conseguiu reduzir aos equipa da Luz em vantagem. Bruno Joel Queirós
13 minutos, por intermédio Depois das reviravoltas no TREINADORES
de Wallace. resultado, num final de jogo
Artur Pereira André Lima
O Benfica, com um bis de frenético, Paulo Faria empa-
Ricardinho, ampliou a vanta- tou o encontro aos 39 minu- Golos: Arnaldo 1”, Gonçalo Alves 3”, 40”,
gem para 4-1. A segundos do tos. Wallace 13”, Ricardinho (Benfica) 16”, 17”,
final do primeiro tempo, Boi Contudo, aos 40, Gonçalo Boi 20”, Neyzinho 25”, Maniche 27”, 30”,
Joel 33”, Costinha38”, Paulo Faria 39”
reduziu para os transmonta- Alves voltou a marcar e deu a
nos. vitória e os respectivos 3 pon-
O intervalo chegou com o tos à equipa de André Lima.
Águias sobrevoaram Planalto Benfica a vencer por 4-2. De justo o resultado pou- Muita revolta porque o
Com um parcial de 4-0 e virou o resultado e encantou O Mogadouro teve uma co tem. Ganhou, apenas, jogo não passou na TV, por
em apenas 10”, o Mogadouro no Pavilhão da Junta. Na ver- entrada forte na segunda par- quem marcou mais golos. “falta de condições”.

Futsal Distrital 2 STO CRISTO


SC VILA FLOR 6
Pavilhão Municipal de Moncorvo
Árbitros – António Santos e Miguel

A lei do mais forte Araújo (AF Bragança)


EQUIPAS
Esperto Tavinho
Cascais Pinheiro
Vítor Aleixo por intermédio de Cascais, Yogan Mário
mas os forasteiros, depois do Luís Dias Pica
O resultado da partida golo sofrido, subiram no ter- Tiago Tó Zé
não sofre qualquer contesta- reno e procuraram chegar à Amadeu Saúl
ção, embora o Santo Cristo igualdade, o que veio a acon- Luís Rodrigues Biore
tenha demonstrado empe- tecer ainda antes do interva- Lipe
nho em obter um resultado Ivan
lo. E se na primeira parte o
Colmeias
positivo, mas a experiência Vila Flor já tinha sido supe-
Santo Cristo impôs o seu ritmo
e a maior capacidade técnica rior no jogo, essa superiori- TREINADORES
dos atletas de Vila Flor foram dade acentuou-se na segunda to, o Vila Flor mostrou neste dos. João Rodrigues António Vitorino
preponderantes para o dife- parte e o marcador foi-se di- jogo ter um plantel organiza- Já a equipa de arbitragem
Golos: Cascais 13´´ e 32´´; Pinheiro 19´´,
rencial de quatro golos, obti- latando, com golos de Pinhei- do e com vontade de vencer, cometeu alguns erros, prin- 34´´, 37´´ e 38´´; Mário 22´´ e 29´´.
do no final dos 40 minutos. ro e Mário, que carimbaram a frente a um Santo Cristo que cipalmente de nível técnico, Disciplina: amarelos – Pinheiro 27´´; Luís
Os pupilos da casa até fo- terceira vitória para a turma mostrou trabalho e empenho mas que não tiveram influên- Dias 28´´; Esperto 29´´ e Amadeu 36´´.
ram os primeiros a marcar, de António Vitorino. De fac- em obter melhores resulta- cia no resultado final.

Futsal - III Divisão 6 CHAVES FUTSAL


PIONEIROS 4
Pavilhão Chaves

Líderes Árbitros - DC e F C (Porto)


EQUIPAS
Pedro Cepêda Serginho

descontraídos
Thiago Pereira Matos
Fabinho André
Carlinhos Paulo
Passarinho Bruno Silva
Durão Pipoca
O Chaves entrou bem no Ou seja, a vitória dos lí-
Domingos Paquito
jogo e chegou facilmente aos deres isolados, com 4 jogos e Virgílio Machado
3-0, depois um período de outras tantas vitórias, esteve Fisgas Flávio
desconcentração da equipa em risco, até a equipa puxar Bruno
de Bragança, que a acreditar de novo para o ataque e mar- Barroso
chegou aos 3-2. car uma diferença de 3 golos.
TREINADORES
Os Pioneiros poderiam Desta vez, os Pioneiros
A José Manuel Rodrigues
ter feito melhor se tivessem deixaram uma boa imagem,
tido mais sorte. procuraram sempre o golo e
Golos: Passarinho 5”,7”, Barroso 12”,
Na 2ª metade, o ritmo foi acabaram mesmo por fazer
Matos 16”, Bruno Silva 18”, Fabinho 25”,
da equipa da casa que, com o o 6-4, mas a defesa local já Paquito 27”,Virgílio 29”,Carlinhos 32,
4-3, viu os 3 pontos em peri- estava preparada para os ris- Flávio 37”
Pioneiros procuraram sempre o golo go e jogou forte até aos 6-3. cos.

34 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Futebol Infantil: que modelo de competi-


ção para os escalões de Escolas e Infantis?
João Quina*
(I)
O desporto é prazer, é treino, é é a curta duração do quadro compe-
competição. titivo para a maior parte das equi-
A competição é um dos elementos pas – as que não passam à 2ª fase.
centrais do desporto. Está presente O segundo é a falta de equidade, de
em todas as suas manifestações, ain- justiça e de respeito pelas equipas
da que com finalidades diferentes. dos clubes de menor expressão. Este
No desporto para adultos, treina-se modelo proporciona bastante mais
para competir: a competição é o fim tempo de competição e treino a 4/6
e o treino é o meio. No desporto para equipas (às equipas mais fortes per-
crianças, compete-se para treinar: a tencentes, por norma, aos clubes de
aprendizagem e o desenvolvimento maior dimensão) do que às restantes
são o fim; o treino e a competição são 10/12 equipas (às equipas mais fra-
ou deverão ser os meios. cas pertencentes, quase sempre, aos
Nesta linha, e situando-me ape- clubes de menor expressão). Para
nas na minha área de intervenção – a estas últimas, a época desportiva e
formação desportiva em futebol - di- as possibilidades de aprendizagem e
ria que a competição, além de dever desenvolvimento terminam quando
constituir uma extensão e um com- são eliminadas da competição – isto
plemento do treino, constitui, tam- é, ao fim de três ou quatro meses de
bém, a principal fonte de motivação, trabalho. Não, este modelo não serve
responsável, em grande medida, pelo a formação. Serve apenas os interes-
desenvolvimento e pelo “agarrar” de ses e o egocentrismo dos clubes de
muitas crianças ao futebol. Sem com- maior implantação do distrito cujas
petição não há motivação, não há equipas passam, quase sempre, à 2ª
treino. Sem treino e sem motivação fase. Enquanto consentirmos que à
não há aprendizagem e desenvolvi- maior parte das equipas de futebol
mento. petição é, como já foi referido, um mo, mas os seus efeitos no desenvol- infantil do distrito seja negado o di-
Por estas razões, os quadros com- importante factor de motivação pelo vimento dos atletas são substancial- reito à igualdade de oportunidades de
petitivos para crianças e jovens de- que a frequência dos jogos deve ser mente diferentes. No primeiro caso, aprendizagem e sucesso, esqueçamos
vem ser cuidadosa e pedagogicamen- programada de forma a cobrir toda a temos as crianças activas e motiva- a formação. Por mais competentes
te pensados. época desportiva (época que deve ter das para treinar durante 4/5 meses. que sejamos, pouco ou nada podere-
Da observação dos jogos que es- uma duração igual à do ano escolar No segundo, conseguimos manter a mos aprender ou ensinar em 3/4 me-
pontaneamente as crianças praticam - 10 meses). Os jogos de competição actividade e a motivação dos atletas ses de trabalho e 8/9 de inactividade
e da leitura de trabalhos de referência deverão começar no início da época durante 9/10 meses. e esquecimento.
publicados na área da pedagogia do (mês de Outubro) e terminar apenas Equilíbrio, igualdade de oportu- A quadros competitivos com estas
desporto, é possível extrair três im- no final (mês de Junho). Mais impor- nidades e duração longa são pois as características dizemos naturalmen-
portantes princípios orientadores da tante do que a quantidade de jogos, características fundamentais que os te: não! E “não” disseram, também e
construção de quadros competitivos que por motivos associados à satu- quadros competitivos para crianças e finalmente, a Direcção da Associação
para crianças e jovens e que são: ração dos pais e dos dirigentes des- jovens devem possuir. Características de Futebol e a maior parte dos clubes
a) O princípio do equilíbrio en- portivos, não deve ser excessiva, é a que ainda não conseguimos ver nos associados que, na presente época,
tre as equipas em confronto. A com- sua distribuição ao longo da época. A modelos de competição aplicados no decidiram aplicar um outro modelo
petição dificilmente será potenciado- densidade de jogos deverá ser espa- distrito de Bragança. de competição: o “todos x todos” a
ra de motivação e desenvolvimento çada nos escalões de escolas (quinze Na tabela 1, apresentamos os tra- duas voltas.
se houver grandes desequilíbrios en- em quinze dias, por exemplo) e ir ços principais dos quadros competiti-
tre os competidores. O acumular fre- aumentando progressivamente até vos que, com ligeiras alterações, têm * Docente da Escola Supe-
quente de pesadas derrotas provoca se aproximar da média de um por se- vindo a ser aplicados nos últimos rior de Educação de Bragança
níveis de tensão e ansiedade descon- mana nos escalões mais avançados. anos no distrito, nos escalões de es- Director pedagógico da
fortáveis, sentimentos de incompe- Quadros competitivos com 16 jogos colas e infantis. Escola de Futebol Crescer
tência e frustração que obviamente podem ser realizados em quatro me-
comprometem a aprendizagem. O ses (um jogo por semana) ou em oito
acumular de vitórias “esmagadoras” (um jogo de 15 em 15 dias). Em ambos São dois os pecados mortais des- (continua
também não é benéfico para o desen- os casos, o número de jogos é o mes- te modelo de competição. O primeiro no próximo número)
volvimento óptimo dos protagonistas
porque, além de criarem expectati-
vas falsas relativamente às suas reais
competências, não lhes coloca desa-
fios adequados e estimulantes.
b) O princípio da igualdade de
oportunidades para todas as equipas
participantes. Participar nas compe-
tições equivale a mais motivação, a
mais tempo de prática. Em princí-
pio, quem mais compete mais prati-
ca e mais evolui. Por isso, os quadros
competitivos devem ser concebidos
de forma a que todas as equipas jo-
guem o mesmo número de jogos.
c) O princípio da longa duração
dos quadros competitivos. A com-

3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 35


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3
de Novembro de 2009 de Novembro de 2009 de Novembro de 2009 de Novembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALFÂNDEGA DA FÉ


JUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de justifica-
ção, lavrada neste Cartório na data de hoje, exarada a folhas treze,
do Livro de Notas para Escrituras Diversas número cento e vinte e
quatro- “D”, ADOLFINA MARIA AFONSO SALGUEIRO BAR-
REIRA, NIF. 135750326 e marido FRANCISCO TEÓFILO BAR-
REIRA, NIF 135750316, casados no regime da comunhão geral,
naturais ela da freguesia de Valverde, concelho de Alfândega da Fé,
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
ele da freguesia de Lamalonga, concelho de Macedo de Cavaleiros,
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
residentes no Bairro do Pinhal, Rua Luís Lobo, Lote 184, Bragan-
escritura lavrada no dia vinte e sete de Outubro de dois mil e nove CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e sete de Outubro de dois mil e nove
ça, declararam que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon- escritura lavrada no dia vinte e seis de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-
possuidores dos seguintes prédios:
çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon- çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em
N°1 - Um quarto de uma terra para centeio com oliveiras e figuei-
Bragança, exarada de cem a folhas cento e um verso do livro de çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e dois a folhas cento e três verso do
ras, sito em Cabeço do Prado, freguesia de Eucisia, concelho de
notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A” FABRICE Bragança, exarada de oitenta e seis a folhas oitenta e sete verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A”
Alfândega da Fé com a área de dezassete mil e quinhentos metros
LUC MARC GUERIN e mulher JULIETA ASCENSION SOARES livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A” CARLOS LAURENTINO TEIXEIRA PEREIRA e mulher LAU-
quadrados, a confrontar do Norte e Poente com herdeiros de Inácio
GUERIN, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVIRA FELICI- RENCE MARIE CHARRIER, casados sob o regime da comunhão
Batista, Nascente e Sul com Maria Cândida Almeida Gama Men-
naturais de França, cidadãos de nacionalidade Francesa residentes DADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o regime da de adquiridos, ele natural da freguesia e concelho de Bragança
donça, inscrito na matriz sob o artigo 559, descrito na. Conservató-
na freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, NIFS 268 526 320 e comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, conce- (Sé) e ela natural de França, cidadã de nacionalidade Francesa, re-
ria do Registo Predial de Alfândega da Fé sob o número setecentos
257 498 044, fizeram as declarações constantes desta certidão, que lho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias e ela da freguesia sidentes na freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, NIFS 268
e quinze, freguesia de Eucisia, com inscrição de um quarto a favor
com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança, NIF 220 396 990 e 544 867 e 268 544 522, fizeram as declarações constantes desta
de António Francisco Martins, pela apresentação dois mil cento e
Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Outubro de dois mil 217 878 547, fizeram as declarações constantes desta certidão, que certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme
oito de oito de Maio de dois mil e nove, dois quartos em comum
e nove. com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. o original.
e sem determinação de parte ou direito a favor de Amândio dos
Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Outubro de dois mil Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Outubro de dois mil
Santos Dias, Ana Margarida Lobo Dias Pereira e Carlos Manuel
A Colaboradora Autorizada e nove. e nove.
Lobo Dias, pela apresentação mil quatrocentos e noventa e seis de
Bernardete Isabel C. Simões Afonso A Colaboradora Autorizada
vinte de Outubro de dois mil e nove, com o valor patrimonial cor-
A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso
respondente à fracção, igual ao atribuído, de quatro euros e nove
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
cêntimos.
do prédio urbano, sito na rua da Amendoeira, freguesia de Algoso, do prédio urbano, sito na rua do Vale, freguesia de Algoso, con-
N°2 - Terra para batata, trigo e centeio, amendoeiras, sito em Fiei- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de rés do celho de Vimioso, composto por edifício destinado a armazém e
teiro, freguesia de Valverde, concelho de Alfândega da Fé com a do prédio rústico, sito em Vale de Ramalho, freguesia de Baçal,
chão e primeiro andar, com a área de oitenta e um metros quadra- actividade industrial de res do chão, com a área de trinta e cinco
área de doze mil. novecentos e doze metros quadrados, a confrontar concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três
dos, a confrontar do norte com Manuel Brinco Martins, do nas- metros quadrados, a confrontar do norte com rua Publica, do nas-
do Norte com ribeiro público, Nascente com Maria Amélia Pereira, mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte
cente com terreno publico, do sul com Caetano Afonso Ferreira e cente com Francisco Moisés Miguel, do sul com Francisco Moisés
Sul com Termo de Eucisia, Poente com Leonida dos Anjos Teixei- com caminho público, do nascente com caminho público, do sul
do poente com terreno publico, não descrito na Conservatória do Miguel e do poente com Francisco Augusto Afonso, não descrito
ra, inscrito na matriz sob o artigo 303 com o valor patrimonial igual com Daniel Augusto Diegues e do poente com João Batista Abreu,
Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva sob na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na
ao atribuído, de vinte e cinco euros e cinquenta e nove cêntimos. não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
o artigo 406, sendo de 2 236,33 euros o seu valor patrimonial a que matriz respectiva sob o artigo 583, sendo de 1691,13 euros o seu
Que o prédio identificado em segundo lugar não está descrito na inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1872, sendo de 3,02 euros
atribuem o valor de dois mil e quinhentos euros. valor patrimonial a que atribuem o valor de dois mil euros.
Conservatória do Registo Predial de Alfândega da Fé. o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
Que entraram na posse do referido prédio, no ano de mil nove- Que entraram na posse do referido prédio, no ano de mil novecen-
Que a fracção do prédio e o prédio vieram à sua posse por doação Que os seus representados entraram na posse do referido prédio,
centos e oitenta e quatro, ainda no estado de solteiros, por compra tos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fizeram a Carlos
verbal, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por seus em mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal que dele
verbal que dele fizeram a José Teles Cepeda, residente em Bragan- Alberto Dâmaso Barbosa, residente na referida freguesia de Algo-
pais e sogros César Augusto Salgueiro e Etelvina de Jesus Afonso, fizeram a José dos Santos Miranda e Rita da Conceição Brás, resi-
ça, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes so, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes
residentes que foram em Valverde, Alfândega da Fé, não tendo nun- dentes no lugar de Sacoias, da referida freguesia de Baçal, sem que
permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial;
ca sido celebrada a competente escritura. no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o
mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio,
Que, assim, possuem a fracção do prédio, numa situação de com- respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde
em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos,
posse com António Francisco Martins, Amândio dos Santos Dias, logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome
sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Ana Margarida Lobo Dias Pereira e Carlos Manuel Lobo Dias, e o próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem inter-
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, de boa fé, na con- rupção ou ocultação de quem quer que seja.
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
vicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio,
não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e guardando ali nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e guardando ali
e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-
os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma
dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, cultivan- meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo
correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu- correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
do-os, plantando-os, colhendo-lhe os frutos, pagando as respectivas os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-
fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen- fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen-
contribuições, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel,
tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de
isso uma posse de boa fé, pacífica, continua e pública, pelo que quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-
melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas
adquiriram a fracção do prédio e o prédio por usucapião, não tendo pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições
contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dis- contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dis-
todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.
ponibilidade. ponibilidade.
fazer prova dos eu direito de propriedade perfeita. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública,
Está conforme o original, na parte transcrita. duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-
conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus- conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus-
Cartório Notarial de Alfândega da Fé, 27 de Outubro de dois mil cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
e nove. que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
A Ajudante, outro título formal extrajudicial.
outro título formal extrajudicial. outro título formal extrajudicial.
Maria Luísa Fonseca Lopes Legoínha

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 de Novembro de 2009 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de res do
de Novembro de 2009 chão e primeiro andar, com a área de catorze metros quadrados, a
confrontar do norte com caminho público, do nascente com Benig-
EDITAL N.º 15 / 2009 no Pimentel, do sul com caminho público e do poente com caminho
público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi-
mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1413, sendo
INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BRAGANÇA de 2614,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribui igual valor.
Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oi-
QUADRIÉNIO Outubro 2009/ Outubro 2013 tenta e quatro, por compra verbal que dele fez a Domingos Faria
Ferreira, que foi residente na referida freguesia de Argozelo, sem
que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o
Luís Manuel Machado Rodrigues, Presidente da Assembleia Municipal cessante: respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde
Torna público que, em conformidade com o disposto no número um, do artigo 43.º da Lei n.º EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome
próprio, posse que assim detém há muito mais de vinte anos, sem
5-A/2002, de 11 de Janeiro, vai proceder-se à instalação da Assembleia Municipal de Bragança, CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
cujo mandato é o acima referido, sendo a respectiva cerimónia realizada, sob a presidência do escritura lavrada no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e nove Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon- ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
signatário, no Teatro Municipal de Bragança, pelas 17h00 , do próximo dia 9 de Novembro de çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-
2009. Bragança, exarada de cento e quinze a folhas cento e dezasseis ver- meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-
so do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre
Ficam, por este meio convocados, a par da convocatória individual já expedida, os cidadãos recen- –A” JOSÉ FERREIRA RODRIGUES solteiro, maior, natural da por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade,
temente eleitos para o desempenho de funções efectivas naquele órgão da Administração Autár- freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, onde reside, NIF 159 quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus
694 779, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-
quica, que deverão comparecer naquele dia e hora, de acordo com os mandatos que lhes couberam esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as
nas listas respectivas. Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Outubro de dois mil respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua
e nove. inteira disponibilidade.
Para conhecimento geral, se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
nos lugares públicos de estilo. A Colaboradora Autorizada duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-
Bernardete Isabel C. Simões Afonso cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do pré- que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
Assembleia Municipal de Bragança, 29 de Outubro de 2009. dio urbano, sito na Rua do Bairro de Baixo, freguesia de Argozelo, outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 de Novembro de 2009

EDITAL N.º 16 / 2009


INSTALAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA
QUADRIÉNIO Outubro 2009/Outubro 2013

Luís Manuel Machado Rodrigues, Presidente da Assembleia Municipal cessante:


Torna público que, em conformidade com o disposto no número um, dos artigos 43.º e 60.º, da Lei
n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro, vai proceder-se à instalação da Câmara Municipal de Bragança,
cujo mandato é o acima referido, sendo a respectiva cerimónia realizada, sob a presidência do
signatário, no Teatro Municipal de Bragança, pelas 17horas, do próximo dia 9 de Novembro de
2009.
Ficam, por este meio convocados, a par da convocatória individual já expedida, os cidadãos recen-
temente eleitos para o desempenho de funções efectivas naquele órgão da Administração Autár-
quica, que deverão comparecer naquele dia e hora, de acordo com os mandatos que lhes couberam
nas listas respectivas.
Para conhecimento geral, se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados
nos lugares públicos de estilo.

Assembleia Municipal de Bragança, 29 de Outubro de 2009.

36 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 37
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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 de crito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas o valor de cinco euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por oliveiras, cultura e vi-
Novembro de 2009 inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 399, sendo de 111,73 euros o 22- Prédio rústico, sito em cadouço, freguesia de Vila Chã de Braciosa, nha, com a área de três mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados
seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e quinze euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por vinha, com a área de a confrontar do norte com Francisco Preto e outros, do nascente com
10- Prédio rústico, sito em Castralheiras, freguesia de Vila Chã de Bra- dois mil duzentos e dez metros quadrados a confrontar do norte com José Francisco Guedes, do sul com António Augusto Jardineiro e do
ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por lameiro e pas- Mário dos Santos Galego, do nascente com Paulino Nunes, do sul com poente com Fabia de Jesus Casqueiro, não descrito na Conservatória
tagem, com a área de vinte e oito mil e duzentos metros quadrados a Isabel Maria Santos e do poente com Belmiro Curralo, não descrito na do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz res-
confrontar do norte com Manuel Luís Marcos, do nascente com Cle- Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na pectiva, sob o artigo 6435, sendo de 56,46 euros o seu valor patrimo-
mente Pires, do sul com Francisco Delgado Marcos e do poente com matriz respectiva, sob o artigo 5855, sendo de 88,46 euros o seu valor nial, a que atribuem o valor de sessenta euros.
Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda patrimonial, a que atribuem o valor de noventa euros. 35- Prédio rústico, sito na corvacha, freguesia de Vila Chã de Bracio-
do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 439, sendo de 23- Prédio rústico, sito em vale de resina, freguesia de Vila Chã de Bra- sa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio,
107,74 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio, com a área de quatro mil novecentos e dezanove metros quadrados
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO e dez euros. com a área de três mil metros quadrados a confrontar do norte e nascente a confrontar do norte com António Joaquim Alves, do nascente com
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por 11- Prédio rústico, sito na Canada, freguesia de Vila Chã de Braciosa, com Francisco Preto, do sul com António Machado Curralo e do poente caminho, do sul com Limite de Picote e do poente com António Jo-
escritura lavrada no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e nove concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, com a área com limite de Picote, não descrito na Conservatória do Registo Predial aquim Alves Couto, não descrito na Conservatória do Registo Predial
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves de oito mil metros quadrados a confrontar do norte com Elisa Rodrigues de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, Afonso, do nascente com Isabel Preto, do sul com Mário Augusto Antão 5889, sendo de 3,34 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o 6711, sendo de 9,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o
exarada de cento e dezassete a folhas cento e vinte e sete verso do livro e do poente com Francisco Delgado Moreira, não descrito na Conser- valor de cinco euros. valor de dez euros.
de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A” CARLOS vatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz 24- Prédio rústico, sito em cabeço queimado, freguesia de Vila Chã de 36- Prédio rústico, sito na Poça, freguesia de Vila Chã de Braciosa,
HELDER MARCOS MARTINS e mulher PAULA ALEXANDRA respectiva, sob o artigo 475, sendo de 44,71 euros o seu valor patrimo- Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por lameiro com concelho de Miranda Do Douro, composto por pastagem, com a área
PIRES VINHÃO MARTINS, casados sob o regime de comunhão ge- nial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros. lenhoso, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados de cinco mil e setenta metros quadrados a confrontar do norte com ca-
ral de bens, ele natural de Moçambique e ela da freguesia de Penha 12- Prédio rústico, sito na Escambria, freguesia de Vila Chã de Braciosa, a confrontar do norte com José Maria Geraldes, do nascente com Ca- minho, do nascente com Francisco do nascimento Marcos, do sul com
Longa, concelho de Marco de Canaveses, residentes na Rua Abade de concelho de Miranda Do Douro, composto por lameiro e terra de trigo, minho, do sul com José Francisco Martins e do poente com Francisco junta de Freguesia e do poente com Maria Rosa Falcão, não descrito na
Baçal, nº. 28 A, 5210-201 Miranda do Douro, NIFS 169 038 254 e 195 com a área de catorze mil e duzentos metros quadrados a confrontar do Preto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito
064 046 fizeram as declarações constantes desta certidão, que com norte com Maria Fernandes Meirinhos, do nascente com Manuel José Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5993, sendo de na matriz respectiva, sob o artigo 6968, sendo de 1,73 euros o seu valor
esta se compõe de treze laudas e vai conforme o original. Meirinhos, do sul com Francisco Joaquim Alves e do poente com Fran- 11,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Outubro de dois mil e cisco António Marcos, não descrito na Conservatória do Registo Predial euros. 37- Prédio rústico, sito em Penha Longa, freguesia de Vila Chã de Bra-
nove. de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 25- Prédio rústico, sito no cabeço queimado, freguesia de Vila Chã de ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por Terra de centeio
A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões Afonso 548, sendo de 223,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio e pastagem, com a área de seis mil trezentos e cinquenta metros qua-
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos valor de duzentos e vinte e cinco euros. e lameiro com lenhoso, com a área de três mil oitocentos e trinta metros drados a confrontar do norte com estrada, do nascente com Manuel
seguintes bens: 13- Prédio rústico, sito na Escambria, freguesia de Vila Chã de Braciosa, quadrados a confrontar do norte com Abel Alfredo Martins, do nascente Alves e outros, do sul com Manuel José Meirinhos e do poente com
1- Prédio urbano, sito na Rua Vale de Carvalho, freguesia Vila Chã de concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, com a com Caminho, do sul com Francisco António Marcos e do poente com Augusto César Meirinhos, não descrito na Conservatória do Registo
Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por palheiro, de área de dois mil metros quadrados a confrontar do norte com Isabel Francisco da Ressurreição Preto, não descrito na Conservatória do Re- Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob
rés do chão, com a área de cinquenta metros quadrados, a confrontar Maria Preto, do nascente e do poente com Francisco António Marcos, gisto Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, o artigo 7025, sendo de 4,63 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
do norte com Alexandre Joaquim Marta, do nascente com Francisco do sul com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial sob o artigo 5994, sendo de 18,64 euros o seu valor patrimonial, a que buem o valor de cinco euros.
Marcos, do sul com Rua Publica e do poente com Rua, não descrito na de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo atribuem o valor de vinte euros.--. 38- Prédio rústico, sito escambria, freguesia de Vila Chã de Braciosa,
Conservatória do Registo Predial de Mirando do Douro, mas inscrito 558, sendo de 11,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o 26- Prédio rústico, sito na Borrego, freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, com a
na matriz respectiva sob o artigo 608, sendo de 306,46 euros, o seu valor de quinze euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio e pasta- área de nove mil e quinhentos metros quadrados a confrontar do norte
valor patrimonial, a que atribuem o valor de trezentos e dez euros. 14- Prédio rústico, sito na Torre de Menagem, freguesia de Vila Chã de gem, com a área de seis mil e quatrocentos metros quadrados a confron- com António Augusto Jardineiro, do nascente e do sul com António Jo-
2- Prédio rústico, sito em Pereiras, freguesia de Vila Chã de Braciosa, Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, tar do norte com António Joaquim Alves, do nascente Caminho, do sul e aquim Alves, e do poente com Francisco António Marcos, não descrito
concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo e bata- com a área de três mil novecentos e oitenta e oito metros quadrados a do poente com Francisco Joaquim Alves, não descrito na Conservatória na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscri-
tas com macieiras, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Fernandes da Igreja, do nascente e do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respec- to na matriz respectiva, sob o artigo 541, sendo de 53,12 euros o seu
confrontar do norte com caminho, do nascente com Belmiro Curralo, do sul com Manuel José Meirinhos e do poente com António Joaquim tiva, sob o artigo 6050, sendo de 3,13 euros o seu valor patrimonial, a valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta e cinco euros.
do sul com Constantino Calvo e do poente com António Curralo, não Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do que atribuem o valor de cinco euros. 39- Prédio rústico, sito em Escambria, freguesia de Vila Chã de Bracio-
descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 791, sendo de 27- Prédio rústico, sito em Borrego, freguesia de Vila Chã de Braciosa, sa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, com a
mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 13, sendo de 94,60 22,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte concelho de Miranda Do Douro, composto por pastagem, com a área área de mil metros quadrados a confrontar do norte com Isabel Maria
euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de noventa e e cinco euros. de dois mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados a confrontar do Preto, do nascente com Abel Alfredo Martins, do sul com Abel Alfredo
cinco euros. 15- Prédio rústico, sito na Cabeça Gorda, freguesia de Vila Chã de Bra- norte com Albano Augusto Domingues, do nascente com Isabel Maria Martins e do poente com António Machado Curralo, não descrito na
3- Prédio rústico, sito nas Pereiras, freguesia de Vila Chã de Braciosa, ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio Delgado, do sul com António Joaquim Alves e do poente com Alípio Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito
concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo e batatas, e lameiro, com a área de doze mil e seiscentos metros quadrados a Curralo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda na matriz respectiva, sob o artigo 557, sendo de 5,61 euros o seu valor
com a área de noventa e cinco metros quadrados a confrontar do nor- confrontar do norte com Jacinto de Jesus Pires, do nascente e sul com do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6055, sendo patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
te com Parte urbana do próprio, do nascente com Francisco António Ribeira e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do de 1,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco 40- Prédio rústico, sito em Pedreiras, freguesia de Vila Chã de Bra-
Marcos, do sul com Ribeiro e do poente com caminho, não descrito na Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, euros. ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por pastagem, com
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito sob o artigo 1200, sendo de 134,36 euros o seu valor patrimonial, a que 28- Prédio rústico, sito no barreiro, freguesia de Vila Chã de Braciosa, a área de sete mil e trezentos metros quadrados a confrontar do norte
na matriz respectiva, sob o artigo 50, sendo de 1,19 euros o seu valor atribuem o valor de cento e trinta e cinco euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por lameiro, com a área de com António Joaquim Rodrigues, do nascente com Francisco Afonso,
patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 16- Prédio rústico, sito em Cadouço, freguesia de Vila Chã de Braciosa, setecentos e cinquenta metros quadrados a confrontar do norte com ser- do sul com Junta de freguesia e do poente com Abílio Martins, não des-
4- Prédio rústico, sito nas Pereiras, freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio, com a vidão particular, do nascente e do sul com Manuel Luís Curralo e do crito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas
concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo e batatas, área de seis mil e oitocentos metros quadrados a confrontar do norte poente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4608, sendo de 2,37 euros o
com a área de mil metros quadrados a confrontar do norte com Cami- com Adelina da Conceição Raposo, do nascente com Felisberto Preto, de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
nho, do nascente com Caminho, do sul com Manuel Pires e do poente do sul com Mário Curralo e do poente com Domingos Augusto Preto, 6114, sendo de 8,62 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o 41- Prédio rústico, sito no Poço da moura, freguesia de Vila Chã de
com José Augusto Preto, não descrito na Conservatória do Registo não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, valor de dez euros. Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de cen-
Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3965, sendo de 7,54 euros 29- Prédio rústico, sito no barreiro, freguesia de Vila Chã de Braciosa, teio, com a área de mil e quinhentos metros quadrados a confrontar do
o artigo 66, sendo de 11,64 euros o seu valor patrimonial, a que atri- o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio e tri- norte com António Antão, do nascente Caminho do sul com Isabel Ma-
buem o valor de quinze euros. 17- Prédio rústico, sito no Barrocal, freguesia de Vila Chã de Braciosa, go, com a área de três mil e trezentos metros quadrados a confrontar ria Santos, e do poente com ribeira, não descrito na Conservatória do
5- Prédio rústico, sito no Cascalho, freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por pastagem, com a área do norte com Júlio César Chagas Delgado Moreira, do nascente com Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respecti-
concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, com a de mil e quatrocentos metros quadrados a confrontar do norte com Margarida Rosa Venâncio, do sul com Caminho e do poente com Isabel va, sob o artigo 7080, sendo de 130,68 euros o seu valor patrimonial, a
área de quatro mil e novecentos metros quadrados a confrontar do nor- Inês Maria Pires, do nascente com Laurinda Marcos, do sul com Pe- Maria Delgado Preto, não descrito na Conservatória do Registo Predial que atribuem o valor de cento e trinta e cinco euros.
te com Belmiro Curralo, do nascente com Estrada, do sul com Abílio dro Venâncio e do poente com Clemente Pires Antão, não descrito na de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 42- Prédio Urbano, sito no bairro da igreja, freguesia de Vila Chã de
Augusto Marcos e do poente com Elisa Rodrigues Afonso, não des- Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito 6164, sendo de 12,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por casa de habi-
crito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas na matriz respectiva, sob o artigo 5268, sendo de 0,76 euros o seu valor valor de quinze euros. tação de res do chão e primeiro andar, com a área de cento e cinquenta
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 98, sendo de 24,03 euros o patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 30- Prédio rústico, sito no monte de baixo, freguesia de Vila Chã de metros quadrados e logradouro com a área de duzentos metros qua-
seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros. 18- Prédio rústico, sito no Barrocal, freguesia de Vila Chã de Braciosa, Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por horta, com a drados, a confrontar do norte com Inocêncio Preto, do nascente com
6- Prédio rústico, sito em Castrelheiras, freguesia de Vila Chã de concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio e pasta- área de duzentos e trinta metros quadrados a confrontar do norte e do Rua, do sul com José Maria Martins e do poente com o Próprio, não
Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por lameiro e gem, com a área de cinco mil metros quadrados a confrontar do norte poente com caminho, do nascente com Adérito Santos Martins, do sul descrito na Conservatória do Registo Predial de Mirando do Douro,
pastagem, com a área de oito mil e oitocentos metros quadrados a com Mário Augusto Antão, do nascente com António Joaquim Rodri- com Mário do Nascimento Curralo, não descrito na Conservatória do mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 238, sendo de 418,93
confrontar do norte com Francisco Delgado, do nascente com Carlos gues, do sul com Amândio Domingues e do poente Delmina Afonso, Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quatrocentos
António Alves, do sul com Francisco Preto e do poente com José Jo- não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, sob o artigo 6166, sendo de 3,77 euros o seu valor patrimonial, a que e vinte euros.
aquim Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5282, sendo de 3,34 euros atribuem o valor de cinco euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi-
Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 282, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 31- Prédio rústico, sito em Cocanha, freguesia de Vila Chã de Bracio- tenta e seis, ainda no estado de solteiros, por compra que deles fizeram
sendo de 51,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor 19- Prédio rústico, sito na Barrocal, freguesia de Vila Chã de Bracio- sa, concelho de Miranda Do Douro, composto por vinha, com a área a Abel Alfredo Martins e Maria da Conceição Marcos, residentes na
de cinquenta e cinco euros. sa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de centeio e de mil cento e setenta metros quadrados a confrontar do norte com referida freguesia de Vila Chã da Braciosa, sem que no entanto ficas-
7- Prédio rústico, sito em Penhas Mocho, freguesia de Vila Chã de pastagem, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados Paulino Nunes, do nascente com Albina dos Santos Sebastião, do sul sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na
Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de cen- a confrontar do norte com Eduardo Ernesto Louçano, do nascente com com Agostinho Domingues e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse
teio, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados a Ana Maria Louçano, do sul com António Joaquim Alves e do poente Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim
confrontar do norte com José Augusto Preto, do nascente com Avelino Adélia Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de matriz respectiva, sob o artigo 6348, sendo de 21,87 euros o seu valor det~em há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de
de Castro, do sul com Manuel Luís Marcos e do poente com Alípio Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5283, patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros. quem quer que seja.
Curralo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda sendo de 2,91 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de 32- Prédio rústico, sito em Vale Mau, freguesia de Vila Chã de Braciosa, Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 331, sendo cinco euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por pastagem, com a área ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio
de 1,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco 20- Prédio rústico, sito em Rodelão de baixo, freguesia de Vila Chã de de dois mil oitocentos e setenta metros quadrados a confrontar do norte e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-
euros. Braciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de cen- com caminho, do nascente com junta de freguesia, do sul com António mente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus
8- Prédio rústico, sito em Castralheiras, freguesia de Vila Chã de Bra- teio, com a área de dois mil metros quadrados a confrontar do norte com Machado Curralo e do poente com José Joaquim Marcos, não descrito haveres e diversos bens móveis nos urbanos, amanhando, adubando,
ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por lameiro e terra Amândio Domingues, do nascente com Laurinda Marcos, do sul com na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito cultivando e colhendo os frutos nos rústicos, em todos agindo sem-
de trigo, com a área de mil novecentos e noventa metros quadrados a Caminho e do poente com Francisco António Marcos, não descrito na na matriz respectiva, sob o artigo 6388, sendo de 0,97 euros o seu valor pre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade,
confrontar do norte e sul com caminho, do nascente com Francisco Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus ren-
António Marcos e do poente com Junta Fabriqueira, não descrito na na matriz respectiva, sob o artigo 5430, sendo de 2,26 euros o seu valor 33- Prédio rústico, sito em Vale Mau, freguesia de Vila Chã de Braciosa, dimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, mas inscrito patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por Vinha, com a área de mil de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas
na matriz respectiva, sob o artigo 396, sendo de 312,13 euros o seu 21- Prédio rústico, sito na carvalhosa, freguesia de Vila Chã de Braciosa, e oitocentos metros quadrados a confrontar do norte com caminho, do contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dispo-
valor patrimonial, a que atribuem o valor de trezentos e vinte euros. concelho de Miranda Do Douro, composto por pastagem, com a área de nascente com Francisco Alves, do sul com Albino Martins e do poente nibilidade.
9- Prédio rústico, sito em Castralheiras, freguesia de Vila Chã de Bra- quatro mil quatrocentos e oitenta metros quadrados a confrontar do nor- com José Joaquim Venâncio, não descrito na Conservatória do Registo Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-
ciosa, concelho de Miranda Do Douro, composto por terra de trigo, te e do poente com Manuel Luís Marcos, do nascente com Caminho, do Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o ziu à aquisição dos imóvels, por usucapião, que invocam, justificando
com a área de vinte mil metros quadrados a confrontar do norte com sul com José Augusto Preto, não descrito na Conservatória do Registo artigo 6403, sendo de 33,62 euros o seu valor patrimonial, a que atri- o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta
José Maria Geraldes, do nascente com Manuel Luís Marques, do sul Predial de Miranda do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o buem o valor de trinta e cinco euros. forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título
com Caminho e do poente com Francisco António Marcos, não des- artigo 5756, sendo de 2,48 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem 34- Prédio rústico, sito em Vale Mau, freguesia de Vila Chã de Braciosa, formal extrajudicial.

Bernardete Isabel C. Simões Afonso de Bragança, composto por pastagem, com a área de oito mil e com Aníbal Augusto Morgado, não descrito na Conservatória do
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 680 de 3 quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Jeremias Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob
de Novembro de 2009 Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Edra do Vale do nascente com Teresa de Jesus, do sul Manuel Ca- o artigo 49, sendo de 57,82 euros, o seu valor patrimonial, a que
dos seguintes bens: nalha do poente com Agueira, não descrito na Conservatória do atribuem o valor de seiscentos e sessenta euros.
1- Prédio rústico, sito na Trela Cabeça, freguesia de Rabal, conce- Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob Que entraram na posse dos referidos prédios, no ano de mil nove-
lho de Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos e o artigo 249, sendo de 5,41 euros o seu valor patrimonial a que centos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram de Maria do
sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com João do Es- atribuem o valor de seis euros. Céu Gonçalves, residente que foi na referida freguesia de Carrago-
pírito Santo Pinelo, do nascente com José do Espírito Santo Garcia, 5- Prédio rústico, sito na Canada, freguesia de Carragosa, concelho sa, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes
do sul com Margarida Afonso do poente com Manuel João Ramos, de Bragança, composto por Cultura, com a área de mil e oitocentos permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial;
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas metros quadrados, a confrontar do norte com Bernardino de Sou- mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados pré-
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 4850, sendo de 1,89 euros telo do nascente com Bernardino de Soutelo, do sul com Maria do dios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte
o seu valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros. Céu Gonçalves do poente com Maria do Céu Gonçalves, não des- anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
2- Prédio rústico, sito em Leirós, freguesia de Carragosa, concelho crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO de Bragança, composto por cultura e três castanheiros, com a área na matriz respectiva sob o artigo 745, sendo de 4,27 euros o seu ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por de seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte valor patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros. próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
escritura lavrada no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e nove com Fridolino do Vale do nascente com Fridolino do Vale, do sul 6- Prédio rústico, sito em Val das Vinhas, freguesia de Rabal, con- nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon- Fridolino do Vale e do poente com Manuel Ramos, não descrito celho de Bragança, composto por vinha, com a área de três mil e guardando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, ama-
çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho nhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos,
em Bragança, exarada de cento e nove a folhas cento e onze verso matriz respectiva sob o artigo 830, sendo de 3,65 euros o seu valor do nascente com José Marcelino Gonçalves, do sul Porfírio Pires em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do
do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um patrimonial a que atribuem o valor de cinco euros. do poente com Alfredo de Sá, não descrito na Conservatória do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer
–A” FRANCISCO ANTÓNIO ESTEVES e mulher MARIA DE 3- Prédio rústico, sito em Touções, freguesia de Carragosa, conce- Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos
FÁTIMA DOS SANTOS, casados sob o regime da comunhão de lho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil duzentos o artigo 1905, sendo de 24,77 euros o seu valor patrimonial a que encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer
adquiridos, ambos naturais da freguesia de Carragosa, concelho de e cinquenta mil metros quadrados, a confrontar do norte com Luís atribuem o valor de vinte e cinco euros. ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-
Bragança, onde residem, NIFS 131 199 200 e 202 379 779 fizeram dos Santos Edra do nascente com Luís dos Santos Edra, do sul com 7- Prédio urbano, sito no Bairro de S. António, freguesia de Car- os sempre na sua inteira disponibilidade.
as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe limite de freguesia do poente com Manuel Condado, não descrito ragosa, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública,
de quatro laudas e vai conforme o original. na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na res do chão e primeiro andar, com a área de sessenta metros qua- conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam,
Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Outubro de dois mil matriz respectiva sob o artigo 4847, sendo de 8,93 euros o seu valor drados e logradouro com a área de novecentos metros quadrados, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
e nove. patrimonial a que atribuem o valor de dez euros. a confrontar do norte com Joaquim António Moura, do nascente que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
A Colaboradora Autorizada 4-Prédio rústico, sito em Sardoal, freguesia de Carragosa, concelho com Aníbal Augusto Morgado, do sul com o caminho e do poente outro título formal extrajudicial.

38 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE


INZONICES

INCLINÓMETRO
POSITIV
O
Pelourinho
Taxas – O Ministério do Ambiente anuncia o agravamento das taxas
IVO
NEGAT para os caçadores nas zonas protegidas. “Deixá-los estar. Com os do Parque
podemos nós bem! E quem os vê?!”, reagia o meu compadre Zeferino, que
é mestre a caçar todo o ano lá para os
lados da Petisqueira!

Lombada – Mais um ano sem


grandes novidades na Zona de Caça da
Lombada. “Está para breve, diz o que
manda na Autoridade Nacional Flores-
AECT Duero/Douro tal”, garante-me o meu primo Tonho.
Berta Nunes No dicionário desta gente, “breve” deve
Presidente da Câmara São 21 os postos de trabalho
já criados por este organismo ser sinónimo de 5 anos, não?
Municipal de Alfândega transfronteiriço, além dos pro-
Além de ter perdido na As- jectos que se encontram na forja. Turísticas – Houvesse mais Tu-
sembleia Municipal, marcou a Portugal e Espanha só têm a ga- rísticas que não passaríamos o tempo
tomada de posse com declarações
nhar quando dão as mãos. a chorar a falta de caça. Daqui mesmo
exageradamente pessimistas. Os
funcionários da EDEAF temem tiro o chapéu ao Eng. Álvaro Barrei-
pelo futuro e o que se espera da ra, mentor da primeira (e quase úni-
autarca é que equilibre a balança. ca) zona de caça turística em Trás-os-
10 postos de trabalho têm um peso Montes. Diga-se o que se disser, ele é
significativo no concelho de Alfân- uma das pessoas que “mais percebe da
dega e cabe à Câmara fazer o que
for possível para os manter.
poda” na região, e o resto são cantigas.

Aceitam-se donativos
para a EDEAF...
Isso da capa miran-
desa já era. Eu é mais
Armani à Sócrates. foto
Novela
Tomé, se queres ver
Com esta da Assem-
para crer vem cá dar-
bleia é que eu não
me os parabéns.
contava. Que guicho
me saiu o Arsénio...

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3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE 39


Última Hora
Miranda do Douro
Automóvel “mer-
gulhou” no Fresno

“Foi um milagre”, dizem testemunhas

“É quase um milagre”. Era com


estas palavras que, ao final da manhã
de ontem, a população de Miranda do
Douro comentava o acidente de viação
ocorrido no dia anterior, numa curva à
entrada da ponte sobre do rio Fresno.
Um automóvel ligeiro conduzido
por uma mulher entrou em despis-
te, galgou as barreiras de protecção e
mergulhou, numa altura de cerca de
100 metros, para as águas daquele rio
após ter embatido numa calçada.
Ao que foi possível apurar junto da
GNR, a condutora nada sofreu, tendo
apenas passado pelo Centro de Saúde
local por precaução. O susto foi gran-
de, pois a viatura ficou seriamente da-
nificada, tendo sido retirado das águas
do rio com auxílio de uma grua.
A curva é considerada “perigosa”,
principalmente quando chove. Já não
é primeira vez aquele troço de estrada
é palco de acidentes, havendo registo
de uma vítima mortal.

Vimioso
Gripe A atinge de-
legado de Saúde
O delegado de saúde de Vimioso,
Heleno Simões, e a esposa, também
médica naquela localidade, contraí-
ram gripe A.
A informação foi avançada ao Jor-
nal NORDESTE por uma fonte fide-
digna, que prefere manter-se no ano-
nimato. Ao que foi possível apurar, o
diagnóstico foi efectuado há poucos
dias, mas não receberam assistência
em nenhuma unidade de saúde do dis-
trito de Bragança.
Actualmente, Heleno Simões e
esposa encontram-se em período de
isolamento na região de Coimbra, já
que o delegado de saúde é natural de
Mortágua (Viseu) e, no momento em
que surgiram os primeiros sintomas, o
casal seguia em direcção à zona Centro
do País.
Heleno Simões já se encontra em
Vimioso, tendo participado, ontem, na
tomada de posse de José Rodrigues.

40 3 de Novembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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