XIV Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Salvador de Bahia, Brasil, 27 - 30 oct.

2009

A experiência do Fórum Nacional das Empresas Estatais na Gestão da Ética

Fábio Dias de Andrade

Introdução
O Fórum Nacional de Gestão da Ética nas Empresas Estatais foi criado em 21 de maio de
2007, por meio de um Termo de Convênio, reunindo as seguintes empresas:
• Banco do Brasil S.A. – BB;
• Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB;
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
• Petrobras Distribuidora S.A. - BR;
• Caixa Econômica Federal – CAIXA;
• Companhia hidro Elétrica do São Francisco – Chesf;
• Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT;
• Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás;
• Eletrobrás Termonuclear S.A. – ELETRONUCLEAR;
• Furnas Centrais Elétricas S.A.;
• Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária – Infraero;
• Indústrias Nucleares do Brasil S.A. – INB;
• Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. – NUCLEP;
• Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.

Entre junho de 2007 e julho de 2008 mais 04 empresas aderiram ao Fórum:

• Casa da Moeda do Brasil;
• Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – ELETRONORTE;
• Eletrosul Centrais Elétricas S.A.;
• Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa.

O Fórum foi constituído para cumprir os seguintes objetivos:

Objetivo Geral: o desenvolvimento e fortalecimento dos princípios governamentais e

empresariais de gestão da ética, visando aprimorar o relacionamento das empresas estatais
com os seus diversos públicos e com a sociedade em geral.

Objetivos Específicos:

a.- Desenvolver o conhecimento sobre Ética nos aspectos conceituais, filosóficos,

doutrinários, legais e administrativos, e estimular capacitação e instrução em Ética Pública;
Promover o permanente debate de questões sobre gestão da ética e dilemas éticos, como
conflito de interesses, assédio moral e discriminações;

b.- Compartilhar modelos e práticas de gestão da ética, envidar esforços para o constante
aprimoramento dos Códigos de Ética e de Conduta de cada um dos CONVENENTES e
estudar o desenvolvimento de indicadores objetivos de efetividade dos Programas de Gestão
da Ética;

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c.- Ampliar, no âmbito federal, estadual, municipal, setorial e regional a Rede de Gestão da
Ética das Empresas Estatais;

d.- Incentivar a realização de pesquisas acadêmicas sobre as questões de Ética nas

Empresas Estatais;

e.- Promover, anualmente, o Seminário de Gestão da Ética nas Empresas Estatais.

O Fórum é composto por empregados efetivos, designados pelas empresas convenentes,

cuja atuação, ainda que representem suas empresas, é individual e com base em critérios
pessoais, considerando, entretanto, os princípios norteadores de cada uma delas.

O Fórum se reúne mensalmente, de acordo com agenda anual, em caráter ordinário, com
pauta definida, e extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador.

Possui uma estrutura de reunião predefinida, com registro por meio de atas e segue um
cronograma de temas, definido de forma a favorecer o cumprimento dos objetivos do Fórum.

As deliberações do Fórum são formalizadas por meio de Resoluções que têm caráter de
recomendação ou formalizam a constituição de comissões para a implementação de ações
aprovadas nas reuniões.

Os membros do Fórum têm como compromisso o comparecimento às reuniões, o estudo das

matérias a serem discutidas e a livre e independente manifestação.

Toda e qualquer deliberação do Fórum é precedida de uma rodada de discussão para se

obter consenso e, caso não seja possível, é realizada a votação.

Havendo empate em qualquer votação, é realizado um segundo escrutínio. Repetindo-se o

empate, a questão é decidida pelo voto de qualidade do Coordenador.

As decisões tomadas em qualquer reunião só podem ser modificadas em outra reunião que
conte com a presença de, no mínimo, 2/3 das convenentes.

Base conceitual
A Governança Corporativa (GC) surgiu para garantir que as práticas e o comportamento da
gestão estejam alinhados aos interesses dos acionistas, possuindo como principais
ferramentas o conselho de administração, o conselho fiscal e a auditoria independente.

A boa governança se reflete no cumprimento da missão e dos objetivos estratégicos

traçados, favorecendo a sustentabilidade da empresa. Regras de conduta, definição e
segregação de responsabilidades, mecanismos de controle, prestação de contas,
transparência dos atos administrativos, canal seguro para encaminhamento de sugestões e
denúncias, mecanismos de apuração de irregularidades e para aplicação de política de
conseqüência, são instrumentos necessários para a boa governança.

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O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG) conceitua em seu site que:

...A preocupação da Governança Corporativa é criar um conjunto eficiente de mecanismos,

tanto de incentivos quanto de monitoramento...
...A empresa que opta pelas boas práticas de Governança Corporativa adota como linhas
mestras a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade
corporativa. Para tanto, o conselho de administração deve exercer seu papel, estabelecendo
estratégias para a empresa, elegendo e destituindo o principal executivo, fiscalizando e
avaliando o desempenho da gestão e escolhendo a auditoria independente....
...A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança Corporativa
tem levado empresas a fracassos decorrentes de:

- Abusos de poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista
e dos administradores sobre terceiros);
- Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo principal);
- Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de
interesses).

A GC envolve ainda as relações entre os stakeholders, disciplinada por regras de conduta

pré estabelecidas, determinando a necessidade de uma infra-estrutura de gestão da ética,
favorecendo a gestão sobre os conflitos de interesses. A infra-estrutura necessária para a
Gestão da Ética deve contemplar os seguinrtes aspectos:

• Regras de conduta
• Canal para denúncia
• Ações de desenvolvimento
• Apuração e política de conseqüência
• Mecanismos de avaliação e controle

Para as empresas estatais, as regras de conduta representam um conjunto composto pela

legislação em vigor, Códigos de Ética e/ou de Conduta, Regulamento de Pessoal, e as
demais normas internas, que devem ser divulgadas internamente, bem como ser parte
integrante de ações de desenvolvimento.

O canal de denúncia serve para que todos os participantes da cadeia de relacionamento da

empresa, possam encaminhar supostos desvios de conduta atribuídos aos empregados ou
dirigentes, devendo ser amplamente divulgado no ambiente interno e externo, garantindo ao
usuário um retorno sobre a demanda apresentada.

As ações de desenvolvimento devem contemplar as regras de conduta, melhores práticas,

ações preventivas e o osu adequado dos canais de denúncia, devendo, quando for o caso,
ser customisada segundo o público.

Os mecanismos de apuração devem contemplar o sigilo, a ampla defesa e o contraditório,

contemplando a legislação vigente, podendo, no entanto, contemplar dispositivos próprios
desde que não conflitem com a legislação vigente.

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A política de consequência deve guardar relação com as regras de conduta, pois quando da
sua aplicação deve ficar claro qual foi o enquadramento na regra utilizado, com a devida
fundamentação, favorecendo a transparência do ato administrativo e cumprindo o papel
educativo da sanção aplicada.

Contemplados os itens anteriores, devem ser estruturados mecanismos de avaliação e

controle, por meio de indicadores, permitindo aferir a eficácia da gestão, mapear riscos e
orientar as medidas necessárias de correção e aperfeiçoamento.

Esses conceitos foram abordados pelo Fórum, em parceria com a Comissão de Ética
Pública, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União, nas reuniões
ordinárias e durante a realização dos Seminários, que tiveram os seguinrtes temas:

Temas do I Seminário (2005): Ética; Legislação sobre ética; Relato sobre Gestão da Ética
nas empresas; Fórum sobre Ética nas Empresas Estatais;

Temas do II Seminário (2006): Conflito de Interesses; Práticas na Gestão da Ética;

Sistemática de Avaliação da Gestão Ética;

Temas do III Seminário (2007): Ética na Gestão - Conflito de Interesses/Transparência na

gestão/Tráfico de Influências; Conduta Pessoal – Assédio Moral/Conflitos de
Relacionamento;

Temas do IV Seminário (2008): Ética Pública - Capacitação em Gestão da Ética / O Papel da

CGU na Prevenção do Conflito de Interesses/ Infra-estrutura de Gestão da Ética e
Sustentabilidade Organizacional/ A Atuação do Judiciário Frente aos Crimes Contra a
Administração Pública; Ética Empresarial - Governança Corporativa e Ética Empresarial/
Indicadores de clima ético nas empresas/ Assédio Moral - Ações preventivas.

Todos os Seminários foram filmados na íntegra, com a transcrição de todas as palestras,

material este que foi disbonibilizado para todas as empresas signatárias, juntamente com os
slides das apresentações dos palestrantes, servindo como material de estudo e em ações de
desenvolvimento.

O Fórum, por meio de seus representates, participou ativamente das discussões da

elaboração da resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008, emitida pela Comissão de Ética
Pública, que estabelece as normas de funcionamento e de rito processual para as
Comissões de Ética.

Essa participação favoreceu o entendimento do assunto pelas Comissões de Ética e

Secretarias Executivas das empresas signatárias, sendo identificados partuicularidades da
gestão da ética nas empresas estatais que foram exaustivamente discutidas com a CEP, na
busca de soluções que atendessem as necessidades das empresas, sem prejuízo ao
cumprimento da legislação.

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Influência nas Convenentes

No período de junho de 2007 a julho de 2009 o Fórum realizou 22 reuniões ordinárias, com
os seguintes temas:

a) Assuntos abordados: Decreto 6.029; Governança Corporativa; RSE; Código de ética e

Código de Conduta; Composição e funcionamento das Comissões de Ética; Critérios para
escolha de membros de Comissão de Ética; Garantias para os membros de Comissão de
Ética; Monitoramento e avaliação; Processo Ético; Penalidades para os empregados que
receberem censura ética; Monitoramento e avaliação; Indicadores; Instrumento para avaliar o
“clima ético”; Instrumentos para avaliar a Gestão da Ética; Auditoria em Gestão da Ética;
Educação em Ética; Conflito de Interesses; Combate à corrupção; Conflitos de
Relacionamento no Ambiente de Trabalho; Assédio Moral; Assédio Sexual; Discriminação.

Essas reuniões foram sediadas por diversas empresas, que na abertura da reunião, em um
momento chamado de institucional, apresentaram seus projetos de destaque, estrutura
organizacional, além das principais características, missão e valores da empresa.

O conteúdo das reuniões foi elaborado com base em uma lista de temas previamente
definida, segundo o interesse dos convenentes.

Esses conteúdos foram tratados na forma de palestra, proferidas pelos próprios

representantes, que apresentaram a realidade de suas empresas frente a cada tema.

Em algumas reuniões foram convidados especialistas, para apresentar temas que o Fórum
considerou de grande relevância e fundamentais para estruturar a gestão da ética.

As atas e apresentações foram compartilhadas com todos os representantes, com o objetivo

de que os assuntos ali abordados fossem, de forma transparente, compartilhado
internamente nas empresas, dentro das necessidades e interesses de cada empresa.

Os representantes das empresas junto ao Fórum, em sua quase totalidade, são membros de
Comissão de Ética, ou Secretários-Executivos das Comissões de Ética.

Muitos ocupam cargos em comissão de gestão, de assessoria ou técnico especializado,

atuando na titularidade de áreas como Auditoria, Ouvidoria, Gestão de Pessoas, Controles
Internos, Jurídico, Planejamento Estratégico, ou ainda na Assessoria/Consultoria da
Presidência das respectivas empresas, entre outras atividades.

O conhecimento adquirido em decorrência da participação nas reuniões ou da leitura do

material produzido pelo Fórum, associado ao posicionamento hierárquico do cargo que
ocupa, e ao fato de que, enquanto membro de comissão de ética, ou secretário executivo,
atua na gestão da ética, possibilita ao representante influenciar/opinar sobre políticas e
processos que favorecem a boa governança corporativa.

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A influência na Gestão da Ética e conseqüentemente na Governança Corporativa das

empresas signatárias, em decorrência da participação no Fórum, segundo a percepção dos
respectivos representantes, alcança os seguintes aspectos:

• Quanto a aspectos normativos internos, relativos à Gestão da Ética, que foram instituídos/
modificados em decorrência, ou com influencia, da participação no Fórum:

a. Proposição de projeto para desenvolvimento de mecanismos de monitoramento e

avaliação das práticas éticas na Empresa;

b. Elaboração do Regimento da Comissão de Ética; Reconsideração dos critérios de

preenchimento do formulário de Avaliação de Gestão da Ética da CEP; Disseminação na
INTRANET dos Atos normativos Internos;

c. Elaboração e publicação do Código de Ética

d. Revisão do Código de Ética;

e. Elaboração de Plano de ação, definindo as atividades a serem desenvolvidas pela

Comissão de Ética da empresa;

f. Elaboração e publicação do rito do processo ético;

• Quanto a Ferramentas/processos de Gestão da Ética desenvolvidos em decorrência, ou

com influência, da participação no Fórum:

a. Aperfeiçoamento do processo de apuração de desvio ético; Inclusão no Plano de Ação

de 2008 de Revisão do Código de Ética, com base nas experiências relatadas no Fórum.

b. A Auditoria Interna incluiu em seu PAINT/2009, aspectos relacionados à Ética Ex.:

Verificar se em todos os Editais da empresa está constando a obrigatoriedade
dos fornecedores declararem que têm conhecimento do Código de. Ética da empresa;

c. Criação de canais específicos de comunicação nas páginas da Intranet e Internet,

para interessado, externo ou interno à Empresa, poder se dirigir à Comissão de Ética para
formular denúncia ou pedido de esclarecimento;

d. Estabelecimento de benchmark a ser atingido;

e. Intensificação no envolvimento da Presidência nas questões éticas, com criação de

Grupo de Trabalho - GT específico com vistas à elaboração de Regimento Interno, revisão
do Código de Ética e emissão de normas complementares ao regulamento de Pessoal;

f. Criação de meios de comunicação exclusivos para assuntos relacionados a ética;

g. Identificação e cisão de processos e normativos éticos e disciplinares;

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h. Aperfeiçoamento do processo de apuração de desvio ético;

i. Início de medições de informações e demandas relacionadas a ética na instituição;

j. Criação de módulo na Universidade Corporativa para aferir o grau de conhecimento

sobre as regras de conduta;

k. Criação de sistema informatizado de registro de ciência quanto ao Código de Ética;

l. Publicação de ementas das decisões da Comissão na Internet.

• Quanto a ações de desenvolvimento para os empregados/parceiros, implementadas em

decorrência, ou com influência, da participação no Fórum:

a. Interação entre profissionais da empresa com profissionais das empresas membros do

Fórum, para troca de experiência e atuação em eventos regionais. (Realização de dois
Seminários de Gestão da Ética regionais)

b. Aprofundamento dos temas Conflito de Relacionamento e de Interesses nos

treinamentos e palestras realizados na Empresa.

c. Divulgação do Código de Ética e Código de Conduta da empresa nos Programas de

Ambientação de Novos Empregados;

d. Estudo de perfis de consultores externos para realizar palestras internas no ambiente

da ética;

e. Inserção do módulo ética nas palestras de ambientação de novos estagiários;

f. Disponibilização do código de ética na intranet e no site da empresa;

g. Processo Educacional de empregados, em parceria com a área de gestão de pessoas,

com Ciclo de Palestras relacionadas a assuntos e princípios éticos;

h. Processo de sensibilização de questões relacionadas à ética com foco na gestão;

i. Capacitação de sucessores na gestão da Ética;

j. Capacitação de Agentes de Conformidade, sobre Gestão da Ética;

k. Criação de módulo específico sobre ética, no programa de formação de instrutores

internos.

• Outros aspectos considerados relevantes, em decorrência da participação no Fórum:

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a. Conhecimento das experiências das demais empresas participantes, fortalecendo e

amadurecendo a visão do grupo acerca da gestão da ética;

b. Interface entre as demais instituições e órgãos que interagem no campo da ética, com
perspectivas de cooperação mútua, refletindo em uma maior atenção e apoio da alta
administração para a Comissão de Ética;

c. Previsão de constar nos editais de licitação e nos contratos, registro de que a empresa
possui Código de Ética, recomendando a sua observância pelos contratados;

d. Conhecimento das melhores práticas de gestão da ética, entre outros, nas questões
institucionais, processos de análise de denúncias éticas, indicadores adotados para
avaliação da ética; treinamentos;

e. Divulgação à Diretoria das ações do Fórum, das análises dos consultores convidados
pelo Fórum, e das ações específicas de empresas que servem de paradigma para
internalizar a prática;

f. Consolidação do tema Ética na agenda da empresa, envolvendo as diversas áreas de

trabalho;

g. Tendência a padronizar o tratamento de questões relacionadas à Ética nas empresas

participantes do Fórum;

h. Envolvimento de gestores estratégicos da Ouvidoria, Auditoria e Controles Internos, na

temática Gestão da Ética.

i. Inclusão de questões sobre ética, em prova de concurso público para ingresso na

empresa.

• Com relação ao reconhecimento/valorização pelas administrações do impacto da

promoção da ética para a boa governança.

a. Divulgação das discussões e Resoluções para a Alta Administração, influenciando na

transformação da Comissão de Ética em órgão estatutário;

b. Inclusão do Plano de Trabalho de Gestão da Ética no Plano de Trabalho do Gabinete

da Presidência;

c. Inclusão da participação Comissão de Ética na elaboração do Plano Corporativo

2009/2014;
d. Inclusão de indicadores específicos da gestão da ética na matriz de avaliação de risco
corporativo;

e. Criação de projeto específico para implementação do portal da transparência;

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f. Inclusão, em norma interna, da obrigatoriedade de consulta a Comissão de Ética,

quando da participação de empregado em evento internacional.

g. Inclusão em norma interna, da obrigatoriedade de realização de reunião específica

para estudo e discussão sobre o Código de Ética, em cada unidade da empresa.

Bibliografia
Fórum Nacional de Gestão da Ética nas Empresas Estatais (2007), Termo de Convênio,
Brasília, mimeo.
Fórum Nacional de Gestão da Ética nas Empresas Estatais (2007), Regimento Interno,
Brasília, mimeo.
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/cepub/boas_ideias/forum2/, 01-07-
2009.
http://www.ibgc.org.br/Home.aspx 01-07-2009.
http://www.politicareal.com.br/noticia.php?id=7407, 01-07-2009.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/BNDES_Transparent
e/Gestao_da_Etica/forum.html 01.07.2009
http://www.mp.gov.br/hotsites/seges/clad/documentos/andradia.pdf 01.07.2009

Resenha biográfica
Autor: Fábio Dias de Andrade
Coordenador do Fórum Nacional de Gestão da Ética nas Empresas Estatais, eleito para o
período 2007/2009; Gerente Operacional na Gerência Nacional de Relacionamento com o
Empregado, responsável pelos processos de Gestão da Ética e Regime Disciplinar da Caixa
Econômica Federal, desde julho de 2004; Representante da Caixa Econômica Federal junto
ao Comitê Organizador do II, III, IV e V Seminários de Gestão da Ética nas Empresas
Estatais; Secretário Executivo da Comissão de Ética da Caixa Econômica Federal desde
julho de 2004; Graduado pela Universidade de Brasília em Medicina, com especialização em
Cirurgia Geral, pós-graduado em Medicina do Trabalho.