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A força do setor de serviços no Brasil

Paulo Pandjiarjian

A CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços – organização na qual tive a satisfação de


ter sido o primeiro Diretor Executivo – lançou, em dezembro de 2007, o Anuário Brasileiro do
Setor de Serviços, o mais completo indicador econômico do Setor de Serviços, que congrega
no país mais de 60 mil empresas e cerca de 70 atividades responsáveis pela geração de,
aproximadamente, 8 milhões de empregos formais.

A CEBRASSE, primeira CENTRAL SINDICAL DOS EMPRESÁRIOS brasileiros, foi criada para
defender e representar institucionalmente os interesses de mais de 80 entidades empresariais
em todo o território nacional, entre federações, sindicatos, associações, institutos e
conselhos de diversos segmentos dos setores produtivos, em especial o Setor de Serviços.

O Anuário Brasileiro do Setor de Serviços reúne dados estatísticos sobre os mais diversos
serviços terceirizados prestados à sociedade nos segmentos de Serviços Gerais, Saúde,
Vigilância, Transporte e Logística, Telecomunicações, Asseio e Conservação e Educação, entre
outros.

Segundo o Anuário, dados da Organização Mundial do Comércio – OMC – revelam que a


exportação de serviços brasileiros na América Latina cresceu 4% em apenas dez anos,
chegando a 15,7% do total. No mundo, o Brasil ocupa a 35ª posição no ranking dos principais
exportadores (market share) com 0,6% da participação. O primeiro lugar é dos Estados Unidos
com 17,4%, seguido pelo Reino Unido com 7,8% e pela Alemanha com 6,3%.

Atualmente, o setor de serviços compreende um terço do comércio mundial, sendo a área de


maior crescimento econômico. Devido ao alcance da definição do que é serviço, adicionada à
grande probabilidade lucrativa que as companhias registram com sua contratação. Ele gera,
aproximadamente, 11 milhões de empregos, correspondendo a 16% do total dos trabalhadores
do setor privado: um a cada três empregos gerados na última década foi em empresas de
terceirização de serviços.

Outra pesquisa do IBGE, mencionada no Anuário, intitulada “Pesquisa Anual de Serviços –


Produtos e Serviços 2004 – 2005” revela que, em 2005, as telecomunicações geraram 67,1% da
receita dos serviços de informação e o conjunto das atividades de informática, 19,9%. A
televisão aberta liderava o segmento de Serviços audiovisuais, gerando 47,3% da sua receita.
Além disso, 85,3% da receita dos Serviços de campanhas publicitárias vieram de clientes no
setor privado.

O Anuário Brasileiro do Setor de Serviços traz também a 4ª Pesquisa Nacional sobre a


Terceirização nas Empresas, realizada em 2006 pelo Cenam – Centro Nacional de
Modernização Empresarial, que revelou a popularidade do setor de Serviços e algumas de suas
peculiaridades. De acordo com o relatório, as respostas indicam pleno conhecimento das
empresas sobre as aplicações da terceirização. Outro dado revela que a maioria das empresas
já utiliza algum tipo de serviço terceirizado, sendo algumas por iniciativa própria; e outras
por meio de consultorias para orientar a implementação.

Os cinco serviços mais contratados pelas empresas pesquisadas foram: Limpeza e Conservação
– com 78% das contratações; Vigilância e Segurança com 69%; Manutenção Predial 56%;
Paisagismo com 52% e Desenvolvimento de Software com 47%. Grande parte das empresas que
implementaram serviços terceirizados deu preferência à prestadora de serviços mais
experiente no mercado. A minoria contratou empresas criadas por ex-funcionários.

Os números do setor de serviços falam por si só. É um setor que está sempre pronto a dar
apoio, colaboração e participação nas decisões que farão, com certeza, que o Brasil seja um
País melhor.

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