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Princípios gerais
4. O professor tem por função ensinar. Quaisquer outras funções que assuma ou lhe
sejam atribuídas serão subsidiárias desta e orientadas para ela.
Assim:
13. A atribuição das classificações mais elevadas não deve pressupor ou implicar a
renúncia, por parte do professor, ao exercício dos seus direitos laborais e
humanos, nomeadamente os que dizem respeito à duração do trabalho, ainda que esta
renúncia possa ser representada como voluntária.
14. Nenhuma avaliação pode ser absolutamente objectiva; sendo forçoso assumir uma
vertente subjectiva, deve proceder-se de modo a que em caso algum o avaliado fique
dependente da subjectividade de uma só pessoa ou de um conjunto reduzido de
pessoas. O número e a variedade dos participantes nesta vertente do processo deve
ser tal que os erros resultantes da avaliação subjectiva de cada interveniente
sejam compensados e corrigidos pelo acerto, ou pelos erros em sentido contrário,
dos restantes.
II
18. O processo será informal e expedito e terá duas componentes: uma, subjectiva
com um peso de 40% na classificação e outra, objectiva, com um peso de 60%.
21. Os formulários não deverão ser uniformes para toda a escola. Pode ser
elaborado um formulário para cada ciclo, para cada ano ou para cada turma. Na
mesma turma, porém, não serão utilizados formulários diferentes.
23. Os critérios submetidos à apreciação dos alunos serão decididos pelo Conselho
Pedagógico. Entre estes critérios contar-se-ão, obrigatoriamente, os seguintes:
24. Nenhum formulário ultrapassará, em extensão, o limite do que pode ser contido
numa página de formato A4.
29. No final de cada ano lectivo, os professores de cada grupo, disciplina ou área
disciplinar reunirão se seriarem mutuamente mediante o preenchimento de um
formulário anónimo.
32. Os formulários preenchidos serão introduzidos num invólucro que será selado e
entregue ao membro da direcção da escola a quem tenha sido conferida a autoridade
para supervisionar todo o processo.
33. Os membros dos órgãos directivos integrarão júris com a seguinte composição:
34. Cada júri será presidido pelo membro do Conselho Geral que o integra, que terá
voto de qualidade em caso de empate.
35. Nos casos em que vários professores tenham indigitado o mesmo representante, o
júri poderá avaliá-los numa só sessão.
36. A primeira sessão do dia será convocada com marcação de lugar, dia e hora; as
sessões subsequentes serão convocadas com marcação de lugar e dia, mas a hora
po0derá ser definida por referência ao término da sessão anterior.
d) os documentos de auto-avaliação;
42. No caso de não ser possível obter consenso ou unanimidade, será nomeado, para
cada posição em confronto, um relator ad hoc que dará conta das razões aduzidas. A
posição que tiver obtido vencimento também será objecto de relatório
justificativo.
43. No fim da sessão, serão arquivados os documentos originais dos quais exista
transcrição autenticada, ficando os restantes, bem como as transcrições, apensos à
acta.
44. Das classificações será dado conhecimento individual a cada avaliado, não
havendo lugar à sua divulgação a não ser por iniciativa deste.
45. O avaliado pode requerer certidão da acta que lhe diz respeito. Na certidão
que lhe será facultada, os nomes dos outros professores avaliados serão
substituídos por nomes supostos, mas o professor deverá poder verificar se houve
concordância entre os critérios por que foi avaliado e os critérios por que foram
avaliados os outros professores.
46. Desta classificação haverá recurso para a DRE, que verificará se o processo
foi correctamente conduzido, caso em que indeferirá liminarmente o recurso. Caso
tenha havido incorrecções, a DRE fará reunir em segunda convocatória o júri em
causa, acrescido de um árbitro nomeado para o efeito, que presidirá mas só terá
direito a voto em caso de ser necessário um desempate.
a) Português
b) Matemática
c) Física e Química
d) Inglês
e) Geografia
f) Filosofia (se for reposta)
49. O professor não pode escolher mais que dois anos lectivos seguidos prestar
provas numa disciplina que não seja Português ou Matemática.
52. O presidente do Conselho Pedagógico ou, por delegação, outro membro deste
órgão, assessorado por dois professores escolhidos por si e pelo professor em
causa, identificará a deficiência ou deficiências na formação e/ou no desempenho
que estiverem na origem do mau resultado obtido e definirá um plano de remediação
e melhoria que poderá incluir observação de aulas, frequência de cursos ou acções,
terapia de comportamento, ou quaisquer outras estratégias que lhe pareçam
exequíveis e eficazes.
54. Este plano terá o período de execução tido por adequado pelos seus
proponentes. Durante este período, o professor não poderá concorrer às vagas no
escalão acima daquele em que se encontra.
54. Poderá ainda o órgão de gestão executiva recorrer para este efeito, como
complemento ou como alternativa, aos serviços de entidades exteriores à escola.
61. Esta avaliação pode ser requerida a qualquer momento por qualquer professor a
fim de concorrer às vagas existentes no escalão imediatamente superior àquele em
que se encontra.
b) a classificação num exame sobre a matéria que lecciona, constituído por prova
escrita e prova oral pública;
64. Uma entidade avaliadora pode ser recusada pelo avaliado com fundamento em
divergências teóricas entre os consensos nela vigentes e as suas próprias opiniões
publicadas.
65. Perante a recusa pelo avaliando de uma entidade avaliadora, competirá à DRE
verificar se as divergências teóricas alegadas são susceptíveis de dar lugar a um
enviesamento na avaliação. Desta verificação resultará a manutenção da entidade
avaliadora anteriormente designada ou a designação de outra.
66. Desta classificação não caberá recurso, a não ser fundamentado em erro de
cálculo da classificação final. Este recurso será dirigido à direcção da escola e
objecto de decisão expedita.
69. Entre dois pedidos de avaliação extraordinária terão que decorrer pelo menos
dois anos.
III
Da progressão na carreira
72. O número de escalões e a sua duração serão calculados de modo a que seja
impossível chegar, apenas por antiguidade, a um escalão situado acima do ponto
médio da escala.
75. Não haverá tempo mínimo de permanência num escalão para que o professor possa
concorrer a uma vaga aberta no seguinte.
77. A colocação será efectuada escola a escola e disciplina a disciplina por ordem
de classificações e preferências.
IV
Da abertura de vagas
83. Cada escola ou agrupamento põe a concurso as vagas de que dispõe para cada
escalão e disciplina, ordena os candidatos segundo a sua classificação e coloca-os
segundo essa ordem.