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A Cabala Draconiana (Cabala Hermética e Setiana) abrange o estudo da Luz e das Trevas
em diversos contextos e tem o dragão como um arquétipo e símbolo muito considerado.
Aqui, o leitor verá o Caminho da Mão Esquerda (Filosofia Noturna), isento da conotação
pejorativa e muito difundida de “magia negra” ou “magia diabólica”, no qual a
Individualidade, o deus oculto individual, a natureza, o sexo e a mulher são importantes.
Mas verá também o Caminho da Mão Direita (Espiritualidade da Luz), porque assim é o
universo e o homem com suas forças opostas necessárias à manifestação.
O autor também explica a Cabala pelo mundo em que vivemos, bem como nosso mundo
pela Cabala, de maneira inteligível, sintética e sem muitos mistérios. Sendo assim, esta obra
pode ser vista como um manifesto cabalista filosófico que demonstra a atual situação do
mundo sob as influências das esferas cabalísticas.
OBRAS CONSULTADAS
António Castaño Ferreira, Egipto – Grécia – Bíblia. Aulas reservadas do Autor cerca de 1950. Edição privada
da Sociedade Teosófica Brasileira.
Geza Vermes, Manuscritos do Mar Morto. Ésquilo edições e multimédia, lda, 1.ª edição Julho 2006, Lisboa.
Vitor Manuel Adrião e Luís A. W. Salvi, Diálogos Agarthinos – III. Edições Agartha, 1.ª edição 2008, Alto
Paraíso de Goiás.
Merkabah é uma tradição mística da cabala que retrata o Merkabah ou Trono ou Carro de
Deus, que podia subir ou descer através de diferentes câmaras ou palácios celestiais
conhecidos como Hekhalot - o último deles revelava a divina Glória de Deus. Durante o
período do Segundo Templo, a Visão de Ezequiel foi interpretada com um vôo místico para
o céu, e os místicos cabalistas desnvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah
como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e
usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles.
Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos
estudiosos da Cabala. Contudo, os textos relevantes do Hekhalot Maior - o principal
trabalho dos místicos do Merkabah - foram publicados em inglês no importante livro
intitulado "Meditation and Kabbalah" (1982), da autoria de Aryeh Kaplan.
O Zohar (em hebraico זהר, "esplendor") é considerado como um dos trabalhos mais
importantes da Cabalá, no misticismo judaico.
Trata-se de comentários místicos sobre a Torá (os cinco livros de Moisés) escrito em
aramaico e hebraico medieval. Contém uma discussão mística sobre a natureza de Deus e
considerações sobre a origem e estrutura do universo, a natureza das almas, pecado,
redenção, o bem e o mal, e diversos temas relacionados.
O Zohar não é um livro, mas um grupo de livros. Estes livros incluem interpretações
bíblicas assim como matérias sobre teologia, teosofia, cosmogonia mística, psicologia
mística, e também o que alguns poderiam chamar de antropologia.
Origem
De acordo com o historiador religioso do século XX, Scholem de Gershom, a maior parte
do Zohar foi escrito num estilo excêntrico e exaltado de aramaico, uma língua que foi
falada em Israel durante o período romano, nos primeiros séculos da Era atual. O Zohar
teria aparecido primeiro na Espanha, no século XIII, e foi publicado por um escritor Judeu
chamado Moses de Leon.[1]
De Leon atribuiu este trabalho a um rabino do segundo século, Shimon bar Yochai, uma
lenda judaica durante o tempo da perseguição romana. O Rabino Shimon teria se escondido
em uma caverna por 13 anos, estudando a Torá com seu filho, Eleazar [2]. Ele diz que
durante este tempo foi inspirado por Deus para escrever o Zohar, permanecendo oculto
durante muitos séculos e,somente no Século Treze foi publicado e disseminado por Moshe
de Leon .
A suspeita de que o Zohar teria sido encontrado por uma pessoa - Moses de Leon - onde faz
referências a acontecimentos do período pós-Talmúdico, foi a causa inicial sobre o
questionamento da autenticidade deste trabalho. Uma história conta que após a morte de
Moses de Leon, um homem rico de Avila chamado Joseph ofereceu a viúva de Moses (que
após o falecimento do marido não tinha nenhuma forma de sustento) uma grande soma de
dinheiro pelo original que seu marido havia feito uma cópia.
Na época confessou que seu marido seria o autor do trabalho. Ela disse que várias vezes
havia perguntado o por que dele creditar os próprios ensinamentos a outro, e ele sempre
respondia que as doutrinas de Shimon bar Yochai colocadas publicamente poderiam ser um
trabalho milagroso, e também uma rica fonte de lucro. A história indica que pouco depois
das primeiras publicações do trabalho os créditos foram dirigidos como se Moses de Leon
os tivesse escrito.
Sefer Yetzirah ( )ספר יצירהé um texto antigo pertencente ao corpus da cabala judaica. O
Livro Yetzirah é um dos remanescentes dos livros secretos hebraicos, um dos mais antigos
e está ligado a literatura dos santuários e da carroagem, é uma das colunas secretas sobre a
qual se baseia a kabbalah.
O tempo da escrita não é conhecido, segundo a tradição ele teria sido obra de Abraão, mas
outros dizem que foi escrito no quarto século da era cristã e o provavelmente teria sido
escrito entre o século II e o século VI da era cristã.
O escritor declara ter descoberto o ato da criação de forma secreta e por isso, mesmo com
as muitas contradições
entre a teoria da criação prescrita na bíblia em relação as que foram escritas por ele, ele
teme, pois revela muitas coisas secretas na Torah.
O texto inicia com as palavras "Em trinta e três caminhos maravilhosos da sabedoria
legislou YAH YHWH dos
O Autor declara que através destas contagens criou Deus o Universo e quando Abraão
descobriu este segredo, compreendeu o segredo da fé.
Porque Abraão nosso pai viu sobre ele a paz, viu e investigou e legislou, esculpiu, gravou
acrescentou e criou com subindo as suas mãos, foi-lhe descoberto ao Senhor de Tudo que o
assentou em seu interior, o abraçou e beijou sua cabeça, chamou-o Seu Amado e o chamou
pelo nome e fez com ele um pacto para ele e sua descendência para sempre e como foi dito,
e creu no Senhor e isto lhe foi imputado como justiça.
O homem é um microcósmico, por isso em seu corpo pode-se entender a obra da criação.
Assim como ao homem, no universo é um centro de onde emana em dez direções.
O autor do livro declara somente 3 princípios, uma "chama de fogo, água e vento", ele não
acrescentou o pó que segundo ele teria sido criado em sua opnião da água e do ar(vento).
Apesar das formas de contagem do autor serem bem variadas, não é muita clara a sua
intenção em nenhuma delas. A única coisa que se consegue determinar é que o autor tentou
demonstra a metodologia pela qual Deus teria criado o universo, segundo o declarado, que
o mundo teria sido criado pelas palavras proclamadas por Deus.
Este livro foi de grande influência os rabinos considerados da era medieval na região de
Provença.
Apesar de sua influência, é necessário declarar que este livro não é uma cerimonia
cabalística, as contagens que são descritas na kabbalah são um conjunto de características
que formam a divindade, estas não são as contagens existentes neste livro, neste livro trata-
se somente de números principalmente porque textos que foram escritos anteriores ao
século XII não pertencem a literatura da Kabbalah aceita nos dias de hoje.
5 Coisas que você deve saber sobre o Zohar
1) O que é o Zohar?
O Zohar é uma coleção de comentários sobre a Torah, com o propósito de guiar aquelas
pessoas que já alcançaram níveis espirituais elevados desde a raíz (ou origem) de suas
respectivas almas.
Para aqueles que não alcançaram nenhum nível espiritual, o Zohar pode parecer apenas
uma compilação de alegorias e lendas que podem ser interpretadas e percebidas
distintamente por cada individuo. Mas para aqueles que já alcançaram níveis espírituais, ou
seja Cabalistas, o Zohar é um guia prático para levar a cabo as ações internas com o
propósito de descobrir estados de percepção e de sensação mais profundos e elevados.
De acordo com todos os Cabalistas, os dias em que a Cabala era um segredo acabaram. A
sabedoria da Cabala manteve-se oculta no passado porque os Cabalistas temiam que ela
fosse mal aplicada e mal entendida. E realmente o pouco que escapou gerou muitos mal-
entendidos. Porque os Cabalistas dizem que a nossa geração está pronta para entender o
real significado da Cabala, e para acabar com os mal-entendidos, esta ciência está agora
sendo revelada para todos que desejam aprender.
De acordo com todos os Cabalistas e de acordo com o início do livro, o Zohar foi escrito
pelo Rabino Shimón Bar Yochai(Rashbi), que viveu nos séculos II e III da nossa era.
Existem algumas opiniões nos círculos acadêmicos que afirmam que o Zohar foi escrito no
século XI pelo cabalista Rabino Moises de Léon. Esta opinião foi negada pelo próprio
Rabino Moises de Léon, que afirmou que o livro foi escrito pelo Rashbi.
Para o enfoque Cabalístico, é muito mais importante o que é o Zohar do que quem o
escreveu. O propósito do Zohar é ser um guia para as pessoas alcançarem a origem das suas
almas.
Este caminho até a origem da alma de cada um consiste em 125 etapas. Rabino Yehuda
Ashlag escreve que um Cabalista que passa por todas estas etapas e que compartilhe a
mesma percepção espiritual que o autor do livro, vê claramente que o autor não poderia ser
outro a não ser o Rashbi.
O Zohar foi mantido oculto por 900 anos, entre o século II e o século XI da nossa era,
devido a que os que possíam sua sabedoria compreendiam que naqueles tempos as pessoas
não o necessitavam e por isso interpretariam incorretamente o seu conteúdo. No século XVI
apareceu um Cabalista que explicou os fundamentos da Cabala. Este Cabalista foi o Santo
Ari, o Rabino Isaac Luria (1534 – 1572). O Ari afirmava que deste momento em diante a
sabedoria da Cabala estava preparada para ser revelada para todo o mundo.
Isto não significa que não houve grandes Cabalistas antes dele, simplesmente os trabalhos
deles não são fácilmente compreendidos pelos estudantes contemporâneos. A popularidade
atual e a grande demanda pela Cabala confirmam o desejo da nossa geração em absorver
sua mensagem universal e compreender os textos autênticos que falam sobre a raíz de
nossas vidas e como alcançá-la.
Atualmente o Zohar não pode ser compreendido e assimilado diretamente, uma vez que
requer conceitos iniciais de espiritualidade, antes que uma pessoa se dedique ao livro. O
maior de todos os Cabalistas de nossos tempos Rabbi Yehuda Ashlad (Baal HaSulam),
escreveu introduções ao Zohar precisamente para nos guiar no enfoque deste livro tão
profundo, antes de começá-lo a estudar diretamente.
Estes artigos cultivam as qualidades espirituais de uma pessoa para perceber a realidade
Superior. Além do mais, estes textos nos trazem conhecimento de como interpretar termos,
frase e conceitos do Zohar, para maximizar seu uso como um guia para o crescimento
espiritual, evitando perder-se em representações materializadas que a mente humana está
sempre inclinada a formar.
O Bnei Baruch fornece não somente estas introduções mas também aulas grátis sobre as
mesmas, assim como artigos mais curtos que descrevem conceitos do Zohar e como
preparar-se para o encontro com estes conceitos.
Descobir o Zohar significa descobrir o nosso mundo interior e nosso potencial ilimitado.
Bnei Baruch deseja a todos êxito no seu avanço espiritual.
Arvore da Vida
A Árvore da Vida
Para que a Cabala se torne parte da nossa vida, seu uso deve ser completamente
automático, se quisermos alcançar o seu pleno proveito. Por isso, é uma excelente
idéia tomar notas e traçar diagramas em todas as oportunidade. Desse modo, o
sistema se torna parte do nosso mundo interior.
3) Cabala literal, que trata das letras e dos seus valores numéricos;
4) Cabala oral, que se ocupa com a atribuição dos símbolos às esferas da Árvore da
Vida.
Os Triângulos na Árvore
Os triângulos são ligados entre si por vinte e duas linhas ou caminhos. Observando a
figura central da ilustração desta página, você poderá perceber. Os círculos
representam estágios no desenvolvimento das coisas - em especial a evolução do
universo e da alma. Os círculos são numerados de 1 a 10 de acordo com a linha em
ziguezague chamada raio, que às vezes é ligada ao diagrama da Árvore.
Se você quiser perguntar porque as esferas da Árvore não podem simplesmente ser
dispostas em linha como uma série de contas, a razão é que a Árvore representa um
conjunto de relações, não apenas uma sequência de eventos.
Os Pilares
As dez esferas da Árvore podem ser consideradas como três linhas verticais ou
pilares. Tal disposição apresenta os tr6es grandes princípios complementares de
atividade, passividade e equilíbrio. Os pilares laterais representam sempre os
complementares, enquanto o do meio retrata o estado de equilíbrio entre eles.
O simbolismo do pilar, como todas as relações na Árvore, pode ser aplicado igualmente
à humanidade ou ao universo. A significação das forças complementares da Árvore se
tornará clara à medida em que aprofunda o seu estudo. É apresentado um círculo
pontilhado entre os círculos um e seis; ele representa uma "sephirah invisível",
chamada Daath.
Para locarlizar melhor os circulos, comece numerando do alto e no centro, como circulo
1. O circulo da direita é o 2, da esquerda 3, próximo à direita 4, esquerda 5, centro 6,
direita 7, esquerda 8, centro 9, centro 10. Na tradição cabalística, os pilares muitas
vezes eram chamados de SEVERIDADE (Ativo), Compaixão (passivo) e Mansidão
(equilíbrio).
As Letras Hebraicas
Dizem que um professor de hebraico numa universidade inglesa iniciou sua preleção
com as palavras:- Senhoras e Senhores, esta é a língua que Deus falava. Talvez isto
estivesse sendo um pouco exclusivista, mas tinha boa razão para isso. Uma
considerável parte das sagradas escrituras da cultura ocidental foi indiscutivelmente
escrita nessa língua antiga.
Há vinte e duas letras do alfabeto hebraico. São todas consoantes. Os sons vogais, ou
pontos, foram acrescentados posteriormente. Diz a lenda que, durante a Criação, Deus
fez desfilar diante de si as vinte e duas letras e "viu que eram boas". Recebida a
aprovação divina, as letras foram consideradas sagradas, cada uma representando
uma idéia e um som.
A forma atual das letras é semelhante aos objetos que originalmente se supunha que
representassem. Desse modo, Shin, a vigésima primeira letra, representa o dente da
serpente, enquanto Kaph, a décima primeira, uma palmeira. A esta altura você deve
estar se perguntando se precisará aprender o hebraico antes de compreender a Árvore
e utilizá-la.
Há vinte e duas letras, todas consoantes. O hebraico não tem nenhum sinal para os
números, de modo que se dá a cada letra um valor numérico.
Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança e fazemos o mesmo com o nosso
universo interior - nossa percepção das forças abstratas é personalizada ou
formalizada de acordo com o nível da nossa compreensão do momento. Os Titãs, os
deuses olímpicos e os deuses com cabeça de animais do Egito são formas feitas pelo
homem.
Os arcanjos, os anjos, serafins e querubins, os elementais e as fadas do folclore são
personificados em formas aladas, anões, rodas ardentes, pilares de fogo, etc. segundo
a profundidade da nossa percepção e os limites do nosso suprimento de imagens
mentais. Os símbolos personalizados são palavras no vocabulário dos ocultistas. Com
as palavras de que nos servimos na vida diária, eles representam realidades; só há
ameaça de perigo quando elas são tomadadas erroneamente pelas realidades que
representam.
O ocultismo jamais pode ser restringido a uma série de fórmulas rígidas. A experiência
humana é individual e alguns aspectos dela podem ser singulares. Tampouco duas
pessoas reagem do mesmo modo a uma experiência. Há, por conseguinte, pouco valor
em adquirir um livro sobre a Cabala com uma série de poderes facilmente acessíveis e
utilizá-lo como um substituto da experiência pessoal. O livro só pode servir para
apontar o caminho.
Seja como for, tudo depende do uso que você fizer da Árvore como símbolo
fundamental.