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“A Cabala Draconiana” busca proporcionar uma visão clara da Cabala estudada e praticada

no Ocidente, abordando também as forças qliphóticas, ou tenebrosas, do universo


cabalístico, bem como os aspectos femininos do cosmo. É um trabalho que pretende
abranger diversos assuntos correlatos e os aspectos sombrios da existência, os quais
raramente são considerados na literatura cabalística em geral. O estudo das Qliphoth é um
assunto muito obscuro dentro da própria Cabala e muito pouco abordado pela maioria dos
estudiosos.

A Cabala Draconiana (Cabala Hermética e Setiana) abrange o estudo da Luz e das Trevas
em diversos contextos e tem o dragão como um arquétipo e símbolo muito considerado.
Aqui, o leitor verá o Caminho da Mão Esquerda (Filosofia Noturna), isento da conotação
pejorativa e muito difundida de “magia negra” ou “magia diabólica”, no qual a
Individualidade, o deus oculto individual, a natureza, o sexo e a mulher são importantes.
Mas verá também o Caminho da Mão Direita (Espiritualidade da Luz), porque assim é o
universo e o homem com suas forças opostas necessárias à manifestação.

O leitor, iniciante ou iniciado no assunto, obterá orientações e procedimentos relativamente


eficazes para o desenvolvimento consciente, gradual e contínuo do caráter e de seu aspecto
psicomental, além de novos insights para os seus estudos.

O autor também explica a Cabala pelo mundo em que vivemos, bem como nosso mundo
pela Cabala, de maneira inteligível, sintética e sem muitos mistérios. Sendo assim, esta obra
pode ser vista como um manifesto cabalista filosófico que demonstra a atual situação do
mundo sob as influências das esferas cabalísticas.

Neste livro, o leitor verá:


-Cabala Draconiana, Alquimia, Hermetismo e Setianismo;
-Cabala Draconiana nos contos-de-fadas e o arquétipo de Lilith;
-Cabala Draconiana e as ciências, as artes e as religiões;
-Cabala Draconiana e a mitologia universal;
-as diferenças entre Cabala Draconiana e Cabala Judaica;
-Arquétipos arbóreos e arquétipos draconianos;
-Dracologia e Cabala;
-Otz Daath, a Árvore do Conhecimento (do Bem e do Mal);
-as Sephiroth e suas Qliphoth;
-os Caminhos de Thoth e os Túneis de Set;
-Choronzon, Set e Leviathan;
-Daath, Caos e Sírius B;
-os arcanjos e os arquidemônios da Cabala e seu significado, razão e finalidade no esquema
do universo e do mundo;
-símbolos e instrumentos das esferas cabalísticas; etc.
O Mistério da Merkabah
Sintra, 28.09.2008

Vitor Manuel Adrião


A Graça Gloriosa de Deus faz-se efectiva Presença Real na Terra (Shekinah) através da
Obra do Eterno (Teurgia) que é a mesma Merkabah.
“Carro de Apolo, Helius ou Elias”, figuração de SURYA o Logos Solar
manifestado no seu Universo, tanto neste como na sua parcela sideral, a Terra, a OBRA DO
ETERNO, a MERKABAH, não pára nunca o seu rodar na Roda ou Ronda da Evolução
Planetária, mesmo com os desaires acontecidos nesta Magnus Opus do Deus AKBEL,
expressão directa do mesmo ETERNO ou 8.º Logos na Terra. Ela não parou, mesmo tendo
recuado do Médio para o Extremo Oriente, para em seguida, no ano 989 d.C., ter se
impulsionado para o Extremo Ocidente da Europa (Portugal) e após para o Extremo
Ocidente do Mundo (Brasil).
Sim, a MERKABAH locomoveu-se do Oriente para o Ocidente… inaugurando em
1924 o Ciclo do EX OCCIDENS LUX, com a transladação da Grande Loja Branca dos
BHANTE-JAULS dos recônditos reservados do Norte da Índia e do Tibete para estas partes
ocidentais do Mundo indo intensificar o tear da Raça Futura, Ibero-Ameríndia.
Esse termo caldeu, Merkabah, Mercabah ou Merkavah, significa literalmente
“carro”, ou seja, expressivo de mobilidade. É o nome de uma das escolas mais antigas do
povo de Israel, desenvolvendo-se pelas narrações do 1.º capítulo do Livro de Ezequiel. A
literatura da Merkabah não é das mais vastas, e além desse Livro também é representada
pelas Hekhalot, Grande e Pequena, encontrando-se também alguma coisa, de grande valor
esotérico, nos evangelhos apócrifos, principalmente no de Enoch.
Efectivamente, a Merkabah é a primeira mística judaica, a primeira série religiosa
secular, mas não trata da contemplação concentrada sobre a verdadeira natureza de Deus,
antes, da sua aparição sobre o Trono, tal como é descrita pelo Profeta Ezequiel, sendo o
tema predilecto das suas divagações o conhecimento dos Mistérios do Mundo Celeste. O
Trono representa, para o místico judeu, o mesmo que a Esfera ou Sephiroth fulgurante da
Divindade (IHVH, Iod-He-Vau-He ou Jehovah, expresso pelo Totreossyah ou
TETRAGRAMATON) cercada pelos Éons, Arcontes, Dominações, etc. (Hierarquias
Criadoras), significava para os antigos gnósticos e hermetistas. O Trono pré-existente de
Deus, que contém e ilustra todas as formas da Criação, é o tema e o fim da visão mística.
Por isso os rabinos iniciados na Tradição velada ou Kaballah (que também
significa “Livro cerrado”), afirmam que o Ser Supremo, o Logos Criador do Mundo, após
ter estabelecido os 10 Sephiroths, Esferas ou Planos de Evolução da Vida e da Consciência
(que na sua totalidade perfazem Adam-Kadmon, o 2.º Logos Planetário como Homem
Arquetipal ou Celeste) utilizou-os como “Carro” ou “Trono de Glória”, para descer com ele
sobre as almas dos homens. Para que a sua série religiosa secular alcançasse o fim místico
proposto, deram-lhe o nome de Merkavah, isto é, o corpo exterior, o “veículo” ou a coberta
que encerra a Alma oculta, ou seja, a sua ciência secreta mais elevada.
A figura dominante da MERKABAH é METRATON (de Meta ou Metra+Aton, a
“Medida Perpendicular do Sol à Terra”), associado a MIRRAÏL ou MIKAEL, o mesmo
Arcanjo MIGUEL na sua função medianeira, psicopompa entre o Espaço Sem Limites e o
Espaço Com Limites, o que vai identificá-lo ao mesmo Deus, Logos ou Ishvara de
Mercúrio, AKBEL, possuído de funções idênticas às de MIKAEL ou METRATON. Com
efeito, este antecede YAHOEL, que é dizer, o próprio JEHOVAH ou SANDALPHON
como “Anjo” ou Logos da Terra iluminada por Ele mesmo cuja Luz Vital recebe, por seu
turno, do Homem Cósmico ou Solar, o ETERNO. É assim que entre os Logos Solar e
Terrestre está METRATON na função de medianeiro à guisa de “Tubo Cósmico”
veiculador da Energia Celeste (FOHAT) a animar a Terra, e a Energia Planetária
(KUNDALINI) volver ao Alto pelo mesmo “Tubo”.
METRATON, o cabalístico “Príncipe das Duas Faces” (outra risonha voltada para
o Céu, e outras tristonha contemplando a Terra, estando de permeio entre os dois Mundos
por estar no 2.º Trono), é a Inteligência Cósmica (MAHAT) da 1.ª Sephiroth (“Kether”, a
“Coroa” associada na geografia mística do Homem ao Chakra Coronal), Plano do Pai, e o
pressuposto Guia de Moisés que se manifestou protector ao povo hebreu, nas margens do
Mar Vermelho, como uma Coluna de Fogo. O seu número cabalístico é o 314 e cabe-lhe o
mesmo título de Todo-Poderoso, isto é, SHADAI, por ser o mais próximo da Divindade,
como o próprio nome grego Metathronon o diz: “junto ao Trono”.
METRATON é quem dá a luz da visão da MERKABAH, “Carro de Ouro, Solar”,
ou Trono da Glória à alma do homem iluminado, o de consciência expandida até ao Plano
do Espírito Puro (ÁTMICO), onde toma acesso às Revelações ou Ciência Divina do Logos
para o momento cíclico em que está. A tal Sabedoria Secreta os cabalistas judeus retratam
os seus cânones ou aspectos magisteriais e doutrinais sob a forma simbólica de “Medidas
do Corpo de Deus” (SHIUR KOMA).
Afastado o Véu de SHOMA (o do Éter Universal ou Akasha Superior, ou Além-
Akasha) que esconde o TRONO DE DEUS, finalmente o Iluminado pode contemplar face a
Face a própria Divindade que lhe revelará os Mistérios do Universo, dos Deuses, da Terra,
do Homem e de todas as criaturas viventes, assim igualmente passando a saber a história
verdadeira de todos os Santos e Sábios (Adeptos Perfeitos de todos os Graus), e como tudo
isso irá nortear a sua vida futura.
A tradição mística da MERKABAH acabou dando azo à aparição do Messianismo,
tão caro à religião judaica, mormente nesta parte da Península Ibérica através dos solares
Sefarditas, opostos dos askenazis lunares, estes de Jehovah, aqueles de Adonai.
Um ponto de diferenciação da mística da MERKABAH e da ciência da
KABALLAH, encontra-se na concepção da Criação. A MERKABAH não se preocupa com
a explicação metafísica, apenas se fixa na descrição do facto. A KABALLAH tem
finalidades teóricas, para ela a metafísica é fundamental. Todavia, a encontrar alguma
tentativa de explicação metafísica é sempre na MERKABAH, pois que esta é o “Veículo da
Inteligência Superior”, ou seja, da “Ciência Iniciática mais elevada”… e profunda, por estar
no próprio Logos no Centro da Terra, como Quarto dentre os Sete Luzeiros (Elohins,
Ishvaras, Dhyan-Choans, enfim, Logos Planetários) das 7 Cadeias Planetárias
(simbolicamente, “Rodas” do “Carro” ou Dinâmica da Evolução Celeste, Humana e
Terrestre) que o Universo tem, e todos em volta do Oitavo Logos Solar.
A ver com tudo isso, diz a obra secreta reservada na Biblioteca do Mundo de Duat
(a Cidade Luz, Azul, da Kaballah Sefardita), o LIVRO DA RODA:
«Três Rodas giram em torno da Quarta, que está na penumbra do Espaço. Elas, ao
todo, são Sete. Quando a Roda da Vida parar diante do ponto em que ficou no Espaço, a
Quinta Roda virá juntar-se ao Mistério, auxiliada pelas outras Duas. O Hálito continuará a
soprar não mais Três ou Quatro mas Cinco, com as sombras das outras Duas.»
Que é dizer, quando a actual quarta Cadeia terminar o seu ciclo a quinta Cadeia
iniciará o seu período, trazendo consigo o auxílio superior das restantes duas Cadeias de
Mercúrio e de Júpiter. Hoje mesmo e nesse sentido, já a nossa Cadeia Terrestre igualmente
recebe a influência superior da imediata Cadeia de Vénus, e por isto que este planeta é o
alter-ego da Terra.
Assim, neste QUADRADO ou CARRÉ que é a TERRA ou a sua QUADRATURA
manifestada com o seu LOGOS ao Centro (Sol Central, Salém ou Shamballah), só podia
ser o “compasso quaternário” a marcar toda a Vida no Globo, dos seres ínfimos aos
maiores. Estando o Divino Logos ao Centro, então se eleva da Terra ao Céu, ao Sol
Espiritual (Surya, Helius ou Elion, donde derivaria Elias, também ele arrebatado ao Céu
num “Carro de Fogo”, isto é, Iluminado na Sabedoria Divina passando a ter acesso pleno
aos Mistérios Espirituais mais elevados) como uma Quinta Coisa figurada “piramidal” mas,
em verdade, sendo o TUBO CÓSMICO (assinalado pelo eixo terrestre) prefigurado pelo
METRATON, com o 2.º Trono em Cima e o 3.º Trono em Baixo, penetrando pelo Pólo
Norte (FOHAT, Fogo Frio Eléctrico) e saindo pelo Pólo Sul (KUNDALINI, Fogo Quente
Electromagnético) do Corpo do Homem Primordial da Terra, assim se desvelando as suas
três principais medidas (SHIUR): Pólo Norte = Cabeça; Equador = Coração; Pólo Sul =
Ventre.
A MERKABAH ou “Ciência Iniciática das Idades” em sua mobilidade cíclica
animando o ITINERÁRIO DE IO, a Mónada Peregrina, é assim descrita com a maior
clareza possível pelo Professor Henrique José de Souza (JHS) nas suas Cartas-Revelações
de 7 e 8.07.1941, dando a confirmação que faltava à afirmativa EX OCCIDENS LUX:
«KABALLAH, KAB-ALLAH ou a “Voz de Allah”, etc. MERKABAH ou MER-
KA-BAH, o Carro Alado, o Carro de Fogo, a “Voz de Mercúrio”, etc., etc. Carro, Carré ou
Quadrado. A Merkabah na face da Terra é o nosso próprio Apta, a Obra. No meio da Terra,
o Sistema Geográfico, ao mesmo Apta subordinado, e no debaixo, a terceira Merkabah ou
Shamballah, cuja expressão externa é a 7.ª Cidade ou o Governo-geral Aghartino, em mão
de Akdorge.»
Tudo isso está interligado, como uma só MERKABAH em essência e três na
manifestação: Shamballah (1.ª Merkabah) projecta-se, por intermédio da 7.ª Cidade de
Agharta, em Duat (2.ª Merkabah), onde está a Raiz do Tronco do Sistema Geográfico
Internacional, por seu turno fixada e florescida sobre a Terra pela Obra de JHS (3.ª
Merkabah), sim a expressão humana do Anjo da Palavra AKBEL, o Deus Mercúrio
Intérprete da Voz de Deus.
Eis aí a Sabedoria da Arca ou Agharta (MERKABAH) para este Novo Ciclo,
Novus Phalux ou o próprio PRAMANTHA, para que a Humanidade Eleita – por seus
próprios méritos… – possa contemplar as “novas” Glórias reveladas do Criador,
“assentado” (quadrado) no Centro do Globo Mundi (círculo), sim, Ele em seu TRONO DE
DEUS.
Falando de MERKABAH contida na TEBAH ou ARCA DA ALIANÇA de Deus
com o Homem, através da Assembleia dos Santos e Sábios assistentes de ISRAEL (os da
“Realeza de Ísis”) que é símbolo da NOVA TERRA, como sejam os Kadosh ou
“Consagrados” BHANTE-JAULS, “Irmãos de Pureza” constituintes da Confraria Branca,
temos de imediato o simbolismo da Arca bíblica transposto para a actual orgânica
ritualística dos Munindras (“Pequenos Sábios” ou Munis de Indra, por conseguinte,
discípulos dos Bhante-Jauls) da Obra do Eterno, correlacionada à própria AGHARTA,
como a maior de todas as Barcas, Arcas, etc.

Quem manifesta a MERKABAH na Terra? A SHEKINAH! Quem é SHEKINAH? O


próprio ASPECTO FEMININO DA DIVINDADE!
É aqui que entra o Aspecto Actividade Universal do Logos Eterno no acto de
Criação, que por sua função similar à da Mulher em gestação foi pelos antigos Iniciados
ligado ao Aspecto Maternal de Deus, à MÃE DE DEUS assumida ESPÍRITO SANTO no
acto de se mover sobre as “águas etéricas” do Além-Akasha antes da Criação, para logo
“soprar” ou “alentar” a mesma como o Espírito de Deus portador do HÁLITO DIVINO (o
que todo o Sacerdote da Ordem do Santo Graal repete ao soprar sobre o Fogo Sagrado),
acto primordial, de génese universal que leva o nome hebreu MERACHA PHATH.
A doutrina oculta da Shekinah para os hebreus, ou Sakinah para os árabes, tem o
seu principal ponto de referência no Antigo Testamento nas passagens onde se trata da
instituição de um centro religioso e espiritual: a construção do Tabernáculo, a edificação
dos Templos de Salomão e de Zorobabel. Tal centro, constituído em condições
regularmente definidas, devia ser efectivamente o lugar da Manifestação Divina, da
“Presença Real de Deus”, SHEKINAH, sempre representada como “Luz” (Domus Lucis,
Portae Lucis, Portus Lux…). É curioso observar que a expressão “mais iluminado e mais
regular” que a Maçonaria tem conservado, parece ser uma memória da antiga Ciência
Sacerdotal que presidia à construção dos Templos, o que, de resto, não era exclusividade
particular da Raça de Judah. Na SHEKINAH está a causa da Influência Espiritual
presidindo a todas as modalidades de Iniciação e Iluminação. Ainda que a Igreja Cristã lhe
chame Bênção, o sentido exacto é Influência Espiritual, como se traduz no termo hebraico
original, berakoth, e no árabe barakah.
Mas é o Sepher-Ha-Zohar, obra do rabino ibérico Moisés de Leon (século XIII),
quem aprofunda e explana mais a doutrina oculta da SHEKINAH. Toda ela se inscreve
numa Fede de Amor em referência ao amor do Homem por Deus e ao sentimento recíproco
da Divindade. Aí postula-se a identidade entre o temor de Deus e o amor mais puro,
traduzido como fé. O Zohar, na descrição da longa viagem que a alma executa ao deixar o
corpo, fala na assunção da mesma na sua peregrinação até ao “Palácio do Amor”, onde a
alma deixa cair o último véu ao apresentar-se diante do seu Mestre, ou seja, atinge o
derradeiro e supremo estado de Consciência Espiritual. Para Moisés de Leon, só houve um
que enquanto vivo na Terra mostrou-se ligado à Presença Real de Deus, à SHEKINAH: o
Patriarca Moisés. Deste, e unicamente deste, é dita a sentença: “Esteve unido intimamente
com Shekinah”. Pela primeira vez, a união mística entre o mortal e o imortal foi
representada em termos de casamento terreno.
É por isso que o mistério do sexo desempenha um papel importantíssimo na
Kaballah. O mistério da existência humana, para a Kaballah, é um símbolo do amor entre o
“EU” Divino e o “TU” Divino, o Santo… bendita seja a sua Shekinah! A união do Rei e da
Rainha, do Esposo e da Esposa Celestes, para empregar apenas alguns símbolos, é o ponto
crucial da cadeia de Manifestações Divinas desde o Mundo Oculto. Em Deus, há uma união
entre o activo e o passivo, uma fecundação e uma concepção, da qual derivou a vida e a
beatitude.
Em todas as correntes místicas encontra-se a imagem sexual para descrever o acto
criador. Na Kaballah, encontra-se que o desenvolvimento das Sephiroths é o fruto da
procriação mística na qual o primeiro Raio de Luz Divina é também a primeira Semente da
Criação; o Raio promanado do Tudo-Nada, a Substância Absoluta, semeia o ventre fecundo
da Mãe Celeste, ou seja, a Mente Divina, e do seu Seio surgem as Sephiroths. É por isto
que o sinal sagrado da circuncisão é uma prova para o cabalista judeu de que as forças
vitais estão plenamente activas.
Com efeito, do ponto de vista sexual a doutrina kabalista é ideal. A mística não
judia, que glorificava o ascetismo, acabava por transplantar o erotismo entre as uniões do
Homem com Deus. A Kaballah, por outro lado, procurou descobrir em Deus, Nele mesmo,
o mistério do sexo, e finalmente rejeitou o ascetismo indo conceber o casamento não como
uma concessão à fragilidade da carne, mas como um dos mistérios mais sagrados.
O papel da Shekinah, tão largamente discutido, interpretado ocultamente é fácil de
se compreender: Shekinah é o Aspecto Feminino da Divindade. Na doutrina hindu,
mormente no Shaktismo, encontra-se que cada deus apresenta a sua contraparte ou shakti.
Shakti e Shekinah se confundem, se identificam. A União de Deus e Shekinah constitui a
verdadeira Unidade Divina (YIHUD, em hebreu), que se acha além da multiplicidade dos
diversos aspectos manifestados no Mundo das Formas.
A mística mais elevada do Sepher-Ha-Zohar é a de DEVEKUTH. Por esta entende-
se a União do Homem com Deus, a adesão entre o Divino e o Humano. Esta união traduz-
se em valor social, pois o verdadeiro Devekuth deve ser realizado no seio da comunidade
(alfama ou aljama). Todos os outros valores éticos da Kaballah – amor de Deus, temor de
Deus, pureza de pensamento, castidade, caridade, estudo da Torah, penitência e oração –
derivam de Devekuth. A Kaballah prega a Pobreza espiritual, no sentido de desposse do
mundo profano, pois é Shekinah é pobre, nada tem de seu, e o que tem veio a receber dos
Sephiroths.
A psicologia do Zohar apresenta ainda o Homem dotado de uma Alma Tríplice e
que, quando Deus organizou o Mundo, chamou as almas e deu-lhes uma missão: animar os
corpos ou os moldes (KUF) e buscar a Perfeição, e como esta geralmente não se conquista
numa vida só, logo tal psicologia esotérica é acompanhada da doutrina da reencarnação ou
renascimento sucessivo das almas, a que chama GILGUL.
A SHEKINAH apresenta-se sob múltiplos aspectos, dos quais dois são os
principais: o interno e o externo, assinalados tão claramente quanto possível na tradição
cristã pelas frases Gloria in excelsis Deo e in terra Pax hominis bonae voluntatis. A palavra
GLÓRIA refere-se ao aspecto interno em relação ao Princípio Espiritual, ao ESPÍRITO
DIVINO promanando, através dos 7 Anjos Diante do Trono (MALAKIM), os 7 Influxos ou
Raios Espirituais no aspecto externo ou Mundo manifestado pela mesma SHEKINAH,
cabendo-lhe a palavra PAX.
Pax et Gloria são os atributos da SHEKINAH como Terceiro Trono manifestado e
manifestando ao Eterno representado em cima por METRATON, no Plano do Segundo
Trono, logo só por Aquela o PAI e o FILHO se tornam possíveis de idealizar e alcançar
pelas criaturas humanas da Terra.
A SHEKINAH contém-se, pois, na tríplice fórmula de LUX – GLORIA – PAX,
Divina, Celeste e Humana, e para a sua pré-anunciação a iconologia judaico-cristã
destinou-lhe o símbolo alvo da POMBA que, expressando ao ESPÍRITO DIVINO DE
SANTIDADE, traz consigo a Boa-Nova do PAI na forma avatárica do MESSIAH, do
FILHO Encarnado que a Excelsa MÃE dá à Luz do Mundo, para Glória das Almas e Paz
dos Povos.
No simbolismo tradicional, a Luz da Shekinah, que é Kundalini, representa-se pela
amendoeira florida, expressando a Pureza e a Virtude, enquanto a sua antítese é a figueira
seca, exprimindo a Heresia e o Pecado. Sobre isto, ouvi há poucos dias, num programa
radiofónico, certo autor português atribuir de maneira fantástica, muito imprecisa, o
símbolo do figo à Primeira Pessoa da Santíssima Trindade, ao Pai que se manifesta
misteriosa e subitamente tal qual a figueira que dá os frutos sem derem anunciados pela
flor. Algo tenho a dizer sobre o assunto, pois na leitura simbológica de uma única peça não
costuma haver espaço para duas interpretações distintas… a não ser que se queira tombar
na impuberdade psíquica das “fantasias e falas poéticas”, como alguns, acaso muito líteros
mas por certo completamente profanos, logo à margem dos Mistérios Sagrados desta Obra
Divina, invés de atribuírem a si mesmos tais epítetos desgraciosos preferem propagá-los e
atribuí-los à minha pessoa, o que não me incomoda minimamente, sabendo-os partidos da
mortal inveja maledicente.
Ao contrário do que se diz a figueira dá flor, sim senhor, pois que nos finais de
Julho as figueiras apresentam um bolbo que floresce e logo se contrai para daí nascer o
figo. Ao suco leitoso, látex, desse bolbo costuma-se chamar-lhe “leite”, que se mantém na
protuberância superior do fruto mas já adocicado, chamando-se então “mel”. Por volta dos
finais de Setembro as figueiras já estão secas, tal qual os frutos, e então costumava-se
varejá-las para recolher os figos secos que, recheados com amêndoas, são especialidade da
doçaria algarvia. Foi assim que fiz e vi durante os anos da minha infância e parte da
adolescência nos campos do Algarve, junto aos familiares da minha mãe adoptiva.
A figueira chama-se em árabe kurma, termo associado ao hindustânico karma. O
seu simbolismo apresenta dois aspectos distintos: como figueira viçosa representa a Ciência
Espiritual, tanto Iniciática como Religiosa, consequentemente, a Abundância do Saber da
Fé, e foi à sombra da ficus religiosa, a Árvore Bodhi do Budismo, que o Príncipe Sidarta
Gautama Sakia Muni alcançou a Consciência Iluminada de Budha. Como figueira seca
representa a heresia e a negação do Pai, e é assim que aparece no Novo Testamento com
Jesus Cristo amaldiçoando a figueira (Mateus, 21:19; Marcos, 2:12 s.). Foi numa figueira
seca que Judas se enforcou após ter traído o seu Mestre. Deve-se notar que Jesus dirige-se à
figueira como símbolo da Ciência Espiritual que representa, mas que apresentando-se seca
equivalia à sua corrupção moral e intelectual pela perversão de alguns. Por isso Ele disse a
Natanael: “Eu te vi, quando estavas sob a figueira” (João, I, 48-49). Natanael era um
intelectual ainda não alheado do jugo imoral do pecado; faltava-lhe provar o suco meloso
da figueira que ao início apresenta-se como látex leitoso, que é dizer, faltava-lhe deixar de
ser simbólico para se assumir verdadeiro Iniciado na Ciência Sacerdotal.
A ver com a Pureza da Shekinah, a Sabedoria da Merkabah e o Poder do Metraton
está a Montanha Sagrada de SINTRA, ela mesma a MERKABAH sobre a Terra para todo o
continente europeu, por ser Arca da Sabedoria Iniciática das Idades em posse de dois
legados humanos, um interiorizado e outro exteriorizado: a Soberana Ordem de MARIZ
alumiada pela Santidade da SHEKINAH manifesta sobre o Altar central do Templo Maior
no escrínio de SINTRA, e a Augusta Ordem do SANTO GRAAL que sobre SINTRA
recebe a LUZ daquela.
Se os BHANTE-JAULS interiorizados são os verdadeiros KADOSH ou
“Consagrados” Sacerdotes do Altíssimo, também os MUNINDRAS exteriorizados
aparentam-se ao mesmo Sacerdócio de Melkitsedek, e é assim que estão organizados em
duas alas principais, uma operativa e outra defensiva, como sejam, TEMPLÁRIOS e
TRIBUTÁRIOS.
Os Templários estão para a SHEKINAH (representada pela Pomba branca do
Espírito Santo) enquanto os Tributários estão para o METRATON (representado pela
Espada da Lei); ambos juntos, sob o mando do 6.º Senhor AKBEL e do 5.º Senhor
ARABEL, respectivamente, dentro e fora do Sanctum-Sanctorum onde está a TEBAH ou
Arca da Aliança do Eterno com o Homem (o que se representa igualmente na Taça do
Santo Graal).
ESPADA E TAÇA vem a ser, na antiga hagiografia kabalística, o símbolo dos
KADOSH, mas para a TEURGIA estando a ESPADA para os 777 Assuras (Tributários e
Instrutores) e a TAÇA para os 111 Makaras (Templários e Sacerdotes), ao todo, 888
Munindras como Corte de AKBEL ao serviço de ARABEL, como Obreiros do Eterno no
crisol da Evolução do Espírito na Matéria e da Matéria no Espírito.
A ESPADA, expressando a LEX, é o Cruzeiro Celeste empunhado pelas mãos
vigorosas do Cavaleiro Andante semeador da Palavra do Novo Ciclo de Evolução
Universal, manejando com destreza o TETRAGRAMATON que essa alfaia expressa, assim
expressando aos Quatro Anjos Coroados da Terra (DEVAS-LIPIKAS) como projecções
deíficas dos Quatro Arcanjos Soberanos do Céu (MAHA-RAJAS):

Espada encravada no topo da Serra qual novel Excalibur ou Caliburna configurando o


símbolo astrológico da própria Terra em que Marte se encerrou, qual “Prometeu no
Cáucaso” mas já hoje “liberto por seu Irmão Epimeteu”, pode-se enquadrá-la no
simbolismo da CRUZ ALTA, finalmente reposta, iniciativa mais que feliz, indispensável,
no ponto mais alto da alcantilada SINTRA (530 metros de altura).
Esta Cruz, cuja original se deve ao rei D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha,
havia sido destruída há alguns anos por um raio que a trespassou, despedaçando como IRA
DE DEUS ao ver a MAGIA NEGRA mais nauseabunda ser praticada aos pés do Cruzeiro,
e por toda a Montanha Sagrada, o que, felizmente, já cessou… O conjunto da CRUZ ALTA
tem 3,5 m de altura, 1,5 m de largura e pesa cerca de 1700 kg.
Sendo a CRUZ ALTA o PICO DO GRAAL ela é assim a figuração da Pátena da
Taça Sagrada que gnoseologicamente é toda a Serra, e igualmente como que o Zimbório do
Templo Interno do Cristo Universal plantado no seio deste Monte Santo.
Devo também chamar a atenção para que a redução teosófica dos valores da
altitude da Serra e da altura da Cruz e o seu peso, vem a dar o mais que significativo
número 8, assinalando o 8.º Sistema de Evolução Universal que nesta Lusitana Terra desde
há muito se vem construindo através da preclara Corte de 888 Munindras em suas vidas
sucessivas pelo ITINERÁRIO DE IO até aqui chegarem, vindos do Oriente ao Ocidente no
rumo certo do Extremo Ocidente.

Nesse sentido, fazendo ainda recurso do kabalismo gnoseológico sintriano, tem-se


esta Serra como a mais ocidental da Europa e assim mesmo o seu Cabo da Roca (140 m
acima do nível do mar), cujas latitude e longitude podem ser associadas – por via da Lei
dos Arquétipos que estão no Plano Mental Superior, sendo o dos ASSURAS Primordiais,
justificando a prerrogativa do “Tudo estar no Todo”, e vice-versa – aos simbolismos da
ESPADA e da TAÇA da forma seguinte:

Da união dos dois Triângulos de Manifestação (Escola – Teatro – Templo) e de Realização


(Transformação – Superação – Metástase) resulta o Hexalfa ou EXAGONON, como
“oitava maior” do próprio TEGRAGRAMATON, assinalado pela Estrela Flamejante a
cujas pontas, tramos ou raios se acresce uma sexta como coisa nova. Eis aqui o novo
Movimento da MERKABAH (a Obra do Eterno) iluminada pela vida da SHEKINAH (o
próprio Eterno como Mãe Soberana na forma alada de ESPÍRITO SANTO).
É assim que a Ala Feminina da ORDEM DO SANTO GRAAL se chama de
FILHAS DE ALLAMIRAH, que ao nível humano vêm a encarnar a própria SHEKINAH,
enquanto eles a MERKABAH e todos sob a chancela omnipotente do METRATON
(MIKAEL em AKBEL como CRISTO UNIVERSAL).
É assim que a Ordem do Santo Graal e, consequentemente, a sua Guarda, foram
criadas para manter a Taça das Taças, a Mente sempre vivente, Fonte de Luz e Sabedoria,
enfim, para servir aos dois Seres, aos dois Deva-Pis ou Gémeos Espirituais em seus vários
patamares de existência, seja como AKBEL-ALLAMIRAH, seja como CRISTO-MARIA,
seja ainda como HENRIQUE-HELENA…
A Taça Sagrada é uma expressão cósmica, refere-se à Taça Divina do Segundo
Trono, pelo que é o Viático da Consciência de Deus para os Planos da Matéria. Como
expressão do Segundo Trono necessita, para a sua manifestação, dos aspectos polares
masculino e feminino. Assim, simbolicamente Ela é expressa pelas Filhas de Allamirah,
enquanto a Pomba do Espírito Santo representa os Irmãos do Santo Graal.
TAÇA e a ESPADA são representações da Autoridade Espiritual e do Poder
Temporal cujas animações são PURUSHA e PRAKRITI, Espírito e Matéria, nas pessoas
do Sacerdote (Brahmane) e do Cavaleiro (Kshatriya). A Taça (ou Cálice) expressa
efectivamente a Autoridade Espiritual, a Redenção da Humanidade. A Espada (ou Lança)
representa legitimamente o Poder Temporal, a luta, o caminho para se encontrar com a
Espiritualidade expressa na Taça. Desta forma, vê-se que o poder material deve ser
utilizado exclusivamente como ferramenta, como meio para se chegar ao espiritual, pois é
na vivência dos problemas do dia-a-dia, encarados de forma objectiva mas com noção
espiritual, que cada um pode desenvolver os seus Princípios Superiores. Quem está e encara
a vida pelos limites estreitos do egoísmo e materialismo, não pode perceber o sublime que
está expresso no simples, e logo propende sempre para a agonia da rotina. Trabalha,
trabalha e nada realiza… O trabalho realizador é aquele que engloba dois factores: a
produção material, gerando bens e serviços que favoreçam a vida ao mesmo tempo que
possibilite o aperfeiçoamento do Ser, conduzindo-o à Paz Interior e à Glória do seu Deus
Interno.
Bem se ajustando à acção profícua dos Obreiros do Eterno no Quinto Posto
Representativo de SINTRA, KALA-SIsh*tA, iluminado pela SHEKINAH e onde a
MERKABAH aportou, tem-se o texto de Merkabah na Canção de Massada para o
“Holocausto de Sábado” (4Q405 23 ii):
«Nos seus maravilhosos Postos estão Espíritos, multicoloridos como a Obra de um
Tecelão (Supremo Arquitecto), esplêndidas figuras gravadas (entronizadas). No meio de
uma gloriosa aparição de escarlate (púrpura), cor de Santíssima Luz Espiritual, eles
agarram-se (mantêm-se) aos seus Postos Santos ante o Rei (Melkitsedek), Espíritos de
cores puras no meio de uma aparição de brancura. A semelhança com o Espírito Glorioso é
como uma obra de arte de resplandecente ouro fino. Todos os seus padrões estão
claramente misturados (unificados harmonicamente, donde o “Um por Todos e Todos por
Um” – At Niat Niatat) como a obra de arte de um tecelão. Estes são os Príncipes daqueles
maravilhosamente vestidos (preparados mental e moralmente) para o serviço, os Príncipes
do Reino, o Reino dos Santos do Rei de Santidade em todas as alturas dos Santuários do
Seu glorioso Reino (Agharta). Os Príncipes encarregues das oferendas (tributos espirituais e
materiais) têm línguas de conhecimento (detêm a Sabedoria Iniciática), e bendizem
(cultuam) o Deus do Conhecimento em todas as Suas gloriosas obras.»
Resta dizer
YAMPADAX – LADACK – KAB-ALLAH!
BIJAM

OBRAS CONSULTADAS

António Castaño Ferreira, Egipto – Grécia – Bíblia. Aulas reservadas do Autor cerca de 1950. Edição privada
da Sociedade Teosófica Brasileira.

Geza Vermes, Manuscritos do Mar Morto. Ésquilo edições e multimédia, lda, 1.ª edição Julho 2006, Lisboa.

Helena P. Blavatsky, Glossário Teosófico. Editora Ground ltda, São Paulo.

René Guénon, O Rei do Mundo. Editorial Minerva, Lisboa, 1978.

Vitor Manuel Adrião e Luís A. W. Salvi, Diálogos Agarthinos – III. Edições Agartha, 1.ª edição 2008, Alto
Paraíso de Goiás.

Merkabah é uma tradição mística da cabala que retrata o Merkabah ou Trono ou Carro de
Deus, que podia subir ou descer através de diferentes câmaras ou palácios celestiais
conhecidos como Hekhalot - o último deles revelava a divina Glória de Deus. Durante o
período do Segundo Templo, a Visão de Ezequiel foi interpretada com um vôo místico para
o céu, e os místicos cabalistas desnvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah
como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e
usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles.
Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos
estudiosos da Cabala. Contudo, os textos relevantes do Hekhalot Maior - o principal
trabalho dos místicos do Merkabah - foram publicados em inglês no importante livro
intitulado "Meditation and Kabbalah" (1982), da autoria de Aryeh Kaplan.

O Zohar (em hebraico ‫זהר‬, "esplendor") é considerado como um dos trabalhos mais
importantes da Cabalá, no misticismo judaico.

Trata-se de comentários místicos sobre a Torá (os cinco livros de Moisés) escrito em
aramaico e hebraico medieval. Contém uma discussão mística sobre a natureza de Deus e
considerações sobre a origem e estrutura do universo, a natureza das almas, pecado,
redenção, o bem e o mal, e diversos temas relacionados.

O Zohar não é um livro, mas um grupo de livros. Estes livros incluem interpretações
bíblicas assim como matérias sobre teologia, teosofia, cosmogonia mística, psicologia
mística, e também o que alguns poderiam chamar de antropologia.

Origem

De acordo com o historiador religioso do século XX, Scholem de Gershom, a maior parte
do Zohar foi escrito num estilo excêntrico e exaltado de aramaico, uma língua que foi
falada em Israel durante o período romano, nos primeiros séculos da Era atual. O Zohar
teria aparecido primeiro na Espanha, no século XIII, e foi publicado por um escritor Judeu
chamado Moses de Leon.[1]

Scholem, baseado em contos contemporâneos de De Leon e em evidência com os textos do


Zohar (sintaxes do idioma espanhol por exemplo) concluiu que De Leon seria o autor
original das traduções.

De Leon atribuiu este trabalho a um rabino do segundo século, Shimon bar Yochai, uma
lenda judaica durante o tempo da perseguição romana. O Rabino Shimon teria se escondido
em uma caverna por 13 anos, estudando a Torá com seu filho, Eleazar [2]. Ele diz que
durante este tempo foi inspirado por Deus para escrever o Zohar, permanecendo oculto
durante muitos séculos e,somente no Século Treze foi publicado e disseminado por Moshe
de Leon .

A suspeita de que o Zohar teria sido encontrado por uma pessoa - Moses de Leon - onde faz
referências a acontecimentos do período pós-Talmúdico, foi a causa inicial sobre o
questionamento da autenticidade deste trabalho. Uma história conta que após a morte de
Moses de Leon, um homem rico de Avila chamado Joseph ofereceu a viúva de Moses (que
após o falecimento do marido não tinha nenhuma forma de sustento) uma grande soma de
dinheiro pelo original que seu marido havia feito uma cópia.

Na época confessou que seu marido seria o autor do trabalho. Ela disse que várias vezes
havia perguntado o por que dele creditar os próprios ensinamentos a outro, e ele sempre
respondia que as doutrinas de Shimon bar Yochai colocadas publicamente poderiam ser um
trabalho milagroso, e também uma rica fonte de lucro. A história indica que pouco depois
das primeiras publicações do trabalho os créditos foram dirigidos como se Moses de Leon
os tivesse escrito.

Sefer Yetzirah (‫ )ספר יצירה‬é um texto antigo pertencente ao corpus da cabala judaica. O
Livro Yetzirah é um dos remanescentes dos livros secretos hebraicos, um dos mais antigos
e está ligado a literatura dos santuários e da carroagem, é uma das colunas secretas sobre a
qual se baseia a kabbalah.
O tempo da escrita não é conhecido, segundo a tradição ele teria sido obra de Abraão, mas
outros dizem que foi escrito no quarto século da era cristã e o provavelmente teria sido
escrito entre o século II e o século VI da era cristã.

O escritor declara ter descoberto o ato da criação de forma secreta e por isso, mesmo com
as muitas contradições

entre a teoria da criação prescrita na bíblia em relação as que foram escritas por ele, ele
teme, pois revela muitas coisas secretas na Torah.

O texto inicia com as palavras "Em trinta e três caminhos maravilhosos da sabedoria
legislou YAH YHWH dos

Exércitos, o Deus de Israel, o Deus vivo e Rei do Universo, Deus Misericordioso e


Gracioso que se assenta para sempre, Santo é o seu nome e o seu universo."

32 caminhos, 10 números e 22 letras(alef beith)

O Autor declara que através destas contagens criou Deus o Universo e quando Abraão
descobriu este segredo, compreendeu o segredo da fé.

Porque Abraão nosso pai viu sobre ele a paz, viu e investigou e legislou, esculpiu, gravou
acrescentou e criou com subindo as suas mãos, foi-lhe descoberto ao Senhor de Tudo que o
assentou em seu interior, o abraçou e beijou sua cabeça, chamou-o Seu Amado e o chamou
pelo nome e fez com ele um pacto para ele e sua descendência para sempre e como foi dito,
e creu no Senhor e isto lhe foi imputado como justiça.

O homem é um microcósmico, por isso em seu corpo pode-se entender a obra da criação.
Assim como ao homem, no universo é um centro de onde emana em dez direções.

O autor do livro declara somente 3 princípios, uma "chama de fogo, água e vento", ele não
acrescentou o pó que segundo ele teria sido criado em sua opnião da água e do ar(vento).

Apesar das formas de contagem do autor serem bem variadas, não é muita clara a sua
intenção em nenhuma delas. A única coisa que se consegue determinar é que o autor tentou
demonstra a metodologia pela qual Deus teria criado o universo, segundo o declarado, que
o mundo teria sido criado pelas palavras proclamadas por Deus.

Este livro foi de grande influência os rabinos considerados da era medieval na região de
Provença.

Apesar de sua influência, é necessário declarar que este livro não é uma cerimonia
cabalística, as contagens que são descritas na kabbalah são um conjunto de características
que formam a divindade, estas não são as contagens existentes neste livro, neste livro trata-
se somente de números principalmente porque textos que foram escritos anteriores ao
século XII não pertencem a literatura da Kabbalah aceita nos dias de hoje.
5 Coisas que você deve saber sobre o Zohar

1) O que é o Zohar?

O Zohar é uma coleção de comentários sobre a Torah, com o propósito de guiar aquelas
pessoas que já alcançaram níveis espirituais elevados desde a raíz (ou origem) de suas
respectivas almas.

O Zohar compreende todos os estados espírituais que experimentam as pessoas à medida


que suas respectivas almas evoluem. No final do processo, as almas alcançam aquilo que os
Cabalistas chamam de “o final da correção”, o mais alto nível espiritual.

Para aqueles que não alcançaram nenhum nível espiritual, o Zohar pode parecer apenas
uma compilação de alegorias e lendas que podem ser interpretadas e percebidas
distintamente por cada individuo. Mas para aqueles que já alcançaram níveis espírituais, ou
seja Cabalistas, o Zohar é um guia prático para levar a cabo as ações internas com o
propósito de descobrir estados de percepção e de sensação mais profundos e elevados.

2) Para quem é o Zohar?

Quando perguntaram ao Rav Kook- o grande Cabalista do século 20 e o mais importante


Rabino de Israel – quem poderia estudar Cabala, sua resposta foi inequívoca: "Qualquer um
que queira". Nos últimos cem anos, todos os Cabalistas, sem exceção, e em muitas
ocasiões, deixaram claro que hoje a Cabala está disponível para todos. Disseram também
que ela é a ferramenta necessária para resolver a crise global que previam viria a acontecer
e que hoje estamos enfrentando.

De acordo com todos os Cabalistas, os dias em que a Cabala era um segredo acabaram. A
sabedoria da Cabala manteve-se oculta no passado porque os Cabalistas temiam que ela
fosse mal aplicada e mal entendida. E realmente o pouco que escapou gerou muitos mal-
entendidos. Porque os Cabalistas dizem que a nossa geração está pronta para entender o
real significado da Cabala, e para acabar com os mal-entendidos, esta ciência está agora
sendo revelada para todos que desejam aprender.

3) Quem escreveu o Zohar e quando?

De acordo com todos os Cabalistas e de acordo com o início do livro, o Zohar foi escrito
pelo Rabino Shimón Bar Yochai(Rashbi), que viveu nos séculos II e III da nossa era.
Existem algumas opiniões nos círculos acadêmicos que afirmam que o Zohar foi escrito no
século XI pelo cabalista Rabino Moises de Léon. Esta opinião foi negada pelo próprio
Rabino Moises de Léon, que afirmou que o livro foi escrito pelo Rashbi.

Para o enfoque Cabalístico, é muito mais importante o que é o Zohar do que quem o
escreveu. O propósito do Zohar é ser um guia para as pessoas alcançarem a origem das suas
almas.

Este caminho até a origem da alma de cada um consiste em 125 etapas. Rabino Yehuda
Ashlag escreve que um Cabalista que passa por todas estas etapas e que compartilhe a
mesma percepção espiritual que o autor do livro, vê claramente que o autor não poderia ser
outro a não ser o Rashbi.

4) Por que o estudo do Zohar esteve oculto por tanto tempo?

O Zohar foi mantido oculto por 900 anos, entre o século II e o século XI da nossa era,
devido a que os que possíam sua sabedoria compreendiam que naqueles tempos as pessoas
não o necessitavam e por isso interpretariam incorretamente o seu conteúdo. No século XVI
apareceu um Cabalista que explicou os fundamentos da Cabala. Este Cabalista foi o Santo
Ari, o Rabino Isaac Luria (1534 – 1572). O Ari afirmava que deste momento em diante a
sabedoria da Cabala estava preparada para ser revelada para todo o mundo.

Os comentários sobre os trabalhos de Ari e do Zohar apareceram apenas no século XX, no


século onde se vê mais nìtidamente a explosão da história dos desejos humanos. Durante
este período apareceu uma alma única, a do Rabino Yehuda Ashlag (Baal HaSulam). Baal
HaSulam, Cabalista do século XX, escreveu comentários sobre o Zohar e os trabalhos do
Ari.

Isto não significa que não houve grandes Cabalistas antes dele, simplesmente os trabalhos
deles não são fácilmente compreendidos pelos estudantes contemporâneos. A popularidade
atual e a grande demanda pela Cabala confirmam o desejo da nossa geração em absorver
sua mensagem universal e compreender os textos autênticos que falam sobre a raíz de
nossas vidas e como alcançá-la.

5) Onde posso encontrar mais informações a respeito do Zohar?

Atualmente o Zohar não pode ser compreendido e assimilado diretamente, uma vez que
requer conceitos iniciais de espiritualidade, antes que uma pessoa se dedique ao livro. O
maior de todos os Cabalistas de nossos tempos Rabbi Yehuda Ashlad (Baal HaSulam),
escreveu introduções ao Zohar precisamente para nos guiar no enfoque deste livro tão
profundo, antes de começá-lo a estudar diretamente.

Estes artigos cultivam as qualidades espirituais de uma pessoa para perceber a realidade
Superior. Além do mais, estes textos nos trazem conhecimento de como interpretar termos,
frase e conceitos do Zohar, para maximizar seu uso como um guia para o crescimento
espiritual, evitando perder-se em representações materializadas que a mente humana está
sempre inclinada a formar.

O Bnei Baruch fornece não somente estas introduções mas também aulas grátis sobre as
mesmas, assim como artigos mais curtos que descrevem conceitos do Zohar e como
preparar-se para o encontro com estes conceitos.

Descobir o Zohar significa descobrir o nosso mundo interior e nosso potencial ilimitado.
Bnei Baruch deseja a todos êxito no seu avanço espiritual.

Arvore da Vida

A Árvore da Vida

A Árvore da Vida é o glifo fundamental da Tradição Ocultista Ocidental e foi utilizada


para meditação e trabalho oculto prático durante inúmeros anos. Muitos dos seus
símbolos são arquetípicos, o que significa que têm sentido profundo para os homens
de todas as raças e credos. Eles encarnam experiências humanas fundamentais como
"masculinidade", "feminilidade", "maternidade", etc.

Centenas de estudiosos do ocultismo foram criados neste ocultismo e instruídos no seu


uso prático, começam a viver, agir e a pensar dentro deste sistema. Trabalhamos com
ele todos os dias, meditando sobre ele e interpretando a vida do ponto de vista da sua
estrutura. Isso traz ordem à vida interior; os sonhos e o "psiquismo" aparecerão em
função do simbolismo da Árvore e, ao alcançarmos o estágio adequado de preparação,
o trabalho ritual se baseará nele.

Para que a Cabala se torne parte da nossa vida, seu uso deve ser completamente
automático, se quisermos alcançar o seu pleno proveito. Por isso, é uma excelente
idéia tomar notas e traçar diagramas em todas as oportunidade. Desse modo, o
sistema se torna parte do nosso mundo interior.

A maioria dos estudiosos modernos não está muito interessada em pesquisa


acadêmica por si mesma; quer algo que possa ser utilizado hoje. A Qabalah é um
sistema vivo e se desenvolve com o uso, evoluindo, como devem evoluir todos
sistemas de conhecimento destinados a sobreviver. Os elementos cabalísticos são
frequentemente classificados dentro de quatro títulos:

1) Cabala prática, que trata da magia cerimonial;


2) Cabala dogmática, que compreende a literatura e o sistema;

3) Cabala literal, que trata das letras e dos seus valores numéricos;

4) Cabala oral, que se ocupa com a atribuição dos símbolos às esferas da Árvore da
Vida.

Os Triângulos na Árvore

Otz Chiim, a Árvore da Vida, é, na verdade, a Árvore do Conhecimento do Bem e do


Mal.

Ela é composta de dez círculos ou esferas chamadas Sefirats, que significa


"emanações". A forma singular de sephiroth é sefirat. Estas Sefirats são dispostas
em três triângulos ficando o décimo círculo isolado embaixo, conforme é mostrado pela
figura de abertura desta página.

Os triângulos são ligados entre si por vinte e duas linhas ou caminhos. Observando a
figura central da ilustração desta página, você poderá perceber. Os círculos
representam estágios no desenvolvimento das coisas - em especial a evolução do
universo e da alma. Os círculos são numerados de 1 a 10 de acordo com a linha em
ziguezague chamada raio, que às vezes é ligada ao diagrama da Árvore.

Se você quiser perguntar porque as esferas da Árvore não podem simplesmente ser
dispostas em linha como uma série de contas, a razão é que a Árvore representa um
conjunto de relações, não apenas uma sequência de eventos.

Os Pilares

As dez esferas da Árvore podem ser consideradas como três linhas verticais ou
pilares. Tal disposição apresenta os tr6es grandes princípios complementares de
atividade, passividade e equilíbrio. Os pilares laterais representam sempre os
complementares, enquanto o do meio retrata o estado de equilíbrio entre eles.

O simbolismo do pilar, como todas as relações na Árvore, pode ser aplicado igualmente
à humanidade ou ao universo. A significação das forças complementares da Árvore se
tornará clara à medida em que aprofunda o seu estudo. É apresentado um círculo
pontilhado entre os círculos um e seis; ele representa uma "sephirah invisível",
chamada Daath.

Para locarlizar melhor os circulos, comece numerando do alto e no centro, como circulo
1. O circulo da direita é o 2, da esquerda 3, próximo à direita 4, esquerda 5, centro 6,
direita 7, esquerda 8, centro 9, centro 10. Na tradição cabalística, os pilares muitas
vezes eram chamados de SEVERIDADE (Ativo), Compaixão (passivo) e Mansidão
(equilíbrio).

As Letras Hebraicas

Dizem que um professor de hebraico numa universidade inglesa iniciou sua preleção
com as palavras:- Senhoras e Senhores, esta é a língua que Deus falava. Talvez isto
estivesse sendo um pouco exclusivista, mas tinha boa razão para isso. Uma
considerável parte das sagradas escrituras da cultura ocidental foi indiscutivelmente
escrita nessa língua antiga.

Há vinte e duas letras do alfabeto hebraico. São todas consoantes. Os sons vogais, ou
pontos, foram acrescentados posteriormente. Diz a lenda que, durante a Criação, Deus
fez desfilar diante de si as vinte e duas letras e "viu que eram boas". Recebida a
aprovação divina, as letras foram consideradas sagradas, cada uma representando
uma idéia e um som.

A forma atual das letras é semelhante aos objetos que originalmente se supunha que
representassem. Desse modo, Shin, a vigésima primeira letra, representa o dente da
serpente, enquanto Kaph, a décima primeira, uma palmeira. A esta altura você deve
estar se perguntando se precisará aprender o hebraico antes de compreender a Árvore
e utilizá-la.

A resposta é um simples NÃO. A Árvore é um sistema universal de relações. Pode ser


expressa em qualquer língua e época.

Porque estamos fazendo digressões sobre o hebraico?

Antes de tudo porque as idéias cabalísticas foram originalmente expressas em hebraico


e muitas obras subseqüentes, como os elementos da "Aurora Dourada", basearam
grande parte de suas teorias e práticas nas letras e seus significados.

Em segundo, porque centenas de estudiosos do ocultismo, meditando e trabalhando


sobre elas no ritual, tornaram o hebraico uma espécie de centro do inconsciente da
Tradição Ocultista Ocidental. O moderno ocultista, assim diz a teoria, pode, através da
reflexão sobre as letras, sintonizar esse conjunto de idéias e experiências.

Há vinte e duas letras, todas consoantes. O hebraico não tem nenhum sinal para os
números, de modo que se dá a cada letra um valor numérico.

Os antigos rabinos usavam essa característica, desenvolvendo uma forma de


numerologia chamada gematria. Se os valores das letras isoladas que compõem uma
palavra são totalizados, a soma obtida pode ser comparada aos resultados ajustados a
outras palavras. Todas as palavras com um total comum são consideradas como tendo
uma afinidade especial.

Os cabalistas dividem as letras em três grupos: letras-mãe, letras duplas e letras


simples. Há três letras-mãe, sete duplas e doze simples.

A Árvore e suas Forças

A Qabalah é chamada de Árvore da Vida porque é representada por Dez Esferas


interligadas, cada qual representando um Princípio-Regente. Essas esferas-princípios
são chamadas de Sefirats.

A Árvore da Vida é um diagrama que representa todas as forças e fatores atuantes no


universo e na humanidade. Não existe nenhuma característica, influência ou energia
que não seja suscetível de representação na Árvore. O começo, o fim e os caminhos
intermediários, todos são representados. Pode-se assim ver o passado, o presente o o
futuro nas Dez sefirats e nos vinte e dois caminhos que as ligam.

Somos, naturalmente, construtores de formas. Todo o nosso passado foi consumido


numa luta corpo a corpo com a forma, pois mesmo os reinos etéricos do plano mental
são túrgidos e restritivos para o espírito. Não é de surpreender, portanto, que a
personalidade - ela própria uma complexa forma mental e emocional - veja forças
abstratas em símbolos concretos.

Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança e fazemos o mesmo com o nosso
universo interior - nossa percepção das forças abstratas é personalizada ou
formalizada de acordo com o nível da nossa compreensão do momento. Os Titãs, os
deuses olímpicos e os deuses com cabeça de animais do Egito são formas feitas pelo
homem.
Os arcanjos, os anjos, serafins e querubins, os elementais e as fadas do folclore são
personificados em formas aladas, anões, rodas ardentes, pilares de fogo, etc. segundo
a profundidade da nossa percepção e os limites do nosso suprimento de imagens
mentais. Os símbolos personalizados são palavras no vocabulário dos ocultistas. Com
as palavras de que nos servimos na vida diária, eles representam realidades; só há
ameaça de perigo quando elas são tomadadas erroneamente pelas realidades que
representam.

O ocultismo jamais pode ser restringido a uma série de fórmulas rígidas. A experiência
humana é individual e alguns aspectos dela podem ser singulares. Tampouco duas
pessoas reagem do mesmo modo a uma experiência. Há, por conseguinte, pouco valor
em adquirir um livro sobre a Cabala com uma série de poderes facilmente acessíveis e
utilizá-lo como um substituto da experiência pessoal. O livro só pode servir para
apontar o caminho.

Seja como for, tudo depende do uso que você fizer da Árvore como símbolo
fundamental.

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