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PROGRAMA DE ESTUDO

DIA HORÁRIO MATÉRIA


Domingo 11h00min / 12h30min TEMAS ATUAIS
Terça-feira 18h30min / 20h00min LIÇÃO TÉCNICA
Quinta-feira 19h00min / 20h30min REVISÃO

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os


vim destruir, mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o
céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja
perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único
ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)

Moisés

Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no


monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é
invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se
modifica com o tempo.

A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:


Nas traduções feitas pelas Igrejas católica e protestante, essa parte do
mandamento foi truncada para harmonizá-la com a doutrina da encarnação
única da alma. Onde está "na terceira e na quarta gerações", conforme a
tradução Brasileira da Bíblia, a Vulgata Latina (in tertiam et quartam
generationem), a tradução de Zamenhof (en la tria kaj kvara generacioj),
mudaram o texto para "até à terceira e quarta gerações".

Esses textos truncados que aparecem na tradução da Igreja Anglicana, na


Católica de Figueiredo, na Protestante de Almeida e outras, tornam
monstruosa a justiça divina, pois que filhos, netos, bisnetos, tetranetos
inocentes teriam de ser castigados pelo pecado dos pais, avós, bisavós,
tetravós. Foi uma infeliz tentativa de acomodação da Lei à vida única. - A
Editora da FEB, 1947.

O texto certo que, por mercê de Deus, já está reproduzido pelas edições
recentíssimas a que nos referimos - traduções Brasileira e de Zamenhof -,
que conferem com S. Jerônimo, mostra que a Lei ensina veladamente a
reencarnação e as expiações e provas. Na primeira e na segunda gerações,
como contemporâneos de seus filhos e netos, o Espírito culpado ainda não
reencarnou, mas, um pouco mais tarde - na terceira e quarta gerações - já
ele voltou e recebe as conseqüências de suas faltas. Assim, o culpado
mesmo, e não outrem, paga sua dívida.

Logo, têm-se de excluir a 1ª e 2ª gerações e expressar "na" 3ª e 4ª, como


realmente é o original. Achamos conveniente acrescentar aqui esta nota,
para facilitar a compreensão do estudioso que confronte a sua tradução da
Bíblia com a citação do Mestre. - A Editora da FEB, 1947.

É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo,
caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que
se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e
indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e
preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito.

Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina,
conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A
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autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a
idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as
quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o
sentimento de uma justiça reta. E evidente que aquele que incluíra, entre
os seus mandamentos, este: "Não matareis; não causareis dano ao vosso
próximo", não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever.
As leis moisaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter
essencialmente transitório.

O Cristo

Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é,
desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de
adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o
principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua
doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário,
as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma.
Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas
interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que
as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as
coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda
e os profetas.

Por estas palavras: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja
cumprido até o último iota", quis dizer Jesus ser necessário que a lei de
Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira,
em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências.
Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela
devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único
povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção
nenhuma, são objeto da mesma solicitude.

Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo


por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às
profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da
natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera
ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e
sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a
esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de
pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização
dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a
muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o

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declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em
termos mais ou menos implícitos.

Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se


fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave
indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito
humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha
de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais
idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.

Evolução da Torá

A relação de um povo com D'us, com seu maior símbolo, o


“desconhecido-conhecido” se dá pela Torá, que emerge primeiramente
como um conhecimento Oral (Torá She Beal-peh) e posteriormente
escrito, dando origem, então, ao Pentateuco.

As histórias judaicas contam que Moshe antes de sua morte escreveu treze
rolos da Torá. Doze foram distribuídos para cada chefe de tribo (as 12
tribos) e um foi colocada junto à Arca da Aliança, com as Tábuas. D'us
também transmitiu para Moshe a Torá Oral, ao mencionar especificamente
a transmissão da Torá Oral, D’us disse: "Boca a boca falo com ele,
claramente e não por enigmas", segundo a LEI DE MOISÉS, que consiste
nas interpretações e explicações dos mandamentos da Torá Escrita (Tora
She BiChtav). Esta contém explicações e indicações de como executar
tudo aquilo que está prescrito na Torá escrita. De fato, a maioria de nossos
mandamentos, nunca são explicados na Torá Escrita.

Segundo os Sábios, a Torá Oral deve ser transmitida do mestre para o


discípulo. Dessa forma, o aluno não confiaria em sua própria interpretação
de um texto escrito, e buscaria esclarecimento para suas dúvidas com seu
mestre. Já que a Torá Oral não podia ser escrita, dependeria das
autoridades centrais judaicas para preservá-la e ensiná-la sem dar margem
a ambigüidades. A Torá Oral foi transmitida de Moshe para Yoshua, filho
de Nun, que foi transmitida intacta de geração em geração até sua
posterior compilação.

Durante o período do Segundo Templo, aproximadamente no ano de 3930


(170 ªC), quando da perseguição aos sábios pelos romanos, cuja atuação
constituiu severo risco de perda do conhecimento, e existindo a diáspora, o
Sanhedrin (70 Sábios) codificou a Torá Oral. Essa codificação tornou-se
conhecida como Mishná, Talmud e Midrash, além de muitos escritos e

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comentários a respeito das leis e normas religiosas, que até nossos dias são
vivos e consultados.

Mishná:

Uma razão para esse nome foi o fato de revelar que o propósito da
codificação da Lei Oral era ser revista, tornando-se possível, através dela,
a assimilação de seus conteúdos pela repetição. Contém 63 obras,
correspondentes à exposição da lei judaica, a explicação dos 613
mandamentos. Divide-se em Hagada (explicações sobre o sentido da
Bíblia, muitas vezes em forma de relato) e Halokha (comportamento
humano e a tradição legal judaica).

Talmud:

É a junção da Mishná e Guemará (os apontamentos escritos na Mishná).


Significa tanto estudo como aprendizagem (vem da raiz Lomed). É
considerado o pilar central, o sustento de todo o edifício espiritual e
intelectual do judaísmo. Dividido em Babilônico (63 tratados - 500 d.C.) e
de Jerusalém (400 d.C.). É a jurisprudência, o código, o sistema legal, as
normas e condutas, contadas através de histórias, comentários,
interpretações e explicações. São explicações das explicações, pois explica
a Mishná.

Midrash:

Vem de Derash – explicar, interpretar, elucidar, investigar. Complexo de


explicações bíblicas transmitidas de geração a geração. Trabalhada
versículo por versículo, é utilizada para ensino e pregação.

Assim, a Torá Oral não apenas define a Torá Escrita, mas é o fator que
realmente distingue o judaísmo de todas as outras religiões. É a Tora Oral
que torna o povo hebreu um povo singular, já que outros povos e religiões
adotaram o Velho Testamento como base de suas crenças.

Diz-se atualmente que a Torá escrita corresponde ao corpo, o dogma do


Judaísmo, e a Torá oral é a alma, a mística e filosofia, aquela parte que
permite a discussão e evolução, assim, atualmente a Religião Judaica está
constituída por diferentes segmentos e pensamentos.

Evangelhos.

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Ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda! Isto quer dizer
que de nada adianta ir à missa todo domingo, ao centro espírita toda quarta
feira, à macumba as sextas, se o comparecimento é vivenciado como uma
“obrigação”, se vai para cumprir um mandamento legal.

Não adianta nada procurar sua elevação espiritual, se a está procurando


por obrigação, para satisfazer uma lei. A “salvação” não está no
cumprimento das leis, mas na fé: confiança e entrega absoluta a Deus.

Sem fé não existe de maneira alguma a “salvação”. Só quando o ser


humanizado se voltar para Deus e der as costas para lei, ou seja, quando
deixar de fazer viver preso às obrigações da lei e começar a fazer por amor
ao Pai acima de todas coisas e ao próximo como a si mesmo é que
conseguirá a “salvação”.

NOTA: O termo “salvação” é utilizado aqui apenas como analogia à


moda de se expressar no tempo de Paulo, pois em outros estudos já
aprendemos que nenhum espírito encarnado está em “perigo” para que
necessite ser salvo. Portanto, este termo deve ser entendido como
elevação espiritual, a realização de uma encarnação.

A vida carnal pode ser vivenciada por dois caminhos: um leva à


“salvação” mas, o outro não leva à perdição, mas à “não salvação”, que
não quer dizer que seja perdição, porque o espírito não retroage, não se
“perde”.

Portanto, a vida é composta por dois caminhos diferentes e você é livre


para optar por um ou outro. Agora, o que precisa compreender é a base de
cada caminho, ou seja, como percorrer cada um deles. No caminho da
elevação espiritual se vive pela fé; o caminho da materialização é aquele
onde o ser humanizado se conduz pela obrigação e pela satisfação.

São dois trilhos diferentes que levam a lugares diferentes, mas são dois
trilhos que o próprio Deus colocou. Por isto não podem ser errados. No
entanto, é preciso sempre se lembrar: um termina numa estação e o outro
continua e transpõem continentes. Você é que sabe o que quer fazer da sua
vida: se quiser, pode ir até uma estação apenas passear e, depois, voltar
para pegar o trem que atravessa oceanos, ou escolhe logo a caminhada
mais longa.

Mas será que isso quer dizer que Cristo ajuda o pecado a progredir? Claro
que não! Se eu começo a construir de novo o que destruí, isso prova que

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estou quebrando a Lei. Portanto, quanto à Lei, estou morto pela própria
Lei, a fim de viver para Deus.

Relembrando o que Paulo já havia nos ensinado, “a lei é que cria o


pecado”. Mas, por lei não podem ser entendidos apenas os códigos
doutrinários das religiões, mas todo dualismo com que vive o ser
humanizado. O dualismo é que cria o “certo” e o “errado”, o “bonito” e o
“feio”, o “limpo” e o “sujo”.

Quando o ser humanizado vivencia o dualismo, cria um código individual


de leis que faz o surgir o lado negativo que não haveria se não houvesse a
aplicação desta característica da humanização do ser espiritual.

NOTA: Segundo ensinamentos anteriores, o dualismo é o fruto da árvore


do conhecimento que Adão e Eva (espíritos em início de provação)
provaram. Este conhecimento pode ser depreendido do seguinte texto:
“Mas a cobra afirmou. Vocês não morrerão coisa nenhuma! Deus disse
isso porque sabe que quando vocês comerem a fruta dessa árvore, os seus
olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal. A
mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se
comer. E ela pensou como seria bom ter conhecimento” (Gênesis – 3,4).

Portanto, quando Paulo diz que está morto para a lei, mas está vivo para
Cristo, ele afirma que não cria dualismos para poder viver pelo amor.
Quem está vivo para o amor precisa estar morto para lei porque senão o
lado negativo surgirá e ele é a ação do não amor.

ENCERRANDO, para quem vive o amor crístico não existe “certo” ou


“errado”, “boni-to” ou “feio”, “limpo” ou “sujo”, porque tudo é Perfeito, é
obra de Deus.

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