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Moisés
O texto certo que, por mercê de Deus, já está reproduzido pelas edições
recentíssimas a que nos referimos - traduções Brasileira e de Zamenhof -,
que conferem com S. Jerônimo, mostra que a Lei ensina veladamente a
reencarnação e as expiações e provas. Na primeira e na segunda gerações,
como contemporâneos de seus filhos e netos, o Espírito culpado ainda não
reencarnou, mas, um pouco mais tarde - na terceira e quarta gerações - já
ele voltou e recebe as conseqüências de suas faltas. Assim, o culpado
mesmo, e não outrem, paga sua dívida.
É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo,
caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que
se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e
indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e
preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito.
Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina,
conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A
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autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a
idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as
quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o
sentimento de uma justiça reta. E evidente que aquele que incluíra, entre
os seus mandamentos, este: "Não matareis; não causareis dano ao vosso
próximo", não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever.
As leis moisaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter
essencialmente transitório.
O Cristo
Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é,
desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de
adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o
principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua
doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário,
as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma.
Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas
interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que
as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as
coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda
e os profetas.
Por estas palavras: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja
cumprido até o último iota", quis dizer Jesus ser necessário que a lei de
Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira,
em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências.
Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela
devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único
povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção
nenhuma, são objeto da mesma solicitude.
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declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em
termos mais ou menos implícitos.
Evolução da Torá
As histórias judaicas contam que Moshe antes de sua morte escreveu treze
rolos da Torá. Doze foram distribuídos para cada chefe de tribo (as 12
tribos) e um foi colocada junto à Arca da Aliança, com as Tábuas. D'us
também transmitiu para Moshe a Torá Oral, ao mencionar especificamente
a transmissão da Torá Oral, D’us disse: "Boca a boca falo com ele,
claramente e não por enigmas", segundo a LEI DE MOISÉS, que consiste
nas interpretações e explicações dos mandamentos da Torá Escrita (Tora
She BiChtav). Esta contém explicações e indicações de como executar
tudo aquilo que está prescrito na Torá escrita. De fato, a maioria de nossos
mandamentos, nunca são explicados na Torá Escrita.
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comentários a respeito das leis e normas religiosas, que até nossos dias são
vivos e consultados.
Mishná:
Uma razão para esse nome foi o fato de revelar que o propósito da
codificação da Lei Oral era ser revista, tornando-se possível, através dela,
a assimilação de seus conteúdos pela repetição. Contém 63 obras,
correspondentes à exposição da lei judaica, a explicação dos 613
mandamentos. Divide-se em Hagada (explicações sobre o sentido da
Bíblia, muitas vezes em forma de relato) e Halokha (comportamento
humano e a tradição legal judaica).
Talmud:
Midrash:
Assim, a Torá Oral não apenas define a Torá Escrita, mas é o fator que
realmente distingue o judaísmo de todas as outras religiões. É a Tora Oral
que torna o povo hebreu um povo singular, já que outros povos e religiões
adotaram o Velho Testamento como base de suas crenças.
Evangelhos.
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Ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda! Isto quer dizer
que de nada adianta ir à missa todo domingo, ao centro espírita toda quarta
feira, à macumba as sextas, se o comparecimento é vivenciado como uma
“obrigação”, se vai para cumprir um mandamento legal.
São dois trilhos diferentes que levam a lugares diferentes, mas são dois
trilhos que o próprio Deus colocou. Por isto não podem ser errados. No
entanto, é preciso sempre se lembrar: um termina numa estação e o outro
continua e transpõem continentes. Você é que sabe o que quer fazer da sua
vida: se quiser, pode ir até uma estação apenas passear e, depois, voltar
para pegar o trem que atravessa oceanos, ou escolhe logo a caminhada
mais longa.
Mas será que isso quer dizer que Cristo ajuda o pecado a progredir? Claro
que não! Se eu começo a construir de novo o que destruí, isso prova que
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estou quebrando a Lei. Portanto, quanto à Lei, estou morto pela própria
Lei, a fim de viver para Deus.
Portanto, quando Paulo diz que está morto para a lei, mas está vivo para
Cristo, ele afirma que não cria dualismos para poder viver pelo amor.
Quem está vivo para o amor precisa estar morto para lei porque senão o
lado negativo surgirá e ele é a ação do não amor.