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0.
Equigbes diterencate neuron 7B
De fato, por (a) ¢, ii
Le A getangetas 5
- B
Logo,
5 log qe) ~ log gts) $ —
Portanto
b) eoMala) < qlel4x) s eax)
¢ dai, quando t percorre R, qle'4x) percorre todo 0 cixo positive.
‘Note-se que, em virtude de (a), x corta cada esferoide uma
‘janica vez, apontando para o seu interior.
Se x#0,denotemos por t,o (ico) mimero real tal que qe'=4x)= 1.
iv. A fungio 1, € de classe C® em R" ~ {0}.
Este fato decorre do Teorema da Fungo Implicita aplicado 4
a
equacto qe'*x) = 1, pois por (a) 5-a(e4x) # 0, se x #0.
Passamos a definit a conjugacdo topolégica h, da’ seguinte ma-
HMO) = 0, © hx) =e ex, se x #0.
hua)
—o cs
£ claro por iv que h]R"— {0} & um difeomorfismo de classe
C* sobre R" — {0}. Provemos a continuidade de h em 0.
Por ii temos:
moll s (5) "were i = ()"«
pois q(e'*4x) = 1
mammal76 Upbes do equapéa
* Delb) obtemos
f etal ghx) 2 lex)
e dal - -
os [aol]?
Logo, :
not s(2)" tear
¢ claramente, se x—+ 0, h(x) ~ 0.
‘A continuidade de h~! resulta da continuidade de h ¢ do. fato
de li| B’ — {0} ser difeomorfismo sobre R* ~ {0}, usando argumento
de compacidade.
Verifiquemos agora que h & conjugacdo
WeAa) = Wet 194 ete) me etttta lady oe eHereleAx) met Wx)
No passo do segundo para o terceiro termo destas igualdades
o fato”que para y = ex temse t= — (0-1)
11; DEFINIGKO, Uni sistema linear, x’ = Ax (ou a origem Oe R")
chama-se fonte separa todo x #0, [e'4x|—+ ©
quando 1+ <.
12, TEOREMA As seguintes condigdes sio equivalentes:
1) x! = Ax é uma fonte .
2) Todas os calares proprios de A tém parte real positiva
3) Existem nimeros > 0 ¢ K 2 1 tals que
Jete|a Kv [xl sere 0
Ax & topolugicamente conjugado com.o sistema x' = x.
4) x
Demonstragio. A demonstragdo € imediata a partir do Teorema 10
€ da observacdo seguinte:
‘Ax & topologicamente conjugado # x’ = Bx se ¢ somente se
(xj Ale € topologicamente conjugado a x’ =(~ B)x. De fat,
Mex) he 4x) Ml) = eh).
Logo, sé h conjuga x” = — Ax com x’ = ~ Bx, também conjuga x = Ax
com x = Bx.
EquagBes dlterancaisnesres 77
‘Assim 4) implica que x' = (— A)x & conjugado topologicamente
a. x'= x, portanto os valores proprios de — A tém parte real ne~
gativa, donde segue 2)
‘Aplicando 0 Teorema 10 a — A temos que 2) implica que
[x] =[eetx| s Kem exh,
donde segue 3).
‘Obviamente 3)-+ 1), Deixamos a cargo do leitor a prova de
1)+2}, A implicagdo 2)~+4) decorre do Teorema 10 aplicado 2 ~ A. m
6. Classificaco Topolégica dos Sistemas
Lineares Hiperbdlicos
1. DEFINIGAO. Um sistema linear x’ = Ax (our 0 campo vetorial
linear x + Ax, ou a origem O¢ R’) chama-se hiper-
bélico se todos os valores proprios de A tm parte real diférente de
zero, O numero s = s(A) de valores proprios, contando suas multi-
plicidades, que tém parte real negativa, chama-se indice de estabil
dade do sistema.
Note-se que esta definigio depende apenas da classe de simi-
laridade da matriz A, ou equivalentemente da classe de conjugacio
linear do sistema.
2, Exemplo. Dos sistemas bidimensionais simples considerados na
seqio 4, todos so hiperbélicos, exceto 0 centro. O indice
de establlidade da sela é 1, do foco € né atratores 2, do foco € nd
instaveis & 0. -
‘Em geral o indice de estabilidade de um atrator én de uma
fonte & 0,
‘As figuras seguintes mostram o reirato de fase de
lineares hiperbélicos em R?. O leitor justticar’ ani
configuragies com base nos dados sobre os valores préprios que nelas
aparecem.
3 DEFINICAO, Chama-se subesparo estdvel de x’ = Ax 0 subespaco
maximal E?, invariante por 4 (ie. Ave £ ve E')
tal que A/E* tem todos seus valores préprios com parte real negativa.
‘Analogamente define-se 0 subespaco instivel de x's Ax como o sub-
asreo ae
ma
\
7B Ligden de equagtes dllorencaie ordindran
Figara 1 Sistema Uineares hiperblics em RD.
espaco maximal invariante E* onde 4/E* tem todos seus valores pré-
prios com. parte real positiva
Para um atrator = Re E* = (0}; para
eon © B= {0}; para uma fonte-E* = {0},
4 PROPOSICAO. Seja x’ = Ax wm sistema linear hiperbélico de
indice de estabilidade P.
EY e E @ E sido invariantes pelo sistema, ito &, para
ido x E11 = 5,1, a trajetéria do sistema, ex, pertence a E para
tudo 1€R. A dimensao de E* é igual « fh
2) Existem > O'e K 21 tais que
a) lex |< Ke" |x|, pora xe Be 120
bi [etx] s Ke"|x|, pura xe Be 1 <0.
ya
Demonstragdo. A demonstragio & imediata a partic das seguintes
observagies
Observagao. i) Se h & uma conjugacdo linear entre dois sistemas
X= Axe x’ = Bx, cujos subes veis so E*
ees ento Ka i spagos estaveis so E?
. quasbenditerencais tneares 79
Imediato pois AE" ¢ B] ME) resultam similares, e portanto tém
‘os mesmos valores proprios. Verificar este fato.
‘Analogamente para o.subespaco E*. -
Observagéo. ii) A conclusio 2) ndo depende da norma | | nem da clas-
se de similaridade da matriz. A.
‘A prova desta afirmativa similar & dada em 10 da seco 5 ©
fica a cargo do keitor.
Se x’ = Ax é um sistema linear hiperbélico de indice
de estabilidade s, entdo ele é linearmente conjugado
a um sistema da forma
° (xy = Arty, ER?
xy = Aaka, K2 ERI
Observagai.
conde os valores proprios de A, t8m parte real menor do que 0, € os
valores préprios de A, tém parte real maior do que 0.
Para verificar este fato & suficiente-conjugar A com sua forma
de Jordan real J, na qual aparecem agrupados na parte superior da
diagonal os blocos correspondentes as raizes de parte real negativa.
O bloco de ordem 5 x s da esquina superior esquerda de J &4,;0 bloco
de ordem (n ~ 3) x (n— 3) da esquina inferior direita € A,.
‘Com base nas observacdes, é suficiente demonstrar a Pro
‘io 4 para sistemas da forma (*). Para estes sistemas, E* = R? x {0eR™™")
cB =(0eR'} x R™., Donde resulta 1). A parte 2) resulta de que
xX} = Ayx, @ um atrator © x} = 43x, & uma fonte, aplicando os te0-
temas 10'e 12 da seco $a Ay © Ay.
5. COROLARIO. Nas hipiteses da propoizdo 4, temas
2 Ko e"|x], para toda xe E120
2 Ke * |x|, para todo xe Ee 50
etx
a)
bv)
Demonsirardo. Pela desigualdade b) de 42, aplicada a t= —1<0¢
Be exe Ey, temos
[xf = Jette] = fete] < Ke"|R] = Ker ex]
Logo
Jetx| a Kote |x .
Isto prova a’): b) & similar. w80 Licdes de equates diterancais oxdinkias
Observigif, i’ desigualdade a) da proposicdo 42
SO as urnjetdrias que passam por pontos de £' tendem a 0
“exponencialmente quando 1 ~+ 20,
"A desigualdade b’) de 5 implica que estas mesmas trajetrias,
exceio a pula, se afastam exponencialmente de 0 quando 1» ~ ©;
Em outras palavras, 0 comportamenta de um sistema hiperbé-
tico em E é antlogo a0 comportamento de um atrator, Consideragis
anilogas sio vilidas para E* onde o comportamento das trajetérias
@ similar a0 caso de uma fonte.
Finalmente, as trajet6rias que passam por pontos x fora de
Fu Ese comporiam em forma similar as hipérboles; as suas com-
ponenies segundo E' tendem a 0, enquanto as suas componentes
Segundo Etendem a co, quando t-+ + 0; quando (~*~ co as
Componentes segundo E? tendem a co, ¢ a5 componentes segundo
F” tendem @ zer0.
Isto decorre de que e”!
rent
eMtz, + efx, onde x;€ Ei
we
6. LEMA. Seja-x' = Ax um sistema hiperbélico. Um ponto x¢R"
pertence.a E* se e somente se ex é limitado para 2 0.
Um ponto x€ R* perience a E* se ¢ somente se ex é limitado para
10.
Demonstragao. Seja x =x, +%, com x€E, i= su, donde etx =
= ex, + e'4x,. Em virtude de a’) do Corolirio 5,
temos
Jes] 2 fe4x,|— [etx] 2 Kote fxs Le
© altimo termo tende para co quando 1~ x se ¢ somente se
|e| ¥ 0, pois |e'x,|-+0, logo e'x & limitado para 1 = 0 s¢ ¢ So-
meme se xe Ei(ie, x, = 0). Analogamente para sO ¢ Ew
7. LEMA, Se x= 4,x; @ topologicamente -conjugado +x; = B,x,
xR", f= 1,2. Entdo
ind
my X= Asks
4 tepologivamente conjugado a
fi = By x,
y= Ba Xa”
A)
Equagbes diferoncals ineares 81
Demonstragdo, Seja h, uma conjugacio topolégica entre xi = 4,x; ¢
x; = Bx, (= 1,2 nto h = (hy,h3) € uma conju-
gacdo topoldgica entre (2) € (ff) De fatoz Wel4*x,, e431 fh el4'x 4),
glex)) = (eh Oxy) ehh) = Ce eY(HC,) Hs)
8. TEOREMA. Dois sistemas lineares hiperbdlicos x = Ax e x’ = Bx
‘em R® so topologicamente conjugados se e somente se
ambos tém 0 mesmo indice de estabilidade.
Demonstrucio. Se x' = Ax tem indice de estabilidade s, ele & conju-
sgado linearmente ao sistema (*) da observacao (ii) de 4.
Em virtude do Lema 7, o sistema (*) ¢ consequentemente 0 sistema
x’ = Ax € conjugado topologicamente ao sistema
ype oo eR!
Rye oan
Ver Teoremas 10 ¢ 12.
Disto rewulla que dois sistemas hiperbélicos de indice ¥ sto 10-
pologicamente conjugados entre si.
Por outro lado, se h € uma conjugagdo topoldgica entre dois
sistemas biperbélicos "= dex" = Bx em RF, temos que ME)= E},
onde £} denols 0 subsspaco estdvel de x’ = ix, i= A,B. De fave
e'Mlx) = Melts), logo se xe Ey ¢ t+ %, temas
por continuidude que he'4x)~+ HO) = 0. Portanto, hixle Ey pelo
lema 6.
(© Teorema da Invariancia da Dimensio de Brouwer implica que
dim £} = dim £%,. A demonstragio deste teorema foge uo cariter
deste livro. Duremos porém uma idéia dela
‘A Teoria da Homologia associa a cada espace topoldgico x
uma seqiiéncia de grupos HX), = 0,1,.... € 4 cada homeumorfis-
mo h:X — ¥ uma seqiiéncia hi: HX) +r H,(Y) de isomorfismos des-
tes grupos. Para X = 5, esfera k-dimensional, calcula
IZ (imeiros), i= A, 0, se k # 0)
. Hs ;
Cara EPC er)
Em nosso caso, compactificamos Ee £% adjuntando o ponto do in-
finito (compictificagdo de Alexandrov), obiemos 5%" eS", onde
nz) = dim E}, «= A,B, e estendemos h para is" —~ S™*, que &
um homeomorfismo.
aTemos que Kiya): Hmay(S) = Z—- Hayn(S") & isomorfismo. A
expressio (*) prova que nA) = n(B). O leitor encontrara em Greenberg
[1966] os fundamentos da Teoria da Homologia@ =~
7 Sistemas lineares cornplexos
Nesta seco vamos considerar brevemente a equagao linear
w w= Atsho + 62)
onde A(z) & matriz n x ne b(z) € um vetor n-dimensional; ambos ana-
liticos. num conjunto simplesmente conexo Dc C.
Por solugio de (1) entendemos uma funcio analitica wv: D+ €*
tal que
we) = Alsat) +e)
para todo ze D.
1, PROPOSIGAO. Dados #9 € D,w)€C" exisre uma inica solurio de
(1) (em D) tal que (=o)
Demanstracio. Se z€D € © 7.72 S40 caminhos em D com extremi-
dades zp e z sabemos que para toda funcio /
Yitien om D, §,,ft2M2 = f,,fleMz. Denotaremos esta integral por
Sided .
Definamos entio
[Ardea + Biel}dr, 0, 1. >0 tais que | Al2){ 0
l aalise(4). m20
Dai provar por inducio.em m,que existe K > 0 tal que
1"
inl 5 «(2)
Pu
8. Suponha que / é de classe C! em R x Ee que para todo (tp. X00.
ER x E, listo. Xo). solugdo de x’ = ftt.x).xltg) = Xo. esti de-
finida para todo te R.
tal que,
usando (*))
(a) Prove que se Dy = fe Ferltstorxo) existe € continua, entdo
X(t) = Dy Olt tos%0) : “Tolugto da equacéo matricial X° =
= Dyftt Olt ton ol) Xo X(tg) = Hd.
(Sugestao: Note que ot, to, X9) € solugdo de
56°€ $6 5© lls fon Xo) = Xp + Sieh (5 Pls to, Kol) ds. Use
entio o teorema de Leibnitz: Sejam [0,6] intervalo em R, Uc Rt
aberto € g:[a.b] x UR continua com 2,9: [4,6] x U ~
= fll) Hg) = Xo92 Updos de aquagbee diferencias ordindvins
“ang (R, RY) continua. Entio $: U ~ RY definida por d(x) =
mfbolt, x)de & de classe C! e $x) =f) 0,941, x) dt.)
(b} Suponha que f:R.x Ex A- E.¢ de classe C', onde Ee A
so espacos euclidianos € qué para todo 2€A, ott, to.%0. 2h
a rotuglo de x= Mud, ‘x{lo) = Xo, esté, definida pare todo
TER, Se Dyy = ZalitosXord) existe ¢ € continua, prove que
Y() = Dy lt, 19, %9.4) & solugdo da equacko matricial
Y" =Dyf(t, ll toy X01 ANA» ¥ + Daft, lbs toy Xo Ah Ah Vlg) =O
(c) Seja f:R?—R de classe C! com |f|