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Otimismo no comércio eletrônico Page 1 of 1

Otimismo no comércio eletrônico

Assim como nos últimos cinco anos, o comércio eletrônico (e-Commerce) em 2008 promete ter excelente
crescimento. Porém, neste ano, alguns fatores devem potencializar este crescimento, muito mais que em
anos anteriores (especialmente em 2007).

O cenário não poderia ser melhor, a economia está estável e o comércio varejista apresentando ótimos
resultados, novos entrantes devem aquecer o mercado, o crédito está mais disponível, o consumidor adota
cada vez mais o comércio eletrônico e as tecnologias estão mais acessíveis para consumidores e empresas.

Há alguns anos vivemos um cenário de crescimento em todos os setores. O Brasil vem estabilizando sua
economia, diminuindo as taxas de juros, e de alguma forma distribuindo mais renda para a população. Com
isto, 2007 foi um ano acima da média, especialmente para o comércio varejista. O Natal, por exemplo, foi o
melhor da história, o que prenuncia excelentes perspectivas para 2008. Este aquecimento permite que as
empresas invistam em publicidade e novos canais de vendas.

Tais resultados devem ainda acelerar a entrada de diversas redes que há tempos anunciam o início de suas
atividades de e-commerce. Os três gigantes Wal-Mart, Carrefour e Casas Bahia certamente iniciarão suas
operações ainda em 2008, o que deve resultar na melhor distribuição do mercado de vendas on-line, hoje
praticamente dominado pelo Grupo B2W (Submarino, Americanas.com e Shoptime.com).

E, talvez o mais importante, forçar redes regionais com mais de 20 lojas (que hoje são centenas no Brasil) a
estruturarem seus comércios eletrônicos. Conseqüentemente o consumidor ganhará mais opções, além de
ter a possibilidade de comprar pela internet em lojas que já estão acostumados a visitar fisicamente. A prova
de que isso dá certo é o excelente resultado que Magazine Luiza, Ricardo Eletro e Lojas MM já obtêm em
suas operações de e-commerce.

A facilidade do consumidor em comprar pela internet também está muito ligada ao crédito. Muitas destas
redes já possuem seus próprios cartões e/ou sistemas de crédito baseados no histórico de relacionamento
com o consumidor em suas lojas. Este crédito pode e deve ser transferido para as compras on-line,
principalmente com a concretização da entrada destas redes no e-commerce.

A questão da tecnologia também deve ter grande influência no bom resultado esperado para 2008. A
população brasileira aumentou o acesso a computadores e à internet, e por outro lado os sistemas de
comércio eletrônico hoje estão muito maduros e permitem às empresas disponibilizarem seu mix de
produtos, ao mesmo tempo que controlam suas ações de marketing e hábitos de consumo de seus clientes.

O governo também tem papel importante neste aspecto, pois, além de lançar programas como "inclusão
digital" que oferecem oportunidades às pessoas de terem maior contato com a tecnologia, também
disponibilizam linhas de crédito como o "Prosoft" que facilitam a aquisição de software às empresas através
de financiamento com taxas de juros muito abaixo das praticadas pelo mercado financeiro.

A conclusão deste cenário não poderia ser mais otimista. O mercado aumentando e a economia ajudando, o
consumidor comprando, e fundamentalmente cada vez mais pela internet, novos concorrentes iniciando suas
operações na web, além de crédito e tecnologias disponíveis para as empresas e consumidores -- 2008
certamente será um dos melhores anos para o comércio eletrônico brasileiro, e quem ganha com isso é o
consumidor.

Alessandro Gil, diretor de Marketing da Ikeda, São Paulo

http://200.155.31.36/web/banconoticias/bn.aspx

http://www.leitor.com.br//clientes/IKEDA/w08041801v.htm 18/4/2008

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