Sei sulla pagina 1di 60

Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.

Curso de Graduação de
Licenciatura em Matemática

Unesp – Campus de Guaratinguetá

Cálculo Diferencial e Integral I

Notas de Aula

Prof
Prof.
of. Dr. Aury de Sá Leite
Departamento de Matemática
UNESP - Guaratinguetá

Última revisão: janeiro/2000


Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.2

1 UNESP/Guaratinguetá
UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #01 – Modularização de gráficos de funções
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

[1] A função y = f(x) = x e a função y=f(x) = | x |

[2] A função y = f(x) = x - 3 e a função y=f(x) = | x - 3 |

(3,0)

(0,3)

(3,0)
(0,-3)

[3] A função y = f(x) = x2 - 10 e a função y=f(x) = | x2 - 10 |


(0,10)

y = f(x) < 0

(0,-10) (0,-10)
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.3

2 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #02 Módulo de uma Função Assintótica - Exemplo
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

1
Função: y = f ( x) = +3 Assíntota
x−2 Vertical:
x=2

Assíntota
Horizontal
y=3
10
7.5
(0,3)
5
2.5

-10 -5 5 10
-2.5
(2,0)
-5

1 1
Função: y = f ( x) = +3= +3
x−2 | x−2|

12
10
8
6
4
2

-10 -5 5 10
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.4

3
UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #03 - Limites, Continuidade e Assíntotas
Prof. Aury de Sá Leite – aury.leite@ig.com.br

[1] Definição de Limite


lim f ( x) = L ⇔ ∀ ε > 0, ∃ δ(ε) > 0 tal que para
x→a
[4] Símbolos de Indeterminação
todo x∈D(f) que satisfaça à condição 0 < | x - a
| < δ ocorre obrigatoriamente: |f(x) - L | < ε. 0 ∞
∞ − ∞; ∞×0; ; ; ∞ 0 ; 0 0 ; 1±∞
0 ∞
[2] Existência do Limite (Teorema)
• Quando, durante o cálculo de um limite,
lim+ f ( x) = lim− f ( x) ⇒ ∃ lim f ( x) aparecerem os símbolos de indeterminação,
x →a x→a x→a
a indeterminação deverá ser "levantada",
[3] Propriedades dos Limites isto é, ela deverá ser eliminada mediante
operações de simplificação das expressões
• Quando existem lim f ( x) e lim g ( x) : envolvidas naquele limite.
x→ a x→ a

1. lim[ f ( x) + g ( x )] = lim f ( x) + lim g ( x)


x→a x→a x→a
[5] Continuidade: Uma função f é contínua em
2. lim[ f ( x) − g ( x)] = lim f ( x) − lim g ( x) a , se
x→a x →a x →a

3. lim[k . f ( x)] = k . lim f ( x) (k


x→a x→a
uma (1o) f(a) está definida;
constante) (2o) ∃ lim f ( x) ;
x→a
4. lim[ f ( x) × g ( x)] = lim f ( x) × lim g ( x)
x→a x →a x→a
(3o) lim f ( x) = f (a )
x→a
• Quando existem lim f ( x) e lim g ( x) , com • Quando f(x) não é contínua no ponto a
x→ a x→ a
diz-se que há uma descontinuidade de f
lim g ( x) ≠ 0 :
x→a neste ponto.
f ( x ) lim f ( x)
5. lim = x→a • Uma função f(x) é contínua num
x →a g ( x) lim g ( x) intervalo aberto
x→a
a < x < b ( x ∈ ]a,b[ ) se, e somente se, ela
• Quando lim f ( x) = L e k é um número for contínua em cada um dos pontos x deste
x →a
intervalo.
real para o qual Lk está definido:
6. lim[ f ( x)]k = [lim f ( x)] k = Lk [6] Limites no Infinito
x→a x→a
• Quando existem lim f ( x) e lim g ( x) :
x →∞ x →∞
• Para qualquer constante k: 1. lim[ f ( x) + g ( x)] = lim f ( x) + lim g ( x)
7. lim k = k e 8. lim x = k x →∞ x →∞ x →∞
x→a x→k
2. lim[ f ( x) − g ( x)] = lim f ( x) − lim g ( x)
x →∞ x →∞ x →∞

• Se P(x) e Q(x) são polinômios, então 3. lim[k . f ( x)] = k . lim f ( x) (k uma constante)
x →∞ x →∞

4. lim[ f ( x ) × g ( x)] = lim f ( x) × lim g ( x)


9. lim P( x) = P (a ) x →∞ x →∞ x →∞
x→a
f ( x) lim f ( x)
5. lim = x →∞ , com lim g ( x) ≠ 0
P( x ) P (a ) x →∞ g ( x) lim g ( x) x →∞
10. lim = , se Q(a ) ≠ 0 x →∞
x → a Q( x ) Q (a )
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.5

6. Se [lim f ( x)]k está definido para um número x 2 + 8 x − 20 x 2 − 16


x →∞ g) lim 2
h) lim 2
x →2 x − x − 2 x →4 x − 5 x + 4
k, então : lim[ f ( x)] k = [lim f ( x)] k 3 2
x →∞ x →∞ x + 8 x + 21x + 18
i) lim 3
x →3 x + 5 x 2 + 3 x − 9
7. limP(x) = lim(a0 + a1 x + ...+ an xn ) = lim(an x n )
x→∞ x→∞ x→∞ 2x 3 + x 2 − 4x + 1
j) lim 3
x →1 x − 3 x 2 + 5 x + 3
NOTA: Esta propriedade pode ser utilizada 3x 3 − 4 x 2 + x + 2
em todos os casos de limite no infinito l) lim
mostrados acima.
x →1 2 x 3 − 3x 2 + 1

[7] Exercícios Básicos de Limites Respostas: a) 5/4; b) 0; c) ∞ ; d) 5/4; e) ∞; f)


0; g) 4;
[7.1.] Calcule os seguintes limites graficamente:
h) 8/3; i) 5/2; j) 0; l) ∞.
a) lim 2 x e lim 2 x
x →+∞ x →−∞

b) lim (1 / 2) x e lim (1 / 2) x [7.4.] Calcule os limites:


x → +∞ x → −∞
x2 x 2 − 2x + 2
1 1 1 a) lim b) lim
c) lim− ; lim+ e lim 1+ x x
x →∞ x →∞ x+2
x →3 x − 3 x →3 x − 3 x →3 x − 3

1 2
x −1 x2 + x
d) lim e) lim f) lim 3 c) lim 2
x →∞ x + 1
x →3 | x − 3 | x →1 x − 1 x→2

2 Observação: em caso de indeterminação,


g) lim( x 3
+ 1) h) lim(2 x + 3) dividir o numerador e o denominador pela
x →0 x →0
maior potência de x que figure na função.
i) lim(log 2 x) e lim (log 2 x)
x→1 x →0 + Respostas: a) ∞; b) 0; c) 1
Respostas: a) +∞ e 0+; b) 0+ e +∞; c)
limites laterais: -∞ e +∞, a função não tem
limite no ponto 3; d) +∞; e) 2; f) 3; g) 1; [8] Produtos notáveis envolvendo radicais:
h) 4; i) 0 e -∞. Os produtos notáveis a seguir são muito
importantes. Veja que a finalidade do segundo
[7.2.] Calcule os limites: fator, que é denominado "conjugado" do
x3 +1 primeiro fator, é conduzir o produto sempre a
a) lim(2 x + 3) b) lim um mesmo resultado: a - b
x →5 x →1 x 2 + 3
(a) ( a − b ).( a + b ) = ( a ) 2 − ( b ) 2 = a − b .
x 2 + x +1 4
c) lim+ d) lim
x →2 ( x − 2) 2 x →∞ x + 7 (b) ( 3 a − 3 b ).( 3 a 2 + 3 ab ) + 3 b 2 ) = a − b
x+7 x2 + 4 [8.1] Calcule os limites:
e) lim + f) lim−
x → −2 x+2 x →3 x −3
1+ x − 2 x −1
Respostas: a) 13; b) 1/2 ; c) sugestão: adotar a) lim b) lim
2+ = 2+ε, +∞; d) 0+; e) -2+ = -2+ε; Resp: +∞;
x →3 x−3 x →1 x −1
3
f) 3- = 3-ε; Resp:-∞. c) lim
2x − x
d) lim
x +1 −1
x →0 x x →0 x
[7.3] Calcule os limites x −8 x −1
5x 2 7x2 e) lim 3 f) lim 3
a) lim 2 b) lim x →64
x −4 x →1
x −1
x→ 0 4 x x →0 4 x
g) lim( x − x 2 + 4 )
5x 5x 2 x →∞
c) lim 2 d) lim 2
x→ 0 4 x x →∞ 4 x
h) lim( x 2 + 1 − x 2 − 1)
2 x →∞
7x 5x
e) lim f) lim 2 i) lim( x 2 + 2 x + 3 − x)
x →∞ 4 x x →∞ 4 x
x →∞
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.6

Respostas: a)1/4; b) 1/2; c) ∞; d) 1/3; e) teorema, no entanto o que o teorema assegura


3; f) 1/3; é a existência de pelo menos um ponto que
g) 0; h) 0; i) 1. satisfaça aquela condição.

[9] Limites Fundamentais A seguir apresenta-se um corolário (um


sen x 1 teorema conseqüente) do teorema anterior:
lim =1 lim(1 + ) x = e
x →0 x x →∞ x
• Teorema de Bolzano: Se f(x) é contínua num
[9.1] Calcule os limites: intervalo [a,b], e f(a).f(b)<0, então existe c
pertencente a [a,b] tal que f(c) = 0.
sen 2 x tgx sen kx
a) lim b) lim c) lim Observar que: Para que o produto de f(a) por
x →0 x x → 0 x x → 0 x
1 3x 1 x f(b) seja negativo, isto é, f(a).f(b) < 0, é
d) lim (1 + ) e) lim (1 − ) f) necessário que f(a) e f(b) possuam sinais
x →∞ x x → −∞ x
contrários.
2
lim(1 + ) x
x →∞ x f(b) > 0
Sugestões: em (e) fazer -1/x =1/n ⇒ x = -n,
como x→-∞ então n→∞; em (f) fazer 2 = 1 (c,0) pois f(c) = 0
x n
de onde x = 2n. a
Respostas: a) 0; b) 1 ; c) k; d) e3; e) e-1; f) c b
2
e.
[10] Aplicações da Noção de Continuidade f(a) < 0
Como f(a) < 0 e f(b) > 0: f(a).f(b) < 0
• Teorema do Valor Intermediário: Se f(x)
[11] Aplicação de Limites no Infinito
é uma função contínua num intervalo
• Cálculo das assíntotas de uma curva
fechado [a,b] e se f(a) ≠ f(b) então existe
3x + 7
pelo menos um valor c pertencente a [a,b] Exemplo 1: Esboçar o gráfico de y = f(x) =
x + 2
tal que f(c) pertence ao intervalo [f(a), f(c)]. Tem-se que x ≠ 2, ou seja D(f)= R-{2} ⇒ Im(f)
= R-{3}
1o Caso:
Assíntota vetical x = -2
f(b)
20 Assíntota horizontal y = 3
f(c) 15

a 10
c b 5

f(a)
-4 -2 2 4
o -5
2 Caso:
-10
f(b)
-15
f(c)
f(a) 3x + 7 3x
lim = lim = lim 3 = 3 A reta y = 3 é a assíntota
x → +∞ x + 2 x → +∞ x x → +∞
3x + 7 3x horizontal de f(x)
lim = lim = lim 3 = 3
x → −∞ x + 2 x → −∞ x x → −∞

a c b
o
Note que no 2 caso nem todos os valores
pertencentes ao intervalo [a,b] satisfazem ao
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.7

3 x + 7 3(−2+ ) + 7 1
lim+ = = = +∞ A reta x = -2 é a assíntota
x → −2 x+2 (−2 + ) + 2 0+
vertical de f(x)
3x + 7 3(−2 − ) + 7 1
lim = = = −∞
x → −2 − x+2 ( −2 − ) + 2 0 −

• Para plotar o gráfico, traçar as assíntotas e


atribuir valores coerentes para x obtendo os
valores de y.
7
Exemplo 2: Dar o gráfico de y = f(x) =
( 5 x − 1)( 2 x + 1)

-1 -0.5 0.2 1 y=-7

-20

Calcule os limites e confira as suas respostas:


lim + f ( x ) = +∞ e lim − f ( x ) = −∞
x→ 1 x→ 1
5 5

lim + f ( x ) = −∞ e lim −
f ( x ) = +∞
x→ − 1 x→ − 1
2 2

lim f ( x ) = 0 + e lim f ( x ) = 0 +
x → +∞ x → −∞

• Observar: quando x = 0 tem-se que: y = -7


Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.8
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.9

4
UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #04 - Derivadas
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

[1] Definição de Derivada


A derivada de uma função y = f(x), indicada 6) y= (x2+2).(x3+2x+1) y'= 5x4+12x2+2x + 4
por y' = f'(x)=Dxf(x) ou ainda por f ' , x − x 2 +1
7) y = y' =
relativamente a valores de x∈ D(f), é dada por: x 2 +1 x 4 + x 2 +1
∆y dy f (x + ∆x) − f (x)
f ' ( x ) = lim = = lim x2 + 2 −6 x
∆x→ 0 ∆ x dx ∆x→ 0 ∆x 8) y = 2
y' =
quando o limite existe e é finito. x −1 ( x − 1) 2
2

dy
= f ' ( x ) = y ' = tg α
dx
permite calcular o coeficiente angular das retas [3] Tabela de Derivadas - Parte 2:
tangentes à curva y = f(x) em cada um dos 8. y = un 8. y = n.un-1.u'
pontos desta curva. 9. y = eu 9. y' = u'.eu
10. y = ln u u'
10. y' =
1.1.- Teorema: Se a função y = f(x) é u
diferenciável em x1, então ela é contínua em x1. u'
Observar que: uma função pode ser contínua 11. y = logb u 11. y' = logb e.
u
num ponto, mas pode não ser diferenciável
neste ponto. Veja por exemplo a função f(x) =
2 [3.1] Exercícios: Calcule a derivada de cada
x 3 no ponto x = 0 uma das seguintes funções usando a tabela
[2] Tabela de Derivadas - Parte 1: anterior.
1. y=c 1. y'=0
2. y=x 2. y' = 1 9) y = (x3+2x-1)3 y' = 3. (x3+2x-1)2.(3x2+2)
3. y = u + v - w 3. y' = u' + v' - w' 10) y = 5e4x y' = 20.e4x
n
4. y=x 4. y' = n.xn-1
11) y = -4e-3x y' = 12e-3x
5. y = u.v 5. y' = u'v + v'u
15 x 2 + 2
u u' v - v' u 12) y = ln(5x3 + 2x + 1) y ' =
6. y= 6. y' = 5x 3 + 2x + 1
v v2
9(3x + 2) 2
7. y = uv vu'
7. y' = u v ( + v' lnu) 13) y = log 2 (3x + 2) 3 y ' = log 2 e.
u (3 x + 2) 3
Observar: c= constante; u, v e w funções de x. 14) y = 3 x 5 − 3x 2
1 5 −2
Exercícios: Calcule a derivada de cada uma das y' = ( x − 3 x 2 ) 3 (5 x 4 − 6 x)
3
seguintes funções usando a tabela anterior.
[3.2] Exercícios: Derivar e entregar com a
1) y= 7x5 - 2x2 - 5x + 7 y'= 35x4 - 4x - 5 resolução e as respostas na seguinte data:
1 1 x ____/____/_______.
2) y = x ⇒ y = x 2 y' = =
2 x 2x
2 2
3
2 x2 x 10 x 5 43
3) y = 3 x 2 = x 3 y' = = 1) y = + +6 2) y = 2
+
33 x 3x 2 5 x x
2x + 7
4) y =
1
=x
−2
3 y' =
−2
=
−2
=
− 23 x 3) y=3x-2 - 7x-1 + 6 4) y =
3x − 1
3
x2
3
3 x5
3
3x x 2 3x 2
1
5) y=(x + 1).(x - 1) y'= 2x 5) y = (5 - 2x)10 6) y =
(4 x + 1) 5
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.10

 3x + 1 
3
1 resolver o exercício 6 de outro modo, fazendo
7) y= 2  (*) 8) y = antes:
 x  x
sen x
9) y = x 2 + 2 x − 1 10) y = ( x + x ).( x − 2 x ) 1−
1 − tgx cos x = cos x − sen x
y= =
11) y = ln(3 x 2 ) 12) y = 5 x 3 .e 2 x (*)
3
1 + tgx sen x cos x + sen x
1+
cos x
x2
13) y = 3 x. ln(2 x − 1) (*) 14) y = (*)
ln x
[4.2] Exercícios: Derivar e entregar com a
1+ x resolução e as respostas na seguinte data:
15) y = (*)
1− x ____/____/_______.

IMPORTANTÍSSIMO: Os exercícios 1) y = 5 sen x + 3 cos x


marcados com (*) são muito importantes e você
deve conferir tanto a resolução dos mesmos 2) y = x. cot x
como a resposta encontradas com os (as) seus
3) y = x − sen x cos x
(suas) colegas.
[4] Tabela de Derivadas - Parte 3 sen x − x cos x
4) y = (*)
12. y = sen u 12. y' = cos u .u' cos x

13. y = cos u 13. y' = -sen u.u' 5) y = 2 x sen x − ( x 2 − 2) cos x


14. y = tg u 14. y' = sec2u.u' 6) y =
sen x + cos x
(*)
sen x − cos x
15. y = cotg u 14 y' = -cossec2u.u'
2

15. y = sec u 15. y' = sec u. tg u. u' 7) y = e sen x

16. y = cossec 16. y' = -cossec u. cotg u. u' 8) y = sec(2 x + 9)


u
9) y = sen x
[4.1] Exercícios: Calcule a derivada de cada 10) y = cos x
uma das seguintes funções usando a tabela
anterior. [5] Derivação Implícita
[5.1] Exercícios: Calcule a derivada de cada
1) y = sen 2 x y ' = 2 sen x cos x = sen 2 x uma das seguintes funções implícitas
−9 x
2) y = sen 3 (4 x 2 ) 1) 9 x 2 + 4 y 2 = 36 y' =
4y
y' = 24 xsen 2 (4 x 2 ) cos(4 x 2 ) − 2 x − 2 xy + y 2
2) x 2 y − xy 2 + x 2 = 7 y' =
x 2 − 2 xy
3) y = sen x. cos x 2 2
y ' = cos x − sen x = cos 2 x
− 8 x 3 y xy − y
3) x 4 y + xy = 5 y' =
4) y = 5 x 2 sen 4 x y ' = 10 x. sen 4 x + 20 x 2 . cos 4 x 2 x 4 xy + x

5) y = tgx − x y ' = sec 2 x − 1 = tg 2 x


[5.2] Exercícios: Derivar e entregar com a
1 − tgx resolução e as respostas na seguinte data:
6) y = ____/____/_______.
1 + tgx
1) x 2 − 3 xy + y 2 = 3
sec 2 x −2
y' = 2
= ???? 2) x y + y x = 16
(1 + tgx ) (sen x + cos x ) 2
x y
3) + =5
y x
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #04 – Derivadas 4.11

[6] Exercícios Resolvidos


1) y = x − 5
x + 7

2) 1
y = 2
= (4 x 2 + 6 x − 4) −2
(4 x + 6 x − 4) 2

3) 1 −2
y = = (3 x 2 − 4 x ) 3
2 2
3
(3 x − 4 x)

4) y = 5 x 2 sen x 3
2
5) y = 3
( 3 − 4 cos 3 x ) 2 = ( 3 − 4 cos 3 x ) 3

6) y =
5 sen 2 x
1 − cos x

7) y = x 2 e −3 x

8) y = cos x .e sen x

9) e 2x
y = ln 2x
e +1

x2
10) y =
ln x

11) y = (ln x 3 ) 5

12) y = xe x + x
2
13) y = x 7 e 3 x

14) 4 x 3 y 2 + 4 x 2 + 5 y 3 + 7 = 0
RESOLUÇÃO & RESPOSTA: Analise as
resoluções e resposta dadas na página seguinte
com os (as) seus (suas) colegas.
Cálculo Diferencial e Integral I - RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS do Material auxiliar #04 - Derivadas 4 resp. 12

RESOLUÇÃO & RESPOSTA DOS EXERCÍCIOS 2 2 2 2 2


13) y ' = 7 x 6 .e 3 x + 6 x.x 7 .e 3 x = 7 x 6 .e 3 x + 6 x 8 .e 3 x = x 6 .e 3 x (7 + 6
PROPOSTO NO ÍTEM [6] :

1) y'=
1 .( x + 7 ) − 1 .( x − 5 )
=
12
(x + 7)2 (x + 7)2
dy dy dy
14) 12 x 2 y 2 + 8 x 3 y + 8 x + 15 y 2 =0⇒ (8 x 3 y + 15 y 2 ) = −12
− 16 x − 12 dx dx dx
2) y ' = − 2 .( 4 x 2 + 6 x − 4 ) − 3 .( 8 x + 6 ) =
(4 x 2 + 6 x − 4) 3

Observações:
3) y' =
−2
.( 3 x 2 − 4 x )
−5
3 .( 6 x − 4 ) =
− 12 x + 8 [1] As séries de exercícios que têm data de
3 33 3 x 2 − 4 x ) 5 entrega programada devem ser
entregues exatamente na data marcada.
4) [2] Você deve guardar um rascunho da
resolução dos exercícios (de preferência
y ' = 10 x sen x 3 + 5 x 2 . 3 x 2 . cos x 3 = 10 x sen x 3 + 15 x 4 cos x3 uma cópia xerox do material que foi
entregue) ou deve anotar as respostas
para poder conferi-las com que será
5) 2 −1 8 sen 3 x fornecido pelo professor no final da
y'= ( 3 − 4 cos 3 x ) 3 . 12 sen 3 x =
3 3
3 − 4 cos 3 x aula, exatamente na data marcada para a
entrega dos exercícios resolvidos.

6) y'=
10 cos 2 x (1 − cos x ) − sen x ( 5 sen 2 x )
(1 − cos x ) 2

7) y ' = 2 xe − 3 x + ( − 3 ) x 2 e − 3 x = 2 xe − 3 x − 3 x 2 e − 3 x

8) y ' = − sen x.e sen x + cos 2 x.e sen x = e sen x − sen x + cos 2 x ( )

9) e2x 2 e 2 x ( e 2 x + 1) − 2 e 2 x ( e 2 x ) 2e 4 x + 2e 2x − 2e 4 x 2e 2x
u'= ( 2x
)' = 2x 2
= 2x 2
= 2x
e +1 (e + 1) (e + 1) (e + 1) 2
logo,
u
como: y' = podemos escrever,
u'
2e 2 x
(e 2 x + 1) 2 2
finalmente: y ' = 2x
= 2x
e e +1
(e 2 x + 1)
1
2 x ln x − .x 2
x 2 x ln x − .x
10) y ' = =
(ln x) 2 (ln x) 2

3x 2 15
11) y ' = 5(ln x 3 ) 4 3
= (ln x 3 ) 4
x x
1 −1 e x + xe x + 1
12) y ' = ( xe x + x) 2 .(e x + xe x + 1) =
2 2 xe x + x
Cálculo Diferencial e Integral I - RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS do Material auxiliar #04 - Derivadas 4 resp. 13

4r UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS do Material Auxiliar #04 - Derivadas
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br
Exercício [3.2]: Exercício [4.2] :
x10 x 5
1) y = + +6 y' = 5x9 + x4 11) y = 5 sen x + 3 cos x y ' = 5 cos x − 3 sen x
2 5
3 4 6 4
2) y= 2 + y' = − − x
x x x3 x2 12) y = x. cot x y ' = cot x −
sen 2 x
3) y=3x-1 - 7x-1 + 6=-4x-1 y' = -4x-2
13) y = x − sen x cos x y ' = 2 sen 2 x
-2 -1
Se: y=3x - 7x + 6
6 7 sen x − x cos x
y' = − + = −6 x −3 + 7 x − 2 14) y = y ' = tg 2 x
cos x
x3 x2
2x + 7 15) y = 2 x sen x − ( x 2 − 2) cos x y ' = x 2 sen x
4) y =
3x − 1
2(3 x − 1) − 3(2 x + 7) −23 sen x + cos x −2
y' = = 16) y = y' =
(3x − 1) 2
(3x − 1) 2 sen x − cos x (sen x − cox) 2
5) y = (5 - 2x)10 y ' = −20(5 − 2 x) 9 2 2
17) y = e sen x
y ' = sen 2 x.e sen x

6) y =
1
y' =
−20 18) y = sec(2 x + 9) y ' = 2 sec(2 x + 9). tan(2 x + 9)
(4 x + 1) 5 (4 x + 1) 6
3 cos x
 3x + 1  − 3(3x + 1) 2 (3 x + 2) 19) y = sen x y' =
7) y= 2  y' = 2 x
 x  x7
1 − sen x
8) y= 20) y = cos x y'= y ' =
x 2 cos x
−1 −1 − x
y' = = =
2 x3 2x x 2x 2
1+ x
9) y = x 2 + 2 x − 1 y' = Exercício [5.2]:
2
x + 2x −1
3 dy 3y − 2x
y = ( x + x ).( x − 2 x ) y' = 2 x − 2 − x 4) x 2 − 3xy + y 2 = 3 = y' =
2 dx 2 y − 3x
2 2
10) y = ln(3 x 2 ) = ln( x 3 ) y' = 2y x + y y
3x 5) x y + y x = 16 y' =
3 2x y + x x
11) y = 5 x 3 .e 2 x
x y y
3
y ' = e 2 x (15 x 2 + 30 x 5 ) = 15 x 2 e 2 x (1 + 2 x 3 )
3 6) + =5 y' =
y x x
12) y = 3x. ln(2 x − 1)
6x
y ' = 3 ln(2 x − 1) +
2x −1
x2 2 x. ln x − x
13) y = y' =
ln x (ln x) 2
−1
1+ x x 2
14) y = y' =
1− x (1 − x ) 2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 14

5
UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #05 - APLICAÇÕES DE DERIVADAS
Prof. Aury de Sá Leite – aury.leite@ig.com.br

[
1] Equações de Retas Tangentes e Normais Exercício 1.1 - Com Resposta: Achar as
equações das retas tangente e normal à curva de
Problema Modelo 1.1: Achar a equação da equação 3xy + x2 = x3- 4y , no ponto onde x =
x 2 −1 1.
reta tangente à curva y = que passa por
2x + 2 Resposta: Ponto (xo, yo) = (1,0),
um dos pontos desta curva cuja abscissa é 3. dy 1
= = m = tgα , de onde x −7y −1=0 e 7x + y
• Pré-requisitos: dx 7
[1] equação da reta por um ponto (x0,y0) é dada − 7=0
por
r: y - y0 = m(x - x0)  Vide um problema muito interessante
[2] onde m é o coeficiente angular da reta r: m no material auxiliar 5E sobre reta normal a
= tg α uma curva, mas que deve ser paralela a outra
x0 2 −1 32 −1 8 curva dada.
[3]se x0 = 3 e y 0 = ⇒ y0 = = =1,
2x0 + 2 2.3 + 2 8 [2] Taxas Relacionadas
logo a reta deve passar por (x0,y0) = (3,1). Problema Modelo 2.1: Uma escada de 5
• Resolução: metros de altura está encostada em uma parede
2x 2 + 4x + 2
vertical. Se a base da escada está se afastando
y' = = m = tgα coeficiente angular da parede à razão de 8m/s, a que velocidade
(2 x + 2) 2
desliza a parte superior ao longo da parede,
genérico válido para todas as retas que quando a base se encontrar a 3 m da parede?
tangenciam a curva dada. Resolução: vide notas de aula.
Logo, para x =3 tem-se y' = m = 1/2 e r: Resposta: - 6m/s.
x −1 (o sinal negativo indica que y decresce com
y= .
2 relação a t)
Problema Modelo 1.2: Achar a equação da
reta normal à curva y = x 2 + 5x , tal que a Problema Modelo 2.2: Um papagaio de papel
está voando a uma altura constante de 40m. O
tangente a esta curva faça um ângulo de 45o
garoto está empinando o papagaio de tal modo
com o eixo y = 0.
que este se move à razão de 3m/s. Se a linha
• Pré-requisitos: está esticada, com que razão o garoto deve
[1] O coeficiente angular de uma reta s soltá-la quando o comprimento da mesma
perpendicular a uma reta r de coeficiente atingir 50 metros para manter a altura constante
angular mr = tg α é dado por de 40m?
−1 1
ms = =− , ou seja, mr × ms = -1. Resolução: vide notas de aula.
tgα mr 9
π o
Resposta: m/s.
[2] tg 45 = tg = 1 5
4 Problema Modelo 2.3: Um tanque tem a forma
• Resolução: de um cone invertido tendo uma altura de 5m e
Sendo r: y = x 2 + 5x ⇒ y ' = 2 x + 5 e m r = 1 ⇒ para raio da base 1m. O tanque se enche de
⇒ 2 x0 + 5 = 1 ⇒ x0 = −2 e água à razão de 2m3/min. Calcule a velocidade
y0 = x 02 + 5 x 0 = 4 − 10 = − 6 . em que sobe o nível da água quando esta
−1 atingiu 2,5 m de altura.
Como m r = 1 ⇒ m r = ⇒ m s = −1 . Resolução: vide notas de aula.
ms
8
. ( y − y 0 ) = m s ( x − x 0 ) ⇒ y + 6 = −1( x + 2) ⇒ y = − x − 6 Resposta: m/min
π
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 15

Problema Modelo 2.4 - Com Resposta: Dois D2 = x 2 + y 2


carros, um indo para leste à razão de 72 km/h, e
outro, para o sul, à razão de 54 km/h, vão se A
encontrar na interseção das duas rodovias. A
que razão os carros aproximam-se um do outro, y D
no momento em que o primeiro estiver a 400m
da interseção e o segundo, a 300m? Resolução:
vide notas de aula. Resposta: −1500m/min ( a x B
variação é negativa poque a distância diminui
com o tempo) .
Resposta: -150,26 km/h aproximadamente
Exercício 2.1 - Com Resposta: Uma régua com
20 cm de comprimento está apoiada numa
parede vertical e sua extremidade inferior está
sendo afastada desta parede a 12 m/s. A que Exercício 2.5 - Com Roteiro de Resolução e
velocidade desliza a parte superior, quando a Resposta: Se o raio de um círculo cresce à taxa
base estiver a 12 cm da parede? de 30 cm/s. A que taxa estará crescendo a área
• Respostas: - 9m/s com relação ao tempo quando o raio atingir 120
Exercício 2.2 - Com Resposta: Um menino cm? Qual a taxa do crescimento da
mantém um papagaio empinado a uma altura de circunferência neste mesmo instante?
300m e, o vento, o afasta do menino à razão de
25 m/s. Com que velocidade deve o menino, Roteiro para Resolução:
dar linha, quando o papagaio está a 500 m dA dR
dele? (1) A= πR 2 ⇒ = 2πR ⇒
dt dt
• Resposta: 20m/s. dA 2
Exercício 2.3 - Com Resposta: Acumula-se ⇒ = 2π .120.30 = 7200π cm
dt seg
areia em um monte de forma cônica à razão de dC dR
0,5 m3/min. O raio da base do monte é, sempre (2) C = 2πR ⇒ = 2π = 60πcm / s
dt dt
igual à metade de sua altura. Com que
velocidade está crescendo a altura deste monte Exercício 2.6 - Com Roteiro de Resolução e
de areia quando este alcança 2m? Resposta: Uma bola esférica de gelo com 8 cm
1
Resposta: m/min de diâmetro está derretendo à taxa de 10/π cm3

por minuto. Com que velocidade se reduz a
Exercício 2.4 - Com Resposta: bola quando ela estiver com 2 cm de raio?
Duas rodovias interceptam-se
perpendicularmente. O automóvel A numa Roteiro para Resolução:
destas rodovias está a 0,5 km da interseção e se 4 3 dV dR
move à razão de 96 km/h enquanto o carro B, Vesfera = πR ⇒ = 4πR 2
3 dt dt
na outra rodovia está a 1 km da interseção e se dR 10 3
move à razão de 120 km/h. A que razão está R= 4cm e = cm / min
dt π
variando a distância entre os dois carros no dV
instante em que x=1 e y = 1/2, de acordo com o ( para R = 2cm) = 160 cm 3 / min
dt
diagrama seguinte:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 16

[3] Análise de Gráficos de Funções Note que a fração


∆y
tende a um valor
Pré-requisitos: Valores numéricos da tangente ∆x
de ângulos notáveis; diferenciabiliade de f(x); ∆y
numérico f’(x) quando ∆x→0. Assim,
derivadas sucessivas. ∆x
difere da derivada f’(x) por uma quantidade
[3.1] Diferenciabilidade infinitamente pequena, o que nos permite
A derivada de uma função f(x) é definida escrever:
naqueles pontos onde o limite f ' (x) ∆y
∆y = f’(x) + γ (1)
= lim existe. Esses pontos são chamados ∆x
∆x → 0 ∆x
De (1) pode-se obter:
pontos de diferenciabilidade (ou de
derivabilidade) para f e os pontos onde isto não
∆y = f’(x).∆x + γ.∆x (2)
ocorre são chamados pontos de não-
Da definição de diferencial de y ( dy = f’(x).∆x
difenciabilidade para f.
) dada acima e da expressão (2) anterior pode-
Exercícios: Trace os gráficos das seguintes
se escrever:
funções, verifique os pontos de não
∆y = dy + γ.∆x (3)
diferenciabilidade de cada uma delas, como γ é uma quantidade infinatamente pequena
justificando analíticamente sua resposta: cosstuma-se adotar em certos cálculos numéricos a
2 1
a) y = x 3 b) y = x 3 seguinte igualdade aproximada: ∆y ≅ dy
1 (4)
c)y= ( x − 2) 3 ou ainda: ∆f = f ( x + ∆x) − f ( x) ≅ f ' ( x) ∆x (5)
OBSERVAR: Os pontos onde f ' (x)= 0 que nos permite calcular o valor aproximado da variação
ou os pontos onde f é não diferenciável de uma função y = f(x) a partir do acréscimo dado à
variável independente.
são denominados pontos críticos.
Geometricamente os pontos que Problema de Aplicação 1: Seja calcular y = x2
admitem difencial são aqueles em que a área de um quadrado de lado x. Sendo dados
a curva admite uma reta tangente. x = 20 cm e ∆x= 0,1cm calcule ∆y e o valor
[3.2] Diferencial de y e Cálculos Aproximados aproximado de dy.
Definição: Se a função y = f(x) admite Resposta: ∆y=f(x+∆x)-f(x)= (x+∆x)2 - x2 ⇒
derivada f’(x) num dado ponto x, denomina-se ∆y = 4,01 cm e
diferencial desta função à expressão : dy = dy ≅ f’(x). ∆x= 2x∆x ⇒ dy = 4,00
f’(x) × ∆x. cm.
π
Problema de Aplicação 2: Dada a função
Seja y= f(x) = x2 + 2, então f’(1/2) = 1= tg 2
4
y=x , calcule através de diferenciais, qual a
3
2 γ∆x
y=x +2 variação aproximada da mesma, quando x
decresce de 8 para 7,8.
∆y
dy= f’(x). ∆x Respostas: ∆y ≅ f ' ( x ).∆x = −0,066947576 (valor
aproximado);
(0,2) dx=∆x ∆y=∆f=3,9333... − 4 = −0,0666... (valor exato).

½ ½ +∆x
[3.3] Teorema do Valor Médio
Primeiramente vamos apresentar o Teorema de
 Analise o gráfico anterior para x Rolle que é um caso especial do Teorema do
= 1  Valor Médio:
:
Considerações: Teorema de Rolle: Seja y= f(x) uma função
Já se viu que, se y = f(x) é derivável num intervalo [a,b]: diferenciável no intervalo aberto ]a,b[ e
∆y dy contínua no intervalo fechado [a,b]. Se f(a) =
f ' ( x) = lim = = tgα
∆x →0 ∆x dx f(b) = 0, então há pelo menos um ponto c ∈
]a,b[ tal que f'(c) = 0.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 17

dy d2y
Notação: f’(x) = ; f”(x)= ; f’’’(x)
dx dx 2
a b
a b d3y d4y
= ; f(4)(x) = ... f(n)(x) =
dx 3 dx 4
dny dn
n
= [ f ( x)] .
dx dx n
Teorema do Valor Médio: Seja y = f(x) uma Exemplo:
função diferenciável em ]a,b[ e contínua no em
f(x) = 5x3- 7x2 + 4x – 5 ⇒ f’(x) = 15x2-14x+ 4
[a,b]. Então existe pelo menos um ponto c ∈

]a,b[ tal que:
⇒ f”(x) = 30x – 14 ⇒ f’’’(x) = 30 ⇒ f(4)(x) =
f (b) − f (a ) ∆y 0⇒
f ' (c ) = = = tgα .
b−a ∆x ⇒ f(5)(x) = 0⇒ f ( n ) (x) = 0, ∀n∈N, n ≥ 4

C
B [3.5] Estudo de Sinais das Derivadas
f(b)
f(a) A Para se provar o teorema a seguir utiliza-se o
y = f(x) Teorema do Valor Médio.

a c b TEOREMA: Dada uma função y = f(x) contínua num


intervalo [a,b] (isto é: a ≤ x ≤ b) e diferenciável no
Na figura acima: A = (a, f(a)) e B= (b,f(b) ) intervalo ]a,b[ (isto é: a < x < b)
• Se f '(x) > 0 no intervalo a < x < b então
• O Teorema da Média afirma que entre dois f(x) é crescente neste intervalo.
pontos quaisquer A e B sobre o gráfico de • Se f '(x) < 0 no intervalo a < x < b então
um função y = f(x) diferenciável, deve f(x) é decrescente neste intervalo.
haver pelo menos um lugar onde a reta • Se f '(x) = 0 no intervalo a < x < b então
tangente à curva é paralela à reta secante f(x) é constante neste intervalo.
que passa por A e B. É bom que se observe
f (b) − f (a ) E ainda:
que a expressão fornece o
b−a
coeficiente angular da reta secante que • Se f"(x) > 0 no intervalo a < x < b então
passa por A e B e que f'(c) fornece o valor f(x) tem concavidade para cima.
da tgα que é exatamente a inclinação da
reta tangente que passa por C. • Se f"(x) < 0 no intervalo a < x < b então
f(x) tem concavidade para baixo.

[3.4] As Derivadas Sucessivas [3.6] Máximos e Mínimos relativos


Se a derivada f’(x) de uma função f(x), for • Teorema: Se uma função y = f(x) tiver
ainda diferenciável, então a derivada de f’(x) extremos (máximo ou mínimo) relativos
será notada como f”(x), sendo chamada (ou locais), então eles ocorrem ou em
derivada Segunda, ou derivada de Segunda pontos onde f ' (x) = 0 ou em pontos de
ordem, de f(x). À medida que a não-diferenciabilidade.
diferenciabilidade ainda seja possível,
poderemos continuar este processo de [3.6.1.] Teste da derivada Primeira
derivação sucessiva.
• Se f '(x0 - ε) > 0 e f '(x0 + ε) < 0 então f tem
um máximo relativo (máximo local) em x0.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 18

• Se f '(x0 - ε) < 0 e f '(x0 + ε) > 0 então f tem Exercício 3.6.2.1 - Com Resposta: encontre os
um mínimo relativo (mínimo local) em x0. pontos de máximo e mínimo da função y= 2x3
+ 3x2 - 12 x - 7.
[3.6.2.] Teste da derivada Segunda
Resposta: (-2,13) é um ponto de máximo
Teorema: Supondo que f(x) é duas vezes
relativo e (1,-14) um ponto de mínimo relativo.
diferenciável em um ponto x0 com f '(x0) = 0,
[3.7] Pontos de inflexão
então
Os pontos xo onde f ‘(xo) = 0 são ditos pontos
(a) se f "(x0) > 0 então f tem um mínimo críticos, mas nem todo ponto crítico e ponto de
máximo relativo ou de mínimo relativo. Veja
relativo em x0. as funções y = x1/3e y = x3, que têm um ponto
crítico em (0,0), mas que não são pontos nem
(b) se f "(x0) < 0 então f tem um máximo de máximo nem de mínimo, são pontos de
inflexã.o
relativo em x0.
(0,0) é um ponto de imflexão
8
(c) se f "(x0) = 0 nada se pode afirmar .

2
-8
Exercício 3.6.2.1 - Com Roteiro de Resolução -2
2
e Resposta: -2
8

Localize os extremos relativos da função f(x) =


x4 - 2x2.
(0,0) é um ponto de imflexão
Roteiro para Resolução: -8
[1] Fazendo f(x) = 0 vem: f(x) = x4 - 2x2 =
x2.(x2-2) = 0 onde as raízes reais desta equação
são: 0 (uma raiz dupla) e ± 2 .
[2] O gráfico desta função é o seguinte: [3.8] Problemas de Máximos e Mínimos
Problema Modelo 3.8.1: Ache x
1.5
o retângulo de maior área
y y
1 possível sabendo que o seu
0.5
perímetro é 100 m. x

-2 -1 1 2
Roteiro para Resolução:
-0.5
[1] Perímetro do retângulo: 2x + 2y = 100
-1
[2] Área do retângulo: A= x.y
[3] Substituir y em [2] e derivar.
[3] f '(x) = 4x3 - 4x e f "(x) = 12x2 - 4
[4] Calcular (igualando a derivada 1a a zero) e
[4] fazendo f '(x) = 0 vem: f '(x) = 4x3 - 4x = 0.
analisar o ponto crítico da função, através da
A equação 4x. (x2 - 1) = 0 tem para raízes: 0,
derivada segunda.
+1 e -1.
[5] Nos pontos onde x = 0, x = 1 e x = -1, as
Resolução:
derivadas segundas valem:
dA
f "(-1)= 8 > 0 ⇒ f tem um ponto de mínimo A= - x2 + 50 x; = −2 x + 50 ; fazendo
dx
relativo em x=-1
dA d2A
f "(0) =-4 < 0 ⇒ f tem um ponto de máximo = 0 obtém-se x = 25; = −2 < 0 de onde A
relativo em x=0 dx dx 2
tem um ponto de máxima em x = 25 (verifique
f "(1)= 8 > 0 ⇒ f tem um ponto de mínimo
relativo em x=1 no gráfico a seguir).
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 19

600 desembarcar (ponto D) para ir da ilha até sua


500 casa no menor espaço de tempo possível?
400 Algumas Informações:
x 2 + 36 7 − x
300
distânciaAD distânciaDC
200 T(x) = + = +
4 5 4 5
100
x 1
T'(x) = − T'(x) = 0 ⇒x=± 8 que não
10 20 30 40 50 4 x 2 + 36 5
pertence ao intervalo [0,7], assim não existem
Resposta: Como 2x + 2y = 100 vem que y = pontos críticos em T(x) e o mínimo absoluto de
25. Assim o retângulo de máxima área que T(x) deve ocorrer em um dos extremos do
satisfaz às condições do problema é o quadrado intervalo x= 0 ou x= 7. Verifique o valor de
de lado igual a 25m. tempo mínimo comparando T(0) e T(7).

Problema Modelo 3.8.2: Uma caixa deve ser


feita com uma folha de papel cartão medindo [4] Fórmula de Taylor-Mclaurin
16cm × 30 cm. Quer-se obter uma caixa de Pré-requisitos:
maior volume possível recortando-se a • Notação de fatorial de n: n!=1 × 2 × 3 ×
cartolina de acordo com o desenho abaixo. ... × (n-1) × n
Qual o valor de x? Exemplo: 5! = 1 × 2 × 3 × 4 × 5 = 120
• Notação de somatório - alguns exemplos:
5
∑ ai = a1 + a 2 + a3 + a 4 + a5
i =1
4

x
x
∑ (2n + 1) = −3 − 1 + 1 + 3 + 5 + 7 + 9
n = −2
Algumas Informações:
Algumas Informações: [4.1] Vamos partir da suposição que uma
Vparalelepípedo= área da base × altura = 4x3 -92x2 + função f = f(x) possa ser escrita sob a forma de
480x uma série (somatório) de potências, isto é:
dV
= 12x 2 − 184x + 480 e
+∞

dx f = f(x) = ∑ c n ( x − a) n com a-r < x < a+r,


n =0
dV 10 onde c é uma constante real e r é denominado raio de
=0⇒x = ou x = 12
dx 3 convergência da série.
dV 2 Teorema:
= 24 x − 184 Se f é uma função tal que f = f(x) =
dx 2 +∞
dV 2
(12) = 24 × 12 2 − 184 = 3456 − 184 = 3272 > 0
∑ c n ( x − a) n para todo x em um intervalo aberto
2 n =0
dx
12 é um ponto de mínima
que contenha a, então:
f " (a)( x − a ) 2 f " ' (a )( x − a ) 3
dV 2 10 10 f ( x) = f (a ) + f ' (a )( x − a) + + +
2
( ) = 24 × − 184 = 80 − 184 = −104 < 0 2 3!
dx 3 3 ( IV )
f (a )( x − a ) 4 f (n)
(a )( x − a ) n
⇒ este é um ponto de máxima + + ... + + R n ( x) .
4! n!
Resposta: x = 10/3 cm é ponto de máxima Observação: a fórmula acima, uma série de
potências, é denominada série de Taylor e o
Problema Modelo 3.8.3: Uma ilha está num termo Rn(x) é denominado resto de Lagrange.
ponto A, a 6 km de um ponto B na margem de O resto de Lagrange permite exprimir o resíduo
um rio. A sua casa está num ponto C, a 7km de ou resto após o enésimo termo da série.
B. Se uma pessoa pode remar à taxa de 4 km/h • Este Teorema será provado em sala de
e caminhar à taxa de 5 km/h onde ele deveria aula
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 20

[4.2] Corolário do Teorema anterior: lim


f ( x)
= lim
f ' ( x)
+∞ x →a g ( x) x → a g ' ( x)
Se f(x) = ∑ c n × x n para todo -r < x < r então
n =0
f(x) pode ser escrita como sendo: Exercícios de Aplicação da Regra de
2
f "(0)x f "' (0)x f 3 (IV)
(0)x 4 (n)
f (0)(x − 0) n L'Hôspital
f (0) + f ' (0) ⋅ x + + + + ...+ + ...
2 3! 4! n!
(que é denominada série de Mclaurin). 1) Calcular os seguintes limites utilizando a
• A prova deste corolário (conseqüência) é baseada na regra de L'Hôspital:
prova do Teorema anterior, bastando tomar naquele: a = 0. sen x 1 − cos x
a) lim = b) lim = c)
x →0 x x →0 x
Exercícios Importantes:
x2 − 4
1) Determinar as série de Mclarin para: lim =
x →2 x−2
(a) ex = (b) sen x = (c) cos x =
e x −1 x −4 / 3
1 d) lim = e) lim =
(d) ln x = para 0 < x ≤2 (e) x →0 x3 x → +∞ sen(1 / x )
1− x
Respostas: a) 1; b) 0; c) 4; d) +∞; e) 0
para |x| <1
Calcular os seguintes limites utilizando a regra
Respostas de L'Hôspital:
x2 x3 ∞
xn
(a) ex = 1 + x + + + ... = ∑ , ∀x a) lim
x
=
2! 3! n = 0 n! ex
x → +∞

x3 x5 x7 ∞
x 2n+1 ln x 1
(b) sen x = x − + − + ... = ∑ (−1) n , b) lim+ = lim
3! 5! 7! n =0 (2n + 1)! x →0 cossec x x → 0 x.( −cossec u.cotg u )
+

∀x Respostas: a) 0; b)
(c) cos x =  sen x 
−  lim + . lim + tgx  = − 1 . 0 = 0
x 2
x x 4 6
x ∞ 2n  x→ 0 x x→ 0 
1− + − + ... = ∑ (−1) n +1 ,∀x
2! 4! 6! n=0 ( 2n)!
[5.2] Regra da Cadeia
(d) ln x = ( x − 1) − 1 ( x − 1) 2 + 1 ( x − 1)3 − ... = Suponha que y seja uma função
2 3
∞ n +1 derivável em u, e seja u uma função derivável
(−1)
= ∑ n
( x − 1) 2 , que converge para ln x quando em x. Então y é uma função composta de x e:
n =1 Exemplos:
0<x≤2. dy
1 ∞ [1] Calcular sendo y = u3 - 3u2 + 5 com u =
(e) = 1 + x + x 2 + ... = ∑ x n , para |x| <1 dx
1− x n =0 x2 + 2.
dy du
2) Determine a série de Taylor para a função f(x) = sen x
Resolução: = 3u 2
− 6u e = 2 x temos
du dx
com a = π/6.
que
Resposta: dy dy du
π π π = = ( 3 u 2 − 6 u )( 2 x ) = 6 x 3 ( x 2 + 2 )
(x − )2 (x − )3 (x − )4 dx du dx
1 3 π 1 6 3 6 1 6
sen x = + (x − ) − − + + ... Tente substituir a expressão u na expressão y e
2 2 6 2 2! 2 3! 2 4!
derivar para verificar o resultado anterior.
[5] NOTAS SOBRE AS DERIVADAS:
dy
[2] Calcular quando x = 1 sendo dados y
[5.1] Regra de L'Hôspital dx
Se =
1
e
lim f ( x ) = 0 e lim g ( x) = 0 , u +1
u = 3x2 - 1.
x→ a x →a

ou se
Resposta:
lim f ( x) = ∞ e lim g ( x) = ∞
x →a x →a dy 6x 6x dy 6 2
= = e ( x = 1) = =
então dx (u + 1) 2 (3 x 2 − 1) 2 dx 9 3
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 21

−1
y = arc cotg u ⇔ y ' = 2
.u'
[5.3] Derivada das 1+ u
Funções Trigonométricas Inversas Tabela de Derivadas de
Funções Trigonométricas Inversas
[5.3.1] Dada a f(x) = y = arc sen x, com 1
15. y = arc sen u 16. y ' = 2
.u'
π π 1− u
f: [-1,1] → [ − , ], podemos rescrevê-la −1
2 2 16. y = arc cos u 17. y'= .u'
como sendo: 1− u 2

π π 18. 1
x = sen y com y ∈[ − , ] (1) 17. y = arc tg u y'=
1+ u 2
.u'
2 2
Derivando a expressão (1) em relação a x vem: −1
18. y = arc cotg u 19. y'=
1+ u 2
.u'
d ( x) d (sen y ) 1
= ⇒ 1 = cos y. y ' ⇒ y ' = (2) 20. 1
dx dx cos y 19. y = arc sec u y'= .u'
2 2 |u |. u2 −1
Como sen y + cos y = 1 podemos escrever:
−1
cos y = 1 − sen 2 y (3) 20. y = arc cosec 21. y'=
2
.u'
|u |. u −1
u
substituindo (3) em (2) obtém-se: Observação importante: As derivadas acima indicadas como u'
1
y' = (4) devem ser entendidas como u x' , isto é, derivadas com relação a
2
1 − sen y x.
substituindo (1) em (4) obtém-se:
1 [5.4] Derivada das Funções Hiperbólicas
y' = . As funções hiperbólicas fundamentais são:
1− x 2
1) O seno hiperbólico de x:
Generalizando:
1 e x − e−x
y = arc s en u ⇔ y ' = .u' senh x =
1− u 2 2
4
[5.3.2] Para f(x) = y = arc cos x, f: [-1,1] → 3

[0, π ], de forma análoga a anterior, pode-se


2
1
obter:
-2 -1 1 2
−1 -1
y = arc cos u ⇔ y ' = .u' -2
2
1− u -3

[5.3.3] Para f(x) = y = arc tgx, f: R → -4

π π 2) O co-seno hiperbólico de x:
[− , ]
2 2 e x + e −x
cosh x =
podemos reescrevê-la como: 2
4
π π
x = tg y com y ∈[ − , ]
2 2 3

(1) 2
Derivando a expressão (1) em relação a x vem: 1
d ( x) d (tg y ) 1
= ⇒ 1 = sec 2 y. y ' ⇒ y ' =
dx dx sec 2 y -4 -2 2 4
-1
(2) 3) A tangente hiperbólica de x:
Como sec2 y = tg2 y + 1 podemos escrever:
senh x e x − e − x
1 1 tgh x = =
y' = ⇒ y' = cosh x e x + e − x
tg 2 y + 1 x 2 +1

Generalizando: 1
y = arc tg u ⇔ y ' = 2
.u'
1+ u
[5.3.4] Para f(x) = y = arc cotgx, f: R →[ 0 , π ],
de forma análoga a anterior, pode-se obter:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #05 - Aplicações de Derivadas 5. 22

4
Cálculo da Derivada de Funções Hiperbólicas
3
2 Inversas
1
Seja: y = arg senh x ⇔ x = senh y
-2 -1 -1 1 2
d ( x) d (senh y ) 1
-2
= ⇒ 1 = cosh y. y ' ⇒ y ' =
-3 dx dx cosh y
-4
Observação: As funções hiperbólicas inversas como cosh2x - senh2 x = 1, podemos escrever
são definidas a seguir: que:
1 1 cosh x
sec h x = cos sec h x = cotgh x = 1 1 1
cosh x senhx senhx y' = = ⇒ y' =
cosh y 2
1 + senh x 1+ x 2
de onde: y

Tabela de derivadas das Funções Hiperbólicas: x


dy du 1
y= senh u = cosh u y' = .u '
dx dx y = arg senh u 1+ u 2
dy du
y= cosh u = senh u 1
dx dx y' = .u ' com u >
y = arg cosh u u 2 −1
dy du
y= tgh u = sec h 2 u 1
dx dx
dy du
y= sech u = −sech u tgh u A Catenária: As funções hiperbólicas têm grandes
dx dx
dy du aplicações na modelagem de problemas mecânicos
y= cossech u = − cos sech u cotgh u que envolvam movimentos vibratórios e onde a
dx dx
dy du
energia mecânica seja gradualmente absorvida pelo
y= cotgh u = −cosech 2 u meio ambiente. Elas também ocorrem nos casos em
dx dx
que cabos flexíveis e homogêneos sejam suspensos
Algumas propriedades das funções entre dois pontos, como os casos de linhas de
hiperbólicas: transmissão de energia elétrica e cabos telefônicos.
• cosh2x - senh2 x = 1 A curva formada por estes cabos é denominada
• 1 - tgh2 x = sech2 x catenária (do latim: catena - cadeia). Pode-se
• cotgh2 x - 1= cossech2 x mostrar utilizando-se princípios da Física que a
x
equação da catenária é y = a. cosh .
b
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais 6.23

6 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #06 - Integrais
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

NOTAR QUE: 3.
∫ [ f ( x) + g ( x)]dx = ∫ f ( x)dx + ∫ g ( x)dx
O que se estudou até agora foi o Cálculo
4.
Diferencial, a partir daqui estaremos estudando o ∫ [c . f ( x) + c .g ( x)]dx = c ∫ f ( x)dx + c ∫ g ( x)dx
1 2 1 2

Cálculo Integral. 5. x n +1
∫ x n dx =
n +1
+c
[1] O Conceito de Integral Indefinida
[1.1] A Antiderivada
[1.3] Exercícios: Calcule as integrais
Definição: Uma função F é chamada
antiderivada de uma função f em um dado a) ∫ (3x + 5)dx = ∫
3
b) x 2 dx =
intervalo I se F '(x) = f(x) para todo x∈I.
Exemplo: a função F(x) = 5x2 + 4x - 6 é a 1 1
c) ∫ ( + )dx = d) ∫ (5 x 4 − 3x 2 )dx =
antiderivada de f(x) = 10x + 4 = F’(x) no x4 4
x
intervalo ]−∞, +∞[. No entanto, F(x) não é a
única antiderivada possível para f(x) neste
intervalo. Note que F(x) = 5x2 + 4x + c, para [2] Integração por Substituição (u,du)
qualquer valor real de c também satisfaz à Como obter a primitiva de f(x) para a
seguinte integral:
condição. Assim, poderíamos ter que: F(x) =
5x2 + 4x –10, F(x) = 5x2 + 4x ou F(x) = 5x2 + I= ∫ f ( x)dx =∫ 2 x 1 + x 2 dx ?
4x + 3 poderiam ser a antiderivada de f(x)= Note que nenhuma das fórmulas anteriores
10x + 4. serviria para calcular a primitiva da f(x). No
TEOREMA: Se F(x) for qualquer entanto pode-se utilizar um artifício que
(*)
antiderivada de f(x) em um intervalo I, então permitirá a obtenção do que foi pedido.
para qualquer constante c a função F(x) + c é • Podemos fazer uma mudança de variáveis:
também uma antiderivada de f(x) naquele seja adotar: 1+x2 = u ⇒ du = 2x dx, assim
intervalo. teremos:
3
Exercícios: Calcule as antiderivadas das I = ∫ 2 x 1 + x dx = ∫ u du = ∫ u
2
1
2 du =
u 2
+c =
funções abaixo 3
2
1 5
a) f(x) = x ⇒ F(x) = 2 3 2 (1 + x 2 ) 3 2.(1 + x 2 ). 1 + x 2
5 = (1 + x 2 ) 2 + c == +c = +c
3 3 3
b) f(x) = sen x ⇒ F(x) =  Tente derivar a primitiva F(x) para obter f(x).
IMPORTANTE: Resolver: I=
c) f(x) = 6x2 - 4x + 5 ⇒ F(x) =
∫ 3x
2
1 + x dx =
x 3 x 2 5x
d) f(x)= + − + 3 ⇒ F(x) =
3 4 6
NOTAR QUE: O processo de encontrar antiderivadas é chamado
de antidiferenciação ou integração.

[1.2] Integrais - Fórmulas Imediatas e


Propriedades
1.
∫ dx = x + c
2.
∫ c. f ( x)dx = c.∫ f ( x)dx
(*)
A antiderivada de f(x) é também chamada primitiva de f(x).
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais 6.24

[2.1] Exercícios: Calcule as integrais a2) u = x − 1 ⇒ du = dx e x = u + 1


3 1
a) ∫ 3 x + 4 dx = b) ∫ t (5 + 3t 2 ) 8 dt = I= ∫ (u − 1) ∫
u du = u u - u du = u ∫ 2 −u 2 du =

2 . ( x − 1) 5 2 . ( x − 1) 3
dx = +c

5 +
c) x 2 . 7 − 4 x 3 dx = d) ∫ = 5 3
5x − 2
b1) u2 = x +1 ⇒ x = u2 − 1 ⇒ dx = 2u du
Respostas:
b2) u = x + 1 ⇒ du = dx e x= u-1
2 3 1
a) (3 x + 4) 2 + c b) (5 + 3t 2 ) 9 + c 2 . ( x + 1) 3
9 54 I= − 2 . x +1 + c
−5 6 2 3
c) (7 − 4 x 3 ) 5 + c d) 5x − 2 + c
72 5 c) 1 − x = y7⇒ x = 1 − y7⇒ dx= -7y6 dy de
[2.2] Exercícios para fazer e conferir: Calcule as integrais onde:
através da substituição do tipo "u,du"

1 − 7 y 8 7 y 15
(5 x 3 − 3) 8 I= ∫ ( y 7 ) 7 . (1 - y 7 ).(−7 y 6 )dy = + +c
a) ∫
2 7
x . (5 x − 3) dx = +c 8 15
80
−1 12 2( 3 − x ) 6
d) I= − 6( 3 − x ) 3 + ( 3− x)4 −
b)
∫ ∫
x 2 − 4 x 4 dx = x. 1 − 4 x 2 dx =
12
(1 − 4 x 2 ) 3 + c 5 7
+c

2
x + 2x 2 3 1 ( 2x )3
e) I=
c)
∫ x 3 + 3x 2 + 1
dx =
3
( x + 3x 2 + 1) 2 + c
3
− 2x + c

2
f) I= ( x + 3)3 − 6 x + 3 + c
3
[2.3] Exercícios: Calcular as integrais utilizando as
substituições indicadas em cada caso: 6 x5 4 x3
g) I= − +c
a) Exercício importante 5 3
I= ∫ x. x − 1 dx = a1) adotando u = x −1
a2) adotando u = x − [3] - Integrais - Formulário (continuação)
1
b) Exercício importante 6. 1
I= ∫
x dx
= b1) adotando u =
∫ u du = ln u + c
x +1
7.
∫e
u
x +1 du = e u + c
b2) adotando u = x
+1 [3.1] Exercícios: Calcule as integrais
c) Exercício importante a) sec x.tgx
b) I = ∫ dx =
1 dx a + b sec x
I= ∫ (1 − x) 7 . x dx = adotando 1 − x = y7 I= ∫ = (importante)
2x + 2
d) I= ∫ x 2 3 − x .dx = adotando u = 3 − x x2 + x − 4
c) I= ∫ dx =
1 x−2
e) I= ∫ ( 2 x − ) dx = adotando u = 2 x Sugestão: dividir os polinômios e representar o
2x
x
polinômio, de acordo com a fórmula:
f) I= ∫ dx = adotando u= x+3 P R
x+3 P = DQ+R ⇒ =Q+
D D
g) I= ∫ x (3x − 2)dx = adotando u = x 3
e) I= ∫ e sen 2 x . cos 2 x =
d) I= ∫ e x x 2 dx =
e 2 x dx x 3 dx
Respostas: f) I= ∫ g) I= ∫ =
e 2 x +1 x +1
a1) u = x − 1 ⇔ u2= x−1 ⇒ x = u2 + 1 ⇒ dx =
2u du: Respostas:
5 3
2 . ( x − 1) 2 . ( x − 1)
I= + +c
5 3
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais 6.25

cos sec ln x. cot ln x


1 i) I= ∫ dx =
a) I= ln(2 x + 2) 2 + c = ln 2 x + 2 + c = ln x + 1 + c ??? x
j) I= ∫ sen x. cos x dx = k) I= ∫ sec 2 (3x + 1)dx =
1 2
b) I= ln(a + b sec x) + c c) x + 3 x + 2 ln( x − 2) + c l) I= ∫ e 3 x cos sec 2 e 3 x dx =
b 2
Respostas:
x3 1
d) I=
e e) I= e sen 2 x + c a) u = 4x ; x
+c 2 b) u = ;I=
3 − cos 4 x 3
I= +c
4 x
1 3. sen +c
2x 2x
f) I= (e + 1) 2 +c = e +1 + c 3
1
c ) u =x1/2 ; I= 2 ln | sec x 2 |c
3
x 2 1 1
h) Observar que: =x - x + 1 - d) u = 3x2; I= ln | sen 3x 2 | + c
x +1 x +1 6
x3 x2 1
I= − + x − ln( x + 1) + c e) u =4x; I= ln | sec 4 x + tg 4 x | +c
3 2 4
[4] - Integrais - Formulário (continuação) f) u = x ; I= 2 ln | cos sec x − cot x | + c
x x
g) u = ; I= 4 sec + c
8. 4 4
∫ sen u du = − cos u + c x x 1
i) u = tan ⇒ du = sec 2 . dx
9. 4 4 4
∫ cos u du = sen u + c ou u = sec x ⇒ du = sec x.tgxdx
10. j) u = sen x ou u = cos x (confira a
∫ tan u du = ln sec u + c = − ln cos u + c resposta)
11. ∫ cot u du = ln sen u + c k) u = ln x; I= - cossec ln| x| + c

12. ∫ sec u du = ln sec u + tgu + c 1


l) u = e3x; I= cot e 3 x + c
3
13.
∫ cosec u du = ln cossec u − cot u + c
14. ∫ sec u tan u du = sec u + c [5] - Integrais - Formulário (continuação)

15. 18. u 1
∫ cos sec u cot u du = - cossec u + c ∫ sen
2
u du = - sen 2u + c
2 4
16. ∫ sec
2
u du = tan u + c 19. u 1
∫ cos
2
u du = + sen 2u + c
2 4
17.
∫ cossec
2
u du = - cot u + c
[5.1] Exercícios: Calcule as integrais
a) I= ∫ cos 2 2 x dx = b) I= ∫ sen 2 x. cos 3 x dx =
[4.1] Exercícios: Calcule as integrais
c) I= ∫ sen 3 2 x dx = d) ∫ cos 4 2x.sen 3 2x dx =
a) I= ∫ sen 4 x dx = x
b) I = ∫ cos dx =
3 Respostas:
2
tan x d) I = ∫ x cot 3x dx = 1 sen 4 x  sen 3 x sen 5 x
c) I= ∫ dx = a) I=  x + +c b) I= − +c
x 2 4  3 5
e) I = ∫ sec 4 x dx = 1 c) d)
f) I= ∫ x
cos sec x dx =
− cos 2 x cos 2 x 3
− cos 5 2 x cos 7 2 x
I= − +c I= + +c
x x x x 2 6 10 14
g) I= ∫ sec . tan dx = h) ∫ sec 2 . tan dx =
4 4 4 4
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais 6.26

[6] EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


∫ dx + 2 ∫ tan 2 xdx + ∫ (sec 2 x − 1) dx =
2
=
(miscelânea)
= ∫ dx + 2 ∫ tan 2 xdx + ∫ sec 2 2 xdx − ∫ dx =
x +1  4  dx
1) I= ∫ dx = ∫ 1 +  dx = ∫ dx + 4 ∫ x − 3 de = ∫ I1 + I 2 = ?
x−3  x − 3 
onde obtemos I = x + 4 ln x − 3 + c  fazendo u = 2x ⇒ du = 2dx em I1=
2) I= ∫ (3 + 2e x 2
) .e dx =x

2 tan 2 x dx =

u= 3 + 2e x ⇒ du = 2e x dx 3+2 I1= ∫ tan u du = ln |sec u|+ c = ln |sec 2x|+ c1


1 1 u3 1  fazendo u = 2x ⇒ du = 2dx, vem
logo: I=
2∫u 2 du =
2 3
+ c = (3 + 2e x ) 3 + c
6 1 1
∫ sec ∫ sec
2 2
I2= 2 x dx = udu = tan u + c 2 =
x 2
3) I= ∫ (3 + 2e ) dx = ∫ (9 + 12e x
)
+ 4e 2 x dx 2 2
1
logo: I= 9 x + 12e + 2e + c x 2x I2 = tan 2 x + c 2
2
(3 + 2e ) x 2  9 12e x 4e 2 x  Veja que "c1 + c2" pode ser trocada por "c",
4) I= ∫ e x
dx =  x + x + x

e e e
 dx =


logo:
1
logo: I = ln |sec 2x|+ tan 2 x + c
2
I= 9∫ e − x + 12∫ dx + 4∫ e x dx = −9e − x + 12 x + 4e x + c
2) I= ∫ (tg 2 x + sec 2 x) 2 dx =
5dx
5) I= ∫ = u = 5 − x ⇒ du = − dx I= ∫ (tg 2 2 x + 2tg 2 x sec 2 x + sec 2 2 x) 2 dx =
5− x
−dx du I= ∫ (sec 2 2 x − 1 + 2tg 2 x sec 2 x + sec 2 2 x) 2 dx =
I= − 5 ∫
5− x
= −5
u ∫
= −5 ln 5 − x + c
I= 2 ∫ sec 2 2 xdx − ∫ 1dx + 2∫ tg 2 x sec 2 xdx =
2x 3 + x 4 2
6) I= ∫ dx = u= x + x + 2 ⇒
x4 + x2 + 2 I = tg 2x + sec 2x - x + c
3 dx dx
du=(4x +2x) dx 3) I=
1 2(2 x + x) 3
1 du 1
∫ cossec 2 x − cotg 2 x = ∫ 1 cos 2 x
=
I= −
2 ∫ x4 + x2 + 2
dx = ∫ = ln x 4 + x 2 + 2 + c sen 2 x sen 2 x
2 u 2

7) I= ∫ sen 2 x cos x dx = u= sen x ⇒ du = cos x dx dx sen 2 x


=∫ =∫ dx
u 3
sen x 3 1 − cos 2 x 1 − cos 2 x
de onde: I= ∫ u 2 du = +c = +c
sen 2 x
3 3
−4
dx 3du − 3 −4 −3  x 
8) I= ∫ 5
=∫ = u +c =  − 8 +c Fazendo: u = 1− cos 2x ⇒ du = 2sen 2x dx
x  u5 4 4 3 
 − 8
3  1 du 1 1
ln x 1 I= ∫ = ln | u | +c = ln | 1 − cos 2 x | +c
9) I= ∫ dx = u= ln x ⇒ du = dx 2 u 2 2
x x
u2 (ln x) 2 2 + 3 cos x 2 3 cos x
logo: I = ∫ udu = +c = +c 4) I= ∫ dx = ∫ dx + ∫ dx =
2 2 2
sen x sen x 2
sen 2 x
e ln x 1
10) I= ∫ dx = u= ln x ⇒ du = dx
x x cos x 1
assim: I= ∫ e du = e + c = e u u ln x
+c ∫
= 2 cos sec 2 x dx + 3 ∫ sen x . sen x dx =
e −4 x
11) I= ∫ e − 4 x dx = +c = 2∫ cos sec 2 x dx + 3∫ tgx. cos sec xdx =
−8

[7] EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - = −2 cot gx − 3 cos sec x + c


(Difíceis)
1) I= ∫ (1 + tan 2 x) 2 dx = ∫ (1 + 2 tan 2 x + tan 2 2 x)dx =
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #06 – Integrais 6.27

5) I= ∫ tg 3 xdx = ∫ tg 2 x.tg xdx + ∫ (sec 2 x − 1).tgxdx = 6) I= ∫ tg 4 xdx = ∫ tg 2 x.tg 2 xdx = ∫ (sec 2 x − 1).tg 2 xdx =

= ∫ (sec 2 x.tgx − tgx) dx = ∫ sec 2 x.tgxdx − ∫ tgxdx = = ∫ sec 2 x.tg 2 xdx − ∫ tg 2 xdx = I 1 + I 2

tg 2 x u3 tg 3 x
= − ln | sec x | + c I1= = ∫ sec 2 x.tg 2 xdx = ∫ u 2 du = + c1 = + c1
2 3 3
Notar que: se u= tg x ⇒ du = sec2x dx
I2= = ∫ tg 2 xdx = ∫ (sec 2 x − 1) dx =

= ∫ sec 2 xdx − ∫ 1dx = tgx − x + c 2

tg 3 x
Logo: I = − tgx + x + c
3

Em caso de dúvida consulte


seus colegas!
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações 7.28

7 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral


Material Auxiliar #07 -
Integral I
Integrais Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

[1] Integrais Definidas Seja calcular a área limitada pelo o eixo dos
Definição: A integral definida de f(x), de a até x e a curva, desde a até b. A região que
b, é igual à denominaremos R, cuja área desejamos
x =b b
b calcular, é limitada pelas retas: x = a; x = b (
diferença: ∫ f ( x) dx = ∫ f dx = F ( x)
a
= F(b) - F(a) retas verticais) e y = 0 (reta horizontal) e pela
x =a a
curva y = f(x).
onde F(x) é uma antiderivada de f(x).
Método dos Retângulos
b
• Divida o intervalo [a,b] em "n"
Nota: O símbolo subintervalos iguais, isto é, cada intervalo
∫ f dx é lido "a integral
deve ter a "medida constante"
a
definida de f(x) de a até b" sendo que os ∆x =
b−a .
números a e b são denominados limites de n
integração. • Para cada um destes subintervalos construa
um retângulo cuja altura seja o valor de
[1.1] Exemplo: Calcular o valor das integrais f(x) em algum ponto do subintervalo (veja a
3 posição das setas na figura anterior);
a) I= ∫ (6 x 2 + 4 x)dx = • A união de todos estes retângulos
1
chamaremos Rn que poderemos considerar
π
2 como uma aproximação da área A da região
b) I= ∫ (sen x. cos x) dx = R.
0 • Assim poderemos definir a área R como
3e
1 sendo:
c) I= ∫x= A = área da região R = lim (área de R n )
e n → +∞

[1.2] Exercícios: Verificar os resultados [3] Integral de Riemann


1 1
1 Definição: Dizemos que uma função é Riemann-
a) ∫ 8x( x 2 + 1) 3 dx = 15 b) ∫ ( x 2 − x 3 )dx =
0 0
12 Integrável ou simplesmente integrável em um
e
ln x 1
1 intervalo finito e fechado [a,b], se o limite
c) ∫ x
dx =
2
d) ∫ 5e 5 x dx = 5(e 5 − e) b n
1 0
∫ f ( x)dx = lim
max ∆x →0
∑ f ( x k* )∆x k
a k =1
[2] Cálculo da Área sob uma curva existir e não depender da escolha da partição
Considere o gráfico da função y = f(x), (tamanho dos intervalos tomados sobre o eixo dos
contínua num intervalo [a,b] como dada a x) ou dos pontos x k* no subintervalo.
seguir :
y [4] Exemplo Importante
Seja calcular as seguintes integrais e analisar
os resultados:
y = f(x) π
2
(a) ∫ sen xdx =
b−a 0
∆x =
n π
(b) ∫ sen xdx = (valor obtido devido à simetria do gráfico)
x 0
∆x ∆x ∆x ∆x ∆x
a b−a b
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações 7.29

2π 1o Passo: Esboçar o gráfico.


(c) ∫ sen xdx = 4

3
0

Gráfico de (a) Gráfico de 2

(c) 1

1 -4 -2 2 4
-1

π 2π -2

-1 2o Passo: Montar a integral.


1
4
− x2 − x3  4 − 64 64
π 2π ∫
−4
(
4
+ 4)dx = 
 12
_ 4x  = (
 - 4 12
+ 16) − ( − 16) =
12

-1
−128 −32 −32 + 96 64
= + 32 = + 32 = = unidades de área
[5] Aplicações de Integrais 12 3 3 3
[5.1] Cálculo de Áreas planas Observar que, devido à simetria da figura com
4
− x2 − x3 4
Problema 1: [A ser resolvido em sala de aula] relação a Oy: A = 2 × ∫ ( + 4)dx = 2 _ 4x  =
Dada a curva y = x3 − 6x2 + 8x, ache a área sob o 0
4  12  0
arco de curva que vai desde a interseção com o eixo −64 −16 −32 + 96 64
= 2( + 16) − (0) = 2( + 16) = = u.área
Oy até a primeira interseção com Ox à direita da 12 3 3 3
origem do sistema cartesiano.
Problema 3: [Resolvido] Calcule a área
4
compreendida pela curva dada pela equação
2
y 2 = x( x − 2) 2 .

1 2 3 4 A função dada equivale a: y = ± x ( x − 2) 2 cujo gráfico possui


-2 duas regiões simétricas com relação ao eixo Ox, é:
-4 y = ( x − 2) x

(0,2)
1

-1
y = − ( x − 2) x

2 2 2 3 1
A1= ∫ ydx = ∫ − ( x x − 2 x )dx = ∫ − ( x 2 − 2x 2 )dx =
0 0 0
5 3
Resposta: Área = 4 unidades de área x2 x2 2 2 2
=− +2 = (− 25 + 2 x 3 ) − 0 =
5 0 3 5 3
2 2
− 8 2 8 2 − 24 2 + 40 2 16 2
Problema 2: [Resolvido] + = =
5 3 15 15
Calcule a área entre a curva x2 = 16 - 4y e o 16 2 32 2
Resposta: Área Total = 2A1= 2 × = u. de
eixo Ox. 15 15
área
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações 7.30

Problema 4: [A ser resolvido em sala de aula] 4


Calcular a área entre as curvas (1) y = x e (2) y =
6x-x2. y
y1
Esboço do gráfico:
y2
(1)

(2)
(4,-12)

4 4 4

5

0

0

A = y dx = ( y 1 − y 2 )dx = (4 − x 2 − 4 + 4x )dx =
0


A = ( y 2 − y 1 )dx = 4
0

= (− x 2 + 4 x ) dx =
0
32
= u.área
3

Problema 7: Achar a área limitada pelas curvas:


x2y = x2 − 1 e as retas y=1, x=1 e x=4
125 1
Resposta: unidades de área x 2 y = x 2 −1 ⇔ y = 1−
6 x2
Problema 5: [Com resposta] Se uma superfície onde: para x = 1 ⇒ y = 0;
está delimitada por y = 0 e y = x2 + 3 desde a reta para x = 0 ⇒ y → +∞
x = −1 até a reta x = 2, qual é a sua área? e para x → +∞ ⇒ y = 1
9 3
Resposta: unidades de área
8 4
7
6
Resposta: Problema 8: PROBLEMA IMPORTANTE
5
12 unidades de Calcular a área delimitada pelas curvas: (1)
y2 = 4x e (2) y = 2x − 4 utilizando
4
área
-2 -1 1 2 3 (a) retângulos elementares verticais;
(b) retângulos elementares horizontais.
Problema 6: Calcule a área limitada pelas curvas Resposta: Área Total = 9 unidades de área
2
(1) y = 4 − x e (2) y = 4 − 4x. Problema 9: PROBLEMA IMPORTANTE -
Resolvido
Gráfico:
Calcular a área delimitada pelas curvas:
(1) y2 = 6x e (2) x2 = 6y utilizando (a) retângulos
elementares verticais; (b) retângulos
elementares horizontais.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações 7.31

[5.2] Cálculo de Volumes por Rotação

Seja y = f(x) contínua e integrável num


intervalo [a,b]

a b

6 6 1 6
x2 1
a) ∫
A = ( 6x −
0
6 ∫
)dx = 6 x 2 dx −
0
6 ∫
x 2 dx =
0
 A região limitada pelas curvas y = f(x), x =
3
a, x = b e y = 0, ao ser girada em torno do eixo
2x 2 x 3 6 2 6. 6 3 1 6 3 Ox gera uma figura tridimensional denominada
= 6 − =( − . )−0 = sólido de revolução.
3 18 0 3 6 3
72 36 36
= − = = 12 unidades de área
3 3 3
6 6 1 6
y2 1
b) A = ∫ ( 6 y − ∫
)dy = 6 y 2 dy − ∫
y 2 dy =... = 12
6 6 h
0 0 0

r
Problema 10: (Para pensar e dicutir com seus dx dx
colegas)

Calule a área delimitada pelas curvas: y y


y = 0 , y = x e y = x−6; Diferencial de
a) utilizando retângulos elementares verticais Volume: dV
b) utilizando retângulos elementares
horizontais

Gráfico:
O volume do cilindro é dado pela fórmula: V =
B.h = π.r2.h de onde ao adotar-se r = y e h = dx
pode-se escrever a diferencial de volume dV como
sendo:
x =b

∫ ∫
dV = π .y 2 dx ⇒ dV = πy 2 dx ⇒ V = π ∫y
2
dx onde V
x =a
representa o volume so sólido gerado pela rotação
da curva
6 9 y= f(x) em torno do eixo Ox.

Resposta: Verifique com seus colegas Problema 11 : [A ser resolvido em sala de aula]
Mostre que o volume da esfera é dado pela
4
fórmula: V = π .r 3 .
3
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #07 – Integrais Definidas e Aplicações 7.32

Problema 12 : [A ser resolvido em sala de aula] Problema 14 : [Com sugestões e Resposta]


Calcule o volume gerado pela rotação da superfície
 Calcule o volume do sólido de revolução que se
plana limitada por 9x2 + 16 y2 = 144:
obtém girando a superfície plana limitada pela
a) em torno de Oy (tem a forma de um pão de
hambúrguer) curva y = 4x−x2 e a reta y = 3 ao ser girada em
b) em torno de Ox (tem a forma de uma bola de torno da reta y = 3.
futebol americano)
2 4
Notaro seguinte: x 2 = 144 − 16 y e y 2 = 144 − 9x 2 y
9 16 3
3 dx

Respostas: a) V= π ∫
y = −3
x 2 dy = 64π unidades de
y2
y1

volume
4
b) V= π ∫y
2
dy = 48π unidades de y = y2 − y 1
x = −4
O sólido de revulção
volume gerado desta f orma
vai ser parecido com
um bracelete
Problema 13: [Com sugestões e Resposta]
 Calcule o volume do sólido gerado pela rotação 3 3

∫ y 2 dx = π ∫ ( 4x − x
2
em torno da reta x=2 da superfície limitada pela V =π − 3) 2 dx =
parábola y2 = 8x e pela reta x = 2. x =1 x =1

Solução: 3
16π

= π ( x 4 − 8x 3 + 22 x 2 − 24 x + 9)dx =
1
15
x1

b
Estude cada um destes problemas e discuta as
x = x1 – x2
x2 resoluções com seus colegas.

Volume:
b
a
∫ x dx
2
V =π
y =a

4 4
V y2 2 128
2
=π ∫
y =0
x 2 dy =π ∫
y=0
(2 −
8
) dy =
15
π

128 256
Logo V = 2 × π= π
15 15

Prof. Aury de Sá Leite – UNESP/Guaratinguetá/DMA- CDI 1 /2001


Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.33

8 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #08 - Técnicas de Integração

[1] Integração por Partes


Exercício Modelo 2: Calcular I= ∫ ln x dx .
 A fórmula da derivada do produto é a seguinte:
d (u.v) du dv dx
= .v + .u Fazendo u = lnx e dv = dx ⇒ du = e v =x
dx dx dx x
que pode ser reescrita sob a forma de diferencial como
Temos:
d(u.v) = u.dv + v.du ⇒ u dv = d(u.v) – v du I= ∫ ln x dx = u.v − ∫ v du =
dx
que ao ser integrada resulta o seguinte: = x. ln x − ∫ x ∫
= x ln x − dx = x ln x − x + c
x
∫ ∫
u dv = d (u.v) − v du ∫
de onde poderemos tirar a fórmula de integração por
partes: Exercício Modelo 3: Calcular I= ∫ x 2 e x dx .

∫ u dv = u.v − ∫ v du Fazendo u = x2 e dv = ex dx ⇒ du = 2x dx e
v = ex
[2] Exercícios a serem feitos em Sala de Aula Temos:
I1 = ∫ x 2 e x dx = u.v − ∫ v dx = x 2 e x − 2∫ xe x dx =
Resolva por partes as integrais a seguir:

= x 2 e x − 2 xe x dx = x 2 e x − 2.I 2
a) ∫ x.e x dx = b) ∫ x. sen x dx = Fazendo u = x e dv = ex dx ⇒ du = dx e v =
ex
c) ∫ x. ln x dx = d) ∫ x. cos 2x dx =
I2 = ∫ xe x dx =u.v − ∫ v du = xe x − ∫ e x dx = xe e − e x
Resposta do exercício (d): I = ½ x sen 2x + ¼ cos
2x+c Logo: I1 = x 2 e x − 2.I 2 = x 2 e x − 2 xe x − 2e x + c
[3] Exercícios com resposta:
x3 x3
Exercício Modelo 4: Calcular I= ∫ e x cosx dx .
a) ∫
2
x ln x dx = ln x − +c
3 9
Fazendo: u = ex e dv = cos x dx ⇒ du = ex dx e v
b) ∫ 5 ln x dx = x ln 5x − x + c = sen x
x5 Temos:
c) ∫ 5x 4 ln x dx = x 5 ln x −
5
+c
I= ∫ e x cos x dx = u.v − ∫ v dx = e x . sen x − ∫ e x sen dx
[4] Exercícios Modelo - Resolvidos
Fazendo: u = ex e dv = sen x dx ⇒ du = ex dx e v
Exercício Modelo 1: Calcular I= ∫ x. cos x dx . = -cos x
I
Fazendo u = x e dv =cos x dx ⇒ du = dx e I
v =sen x = e x . sen x − ∫ e x sen dx = e x . sen x + e x cos x − ∫ e x cos x dx

Temos:
I= ∫ x. cos x dx = u.v − ∫ v dx = Note que a integral a ser calculada é a mesma “I”
inicial. Podemos assim, escrever o seguinte:
= x. sen x − ∫ sen dx = x. sen x + cos x + c
1
2 × I = e x . sen x + e x cos x ⇒ I = e x (sen x + cos x) + c
2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.34

2 3
Exercício Modelo 5: Calcular I= ∫ x 2 cosx dx . ∫ x − 1 dx + ∫ x + 5 dx =2 ln(x − 1) + 3 ln(x + 3) + c
Resolução:
[6] Exercício modelo
Fazer: u = x2 ⇒ du = 2x dx e dv = cos x dx 2
⇒ v = sen x Resolver a integral: I= ∫ 6x + 14 x − 20
dx
x 3 − 4x
I = ∫ u dv =uv − ∫ v du = x 2 sen x − ∫ sen x.2 x dx =
Solução: 6x 2 + 14x − 20 6x 2 + 14x − 20 A B C
= = + +

2 2
I = x sen x − sen x.2x dx = x sen x − I1 x 3 − 4x x ( x − 2)(x + 2) x x − 2 x + 2

Para calcular I1 fazer: fatorando x2 – 4 obtém-se: x2 – 4 = (x–2)(x+2)


u = x ⇒ du = 2 dx e dv = sen x dx ⇒ v = -cos x 6 x 2 + 14x − 20 = A ( x + 2)( x − 2) + Bx( x + 2) + Cx ( x − 2)

I 1 = 2 x. sen x dx = 2.[− x cos x + cos xdx ] ∫ Fazendo os cálculos obtém-se: A = 5; B = 4 e C =
I 2 = −2x cos x + 2 sen x + c1 −3
Logo: I = x 2 sen x + 2 x cos x − 2 sen x + c 6 x 2 + 14x − 20 5 4 −3
Logo: ∫ 3
x − 4x
dx = ( +
x∫ x − 2
+
x +2
)dx =
Exercício Modelo 6: [Difícil] Calcular = 5 ln x + 4 ln(x − 2) − 3 ln(x + 2) + c
I= ∫ ln(1 − x ) dx .
[7] Teoria e Exercícios-Modelo Resolvidos
−1 Há quatro casos a serem considerados:
Fazer : u = ln(1−x) ⇒ du = dx e
1− x • 1o Caso: O denominador é fatorável em
dv = dx ⇒ v = x fatores do primeiro grau distintos.
I = ∫ u dv =uv − ∫ v du = x. ln(1 - x) − ∫
−x
dx = • 2o Caso: O denominador é fatorável em
1− x fatores do primeiro grau repetidos.
x • 3o Caso: O denominador ao ser fatorado
I = x. ln(1 − x ) + ∫ 1 − x dx = x. ln(1 − x) + I 1
apresenta fatores quadráticos distintos.
Para calcular I1, dividir x por 1-x e indicar a • 4o Caso: O denominador ao ser fatorado
divisão: apresenta fatores quadráticos repetidos.
x 1 1
I1 = ∫ 1 − x dx =∫ (−1 + 1 − x )dx = − ∫ dx + ∫ 1 − x dx = [7.1.] Exercício Modelo 1 ( 1o Caso):
1
= −x − ∫ u du = −x − ln u = −x − ln(1 − x) + c 1 Resolver a integral: I =∫ 2
x+7
x + 2x − 8
dx
Finalmente: 1o Passo: Fatorar o denominador- Fazendo x2 +
I = x. ln(1 − x ) − x − ln(1 − x ) + c = ( x − 1). ln(1 − x ) − x + c
2x − 8 = 0 obtém-se x1 = −4 e x2=2 de onde:x2 + 2x
[5] Integração de funções Racionais − 8 = a.(x−x1).(x−x3) = 1 . (x+4) . (x−2) (fatoração
pelo Método das Frações Parciais esta que somente contém fatores do primeiro grau
não repetidos).
Motivação: Efetuar a seguinte adição de
2o Passo: Igualar e comparar
frações algébricas:
x+7 A B
2

3
=
= + ⇔ x + 7 = A(x-2) +
x −1 x + 5 ( x + 4)( x − 2) x + 4 x − 2
Tomar a solução da adição anterior e buscar as B(x+4)
frações algébricas (frações parciais) que IMPORTANTE: A equação x + 7 = A(x-2) +
somadas produzam aquele B(x+4) pode ser facilmente resolvida atribuindo-se
resultado: − x + 13 A B qual o valor de
= + ao x os valores das raízes ( 2 e –4) do polinômio
( x − 1)( x + 5) x −1 x+5
encontrado no denominador:
A e de B?
Exercício Modelo Baseado no raciocínio x = 2 ⇒ 9 = 6B ⇒ B = 3 e x = −4 ⇒ 3 = −6A ⇒
2
anterior: −1
A=
2
− x + 13  2 3 
∫ ( x − 1)( x + 5) dx = ∫  x − 1 + x + 5 dx = Logo:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.35

x+7 3 1 então: 2 x 2 − x + 4 A Bx + C , de onde:


I =∫ dx = ( − ∫ )dx = = + 2
( x + 4)( x − 2) 2( x + 4) 2( x − 2) x ( x 2 + 4) x x +4
3 1 2 x 2 − x + 4 = A( x 2 + 4) + (Bx + c) x e A = 1; B = 1 e C =
= ln( x − 2) − ln( x + 4) + c
2 2 -1.
2x 2 − x + 4  1 x −1  1 x 1 
[7.2.] Exercício Modelo 2 (2o Caso): ∫ x 3 + 4x dx = ∫  x + x 2 + 4 dx = ∫  x + x 2 + 4 − x 2 + 4 dx
2x + 4 dx 1 x
Resolver a integral: I= ∫x 3
− 2x 2
dx Usar a seguinte Fórmula:
+a 2
a ∫x
= tg −1 ( ) + x
a 2

Veja que a fatoração: x3 – 2x2 = x2 (x-2) contém o 1 1 x


Resposta: I= ln x + ln( x + 4) − cot g ( ) + c
2
fator x2 que eqüivale a “x.x.” que são fatores do 2 2 2
primeiro grau repetidos, assim teremos: 3 2
b) I= ∫ − x + 22x − 2x + 1 dx = Sugestões:
2x + 4 A B C x ( x + 1)
3 2
= + 2 + de onde:
x − 2x x x x−2
então: − x 3 + 2x 2 − x + 1 A Bx + C Dx + E
2x + 4 = Ax(x − 2) + B(x − 2) + Cx 2 = + 2 +
x ( x 2 + 1) 2 x x + 1 ( x 2 + 1) 2
e: 2 x + 4 = ( A + C) x 2 + (−2A + B) x − 2B [1] − x 3 + 2x 2 − x + 1 A( x 2 + 1) 2 + (Bx + C) x ( x 2 + 1) + ( Dx + E) x
=
Fazendo em [1]: x = 0 ⇒ B = −2; x =2 ⇒ C = 2 x ( x 2 + 1) 2 x ( x 2 + 1) 2
De [1] pode-se tirar ainda, que : A + C = 0 ⇒ A = de onde: A = 1; B = −1; C = −; D = 1 e E=0.
−C = −2 Resposta: I= ln x + 1 ln(x 2 + 1) − 1 cotg x − 1
+c
2x + 4 dx dx dx
2 2 2( x 2 + 1)
Logo: I = ∫x 3
− 2x 2
dx = 2 ∫ x ∫
−2 2 +2
x x −2
= ∫
2 x−2 2
= 2 ln x + + 2 ln(x − 2) + c = −2 ln( )+ +c [10] Integração por Substituição
x x x Trigonométrica
[8] Exercícios propostos com respostas:
[8.1] Escrever as expressões sob a forma de frações  Em algumas integrais certas expressões sob
parciais: radicais podem ser substituídas por expressões
a)
x+3 A
= +
B
Resposta: A = −3 e B = 4
trigonométricas que acabam por facilitar a
x( x − 1) x x − 1 integração.
x+3 A B  Será mostrado em aula um esquema que
b) = + Resposta: A = 1 e B = 4
( x − 1) 2 x − 1 ( x − 1) 2 facilita a dedução para as três substituições
possíveis, utilizando:
x+3 A B C D
c) = + + + bu bu
2
x .( x + 1) 2
x x 2 x + 1 ( x + 1) 2 (1o) sen α= (2o) tg α= (3o) sec
a a
Confira com seus colegas os valores de A, B, C e D
bu
[8.2] Resolver as integrais: α=
a
a)
3 2 (1o caso) a 2 − b2u 2
I= ∫ 3x − 44x − 23x + 2 dx = ∫  A + B2 + C + D  dx bu
 
x −x x x x + 1 x − 1 sen α=
a a
onde: A = 3; B = −2; C = 1; D = -1.
bu a
2 u = sen α
Resposta: I= 3 ln x + + ln(x + 1) − ln( x − 1) + c α b
x
b) I= dx Sugestão: A = ¼ ; B = −¼; C= ½ a
∫ (x + 1).(x − 1) 2 a 2 − b2u2 du = cos α dα
b
1
Resposta: I = ¼ ln(x+1) – ¼ ln(x-1) + ½ +c
( x − 1) (2o Caso) a 2 + b2u 2
bu
tg α=
[9] 3o e 4o casos: fatores quadráticos no a
denominador a 2 + b2u 2 a
u = tgα
2 bu b
a) I= ∫ 2x 3 − x + 4dx = Sugestões: a
x + 4x α
du = sec 2 α dα
3
x + 4 x = x ( x + 4) 2
a b
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.36

(3o Caso) − a 2 + b 2 u 2 bu
sec α= a=2
a bu =1.x
de onde: cos
bu α
a
2 2 2 α=
−a +b u bu a 2 − b 2u 2 = 4 − x 2
α a
u = sec α sen α =
x
⇒ x = 2 sen α de onde dx = 2 cos α dα
a b 2
du = dx 2 cos α dα
a I =∫ = ∫ (2 sen α ) =
x2 4− x2 2
4 − 4 sen 2 α

[11] Exercícios Modelo


2 cos α dα dα 1
=∫ =∫
4∫
= cossec 2 α dα =
dx 2
(2 sen α ) .2 cos α 4 sen α2
a) Calcule ∫ x2 x2 + 4
1 4− x2
=− cot α + c mas pela figura: cot α = ,
Substituição do tipo a + bu 2 2
com a = 2; b = 1 e u 4 x
=x então:
1 4 − x2
I= − +c
4 x
a 2 + b2u 2 = 4 + x2
x2 −9
bu =1.x c) Calcule ∫ x
dx
α
Substituição do tipo − a 2 + bu 2 com a = 3; b = 1 e
a=2
u=x
x
tgα = ⇒ x = 2 tg α de onde dx = 2 sec2 α dα bu =1.x
2
− a 2 + b2u 2 = − 9 + x 2
α
I =∫ dx 2 sec 2 α dα 2 sec 2 α dα
x2 4 + x2
= ∫ (2tgα ) 2 4 + 4tg 2α
= ∫ 4tg 2α .2 sec α = a=3

x
1 sec α = ⇒x = 3 sec α de onde dx = 3 sec α tg α
3
sec α dα 1 cos α 1
= ∫ 2
4 tg α
=
4 2
sen α
dα =∫4
sen − 2 α . cos α dα ∫ dα
cos 2 α
x2 −9 9 sec 2 α − 9 .3 sec αtgα
I =∫ dx = ∫ dα =
Fazendo: u = sen α ⇒ du = cos α dα vem: x 3 sec α
1 −2 1 u −1 −1
I=
4 ∫ u du = ×
4 −1
+c =
4 sen α
+c
∫ ∫
= 3tgα .tgαdα = 3 tg 2α = (sec 2 α − 1)dα = ∫
∫ ∫
2
3 sec αdα − 3 dα = 3tgα − 3α + c
x 4+ x2
Da figura: sen α = , então: I= − +c
4+ x2 4x x2 −9
Da figura podemos tirar que: tg α= e α=arc
dx 3
b) Calcule ∫x 2
4− x2 sec
x
3

Substituição do tipo a 2 − bu 2 com a = 2; b = 1 e u A partir do que, pode-se escrever finalmente, que:


=x
3 x2 −9 x x
I= − 3arc sec + c = x 2 − 9 − 3arc sec + c
3 3 3
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.37

[12] Integrais Impróprias 4


dx  1 1 
I 2 = lim+
l→2 ∫ 3
( x − 2) 2
= lim+ 3( 4 − 2) 3 − 3(l − 2) 3  = 33 2
l→2  
Denomina-se integral imprópria àquela cujo intervalo l
de integração é infinito ou que possua assíntotas verticais
no extremo ou contida no intervalo de integração. Veja os O que vai nos dar como solução:
exemplos a seguir:
I = 3(1 + 3 2 )
(1) Integral imprópria com intervalo infinito de integração:
7
Exercícios: Resolver as integrais
7 +∞ m
dx dx
∫e ∫ ∫
6
x
5 a) dx = b) = lim+ =
2
4 y=e −x
−∞ 2
3
( x − 2) l→ 2
m → +∞ l
3
( x − 2) 2
3
2
1 Observação Importante
-2 -1 1 2 3 4  Vamos analisar as seguintes integrais impróprias:
+∞ +∞ +∞ +∞
l
1 1 1
∫ ∫x ∫x
l dx ; dx e dx
∫e ∫e
−x −x −x
I= dx = lim dx = lim (−e ) = x 2 3
l → +∞ l → +∞ 0 1 1 1
0 0
+∞ l
lim (−e − l + 1) = (0 + 1) = 1 1 1 l
l → +∞
(2) Integral imprópria com descontinuidade infinita num dos

1
x
dx = lim
l → +∞ ∫ x dx =
1
lim ln x
l → +∞ 1
= lim (ln l − ln 1) = +∞
l → +∞

extremos do intervalo de integração:


+∞ l
1 1 1  1
y = f (x) =
1− x
é decontínua em x=1 e não existe para x >1.

10
∫x
1
2
dx = lim
l → +∞ ∫x
1
2
dx = lim 1 −  = 1
l → +∞ l

8 +∞ l
1 1 −1 l 1 1  1
6
∫x
1
3
dx = lim
l → +∞ ∫x
1
3
dx = lim
l → +∞ 2 x 2
= lim  −
1 l →+∞ 2 2l 2
=
 2
4

2 vê-se que a primeira integral é divergente, sendo que as


outras duas são convergentes.
-1 -0.5 0.5 1
1 l Podemos comparar as integrais impróprias acima e os
dx dx
I= ∫ 1− x
= lim−
l →1 ∫ 1− x
[
= lim− − 2 1 − x
l →1
]0l = respectivos gráficos dados na figura abaixo.
0 0 1
y=
x3
[
= lim− − 2 1 − l + 2
l →1
]0 = 2
l
1
y=
(3) Integral imprópria com alguma descontinuidade infinita x2
contida no intervalo de integração 1
y=
x
1

1
4
dx Apesar dos gráficos serem muito semelhantes, a área sob eles,
I= ∫
1
3
( x − 2) 2
desde 1 até +∞, para um é igual a ½, enquanto para o outro é
igual a 1 e, finalmente, uma das áreas calculadas tende a infinito.
O seguinte teorema formaliza este fato:
1 2 4 Teorema:
+∞ +∞
4 2 4 1 1 1
I= ∫
dx
2
= ∫
dx
2
+ ∫
dx
2
= I1 + I 2
Se p > 1 ⇒ ∫x
1
p
dx =
p −1
, se p ≤ 1 ⇒ ∫x
1
p
dx diverge.
3 3 3
1 ( x − 2) 1 ( x − 2) 2 ( x − 2)

de onde, calculando-se I1 e I2 teremos o seguinte:


l
dx  1 1 
I 1 = lim−
l →2 ∫
1
3
( x − 2) 2
= lim− 3(l − 2) 3 − 3(1 − 2) 3  = 3
l →2  
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.38

[13] Miscelânea de Exercícios [13.1] Sugestões e Respostas


 Verifique o tipo de método a ser utilizado
1) Adotar u = 5x- 2; I = 2 5x − 2 + c
em cada uma das seguintes integrais, 5
resolva-a e compare o resultado obtido com
2) Adotar u = x3 ; I = 1 e x + c
3

a resposta dada. 3
dx 1
1) Calcular a integral I = ∫ 3) Adotar u = x2 – 5; I = ln (x 2 − 5) + c
5x − 2 2
2 x3
(ln x) 2

2) Calcular a integral I = x e dx 4) Adotar u = ln x ; I =
2
+c

x dx sen x
3) Calcular a integral I = ∫ 5) ∫ tgx dx = ∫ dx ; u = cos x;
x2 − 5 cos x
I=
ln x
4) Calcular a integral I = ∫ dx − ln | cos x | + c = ln | cos x | -1 + c = ln | sec x | + c
x
1
5) Calcular a integral I = ∫ tgx dx 6) Adotar u = 1 − 4x2 ; I = − 1 − 4x 2 + c
4
x 2 2 3
6) Calcular a integral I = ∫ dx 7) Fazer u = x2; I = ( x + 1) 2 + c
3
1 − 4x 2
1
8) Fazer u = x4 + 2; I = sen(x 4 + 2) + c
7) Calcular a integral I = ∫ 2 x 1 + x 2 dx 4
9) Fazer u = cos 3x ⇒ du = 1/3 sen x dx ;
8) Calcular a integral I = ∫ x 3 cos(x 4 + 2) dx dv = cos3x dx ⇒ v = 1/3 sem 3x
9) Calcular a integral I = ∫ x cos 3x dx 1 1
I = x sen 3x + cos 3x + c
3 9
10) Calcular a integral I = ∫ ln x dx Lembrar que:
1
11) Mostre que a integral I = ∫ x 2 e x dx vale ∫ cos 3xdx = 3 sen 3x + c e

x 2 e x − 2xe x + 2e x + c . 1
∫ sen 3xdx = − 3 cos x + c
12) Mostre que a integral I = ∫ e x sen x dx
10) Fazer u = ln x ⇒ du = 1/x dx e dv = dx ⇒
1 v = x de onde I = x ln x − x + c
vale e x (sen x − cos x ) + c .
2 11) Passagem intermediária: I= x 2 e x − 2 ∫ xe x x
x3 + x 12) Passagem intermediária:
13) Calcule a integral I = ∫ dx
x −1 I= − e x cos x + e x cos x − ∫ e x sen x dx x
x +5 note que a última integral é igual à integral
14) Calcule a integral I = ∫ 2 dx
x +x−2 originalmente propostas, ou seja I =
15) Deduzir as fórmulas de substituição ∫ e sen x dx .
x

trigonométrica e fazer a substituição em:


13) O numerador é um polinômio de grau maior
dx dx que o polinômio do denominador, então,
I1= ∫ ; I2= ∫ ;
2 2
x x +9 x x2 − 9
2 dividir o numerador pelo denominador , de
dx onde:
I3= ∫ 2
x2 − 9 + x2 I= ∫ ( x 2 + x + 2 + ) dx
x −1
x3 x2
 Só consulte as sugestões após tentar Resposta: I = + + 2 x + 2ln ( x − 1) + c
3 2
resolver os exercícios e tirar as dúvidas com
seus colegas
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #08 – Métodos de Integração 8.39

14) I= ∫ 2 dx − ∫ 1 dx = 15) Discutir ou conferir com seus colegas


x −1 x+2
2ln ( x − 1) − ln ( x + 2) + c
Cálculo Diferencial e Integral I - Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas 11.40

9 UNESP/Guaratinguetá
UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #09 - Traçado de Gráfico da Função x2 + y2 + z2 = 9
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

ESTUDO DIRIGIDO
Exercício Modelo 1: Analisar a equação: x2 + y2 + z2 = 9 geometricamente e analiticamente. Plotar o
gráfico e marcar os pontos notáveis. Dar as curvas de nível para z ∈{ 0, 1, 2, 3}.

Curvas de Nível: Gráficos de z = + 9 − x 2 − y 2 e de z = - 9 − x2 − y2


Cálculo Diferencial e Integral I - Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas 11.41

10 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #10 - Gráficos úteis
Prof. Aury de Sá Leite – aury.leite@ig.com.br

I.- Esboçar, no primeiro octante, os seguintes gráficos do R3

(1a) y = 2, ∀x, y ∈R (1b) x=2, ∀y, z ∈R

z z

y y

x x
2 2
(2) x + y = 25, ∀z ∈R (3) x + y = 2, ∀z∈R

z z

y y

x x

II.- Esboçar os seguintes gráficos no R3 a partir dos gráficos no R2


y
2 2 x2 y2
(1) x - y = 1, ∀z ∈R (2) + = 1 , ∀z∈R
x 9 4
z

x
Cálculo Diferencial e Integral I - Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas 11.42

11
Pré-requisitos:
UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #11 – Superfícies Quádricas
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

(1o ) x2 - y2 = 1 no R2 (hipérbole) (2o ) x2 - y2 = 0 no R2 (hipérbole degenerada)


x2 - y2 = 0 ⇒ y2 = x2 ⇒ y = ± x 2 ⇒ y =± x
y

y
y=x

-1 1
x
x

y = -x
EXERCÍCIOS: Analisar os gráficos a partir das equações dadas

x2 y2 z2 (4) Hiperbolóide de duas folhas:


(1) Elipsóide: + + =1
a2 b2 c2 x2 y2 z2
− − =1
a2 b2 c2

(2) Cone circular (a =b) ou elíptico (a ≠ b)


x2 2 z2
− y + =0
a2 c2
(5) Parabolóide elíptico:

x2 y2
y2 z2
2 + = cz
−x + 2 + 2 =0 a2 b2
a c

(6) Parabolóide hiperbólico:


x2 y2
− 2 + 2 = cz
a b
(3) Hiperbolóide de uma folha:
x2 y2 z2
+ − =1
a2 b2 c2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.43

12 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial


Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #12 – Derivadas Parciais
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

∂z ∂z
Calcule analiticamente as derivadas parciais (fx = e fy = ) das seguintes funções z=f(x,y)
∂x ∂y

Função Derivadas

a) z = x3y + xy2 +2xy – 5y + 6x + 7 ∂z ∂z


= 3x 2 y + y 2 + 2 y + 6 ; = x 3 + 2 xy + 2 x − 5
∂x ∂y
∂z −x ∂z y
b) z= 1 − x 2 + y 2 = ; =
∂x 2
1− x + y 2 ∂y 1− x2 + y2
x x
x
y e y
− xe y
c) f(x,y) = e fx = ; fy =
y y2
d) z = senx . cos 7x zx = cosx .cos 7x ; zy = -7sen7y .senx

e) f(x,y) = x2 sen5y fx = 2x seny ; fy = 5x2cos5y

f) z= x.seny – y.ln x ∂z y ∂z
fx = = sen y - ; fy = = xcosy – ln x
∂x x ∂y
x2 + y2 4 xy 2 − 4 xy 2
g) z = fx = ; f y =
y2 − x2 ( y 2 − x2 )2 ( y 2 − x2 )2
xy y x
h) f(x,y) = ln( ) fx = 2 ; fy = 2
x+ y x + xy y + xy
i) f(x,y) = x2.y.cos5x fx = 2xy cos 5x-5x y sen5x; fy = x2 cos5x
2

j) z= x2 . sen(xy) zx = 2x senxy + x2 cos(xy); zy = x3 cos(xy)

k) z= ln(x2y3) senx cosy 2


fx = sen x cos y + ln( x 2 y 3 ) cos x cos y ; fy= ...
x

Questões de Prova- Calcule as derivadas parciais fx e fy para as funções

a) z= f(x,y) = 5xy – 4x2 + 5y2 – x2y3

b) z= f(x,y) = 3x 2 + y 3 − x 3 y 2

x2 + y2
c) z= f(x,y) =
3 xy

d) z= f(x,y) =ln(ysenx + xcosy)


Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.44

13 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #13 – Regra da Cadeia para z = f(x,y)
Prof. Aury de Sá Leite – aury.leite@ig.com.br

Estude os ítens de [1] a [3] detalhadamente, em grupo com seus colegas.

[1] Pré-requisito:
dy dy du
 Regra da cadeia para y=f(x), uma função real de uma variável real: = .
dx du dx
dy
[2] Exemplo 1: Para calcular para y = (2x3 - 5x2 + 4)5 vamos tomar y = u5, ou seja, vamos fazer
dx
3 2 dy dy du dy du
(2x - 5x + 4) = u. Assim: = . ⇔ = 5.u4 = 5. (2x3 - 5x2 + 4)4.(6x2- 10x).
dx du dx dx dx

[3] Exemplo 2: Dado f(x) = (3x2 + 2)2.(x2 - 5x)3 vamos calcular f ’(x) usando a regra da cadeia.

 Fazendo (3x2 + 2)2 = g(x) com (3x2 + 2) = u e (x2 - 5x)3 = h(x) com v = (x2 - 5x) de onde
teremos agora: f(x) = g(x) . h(x);
dg du dh dv
Assim: f ’(x) = g’(x) . h(x) + h’(x) . g(x) = . .h(x) + . . g(x) =
du dx dv dx
du dv
= 2.(3x2 + 2). .h(x)+ 3. (x2 - 5x)2. . g(x) = 2.(3x2 + 2).6x .h(x) + 3. (x2 - 5x)2.(2x-5).g(x)
dx dx
de onde finalmente: f ’(x) = (6x2 + 4). 6x . (x2 - 5x)3 + 3. (x2 - 5x)2.(2x- 5). (3x2 + 2)2

Se você compreendeu os itens anteriores, passe para o item [4] e seguintes


r ∂z ∂z
[4] Sendo z = f(x,y) = x2 + y2 + xy com x = ln r e y =, desejamos calcular zr = e zs= .
s ∂r ∂s
 Poderemos utilizar dois métodos distintos para calcular estas derivadas parciais:

[4.1.] substituindo os valores de x e y em z e derivando parcialmente com relação a r e a s:


2 r2 r
z = (ln r) + 2 + ln r × . Calculando as derivadas ( confira as suas respostas no final do estudo dirigido! ) obtemos:
s s

∂z
zr = =
∂r
∂z
zs= =
∂s

[4.2] No entanto, poderíamos calcular estas derivadas utilizando as fórmulas da regra da cadeia para
funções reais de duas variáveis reais, que serão mostradas a seguir.

[4.3] Regra da cadeia para z = f(x,y), uma função real de duas variáveis reais:
 Teorema: Se u for uma função diferenciável de x e y, definida por u= f(x,y), onde x= F(r,s) e
∂x ∂x ∂y ∂y
y = G(r,s) e, se , , e existirem, então u será uma função de r e s, e
∂r ∂s ∂r ∂s
∂u ∂u ∂x ∂u ∂y ∂u ∂u ∂x ∂u ∂y
= . + . e = . + .
∂r ∂x ∂r ∂y ∂r ∂s ∂x ∂s ∂y ∂s
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.45

r ∂u ∂u
[4.4] Sendo u = f(x,y) = x2 + y2 + xy com x = ln r e y = , desejamos calcular ur = e us=
s ∂r ∂s
utilizando a regra da cadeia para funções reais de duas variáveis reais.
Cálculos Iniciais:
∂u ∂u
= =
∂x ∂y
∂x ∂y
= =
∂r ∂r
∂x ∂y
= =
∂s ∂s
 Substitua na fórmula e confira as respostas no final do Estudo Dirigido:

∂u ∂u
ur = = us = =
∂r ∂s

Teste seu conhecimento sobre a Regra da Cadeia resolvendo os exercícios e conferindo as suas respostas:

[5] Exercício 1: Dado u = ln x 2 + y 2 com x = res e y = re-s calcule ur e us , (a) por substituição de
x e y diretamente em u e (b) utilizando a regra da cadeia.
[6] Exercício 2: Escreva a regra da cadeia para uma função real u=f(x,y,z).
[7] Exercício 3: Dado u = xy +xz + yz com x = r; y = r.cos t e z = r.sen t calcule ur e ut.

Só confira as respostas depois de resolver o exercícios.


2 ln r 2r 1 ln r − 2r 2 r ln r − 2r 2 − rs ln r
Respostas [4.1.] e [4.4.]: zr= ur = + 2 + + zs = ur = − 2 =
r s s s s3 s s3
∂u x ∂u y ∂x ∂y ∂x ∂y
Respostas [5]: = 2 2
; = 2 2
; = es ; = e −s ; = re s ; = −re − s de onde, depois
∂x x + y ∂y x + y ∂r ∂r ∂s ∂s
xe s + ye − s r ( xe s − ye − s )
de simplificado obtém-se: ur = e us = .
x2 + y2 x2 + y2
∂u ∂u ∂x ∂u ∂y ∂u ∂z ∂u ∂u ∂x ∂u ∂y ∂u ∂z
Resposta [6]: = + + ; = + +
∂r ∂x ∂r ∂y ∂r ∂z ∂r ∂s ∂x ∂s ∂y ∂s ∂z ∂s
Resposta [7]: ur = 2r(cos t + sen t) + r sen 2t ; ut = r2(cos t – sen t) + r2 cos 2t
Observar que: sen 2t = 2 sen t cos t e que cos 2t = cos2 t – sen2 t.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.46

14 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo
Cálculo Diferencial e Integral I
Material Auxiliar #14 – Multiplicadores de Lagrange
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

Multiplicadores de Lagrange
Curvas de Nível da função: f(x,y) = z = x.y e do traço sobre o plano xOy da
restrição: g(x,y) = x2 + y2 – 8 = 0

y=1/x
y=-1/x
y=2/x
y=-2/x
y = 1/x
y = -1/x

y=3/x
y = 2/x
y = -2/x

y=-3/x
y = 3/x
y = -3/x

y=4/x
y = 4/x
y = -4/x

y=-4/x 2

2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.47

15 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #15 – Coordenadas Polares
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

1) Dada a equação da elipse 4x2 + y2 =16 em coordenadas cartesianas, encontrar a


equação a ela correspondente em coordenadas polares.

 Ajuda: basta substituir x por r cos θ e y por r sen θ .

Solução: 4x2 + y2 =16 (Coordenadas Cartesianas para Polar)⇒


⇒ 4.r2.cos2θ + r2.sen2θ=16 ⇒ 3.r2.cos2θ + r2.cos2θ + r2.sen2θ=16 ⇒
⇒ 3.r2.cos2θ + r2=16 ⇒ r2 (3.cos2θ + 1)=16 ⇒ r2=16/ (3.cos2θ + 1) ⇒
⇒ r = 4/ (3.cos2θ + 1)1/2
onde θ varia de 0 rad até 2π rad

Gráfico

4
r =
3.cos 2θ + 1
θ varia de 0 rad até 2π rad

2) Os gráficos seguintes estão em coordenadas polares: identifique-os, sabendo que eles são
(a) r = sen 3θ; (b) r =2; (c) r = sen 5θ e (d) r = cos 3θ.

a( ) b( ) c( ) d( ) a( ) b( ) c( ) d( ) a( ) b( ) c( ) d( ) a( ) b( ) c( ) d( )
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.48

16 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #16 - Seqüências e Séries
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

1.- SEQÜÊNCIAS OU SUCESSÕES onde


1
é o chamado termo geral da
n
1.1.- Definição: Chamamos seqüência seqüência.
numérica infinita ou simplesmente seqüência,
à seguinte função: Notas:
f : N* → R tal que, para ∀ n∈N*, ocorre f(n) • Toda seqüência que possua uma lei de
= an formação poderá ser indicada pelo termo
onde: geral an sendo notada como { an } = { an
N = Conjunto dos Números Naturais = +∞ j
{0,1,2,3,4,...} } se infinita, ou { an } , se finita,
n =1 n =1
N* = Conjunto dos Números Naturais sem
sendo j ∈N*, j > 1.
o zero
R = Conjunto dos Números Reais • Toda seqüência (por ser uma função de N*
sobre R) pode ser representada sob a forma
an é um termo da seqüência; an ∈R, ∀
de pontos isolados no plano cartesiano.
n∈N*.
1.2.- Definição: Uma seqüência {an} é
Notações e Propriedades: superiormente limitada quando existir um
+∞ número M tal que an ≤ M para todo n ≥ 1 e é
{ a1, a2, a3, ... , an, an+1, ... } = { an } = { an }
n =1 inferiormente limitada quando existir um
• As seqüências podem ter ou não: número m tal que an ≥ m para todo n ≥ 1.
• um número finito de termos (podem ser infinitas  Uma seqüência é limitada se, e somente se
ou finitas), for limitada superiormente e inferiormente.
• uma lei de formação. ∞
Exercícios: Mostre que {(-1)n} é limitada,
n =1
Exemplos: n ∞
mas as seqüências {2 } e {[(-
n =1
1o) Os números naturais primos formam um

seqüência para a qual, até hoje, não se conhece 1)×2]n} não são.
uma lei de formação: n =1
{2,3,5,7,11,13,17,19,23,...}. 1.3.-Exercícios Gerais :
1) Determine o termo geral de: 4,2,0,-2,-4,-
2o) A seqüência de Fibonacci: 6,...
{1,1,2,3,5,8,13,...} tem a seguinte lei de 2) Complete com pelo menos mais três termos
formação: cada termo, a partir do terceiro, é a seguinte seqüência: 1,4,9,16, 25,... ; dê o
igual à soma dos dois termos anteriores, isto é: termo geral escreva a seqüência sob a
f(1) = 1, f(2) = 1 e f(n)= f(n−1) + f(n−2) para n notação de chaves.
≥ 3. A seqüência de Fibonacci (século XIII) 3) Escreva os cinco primeiros termos das
envolvia cálculos sobre a reprodução de (−1) n 2 n −1
seguintes seqüências f(n) = e g(n)
coelhos. 3
(−1) n −1 2 n −1
= , calculando para cada uma
3o) f(n) = 1/n será obtida fazendo-se n 3
=1,2,3,4,.., ou seja: delas o 10o termo.
1 1 1 4) Desenhar os gráficos cartesianos e verificar
f (1)= 1; f (2)= ; f (3)= ; f (4)= etc,
2 3 4 se elas são, ou não, limitadas:
que poderá ser escrita ainda como: a) { }
1 +∞
b) {3n − 2}
+∞
c) {(-1)n×[n+(-
1 +∞ 1 1 1 1 n n =1 n =1
{ } = {1, , , , ... , , ... }
n n =1 2 3 4 n ∞
1)n]}
n =1
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.49

a3 + ... + an + ... denominaremos série infinita


1.4.- SEQÜÊNCIAS MONOTÔNICAS (ou ou simplesmente série, que será denotada
Monótonas) ∞

Definição: Se ∀ n∈N*, tem-se que: como: a1 + a2 + a3 + ... + an + ... = ∑a


n =1
n

(a) an < an+1 ⇒ { an } é absolutamente (ler: “somatório ou somatória de an com n


variando de 1 até ∞”).
crescente  IMPORTANTE: Para k finito, k∈N*:
(b) an > an+1 ⇒ { an } é absolutamente k
Sk= ∑a n
decrescente n =1
é denominada soma parcial de ordem k da
(c) an ≤ an+1 ⇒ { an } é crescente série.
(d) an ≥ an+1, ⇒ { an } é decrescente
2.2.- Exemplos notáveis de série:
 As seqüências são ditas monotônicas ou ∞
1
monótonas quando forem absolutamente 1o ) ∑2
n =1
n
=
crescente ou crescentes e absolutamente
decrescentes ou decrescentes.

1.5.- Definição: Uma seqüência { an } tem o


2o) Certas frações têm a sua representação
limite L, isto é lim a n = L ou an → L quando n decimal sob a forma de dízima periódica (uma
n →∞

→ ∞ , se para cada ε > 0 existir um decimal periódica infinita), como exemplo


correpondente inteiro N, tal que, |an – L| < ε disto podemos citar:
sempre que n > N. 1 3 3 3
= 0,333... = 0,3 + 0,03 + 0,003 + ... = + + + ...
 Se lim a n = L existe dizemos que a seqüência converge, 3 10 100 1000
n →∞
caso contrário dizemos que diverge.
a partir do que se pode escrever:
+∞
∞ 1 3
Exercícios Mostre que {(-1)n}
n =1
é
3
= ∑ 10
n =1
n

1 +∞ Observações: Dada uma série a1+a2+a3+ ... +an+ ...


divergente; { n
} é convergente;
2 n =1
+∞ (1a) Existem duas seqüências a ela associadas:
{2n} é divergente.
n =1 { an }= {a1, a2, a3, ... , an, an+1, ...} onde an é o termo geral

1.6.- Alguns Teoremas Importantes sobre Seqüências: { Sn } = {S1, S2, S3, ... , Sn, Sn+1, ...} que é a seqüência
das somas parciais da série.

(1o) Se { an } é convergente então { an } é limitada. (2a) Vai-se denotar a “soma” de uma série por S, S∈R.
o
(2 ) Se { an } é monotônica e limitada então { an } é
convergente
(3o) Se an → 0 então |an| → 0. IN FO RA M A ÇÃO Ú TIL: Assim com o existe a
notação para som ató rios existe tam bém um a
(4o) Se an → p, cn → p e an ≤ bn ≤ cn, ∀n∈N*, então notação para produtórios:
bn → p. ∞

∏a
i =1
i = a 1 × a 2 × a 3 × ...× a n

2.3.- CONVERGÊNCIA DE SÉRIES

2.- SÉRIES INFINITAS Para determinar se uma série é ou não


convergente podemos considerar a seqüência
2.1.- Definição: Dada uma seqüência infinita de somas parciais:
{an }, à soma indicada de seus termos: a1 + a2 + S1 =a1
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.50

S2 =a1 + a2 2 4 6 70 28 18 116
S3 =a1 + a2 + a3 S3 = + + = + + = ≅
3 15 35 105 105 105 105
S4 =a1 + a2 + a3 + a4 1,1048; as somas parciais tendem a crescer,
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an = logo a série DIVERGE.
n

∑a
i =1
i
2.3.2.- Teste da Divergência (IMPORTANTÍSSIMO)
 Observe que o limite do termo geral da
estas somas parciais formam uma nova
seqüência apresentada a seguir é diferente
seqüência { Sn } que pode ou não ter limite.
de zero:
Se o lim S n = S existir e for um número real,
n →∞ n2 2n 2 1
lim 2
= lim = lim = ,
∞ n →∞ 4n + 1 n →∞ 8n n →∞ 8 4
então diremos que a série ∑a
n =1
n é convergente,
o que indica que a soma da série também divergirá.
caso contrário a série é dita divergente. Vejamos o teorema seguinte:

Teorema: Teste da Divergência: Se lim a n ≠ 0 a série


2.3.1.- EXERCÍCIOS MODELO n →∞


Termo ∞ ∞

Exercício1: ∑k ( k
1
+ 1)
converge? geral da ∑a n diverge. Comentário: Se lim a n = 0 a série
n →∞
∑a n
k =1 seqüênc n =1 n =1

(1o) Calculemos os termos da série: pode convergir ou divergir.



1 1
a1 =
2
1
; a2 = ; a3 =
6 12
; a4 =
1
20
; ...; Teorema: Se a série ∑a
n =1
n converge, então lim a n = 0 .
n →∞

1
;...
k (k + 1) 2.3.3.- Série Harmônica – Uma série Divergente?
(2o) Calculemos as somas parciais: ∞
1 1 1 1
S1 =
1 A série ∑ n = 1 + 2 + 3 + 4 + ... tem
n =1
lim
1
n
= 0, mas
2 n →∞

1 1 2 não é convergente. Esta série é denominada


S2 = + =
2 6 3 série harmônica porquê está relacionada com a
1 1 1 3 vibração de uma corda musical. Podemos
S3 = + + =
2 6 12 4 escrever esta série como sendo:
(3o ) Verifiquemos a fórmula do termo geral ∞
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
para esta seqüência de somas parciais: ∑ n = 1 + 2 + ( 3 + 4 ) + ( 5 + 6 + 7 + 8 ) + ( 9 + ... + 16 ) + ...
n =1
1
2 3 n
{Sn } = { ,
, , ..., , ...} >½ >½
2
3 4 n +1
n 1
(4o) lim S n = lim = lim = 1 assim, a onde as somas dos termos contidos em cada um
n →∞ n →∞ n + 1 n →∞ 1
1+ dos parêntesis resulta um número maior que ½,
n
soma desta série converge para 1, S→1, ou logo:

seja: 1 1 1 1
∞ ∞
∑ n > 1 + 2 + 2 + 2 + ... o que indica que a série
1 1
∑ k(k + 1) →1 ou ainda ∑ k(k + 1) = 1.
n =1

k =1 k =1
diverge.
Note que: o limite do termo geral da seqüência dada
1 3.- SÉRIES GEOMÉTRICAS
tende a zero: lim =0.
n →∞ k ( k + 1) Uma série geométrica será dada por:

Exercício 2:
2 4 6
+ + +...+ 2
2n
, ... converge? ∑ aq n
= a + aq + aq2 + aq3 + ... + aqn + ... com
3 15 35 4n − 1 n =0

a≠0
2 2 4 10 4 14
S1 = = 0,666... ; S2 = + = + = = sendo q um número real, denominado razão da
3 3 15 15 15 15
série.
0,9333...; 3.1.- Exemplos:
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.51


(1) 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ... = ∑ 2 n (a = 1 e q = Se ∑a e ∑b
n n forem séries convergentes, então as
n =0
2) séries ∑ (a n + bn ) , ∑ (a n − bn ) e ∑c× a n
∞ também serão convergentes,
(2) 1 −1 + 1 − 1 + 1− 1 + ... = ∑ (−1) n (a = 1 e e ainda valerão as seguintes propriedades:

q = −1)
n =0
(1) ∑ ∑ ∑
(a n + b n ) = a n + b n
n (2) ∑ (a − b ) = ∑ a − ∑ b
n n n n
1 1 1 1 1 1 1
(3) + + + ... =
2 6 18 ∑ × 
2  3
(a =
2
eq=
3
)
(3) ∑ c × a =c× ∑ a , ∀c∈R
n n
+∞ n
1 1 1 1 1
(4) 1+ 1 + + + + ... = ∑   (a = 1, q = )
2 4 8 n =1 
2 2

Teorema: Uma série Geométrica ∑ aq
n =0
n
com a ≠ 0

converge se |q |< 1 e diverge se | q | ≥ 1.

Se a série convergir então a soma da série será dada por:



a
∑ aq
n =0
n
=
1− q
.

Exercícios: Nos exemplos anteriores (vide item


3.1), apenas as séries (3) e (4) são
convergentes. Mostre isto e calcule a soma das
mesmas. Mostre que a série 1, 1, 1, 1,... é
geométrica e diverge.

LEITURA:
Seqüências Aritméticas e Geométricas – PA e PG
Há dois tipos de seqüências, muito conhecidas e utilizadas,
que são as Progressões Aritméticas (PA) e as Geométricas
(PG), cujas leis de formação são as seguintes:
a = a 1 + ( n − 1) r
PA  n onde r = razão e n ≥1
 a n +1 = a n + r
(a 1 + a n )
→ Soma dos termos de uma PA: Sn= .n
2
a = a 1 .q n −1
PG  n onde q = razão e n ≥1
 a n +1 = a n .q
→ Soma dos Termos de uma PG:
a (q n − 1) a
Sn= 1 se q ≠ 1 e Sn= 1 para –1< q < 1.
q −1 1− q
Exemplos:
5,8,11,14,17, ... (PA, r = 3) 1,2,4,8,16, ... (PG, q = 2)
1,6,11,16... (PA, r = 5) 1,-1,1,-1,1,... (PG, q=−1)
1 1 1 1 1 1 1 1
, , ,... (PG, q = ) 1, , , ,... (PG, q = )
2 6 18 3 2 4 8 2

4.- TEOREMAS SOBRE OPERAÇÕES


COM SÉRIES
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.52

5.- CRITÉRIO (TESTES) DE ∞ ∞


CONVERGÊNCIA Sejam ∑a e∑b n n séries com termos positivos.
Para Séries com Termos Positivos n =1 n =1


5.1.- Teste da Integral (i) Se ∑a
n =1
n for convergente e an ≥ bn para todo n,

Seja ∑a
n =1
n uma série com termos positivos e seja f(x) a
então ∑b

n também será convergente.


n =1
função que resulta quando n for substituído por x no
termo geral da série. Se f(x) é decrescente e contínua no ∞
intervalo [a, +∞[ , então
∞ +∞
(ii) Se ∑a
n =1
n for divergente e an ≤ bn para todo n,

∑a n e ∫ f (x)dx ∞
n =1 a então ∑b n também será divergente.
ambas convergem ou ambas divergem. n =1

Exercícios: Utilize o teste da integral para


verificar se convergem ou divergem as séries: 5.3.-Teste da Comparação de Limites
∞ ∞
1 1
∑n ; ∑n
∞ ∞
(a) (b) 2
. Sejam ∑ an e ∑b n séries com termos positivos e
n =1 n =1 n =1 n =1
Solução: an
+∞
suponhamos ρ = lim .
1
l
1 n → +∞ bn
(a) ∫ x dx =
a
lim
l → +∞ ∫ x dx = lim [ln l − ln 1] = +∞ , logo
1
l → +∞ Se ρ for finito e ρ >0, então as duas séries convergem ou as
duas séries divergem.
a série diverge.

(b)
+∞ l 5.4.- Teste da Razão
1 dx −1 l −1
∫x
a
2
dx = lim
l → +∞ ∫x
1
2
= lim [
l → +∞
] = lim [1 − ] = 1
x 1 l→ +∞ l Seja ∑a

n uma série com termos positivos e


logo a série converge. n =1
a n +1
suponhamos ρ = lim .
n → +∞ a n

(a) Se ρ < 1, a série converge.


OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA: (b) Se ρ >1 ou ρ = +∞ ∞, a série diverge.

1 (c) Se ρ = 1, a série pode convergir ou divergir.
As p-séries ou séries hiper-hamônicas ∑n
n =1
p

converge se p >1 e diverge se 0 < p ≤ 1.


5.5.- Teste da Raiz

5.2.- Teste da Comparação Seja ∑a
n =1
n uma série com termos positivos e

1
suponhamos que: ρ = lim n a n = lim (a n ) n .
n → +∞ n → +∞

(a) Se ρ < 1, a série converge.


(b) Se ρ >1 ou ρ = +∞, a série diverge.
(c) Se ρ = 1, a série pode convergir ou divergir.

6.- COMO ESCOLHER O TESTE


CONVENIENTE:
 A escolha de um determinado testes de convergência para
séries depende do “tipo” da série a ser analisada. Há casos
em que um teste é não conclusivo (“a série pode ser
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.53

convergente ou divergente”) indicando que se deve tentar um ∞


1
outro tipo de teste de convergência que permita tirar uma
conclusão definitiva.
Pelo teste da razão a série ∑ k! converge.
n =1
a
SÉRIE DE EXERCÍCIOS MODELO 4) Seja tomar: ρ = lim k +1 , isto é:
n → +∞ a k
RESOLVIDOS:
1 /[(2k + 1) − 1] 2k − 1
6.1.- Verificar a convergência das seguintes lim = lim = 1 sendo que nada
séries: k → +∞ 1 /(2K − 1) k → +∞ 2k + 1

∞ se pode afirmar. Aplicando o teste da integral, temos:


1) ∑ 2n
5 usando o teste da comparação.
2 +∞
n =0 + 4n + 3 dx
l
dx 1 l

1 ∫ = lim
2x − 1 l→ +∞ ∫ 2x − 1 = lim [ ln(2x − 1)] = +∞
l → +∞2 1
2) ∑2
n =1
n
−1
usando o teste da comparação dos x =1 x =1

o que nos permite afirmar que a série diverge.


limites.
∞ NOTA: Os testes da comparação e da comparação
1
3) ∑
k =1
k!
usando o teste da razão. dos limites também serviriam aqui para mostra a
divergência desta série.

1
4) ∑ 2k − 1
k =1
usando o teste da razão (e o da
5) Seja tomar: ρ = lim (a n )1 / n , isto é:
n → +∞
integral).
∞ n 1
 4n − 5   4n − 5  n  n
5) ∑  2n + 1 
n =1
usando o teste da raiz. ρ = lim   
n → +∞  2n + 1  
= lim
n → +∞
4n − 5
= lim
4n
2n + 1 n → +∞ 2n
=2.
 
SOLUÇÕES
Isto mostra que a série dada diverge.
1 5 5

1) Veja que 2
2 n + 4 n + 3 2n 2 ∑
n =1 n
2
é < como

uma série-p ou série hiper-hamônica que


EXERCÍCIOS PARA CONFERIR AS SOLUÇÕES
com p = 2 > 1, converge, então

5 5 ∞ 1
∑n =1 2 n
2
= ∑ converge.
2 n =1 n 2
6.2.- Verificar a convergência das seguintes séries:

3n
∞ ∞ ∞
1 1
1) ∑n 2
+1
2) ∑n 2
3) ∑ [ln(n + 1)] n
2) Sejam as séries com termos gerais n =0 n =0 n =1

kk
∞ ∞ ∞
1 1 n! 1
an =
2 −1n
e bn =
2 n
(uma série notoriamente 4) ∑ k!
k =1
5) ∑3
n =1
n
n n
6) ∑6
n =1
n
+n
convergente), usando o teste de comparação
dos limites temos: SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1
an n 2n 1 ∞
= lim 2 − 1 = lim n 1
lim
n →∞ b n n →∞ 1 n →∞ 2 − 1
= lim
n →∞ 1 − 1
n
=1> 0 1) Para ∑n 2
+1
adotar o Critério da
2 n =0
2n
Comparação.
de onde se pode tirar que: “as duas séries
1 1

1
divergem ou as duas séries convergem”, mas
como se pode mostrar pelo teste da integral
Veja que 2
n +1

n 2
como ∑n
n =1
2
é uma série-

1 p ou série hiper-hamônica com p = 2 > 1 ela
que a série ∑n
n =1
2
converge, temos que a série converge, então

1

∑2 n
1
também converge. ∑ 2
n =0 n + 1
converge.
n =1 −1
3n

3) Seja tomar: ρ = lim


a k +1
n → +∞ a k
, isto é: 2) Para ∑n
n =0
2
adotar o Critério da Razão.

1 /(k + 1)! k! 1 3n 3 n +1
lim = lim = lim = 0 <1. Seja: a n = 2
e a n +1 = assim sendo:
n → +∞ 1 / k! n → +∞ (1 + k )! n → +∞ k + 1 n (n + 1) 2
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.54

3n 1
an 2 3 n +1.n 2 3n 2 6 1 2
= n = = = ×4 = <1o que mostra que a série
1 6 3
a n +1 3 n +1 3 n (n + 1) 2 n 2 + 2n + 1 1−
6
(n + 1) 2 ∞ ∞
1 1
ρ = lim
3n 2
=3 > 1 ⇒ a série dada ∑6 n
converge, logo a série ∑6 n
+n
n → +∞ n 2 + 2n + 1 n =1 n =1

diverge. também converge.



1
3) Para ∑ [ln(n + 1)]
n =1
n
adotar o Critério da 7.- SÉRIES ALTERNADAS
Raiz. Definição: As séries alternadas têm uma das
seguintes formas: a1 − a2 + a3 − a4 + ... =
1 1
ρ = lim n = lim =0, como ρ n
n → +∞ [ln(n + 1)] n n → +∞ ln(n + 1)
∑ (−1) n +1
ai ou
< 1 a série dada converge. i =1
n
kk ∑ (−1)

− a1 + a2 − a3 + a4 − ... = n +1
ai
4) Para ∑
k =1
k!
adotar o Critério da Razão.
i =1

a k +1 onde todos os ai são positivos.


Seja tomar: ρ = lim , isto é: 7.1- Teste de Convergência para Séries
k → +∞ a k
Alternadas
( k + 1) k +1
(k + 1)! (k + 1) k 1 Teorema: Uma série alternada converge se as duas
ρ = lim k
= lim k
= lim (1 + ) k . seguintes condições forem satisfeitas:
k → +∞ k k → +∞ k k → +∞ k (1a) a1 > a2 > a3 > ... > an > ...
k! (2a) lim a n = 0
n → +∞
1
lim (1 + ) k = e ≅ 2,7182818... é o limite
k → +∞ k
fundamental que resulta no número de Eüler. Exemplo: A série harmônica
1 1 1 1
Como ρ = e > 1 a série dada diverge. 1+ + + + ... + + ...
não é convergente, mas
2 3 4 n

n!
5) Para ∑3
n =1
n
nn
vamos utilizar o Critério da
1−
1 1 1
+ − + ... converge. Veja ainda como
2 3 4
Razão. outro exemplo o exercício (2) a seguir.
(n + 1)!
3 n +1
( n + 1) n +1  n  1 −n
n Exercícios: Verificar a convergência de
ρ = lim = lim 3  = lim (1 + ) =
n → +∞ n n! k → +∞  n + 1  k → +∞ n ∞ n
3 k +1 1
nn 1) ∑
k =1
(−1) k +1
k+7
2) ∑ (−1)
i =1
n
n
3
= 3 × e −1 = > 1 o que indica que a série ∞
(−1) k

( −1) k +1
e
diverge.
3) ∑k =1
k!
4) ∑
k =1
ln(k + 1)

1 Soluções:
6) Para ∑6 n
+n
adotar o Critério da
n +1
n =1 1) Termo geral: k = n ⇒ a n = >0
Comparação. n+7
n n+2 n +1
1 1

1

1 (i) a n +1 = > an = FALHA! (Ex.:
 n
6 +n

6 n
, n ∈ N, n ≥ 0 e ∑6 ∑
n =1
n
=  
6
n =1  
é n +8 n+7
4 5
1 < )
uma série geométrica de razão cujo 10 11
6
n +1 1+ 1
1 (ii) lim a n = lim = lim n =1≠ 0 -
primeiro termo é com Sn = n →∞ n →∞ n + 7 n →∞ 1 + 7
6 n
FALHA!
 Logo, a série não converge.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #16 – Seqüências e Séries 16.55

1
2) Termo Geral : a n = >0
n 8.3. - Teste da Razão para a Convergência
(i) a n +1 =
1
< an =
1 Absoluta
n +1 n ∞
| a n +1 |
(ii) lim a n = lim = 0
1
Logo a série Seja ∑a n uma série qualquer e seja ρ = lim
n → +∞ |an |
n →∞ n →∞ n n =1
n (a) Se ρ < 1, a série converge absolutamente e,
1
∑ (−1) n
n
converge. logo, converge.
(b) Se ρ >1 ou ρ = +∞
i =1 ∞, a série diverge.
(3) e (4) São séries convergentes. Verifique. (c) Se ρ = 1, a série pode convergir ou divergir.

8. - CONVERGÊNCIA ABSOLUTA
n
8.4.- Exercícios: Verificar a convergência
8.1.- Definição: Uma série ∑a i =1
i = a1+ a2+ a3+ absoluta de
(−1) k 2 k (−1) k (2k − 1)!
∞ ∞
... + an+ ... é absolutamente convergente se a
n
(a) ∑k =1
k!
(b) ∑
k =1 3k
série de valores absolutos, ∑ i =1
ai = |a1 |+ |a2|+
(a) ρ = lim
| a n +1 |
= lim
2
= 0 <1. A série é
|a3| + ... + |an| + ... converge. n → +∞ | an | n → +∞ n +1
8.2.-n Teorema: absolutamente convergente e, portanto,
n
convergente.
Se ∑ a i é absolutamente convergente ⇒ ∑ a i
i =1 i =1 (b) ρ =
converge. 1 (2n + 1)! 1
= lim = lim (2n ) × (2n + 1) = +∞ a
 Note que: a recíproca deste teorema não é 3 n → +∞ (2n − 1)! 3 n → +∞
verdadeira. Uma série que converge, mas não é série dada é divergente.
absolutamente convergente é chamada
condicionalmente convergente.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências 17.56

17 UNESP/Guaratinguetá - Cálculo Diferencial e Integral I


Material Auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potência
Prof. Aury de Sá Leite - aury@feg.unesp.br

1
.- SEQÜÊNCIAS E SÉRIES DE FUNÇÕES +∞
Teorema: Para uma série de potências ∑c (x − a)
n
n
,
1.1.- Introdução - Assim como existem as n=0
exatamente uma das afirmaçãoes é verdadeira:
seqüências e as séries numéricas, existem a) A série converge apenas para x = a;
aquelas que são denominadas seqüências de b) A série converge absolutamente (logo, converge) para todos os
funções e séries de funções. valores reais de x.
c) A série converge absolutamente (e, logo, converge) para todo x
1.2.- Exemplos: em algum intervalo aberto finito ]a − r, a + r[ e série diverge se
x < a − r e x >a + r, sendo que em cada um dos pontos x = a − r
1 1 1 1
 A seqüência numérica { }= {1, , , , e x= a + r, a série pode convergir absolutamente, pode
n 2 3 4 convergir condicionalmente, ou divergir, dependo de cada uma
1 das séries analisadas.
... , , ... } pode ser escrita sob a forma de
n
série: Na figura abaixo: r é o raio de convergência e

1 1 1 1 a é o centro do intervalo I = ]a −r, a + r[ :
∑ n =1
n
= 1 + + + ... + + ... .
2 3 n

 Nada nos impede de estender este conceito a −r a a+r


às seqüências de funções, como por exemplo:
{ x n } = { x , x 2 , x 3 ,..., x n ,... } cuja série 2.2.- Determinação do Intervalo de
correspondente Convergência
∞ +∞ +∞
seria ∑ x n = x + x 2 + x 3 + .. + x n + ... . O raio de convergência de ∑ c n ( x − a ) n = ∑ f n ( x) pode
n =1 n =0 n =0
ser calculado através do Critério da Convergência Absoluta:
2.- SÉRIE DE POTÊNCIAS | f n +1 ( x) | | c ( x − a) n +1 | c
r = lim = lim n +1 n
=| x − a | lim n +1
n →∞ | f n ( x ) | n →∞ | c ( x − a ) | n→∞ c n
n
2.1- Definição: Se c0, c1, c2,... são constantes e 2.2.1.- Exercícios-Modelo: Qual é o
a uma variável real, então a série intervalo de convergência para as séries:
xn
+∞ ∞ ∞

∑ c (x − a) a) ∑ ∑ n(x - 2)
n n
n = c0 + c1 ( x − a ) + c2 ( x − a )2 + ... + c n ( x − a )n + ... b)
n =0 n =1
n n =1

é denominada série de potências em x − a. ∞


x n ∞
( x − 5) n
Quando a = 0 então a série se transforma numa c) ∑ 2 + n 2 d) ∑ n2
n =1 n =1
série de potências em x:
+∞ Soluções:
∑c x n
n
= c0 + c1x + c 2 x 2 + ... + cn x n + ... . a) Vamos aplicar o teste da razão para convergência
n =0 absoluta
| f n +1 (x ) | x n +1 n n
r = lim = lim × =| x | lim =| x |
n →∞ | f n ( x ) | n → +∞ n + 1 x n n → +∞ n + 1

Pelo teste da razão para convergência absoluta a série


converge para |x| < 1 (isto é: −1< x < 1) e diverge se |x|>
1. Resta-nos saber o que ocorre quando x = −1 e x = 1.
Para x = 1: 1 + 1 2 + 1 3 + 1 4 + ... é a série
harmônica, diverge.
Para x = −1: − 1 + 1 2 − 1 3 + 1 4 + ... + (−1) n n ,
1≤n≤+∞, é convergente; é alternada e o limite
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências 17.57

do termo geral quando n tende a infinito é zero -1 0 1


(veja item 7.1. da apostila #16).
Resposta:A série dada converge no
intervalo: [-1,1[.
| f n +1 ( x) | ( x − 5) n +1 n
b) Vamos aplicar o teste da razão para convergência d) r = lim = lim . =
n →∞ | f n ( x ) | n → +∞ ( n + 2) 2 ( x − 5) n
absoluta
 n 
2
 n 
2
r = lim
| f n +1 (x ) |
= lim
(n + 1)(x − 2)n +1
=| x − 2 | lim
n +1
= lim | x − 5 | .   =| x − 5 | lim   ==
n →∞ | f n ( x ) | n → +∞ n (x + 2) n n → +∞ n n → +∞ 
  n +1   n → +∞  n +1 
2
 
 1 
de onde: r =| x − 2 | a série será absolutamente = | x − 5 | lim  =| x −5| a convergência
n → +∞ 1 + 1 

convergente se |x −2| < 1, isto é: −1 < x −2 < 1 ⇒1 < x  n
< 3. absoluta se dá para ρ= r <1 de acordo com o
 Temos ainda que verificar se a série é ou não teste da razão. Assim, a série converge
convergente nas extremidades do intervalo, isto é, absolutamente para |x−5| < 1, ou seja,
quando x = 1 e quando x = 3:
converge absolutamente no intervalo –1 < x−5
∞ ∞ < 1 ou ainda. para: 4 < x < 6, sendo que a série
x=1⇒ ∑ n(x - 2) = ∑ (-1)
n =1
n

n =1
n
× n e lim(−1) n × n ≠ 0 ;
n → +∞
divergirá para
x < 4 e x > 6.
∞ ∞ O centro do intervalo de convergência
x=3⇒ ∑ n =1
n(x - 2) n = ∑n
n =1
e lim n = +∞ ≠ 0 o que
n → +∞ será a = 5 e o raio de convergência da série será
mostra que em ambos os extremos a série não r = 1.
converge.
Resta saber o que acontece nos extremos
deste intervalo em termos de convergência.
Resposta :O intervalo de convergência é ]1, 3[
Para determinar o comportamento da
convergência nos pontos extremos do intervalo
devemos fazer∞ x = 4 e x =∞6 na série dada:
| f n +1 ( x ) | x n +1 2+ n2 ( 4 − 5) n ( −1) n 1 1
c) r = lim = lim .
n →∞ | f n ( x ) | n → +∞ 2 + ( n + 1) 2 xn
=
para x = 4: ∑
n =1 n 2
= ∑
n =1 n 2
= −1 + − + ...
4 9

é uma série-p que é convergente pois p = 2.


(6 − 5) n
∞ ∞
1 1 1
∑ ∑n
2
2+n = = 1+ + + ...
=| x | lim .
n → +∞ 2 + n n + 2n + 1
=| x | para x = 6: n2 2 4 9 é
n =1 n =1

A série será absolutamente convergente se |x| < 1, isto uma série que converge absolutamente.
é, se –1 < x < 1. Mas temos ainda que verificar se a
série é ou não convergente nas extremidades do  Resposta: a série é convergente em I =
intervalo, isto é, quando x = -1 e quando x = 1: [4,6].
xn
∞ ∞
1 1 1
x=1⇒ ∑ 2 + n 2
= ∑ 2+n 2 e como 2 + n 2 < n 2 , 4 5 6
n =1 n =1
∞ r=1
1 r=1
pelo teste da comparação, como ∑ n 2 é
n =1

convergente, a série dada será convergente quando x 3.- FÓRMULA DE TAYLOR-MCLAURIN


= 1;

(−1) n
 Vamos partir da suposição que uma função f
x= 3 ⇒ ∑ 2+n 2 é absolutamente convergente = f(x) possa ser escrita sob a forma de uma
n =1 série (somatório) de potências, isto é:

1
∑ 2+n
+∞
porque
n =1
2 é convergente. f = f(x) = ∑ c n ( x − a) n com a − r < x < a + r,
n =0

Resposta: O intervalo de convergência é [-1, 1] :


Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências 17.58

onde c e a são constantes reais e r é denominado raio de


convergência da série. 3.4.- Exercícios Importantes:
3) Determinar as série de Mclaurin para:
3.1.- Teorema: (veja a prova deste Teorema a (a) ex = (b) sen x = (c) cos x =
seguir)
Se f é uma função tal que f = f(x) = 1
(d) ln x = para 0 < x ≤2 (e)
+∞ 1− x
∑ c n ( x − a) n para todo x em um intervalo aberto para |x| <1
n =0
que contenha a, então:
Respostas
f " (a )( x − a ) 2 f " ' (a )( x − a ) 3
f ( x) = f (a ) + f ' (a )( x − a ) + + + x2 x3 ∞
xn
2 3! (f) ex = 1 + x + + + ... = ∑ , ∀x∈]-∞,+∞[
( 4) 4 (n) n
2! 3! n = 0 n!
f (a )( x − a) f (a )( x − a)
+ + ... + + R n ( x) que x3 x5 x7 ∞
x 2n+1
4! n! (g) sen x = x − + −
3! 5! 7!
+ ... = (−1) n ∑
(2n + 1)!
,
poderia ser escrita: n=0
k
f ( n)
( x0 ) ∀x ∈]-∞,+∞[
f ( x) = ∑ n!
( x − x 0 ) n + R n ( x) , que será
x2 x4 x6 ∞
x 2n
n =1
verdadeira em um ponto x se, e somente se,
(h) cos x = 1 − + −
2! 4! 6!
+ ... = (−1) n +1 ∑
(2n)!
,
n =0
lim R n ( x) = 0 . ∀x∈]-∞,+∞[
n → +∞
(i) ln x = ( x − 1) − 1 ( x − 1) 2 + 1 ( x − 1)3 − ... =
2 3
Observação: a fórmula acima, uma série de ∞ n +1
(−1)
potências, é denominada série de Taylor e o =∑ ( x − 1) 2 , que converge para ln x quando 0<x≤2.
n =1 n
termo Rn(x) é denominado resto de Lagrange. 1 ∞
(j) = 1 + x + x 2 + ... = ∑ x n , para |x| <1
1− x
O resto de Lagrange permite exprimir o n =0

resíduo ou resto após o n-ésimo termo da 4) Determinar a série de Taylor para a função sen x fazendo
com que o "a" assuma o valor π/6, isto é, calcular o valor
série. de sen x no entorno (vizinhança) de π/6.
Resposta:
3.2.- Teorema da Estimativa do Resto:

π π π
Teorema: (x − )2 (x − )3 (x − )4
1 3 π 1 6 3 6 1 6
Se a função f pode ser diferenciada n+1 vezes em um sen x = + (x − ) − − + + ...
2 2 6 2 2! 2 3! 2 4!
intervalo I que contém o ponto a, e se | f(n+1)(x)| ≤ M para
todo x em I, então

M 4.- DIFERENCIAÇÃO E INTEGRAÇÃO


| Rn ( x) | ≤ | ( x − a) n +1 | para todo x em I.
(n + 1)! DE SÉRIE DE POTÊNCIA
4.1.- As séries de Taylor e de Mclaurin podem
ser diferenciadas e integradas. Veja os
3.3.- Um Corolário do Teorema deTaylor - exemplos a seguir:
O Teorema de Mclaurin: [1] Seja derivar a série
+∞
x3 x5 x7
 Se f(x) = ∑ c n × x n para todo -r < x < r sen x = x − + − + ... ,
3! 5! 7!
cujo raio de
n =0
então f(x) pode ser escrita como sendo: convergência é dado por - ∞<x<+∞:
f "(0)x2 f "' (0)x3 f (IV) (0)x4 f (n) (0)(x − 0)n
f (0) + f ' (0) ⋅ x + + + + ...+ + ...
2 3! 4! n! d  x3 x5 x7  x2 x4 x6
x − + − + ... = 1 − 3 +5 −7 + ... =
(que é denominada série de Mclaurin). dx  3! 5! 7!  3! 5! 7!
• A prova deste corolário (conseqüência) é baseada na
prova do Teorema anterior, bastando fazer na fórmula
obtida naquele(Fórmula de Taylor) teorema: a = 0.
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências 17.59

x2 x4 x6
=1− + − + ... = cos x
2! 4! 6! Exercícios-Modelo
1) Mostre que a derivada da série cos x
[2] Seja integrar a série
resulta na série: –sen x.
x2 x4 x6
1− + − + ... = cos x , cujo raio de 2) Obtenha a série de potência que
2! 4! 6! 1
convergência é dado por -∞<x<+∞: represente a função dada por: .
(1 − x ) 2
 x2 x4 x6 
Solução do exercício 2:
∫ cos xdx = ∫ 1 − + −
2! 4! 6!
+ ... d x =
 ∞
1
x3 x5 x7
Sabe-se que
1− x
= 1 + x + x 2 + ... + x n + ... =
n =0

xn ,
= x− + − + ... + c =
3 × ( 2! ) 5 × (4! ) 7 × (6! ) para |x| <1 veja exercício (1-e) do item 3.4 na
x x3
x 5 7 página anterior.
= x− + − + ... + c = sen x + c
3! 5! 7!
Derivando-se ambos os membros da igualdade
obtém-se:

+∞ 1
Teorema: Se ∑ c n x n for uma série de potências
(1 − x ) 2
= 1 + 2x + 3x 2 + ... + nx n −1 + ... = ∑ nx
n =0
n −1
,
n =1
com raio de convergência r > 0 então as séries para |x| <1.
+∞ +∞

∑ nc
n =1
nx
n −1
e ∑ n(n − 1)c
n =1
nx
n−2
Teorema da Integração Termo a Termo:
+∞
(que são derivadas primeira e segunda da série dada)
também terão r como raio de convergência.
Se f(x) = ∑c
n =0
nx
n
converge num intervalo ]a,b[

então:
+∞
c n x n +1
1) f(x) = ∑n =0
n +1
converge para ]a,b[
Teorema da Diferenciação Termo a Termo:
+∞ 2) ∫ f (x)dx existe para x em ]a,b[
Se f(x) = ∑ c n x n converge num intervalo ]a,b[
+∞
c n x n +1
então:
n =0
3) ∫ f ( x )dx = ∑
n =0
n +1
+ C em ]a,b[
+∞
1) ∑ nc
n =0
nx
n −1
converge para ]a,b[
Exercícios:
2) f(x) é diferenciável em ]a,b[ 1
+∞
1) Expressar ∫ sen x dx como uma série de
2
3) f’(x) = ∑ n(n − 1)c x
n =0
n
n −2
em ]a,b[
0
potências.

Observação: A convergência em um ou em
ambos os pontos extremos do intervalo de
1
convergência de uma série de potências pode 2) Calcule ∫ sen x dx com um erro inferior a
2
ser perdida no processo de diferenciação. Veja 0
o exemplo a seguir. 10-3.
Veja: Podemos mostrar, utilizando o teste da Soluções:
xn
+∞
razão que a série f(x)= ∑ converge para 1 1) A série seno é dada por:
n =1
n x3 x5 x7
sen x = x − + − + ... , com -∞<x<+∞.
≤ x <1 enquanto que a sua derivada f 3! 5! 7!
+∞ Substituindo-se x por x2 nesta série, obteremos:
’(x)= ∑ x n −1 é uma série geométrica que
x6 x10 x14
n =1 sen x 2 = x 2 − + − + ... , que continua a
converge somente para –1< x <1. 3! 5! 7!
Cálculo Diferencial e Integral I - Material auxiliar #17 – Séries de Funções e Séries de Potências 17.60

convergir no intervalo -∞ < x < +∞. Vamos que são obtidas multiplicando-se ou
agora calcular a sua integral:: dividindo-se séries de Mclaurin por potência
 x6 x10 x14  de x, bem como as séries obtidas por
∫ ∫
sen x 2dx = x 2 − +
 3! 5!

7!
+ ...dx =

diferenciação e integração a partir de séries
de potências conhecidas, são elas também
x3 x7 x11 x15 séries de Mclaurin das funções que elas
=C+ − + − + ... com -∞ < x <
3 7 × 3! 11× 5! 15 × 7! passem a representar.
+∞.  Se as séries de Mclaurin forem adicionadas,
subtraídas, multiplicadas ou divididas entre si elas se
comportarão como polinômios. Veja os exemplos::
2) Vamos utilizar os cálculos efetuados no exercício [1] f(x) = ex . sen x
(1)
x2 x3 x3 1
1
 x3 x7 x11 x15 1 e x sen x = (1 + x + + + ...) × (x − + ...) = x + x 2 + x 3 + ...
∫ sen x = 3 − 7 × 3! + 11× 5! − 15× 7! + ... 0 2! 3! 3! 3
2

0 sen x 1 2
Por tentativas iremos verificar que o termo [2] f(x) = tg x : tgx = = x + x 3 + x 5 + ...
cos x 3 15
1
≅ 0,00076 < 0,001 o que satisfaz a condição 5.1.- Cálculo de Integrais por meio de Séries:
11 × 5!
de que o erro cometido nos cálculos seja menor Existem integrais que, por não possuírem regras ou fórmulas
práticas de integração, devem ter seus integrandos
que 10-3. desenvolvidos em série de potência (um polinômio) para
1
1 1 1 1 então serem integrados.

Logo: sen x 2 dx ≅ − + −
3 42 1320 75600
= 0,310268 Veja alguns exemplos destes tipos de
0
integral:
com um erro da ordem de 10-3. b
sen x
b
ex
∫ x dx ∫ x
dx
a a
5.- MULTIPLICAÇÃO DE SÉRIES DE b b b +∞ n2
POTÊNCIAS 2  ( x 2 ) 2 ( x 2 )3  x
As séries como: ∫ e x
dx = ∫ 1 + x 2
+
2 !
+
3 !
+ ...

dx = ∫ ∑ n! dx
a a  a n =0
 x3 x5 x7  x 4 x6 x8 que é integrável para |x| < 1, logo:
x sen x = x ×  x − + − + ... = x 2 − + − + ... b
 3! 5! 7!  3! 5! 7! x2 x3 x5 b +∞ x 2 n +1
∫ e dx = x + +
3 × 2! 5 × 3!
+ ... = ∑
a n =0 (2n + 1) × n!
b
a com
 x2 x3  x4 x5 a
x 2 e x = x 2 × 1 + x + + + ... = x 2 + x 3 + + + ...
 2! 3!  2! 3! |x|<1
sen x 1  x3 x5 x 7  x2 x4 x6
= × x − + − + ... = 1 − + − + ...
x x  3! 5! 7!  3! 5! 7!

Potrebbero piacerti anche