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Objetivos
Apresentar neste documento os tópicos principais ministrados no segundo bimestre da matéria de
Redes de Comunicação para Automação, no curso de graduação de Engenharia de Automação
Empresarial.
Introdução
Os DCS e PLC possibilitaram que os controladores fossem instalados em racks auxiliares. Com
isto as informações de supervisão puderam ser enviadas até o operador via rede.
Formas de comunicação
Algumas formas de comunicação devem ser entendidas quando se fala de comunicação digital.
• Source/Sink (Origem/Canal) – Neste modo, a transmissão só será efetuada pela origem caso
houver uma alteração na informação. Transmissão por exceção.
Interoperabilidade
Um problema potencial com comunicação digital reside no fato que há muitas maneiras de
executar esta comunicação. Os métodos de representação, codificação e transmissão dos dados
são definidos pelos protocólos.
Cada fabricante tem a tendência de inventar o seu protocólo. Um dos objetivos dos comitês de
padronização é definir um padrão que todos possam seguir.
As redes devem ser otimizadas para cada área de aplicação. Por exemplo, em Manufatura
predomina o controle lógico e intertravamento. Em controle de processo contínuo, geralmente são
utilizadas variáveis analógicas.
Manufatura
Em Manufatura (ex. Indústria Automobilística), o tipo ideal de rede é aquela que tem alta
velocidade de troca de dados utilizando de pequenos pacotes de informação. Os típicos padrões
adotados nesta área são as redes Interbus e AS-i que são também denominadas redes de
Sensores. Os padrões DeviceNet, ControlNet e Profibus-DP também são utilizados e são
conhecidos como redes de Devices.
Redes de Automação Industrial – Parte 1 3/16
Processo Contínuo
Em Processo Contínuo (ex. Refinarias, Papel e Celulose, Energia, Química), as variáveis
predominantes são analógicas e exigem controle de malha fechada através de algoritimos
especialistas e/ou de controle PIDs (Proporcional, Integral e Derivativo). Os típicos padrões
adotados nesta área são Foundation Fieldbus, Profibus-PA e HART. Também são conhecidos
como redes de campo ou fieldbus.
Estas redes foram projetadas para suprir energia aos equipamentos através do mesmo
barramento, além do que, os parâmetros e comandos permitem diagnóstico, calibração,
identificação, etc.
Resumindo
Normalmente, as redes de automação são redes locais (LAN) até 2 kilometros em diâmetro e se
enquadram e um dos padrões típicos abaixo.
Controle
de Processo fieldbus
FF
ProfibusPA
HART
DeviceBus
DeviceNet
ProfibusDP
SensorBus
AS-i
Interbus
Controle
Lógico
Equipamentos Equipamentos
Simples Complexos
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E o Modbus?
O padrão Modbus é um protocólo proprietário, que foi desenvolvido em 1978 pela empresa
Modicon, com a finalidade de interconectar seus produtos. Este protocólo acabou se tornando um
padrão de fato no mundo dos PLCs, devido a sua. Utiliza o conceito de Mestre/Escravo e padrão
físico RS-232 e/ou RS-485 para transferência de dados entre sistemas de supervisão e
equipamentos PLCs.
Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletia as
necessidades de muitos usuários de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de
toda a indústria manufatureira.
INICIALIZAÇÃO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
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UNIDADE DE MEMÓRIA
PROCESSAMENTO DE DADOS MÓDULOS
DE SAÍDAS
CIRCUITOS BATERIA
AUXILIARES
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X0
X0 X1 Y0
Y0
LD X0
AND X1
OUT Y0
Y0 = X0 . X1
CIRCUITO ELÉTRICO
EXPRESSÃO LÓGICA
Todas as figuras acima, são representações possíveis de um mesmo circuito elétrico. Todas
igualmente válidas para representar o circuito mencionado.
Redes de Automação Industrial – Parte 1 8/16
Os blocos básicos ou fundamentais nas linguagens de programação são : bloco NA ( função SIM
- NO ), bloco NF ( função NÃO - NOT ), bloco SÉRIE ( função E - AND ) e o bloco PARALELO (
função OU - OR ). Veremos em detalhe cada bloco, em várias representações.
Y0 = X0 LD X0
OUT Y0
X0
X0 Y0
X0 Y0
Y0
LDI X0
Y0 = / X0 ou Y0 = X0 OUT Y0
X0
X0 Y0 X0 Y0
Y0
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Y= X0 . X1 LD X0
AND X1
X0 X1 OUT Y0
X0 Y0 X0 X1 Y0
X1
Y0 = X0 + X1 LD X0
OR X1
OUT Y0
X0
X0 Y0
X0
Y0
X1
Y0 X1
X1
BLOCO SÉRIE NA - NF
LD X0
Y0 = X0 . X1 ANI X1
OUT Y0
X0 X1
X0 X0 X1 Y0
Y0
Y0
X1
BLOCO PARALELO NA - NF
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LD X0
Y0 = X0 + X1 ORI X1
OUT Y0
X0
X0 Y0
X0
Y0
Y0
X1
X1
X1
BLOCO OU INSTRUÇÃO TIMER - T ( TEMPORIZADOR ): Esta instrução serve para ativar uma
saída ou memória após um certo período de tempo.
X0 K5
LD X0
K5
T0 OUT T0
LD T0
OUT Y0
T0 Y0
X0
T0
Y0
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Redes de Automação Industrial – Parte 1 11/16
MOTOR DO
AGITADOR
VÁLVULA DE
ENTRADA
SENSOR DE
NÍVEL MÁXIMO
SENSOR DE
NÍVEL MÍNIMO
PAINEL
SENSOR DE
TANQUE VAZIO
LIGA
VÁLVULA DE DESL.
SAÍDA
Entradas :
Botoeira Liga X 01
Botoeira Desliga X 02
Sensor de Nível Máximo X 03
Sensor de Nível Mínimo : X 04
Sensor de Tanque Vazio: X 05
Saídas :
Motor do Agitador: Y 01
Válvula de Entrada : Y 02
Válvula de Saída : Y 03
Funcionamento :
Redes de Automação Industrial – Parte 1 12/16
Entradas :
Botoeira Liga X 01 = Registro de Entrada Modbus 001
Botoeira Desliga X 02 = Registro de Entrada Modbus 002
Sensor de Nível Máximo X 03 = Registro de Entrada Modbus 003
Sensor de Nível Mínimo : X 04 = Registro de Entrada Modbus 004
Sensor de Tanque Vazio: X 05 = Registro de Entrada Modbus 005
Saídas :
Motor do Agitador: Y 01 = Registro de Saida Modbus 001
Válvula de Entrada : Y 02 = Registro de Saida Modbus 002
Válvula de Saída : Y 03 = Registro de Saida Modbus 003
Uma vez mapeados os registros Modbus, os registros de entrada poderiam ser requisitados pelo
Mestre, utilizando a formatação de pacotes conforme a seguir:
Request PDU
Function code 1 Byte 0x02
Starting Address 2 Bytes 0x0000 to 0xFFFF
Quantity of Inputs 2 Bytes 1 to 2000 (0x7D0)
Response PDU
Function code 1 Byte 0x02
Byte count 1 Byte N*
Input Status N* x 1 Byte
*N = Quantity of Inputs / 8 if the remainder is different of 0 Þ N = N+1
Request PDU
Function code 1 Byte 0x01
Starting Address 2 Bytes 0x0000 to 0xFFFF
Quantity of coils 2 Bytes 1 to 2000 (0x7D0)
Response PDU
Function code 1 Byte 0x01
Byte count 1 Byte N*
Coil Status n Byte n = N or N+1
Redes de Automação Industrial – Parte 1 13/16
VÁLVULA DE
ENTRADA
SENSOR DE
NÍVEL MÁXIMO
PAINEL
SENSOR DE
NÍVEL MÍNIMO
LIGA
DESL.
Entradas :
Botoeira Liga X__
Botoeira Desliga X__
Sensor de Nível Máximo : X__
Sensor de Nível Mínimo : X__
Saídas :
Válvula de Entrada : Y__
Funcionamento :
1 - A Botoeira Liga inicia o processo e a Desliga encerra ;
2 - Quando o Nível de liquido cair abaixo do Mínimo a Válvula se abre;
3 - Quando o Nível de liquido passar do Nível Máximo a Válvula se fecha.
Redes de Automação Industrial – Parte 1 15/16
Na figura acima, o sinal de realimentação é obtido através de um elemento Sensor que através de
um Transmissor conduz o sinal até o elemento Controlador, onde o sinal é comparado com um
sinal de referência, gerando por sua vez a saida para o elemento Atuador.
Redes de Automação Industrial – Parte 1 16/16
Fieldbuses
Focalizaremos nossos estudos a partir de agora (parte 2 deste documento), nas Redes Fieldbus
(HART, FF e Profibus PA), dedicadas principalmente ao controle de Processo Contínuo.
Abordamos uma pequena parte do conceito da lógica discreta através dos CLPs e do Protocólo
Modbus. Não queremos com isto no entanto, diminuir a importância das redes DeviceNet,
ProfibusDP e AS-i, muito utilizadas em chão de fábrica atualmente.
Bibliografia
• Berge, Jonas. Fieldbuses for Process Control: Engineering, Operation and Maintenance.
• Apostila do curso ministrado no CEETPES - E.T.E Professor Armando Bayeux da Silva , no
ano de 1998 no Curso CLP – Básico, por Pedro Luis Antonelli.