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EDITORIAL
Quando esta revista chegar às mãos dos associados da nossa associação ESTATUTOS ALTERADOS
NOTÍCIAS Com esta iniciativa, a associação pretende reforçar qualita-
e demais empresas prestadoras de serviços de Segurança e Saúde no Tra- A Direcção da APEMT considerou importante apresentar tivamente o papel dos técnicos clínicos e de segurança,
balho decorreram cerca de 9 meses da tomada de posse dos órgãos sociais uma proposta de alteração aos seus Estatutos de for- assim como apoiar as empresas e técnicos do sector
da APEMT. ma a permitir que empresas com actividades conexas em todas as questões técnico-científicas.
É simbólico que durante este período também esteve em gestação este aos nossos associados se possam também associar, de Recorde-se que este órgão consultivo congrega médi-
projecto de criar uma revista que sirva de ponte entre os órgãos sociais e modo a que haja uma maior interligação entre elas e de cos e técnicos de segurança (e terá a mesma duração
as empresas do sector. modo a também contribuir para um reforço da nossa do mandato dos órgãos da APEMT), para que a activi-
Durante todo este período a principal preocupação da Di- quotização. Assim, a Direcção da APEMT faz saber que dade da associação tenha uma inevitável e obrigató-
recção foi o de criar as condições mínimas de funcionamen- podem, a partir de agora, “ser também admitidas como ria complementariedade. Para além destes técnicos, o
to de uma Associação que veio para ficar e ser o verdadeiro sócias aliadas as sociedades comerciais, os empresá- Conselho Técnico irá contar com a participação de em-
representante do sector junto dos organismos oficiais. rios em nome individual e as cooperativas que exerçam presários do sector e de individualidades de reconheci-
Naturalmente que temos consciência que “o caminho faz- actividades conexas com as associadas”. Ainda que a do mérito, na procura constante da valorização e reco-
se caminhando” e que levaremos algum tempo para “con- estes sócios aliadas não lhes seja reconhecido o direito nhecimento da importância do sector. É ainda objectivo
vencer” os nossos colegas, que ainda não se associaram, a voto nem podem ser eleitas para os órgãos sociais. da APEMT que este órgão consultivo defina critérios es-
da bondade do nosso (seu) projecto. Mais informações em www.apemt.pt. pecíficos para a prestação de serviços de Segurança e
Não vou enumerar as iniciativas que levámos a cabo em Saúde no Trabalho (SST) para as micro-empresas, ava-
2008 nem tão pouco as que pretendemos realizar em 2009. CONSELHO TÉCNICO CONSTITUÍDO lie a legislação aplicável à SST, defina um Manual de
Vão encontrar essa informação ao longo desta revista. O Já foi constituído o Conselho Técnico da APEMT, órgão Boas Práticas para a prestação de SST, emita pareceres
que importa neste momento é apelar à capacidade de re- consultivo que nasce da vontade dos órgãos sociais da técnicos, assim como produza estudos e publicações
sistência das nossas empresas neste momento difícil que APEMT de contribuírem para a análise e aprofundamen- científicas, de modo a auxiliar as empresas associadas
o País atravessa. Já nos bastava a exasperada lentidão dos to de todas as temáticas relacionadas com a Segurança a prestarem um serviço de maior qualidade em todas
organismos públicos nas autorizações das nossas empresas e a dificulda- e Saúde no Trabalho. as vertentes.
de que estas têm no mercado, que por se encontrar desregulado tornou-se
uma selva, onde uns quantos não respeitam quaisquer regras, denegrindo
a nossa actividade.
A tarefa de se conseguir “normalizar” este sector é a nossa principal pre-
ocupação. A criação do Conselho Técnico composto por técnicos reputados
nas áreas da saúde e da Segurança é uma grande aposta desta Direcção.
Queremos que este órgão consultivo defina um Manual de Boas Práticas, NESTA
emita pareceres e estudos sobre o nosso sector. EDIÇÃO...
A nossa filiação na CCP, estrutura associativa com assento no Conselho
Económico e Social e no Conselho Consultivo da ACT é um objectivo já con- 02 EDITORIAL
cretizado que nos permitirá sermos ouvidos sobre todas as matérias rela-
cionadas com a nossa actividade. 03 NOTÍCIAS
Por último, neste mês de Maio realizaremos o I Encontro Nacional de Se-
gurança e Saúde no Trabalho. Faço um apelo para que as empresas par- 04 APEMT
ticipem neste evento para que “olhos nos olhos” possamos defender os
nossos pontos de vista e encontrar as melhores soluções para este sector 06 ENTREVISTA ACT
da saúde ocupacional que presta um serviço público de primordial impor-
tância. 08 ESPAÇO ACT

10 ENTREVISTA CCP

Álvaro Viegas 12 OPINIÃO SAÚDE


Presidente da Direcção da APEMT
13 OPINIÃO SEGURANÇA

FICHA TÉCNICA 14 CÓDIGO DE CONDUTA


Propriedade APEMT | Rua André Gouveia, Lote A - Lojas F a | 1750-027 Lisboa | Tel. 217 543 870/8 Fax 217
543 879 | Edição Nº 01 | Maio/Junho/Julho/Agosto ‘09 | Tiragem 1.000 Exemplares (distribuição gratuíta) | 15 PLANO DE ACTIVIDADES
Director Álvaro Viegas | Redacção Bruno Farias | Projecto Gráfico e Paginação Pedro Moreira 2009
www.apemt.com
espaço APEMT espaço APEMT

Até à Data…
Ao longo dos primeiros seis meses de mandato, a Di-
recção da APEMT comprometeu-se a efeito várias
iniciativas que tiveram como propósito lançar a
nossa Associação como um importante parceiro
social junto das entidades oficiais e como ver-
dadeiro representante das empresas de Se-
gurança e Saúde no Trabalho, defendendo os
seus interesses e pugnando pela credibilidade
do sector. Nesta primeira fase preocupámo-
nos em dar a conhecer a nossa Associação junto
das mais de 500 empresas do sector, de modo a
preparar os alicerces para projectar a APEMT no
ano que agora começa. De forma resumida apre-
sentamos as iniciativas levadas a cabo de Junho a
Dezembro de 2008:

Reuniões com diversos organismos oficiais e associativos – Nos


primeiros meses da nossa actividade estivemos reunidos com im-
portantes parceiros sociais como a Autoridade para as Condições do Tra-
balho, a Direcção-Geral de Saúde, a Confederação do Comércio de Portugal, a
Ordem dos Médicos, a Confederação da Indústria Portuguesa e da Organização
APEMT Internacional do Trabalho. Parceiros aos quais apresentamos os nossos eixos de
acção e com os quais discutimos a nossas principais preocupações e prioridades

Uma Associação de modo a tornar ainda mais dinâmica a nossa actividade.

Divulgação da APEMT junto das empresas do sector – Foi elaborado e enviado às


mais de 500 empresas uma brochura institucional com uma primeira mensagem da

para todos nossa Associação, divulgando os seus órgãos sociais e as actividades previstas para
o último semestre de 2008. Não há hoje nenhuma empresa que possa alegar o desco-
nhecimento da nossa existência como pretexto para não se associar.

Abertura da sede da APEMT e contratação de uma secretária – Funcionámos nestes pri-


A APEMT - Associação Portuguesa rização junto dos seus clientes, ini- meiros seis meses com uma linha telefónica domiciliada e com o apoio administrativo da
de Empresas de Segurança e Saúde bindo muitas destas empresas de recepção do Centro de Escritórios de Benfica. A partir de Janeiro de 2009 temos um Gabinete
no Trabalho nasceu da vontade de investirem e de apostarem nas suas arrendado neste Centro de Escritórios, com uma funcionária própria que garantirá nesta primei-
um conjunto de empresas de Segu- empresas, com a incerteza sempre ra fase as condições mínimas de funcionamento da nossa Associação.
rança e Saúde no trabalho que, pre- pairando no seu futuro. Uma situ-
ocupados com a campanha lançada ação que dificilmente se verificará Criação do site (apemt.com) da APEMT – Embora ainda em construção o nosso site já está visível. Queremos
nos meios de comunicação social noutras actividades empresariais. que este seja mais um veículo de notoriedade da nossa Associação. Pelo site será possível aceder aos Esta-
visando denegrir a sua actividade, Para além desta preocupação cen- tutos, aos protocolos, aos órgãos sociais, à newsletter, ao boletim de inscrição e a outras ferramentas que
lançaram mãos a este projecto que tral, queremos estruturar a nossa iremos desenvolvendo.
dá agora os primeiros passos. Associação com um conjunto di-
São várias as frentes que esta As- versificado de serviços e iniciativas Avença com jurista – Colabora connosco uma Advogada que presta consultadoria nas áreas comercial, laboral
sociação tem de enfrentar. Desde que irão apoiar as empresas asso- e na emissão de pareceres sobre a legislação. Para se solicitar este apoio os associados podem-no fazer por
logo, questionar o Governo através ciadas. Aspectos que apenas serão escrito, fax, telefonicamente ou por e-mail apemt.juridico@gmail.com. Para marcações de reuniões com a ju-
dos organismos competentes, da possíveis se a nossa Associação rista deve ser o pedido encaminhado para a secretária da Associação.
situação actual das autorizações for representativa do sector. Repre-
de mais de quatrocentas empresas sentatividade que dar-nos-á a força Protocolos de Colaboração – Foram assinados protocolos de colaboração com os fornecedores Prestifarma,
que têm os processos pendentes necessária junto do poder político Konica Minolta, Querie – Consultadoria Informática e Consulset. Vamos continuar a apostar nestes protocolos
há vários anos. Não se compreen- para nos fazermos, em conjunto, de forma a proporcionarem vantagens aos nossos associados.
de que sendo uma actividade cujos ouvir. O que apenas acontecerá se
serviços estão regulamentados por estivermos juntos e se encararmos Conselho Técnico – Desde há alguns meses que a Direcção, com o apoio do Presidente da Assembleia-geral,
Lei, as empresas prestadoras dos esta Associação como um impor- vêm desenhando o figurino deste Conselho Técnico. Pretende-se que este órgão consultivo analise, estude e
mesmos aguardem tantos anos tante passo para a defesa dos nos- apresente propostas concretas de alteração legislativa, de recomendações técnicas e outras de índole ético e
para poderem ostentar a sua auto- sos interesses. Contamos consigo! científico. Será composto por técnicos habilitados, académicos e empresários do sector.

04 observatório observatórioi 05
entrevista a LUÍS NASCIMENTO LOPES entrevista

Na primeira edição da newsletter da APEMT fomos Não me parece que fosse muito éti- LNL - A exigência legal a que se re- da Solidariedade Social e da Saúde ou indelicadeza da minha parte dar
co da minha parte revelá-lo antes ferem tem de ser encarada como a esse objectivo. Logo seguramente uma resposta a esta pergunta, ape-
entrevistar o Coordenador Executivo para a Pro- de ele ter uma forma definitiva de uma garantia mínima de qualidade que no decurso da vigência da Es- sar de a considerar bastante perti-
proposta que reúna o consenso das do serviço prestado e não como um tratégia, iremos assistir a novidades nente. Confio que a dinâmica sem-
moção da Segurança e Saúde no Trabalho da ACT, duas tutelas envolvidas. No entan- fardo burocrático-legal. Os médicos, neste campo. pre revelada do relacionamento da
to as mudanças serão sempre no melhor que ninguém, sabem que classe médica com a sua Ordem e a
Luís Nascimento Lopes, que aborda nesta rubrica sentido de aligeirarem o peso buro- há uma diferença significativa e não APEMT - Considera que existem in- responsabilidade que esta sempre
crático-administrativo do processo, apenas estatística entre ver 6 pa- teresses corporativos que impedem tem revelado na defesa dos inte-
algumas das mais importantes questões do sec- sem diminuírem minimamente a cientes em 60 minutos ou ver 60 este objectivo? resses da classe mas também na
qualidade exigível a estes serviços. pacientes em 6 minutos. Só há uma LNL - Também há interesses corpo- regulação do exercício de tão nobre
tor. Os atrasos nas concessões de autorizações, Em linhas muito gerais, o que nos solução para este problema: formar rativos que dificultam esse objectivo. profissão nas suas mais variadas
norteia nas propostas de alteração mais médicos, enfermeiros e (há Mas atenção, nem todos os inte- vertentes e especialidades, permiti-
as alterações legislativas ao sector e a falta de é uma preocupação em garantir que começar a falar nisso) psicólo- resses corporativos vão no mesmo rá encontrar uma solução justa, efi-
que a análise dos processos se ba- gos do trabalho. E penso que hoje sentido. Poderá haver interesses cor- caz e, se possível, rápida. Não vejo
médicos especialistas em Medicina no Trabalho seie mais na qualidade do serviço o volume de negócios que se abre porativos que facilitem esse objec- outro caminho.
a prestar do que na qualidade do nesta área já poderá tornar atrac- tivo. E há que deixar claro que nem
foram alguns dos pontos analisados. “dossier” apresentado. tiva esta opção para os próprios todos os interesses corporativos são APEMT - Qual o papel que a ACT e
profissionais de saúde. Mas para o ilegítimos. a DGS esperam que a APEMT tenha
na articulação e ligação com as em-
presas do sector?

“O associativismo é LNL - Apenas posso falar pela ACT.


Para nós, o associativismo quer das
empresas, quer dos trabalhadores,
constitui um elemento chave de todo

um elemento chave de o diálogo social. Compete a essas


associações a defesa dos interesses
corporativos legítimos daqueles que
representam. No caso vertente das

todo o diálogo social” empresas prestadoras de serviços


de medicina do trabalho julgamos
que o associativismo pode desem-
penhar um papel fundamental ao
pugnar pela qualidade dos serviços
prestados e assim proporcionar um
APEMT - Sabendo-se que centenas -administrativo desses mesmos pro- APEMT - Sabe-se que existem em- apoio decisivo à administração do
de empresas aguardam há largos cessos, o facto dele tramitar em presas que embora entreguem o trabalho na separação do trigo do
anos pela autorização, onde tem serviços de dois Ministérios com seu processo na ACT e na DGS não muito joio que campeia neste sec-
sido o estrangulamento que impe- reconhecida falta de meios, sobre- têm o mínimo de condições logísti- tor e, ao mesmo tempo, proteger os
de a sua concessão? tudo humanos, culminando com a cas e técnicas para trabalhar. O que interesses das empresas, lutando
Luís Nascimento Lopes - Desde exigência da assinatura expressa fazer nestes casos? contra a concorrência desleal das
logo a própria génese do processo. de dois Ministros (Trabalho e Saú- LNL - Nesse quadro só há um proce- que operam à margem da lei ou
Se considerarmos que o processo de) isso ajuda a explicar o atraso, dimento possível: o indeferimento. com critérios muito deficitários de
que permitiu a apresentação de apesar de este continuar a não ser O problema é que por vezes o “dos- qualidade. Isto sempre sem cair na
candidaturas para empresas pres- aceitável em termos da celeridade sier” é “muito bonito e recheado”e possibilitar há que aumentar a ofer- Aliás, à partida os interesses cor- tentação da cartelização. Para além
tadoras de serviços externos de de resposta exigível a organismos perde-se muito tempo a analisar de- ta formativa. porativos, enquanto reflexo das disso, julgo que deverá constituir-
SST teve o ponto de partida com o públicos. clarações de intenções que não têm aspirações de um dado grupo só- se como garante do respeito das
Decreto-Lei 26/94, mas que o edi- qualquer correspondência com a APEMT - Porque não incentivar a cio-profissional, só passam a ser regras e princípios éticos e deon-
fício legislativo que permitiu uma APEMT - Sabe-se que estão em cur- prática. Pessoalmente, considero que ACT e a DGS que instituições uni- ilegítimos quando chocam ou ten- tológicos dessas empresas e dos
efectiva análise e decisão sobre so alterações legislativas a este sec- se a análise do processo se iniciasse versitárias em colaboração com a tam sobrepor-se aos legítimos e profissionais de saúde que as inte-
essas candidaturas só se concluiu tor. Pode-nos adiantar algumas? por uma visita à entidade candida- Ordem dos Médicos e faculdades superiores interesses da sociedade gram. Julgo ainda que deveria pro-
em 2002, fácil será perceber que LNL - O processo de discussão das ta, muitos processos “morreriam” logo de Medicina avancem com mais em que se inserem. mover a Responsabilidade Social
durante os oito anos que mediaram alterações legislativas está em curso. à nascença. cursos para esta especialidade? entre as empresas suas filiadas.
entre esses marcos houve centenas LNL - A medida 9.14 da Estratégia APEMT - Sabe-se que o colégio da Por último, gostaria ainda que, se
de empresas que apresentaram can- APEMT - Como resolver a carência Nacional para a Segurança e Saúde especialidade da Ordem dos Mé- houvesse possibilidade, promoves-
didaturas e começaram a operar no manifesta de médicos com a espe- no Trabalho 2008-2012, aprovada dicos reúne em número reduzido se alguma investigação na área da
mercado. Logo, após 2002 havia cialidade de Medicina no Trabalho por Resolução do Conselho de Mi- para o número de médicos que se medicina do trabalho entre as em-
um atraso gigantesco na análise dos de forma a garantir a exigência legal nistros n.º 59/2008, de 12 de Mar- inscrevem. O que fazer? presas que a constituem, já que é
processos. Se juntarmos a isso o de afectação do médico a um deter- ço, preconiza exactamente isso e LNL - Perdoar-me-ão mas conside- por todos reconhecido o pouco que
peso excessivamente burocrático- minado número de trabalhadores? vincula os Ministérios do Trabalho e ro que seria um grande atrevimento aí se tem feito.

06 observatório observatório 07
espaço ACT

UM ANO DE ENSST
Cumpriu-se um ano de vigência da Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2012. Mesmo
tratando-se de uma Estratégia para ser implementada ao longo de 4 anos, julgamos ser oportuno fazer-se um
balanço intercalar da experiência do primeiro ano da sua implementação.
Nunca será demais recordar que esta é a primeira Estratégia Nacional de SST e, por isso, julgamos que todos
estaríamos à espera de que a sua concretização encontrasse alguns escolhos. No entanto, o balanço que se
pode fazer e que, de resto, já foi validado pelos parceiros sociais em sede de Conselho Consultivo da ACT, é
francamente positivo.
Das 59 medidas constantes da ENSST, cinco já estão totalmente concretizadas e 33 estão em plena execução
sendo que muitas destas terão de o estar até ao último momento de vigência da Estratégia, já que são medidas
de execução contínua.
Apenas 21 ainda não se iniciaram e destas algumas não poderiam, de forma alguma, ter sido iniciadas já que,
por exemplo, cinco dependiam da revisão do Código do Trabalho, só recentemente concluída, uma depende
da ratificação prévia por Portugal de uma Convenção da OIT que ainda se encontra em processo de ratificação
nacional e outra depende da publicação prévia de um guia de boas práticas (para o sector das pescas) pela Co-
missão Europeia. Ou seja, ao fim do primeiro de quatro anos de vigência da ENSST, mais de 55% das medidas
nela previstas estão já em plena execução.
Representa uma taxa de execução que queremos ver ainda melhorada mas que de forma alguma nos envergo-
nha. Sobretudo se a compararmos com a taxa de execução da única coisa parecida com a ENSST que tivemos
no passado. Referimo-nos ao PNAP, resultante do Acordo de 2001. O PNAP – Plano Nacional de Acção para a
Prevenção – era composto de 36 medidas para serem implementadas ao longo de um universo temporal de três

apemt.com
anos. Ora ao fim não de três mas de quatro anos, dessas 36 medidas apenas quatro foram implementadas.
Em suma, partimos para o segundo ano de implementação da Estratégia Nacional com optimismo fundamen-
tado no que já foi feito até aqui. Mas, e nunca é de mais repeti-lo, esta é uma Estratégia Nacional em cuja
concretização todos devemos empenhar-nos. E as empresas prestadoras de serviços de Segurança e Saúde no
Trabalho constituem um importante actor e instrumento para essa concretização.
Convidado - Biscaia Fraga - Médico do Trabalho

DIA NACIONAL DA PREVENÇÃO


E SEGURANÇA NO TRABALHO

consulte o nosso site


Comemorou-se, no dia 28 de Abril, mais um Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho, instituído
pela Resolução n.º 44/2001, na data já anteriormente reconhecida internacionalmente sob a égide da OIT como
Dia Inter-nacional de Luto pelas Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.
Portugal tem uma particular responsabilidade na comemoração desta data já que foi o 5.º país a nível mundial
a elevar a data a Dia Nacional da Prevenção.
Durante alguns anos, há que reconhecer, este reconhecimento não teve uma repercussão muito visível na so-
ciedade portuguesa. No entanto (e muito por força de tal ter sido inscrito na ENSST como medida 1.3) a partir
do ano transacto iniciou-se uma revitalização da comemoração da data.
E este ano essa revitalização prosseguiu. Para além da comemoração oficial na Assembleia da República e
das campanhas publicitárias institucionais na rádio e imprensa e nos terminais multibanco, muitas foram já
as instituições e empresas que organizaram comemorações internas subordinadas à data. Desde autarquias,
como as Câmaras Municipais da Lourinhã ou de Guimarães, a escolas dos vários graus de ensino, à Força Aérea
Portuguesa, ou a empresas ou grupos económicos, como Sonae Distribuição, SonaeSierra, Solvay, EDP e tan-
tas outras, por todo o país se sucederam os eventos.
Este ano, e pela primeira vez, fomos também solicitados por empresas prestadoras de serviços de Segurança
e/ou Saúde no sentido de lhes proporcionarmos materiais informativos e de sensibilização para a data para
serem disseminados junto das empresas suas clientes.
Julgamos que esta é uma prática muito positiva e gostaríamos que, para o ano, mais empresas de SST seguis-
sem este exemplo e se constituíssem em veículo privilegiado para fazer chegar a mensagem do Dia Nacional
da Prevenção e Segurança no Trabalho junto das suas clientes.
Contamos convosco.

08 observatório
entrevista a JOSÉ ANTÓNIO SILVA entrevista

APEMT - As empresas pertencentes Ao defendermos e promovermos tuam nesta área terão oportunidade uma ferramenta importante para a JAS - A adopção de medidas ade-
aos sectores de segurança e higie- este sector e aquilo que o identifica de ver as suas preocupações reflec- defesa de interesses comuns? quadas ao nível da prevenção dos
ne no trabalho têm, finalmente, uma e personaliza estamos também a tidas nas discussões em que a CCP JAS - É antes de mais uma excelen- riscos profissionais e combate à si-
associação para defesa dos seus fazê-lo relativamente às diferentes participa. Em paralelo, a CCP está pre- te forma de partilhar experiências e nistralidade só é possível se garan-
interesses junto dos órgãos de de- actividades que dele fazem parte e, sente em vários fóruns de discussão boas práticas. Pode igualmente aju- tirmos, em simultâneo, a qualidade
cisão. A sua criação é uma conquis- nesse sentido, vemos esta filiação desta matéria ao nível nacional e in- dar na defesa de interesses comuns. dos serviços de higiene e segurança
ta importante para este ramo de como uma prova de confiança no ternacional, onde pode, obviamen- no trabalho. A estruturação destes
serviços? nosso trabalho e na forma como as- te, expressar as preocupações des- APEMT - A segurança e higiene no serviços pode assim ser considerada
JOSÉ ANTÓNIO SILVA - A evolução sumimos a representação do sector. te sector. trabalho é hoje uma condição incon- como mais um contributo para a me-
desta actividade, quer em número Obviamente que não ignoramos que tornável das condições laborais. A lhoria das condições de trabalho.
de empresas, quer em termos eco- esta é uma actividade que tem tam- APEMT - A criação de “networking” en- prestação deste serviço é uma conquis-
nómicos, já justificava a existência bém problemas que lhe são específi- tre vários organismos/associações é ta importante da nossa sociedade? APEMT - A lentidão evidenciada na
concessão de autorizações para as
empresas deste ramo tem prejudi-
CCP cado a sua evolução no mercado?
Que medidas a CCP tem tomado

Um parceiro de luta para viabilizar a sua concretização


e respectiva credibilização destes
serviços?
JAS - A CCP tem tido oportunidade,

na promoção do sector ao longo dos anos, e já são muitos,


de alertar para os constrangimentos
decorrentes da demora no processo
de autorização. Estes atrasos con-
dicionam não só a evolução desta
A APEMT já faz parte da Confederação de Comércio de Portugal (CCP), organismo que a partir de agora actividade enquanto tal, como têm
reflexos nas empresas que recorrem
tem a responsabilidade de contribuir para a defesa e promoção do sector de segurança e higiene no a estes serviços. Em última análise,
prejudica a melhoria sustentada das
trabalho junto dos parceiros sociais. Um importante passo para a afirmação da associação que procura condições de segurança higiene e
saúde no trabalho que tem sido um
ter um papel mais activo junto dos órgãos de decisão. José António Silva, Presidente da CCP, analisa em objectivo unanimemente defendido
por todos os parceiros sociais.
entrevista a importância da sua criação.
APEMT - A legislação que actual-
mente suporta este sector é apro-
de uma estrutura associativa; para cos e deste ponto de vista obrigará priada e vai de encontro ao exigido
mais tratando-se de um sector mui- a CCP a integrá-los na sua actuação, pelos empregadores?
to regulamentado, quer ao nível da enriquecendo as nossas propostas, JAS - As exigências da legislação
constituição/funcionamento destas até porque se trata de uma activida- relativa às matérias de SHST nem
empresas, quer ao nível dos profis- de que interfere na vida da generali- sempre foram percebidas com facili-
sionais que actuam nesta área. dade das empresas que representamos. dade pelas empresas. As alterações
Neste contexto, só com a existência entretanto introduzidas, bem como
de um interlocutor único e represen- APEMT - Que benefícios poderá tra- uma maior consciencialização das
tativo junto do Governo e da admi- zer para as empresas representadas empresas para a necessidade de
nistração pública será possível pug- na APEMT a sua filiação na CCP? melhoria global das condições de
nar por um enquadramento global JAS - A CCP, desde há muitos anos, trabalho, contribuíram para uma
que seja benéfico para as empresas que participa na discussão das ques- maior aceitação desta legislação.
e para a defesa de um domínio que tões relativas à Higiene e Segurança Obviamente, que as empresas de
assume uma crescente relevância no Trabalho, nomeadamente, em sede muito pequena dimensão têm nes-
nas economias e na sociedade em de concertação social. Os primeiros ta matéria, como em muitas ou-
geral. acordos sectoriais, em 1991, foram tras, maior dificuldade de cumprir
sobre as questões de Segurança, Hi- e o custo relativo destas obrigações
APEMT - A sua filiação na CCP é giene e Saúde no Trabalho. Aliás, esta acaba por ser muito superior. Neste
mais uma responsabilidade para o é uma das poucas matérias em que sentido, a CCP continuará a defender
organismo que preside? os Acordos foram assinados por to- maior discriminação positiva a favor
JAS - Encaramos como natural que dos os parceiros sociais, patronais destas empresas, principalmente ao
actividades inseridas no sector do e sindicais, sem excepção. nível das obrigações administrati-
comércio e serviços se filiem na CCP. Neste contexto, as empresas que ac- vas existentes nesta matéria.

10 observatório observatório 11
opinião DR Z. BISCAIA FRAGA RUI VEIGA opinião
Médico do Trabalho Técnico Superior de Segurança no Trabalho

Saúde Ocupacional Perspectivas futuras


no Século Xxi para os Técnicos de SHT
“A Medicina Actual com o
domínio e recursos cada vez “Na actualidade, falar de Se-
mais evoluídos consegue gurança e Saúde do Trabalho
através de acções no terreno (SST), é falar de trabalho e falar
promover a prevenção de Dis- de trabalho é falar de crise.”
funções orgânicas, psíquicas e
por vezes sociais (...)”

A grande diversidade sedentarismo associado. metamorfose funcional, As perspectivas futuras e desejáveis inviabili- elaborar documentos
profissional do Ser Ainda neste Século com especial preocupa- para os técnicos de zando, muitas vezes, o técnicos a quem não tem
Humano surge no Século surgem Especialidades ção do menor desgaste Segurança e Higiene do trabalho por parte dos competência (formação
XX em que as múltiplas Profissionais com visuais, auditivos, gus- do Corpo Humano, e Trabalho estão ameaça- técnicos com vista à dirigentes políticos e experiência) e inibe
tarefas com predomínio exigências próprias de tativos, etc. Assim, com nomeadamente com a das face aos problemas melhoria das condições responsáveis pela área, os técnicos de SHT de
do esforço muscular são elevado uso e esta evolução a Medicina melhor adaptação aos do mercado de traba- de trabalho. a resposta a algumas elaborar documentos
lugar ao trabalho sobre-utilização de que se dedica ao Tra- instrumentos e tarefas lho provocados pela Por outro lado, as forças questões: sobre matérias acerca
designado por órgãos dos balho do Ser Humano cada vez mais complexas crise económica, pela políticas que têm gover- - Quantos mais anos va- das quais acumularam
diferenciado, com sentidos, como os tem acompanhado esta e exigentes. ausência de empenho nado o país nos últimos mos aguardar pelo novo competências nos últi-
Destes últimos ressalta governamental na imple- anos, não foram ainda Regulamento de Segu- mos anos.
o trabalho informático mentação de uma sólida capazes de apresentar e rança para os trabalhos É exemplo disso, o regi-
e a panóplia das novas política de Segurança e implementar um projecto de Construção? me de responsabilidades
tecnologias com Saúde do Trabalho em válido para o país, que - O que impede a apro- na elaboração dos pla-
interacção do ecran-vi- Portugal e pelos ataques permitisse a execução de vação e publicação do nos de segurança contra
deo-teclado-mãos-visão- na restrição das activida- uma verdadeira política perfil de Coordenador de incêndio, previstos no DL
cérebro-postura-sedenta- des próprias da sua com- para a SST. Têm sido to- Segurança e a regula- n.º220/2008, de 12 de
rismo, etc. petência profissional. madas medidas avulso, mentação para a sua Novembro.
A Medicina Actual com Na actualidade, falar de desenquadradas e sem formação? As perspectivas dos
o domínio e recursos Segurança e Saúde do um objectivo bem defini- Para a execução de técnicos de SST estão,
cada vez mais evoluídos Trabalho (SST), é falar do. São exemplos destas uma política de SST os por tudo isto, ameaça-
consegue através de de trabalho e falar de medidas, as Directivas técnicos necessitam de das pela ausência de
acções no terreno pro- trabalho é falar de crise. comunitárias transpos- um quadro legal moder- um rumo político, pelos
mover a prevenção de A SST está intimamente tas e alguns diplomas no, completo, que seja ataques sistemáticos de
Disfunções orgânicas, ligada às condições de de cariz sectorial. Se os suficientemente exigente algumas classes instala-
psíquicas e por vezes trabalho proporciona- portugueses não conhe- para incutir o princípio das, a esta profissão que
sociais, conseguindo im- das pelas Organizações cem o porto para onde da melhoria contínua, deveria merecer o maior
plementar ambientes de que constituem o tecido querem ir, mesmo com mas também realista que respeito, uma vez que
trabalho com a adequa- empresarial português o ventos favoráveis, nunca permita a sua implemen- apenas pretende digni-
da ergonomia e qual, não fugindo à crise conseguirão navegar de tação gradual e a sobre- ficar a vida humana de
transformar tarefas nacional e internacio- forma eficaz. As estra- vivência das Organiza- todos quantos trabalham
aparentemente penosas nal, padece de doença tégias que nos têm sido ções, que vá de encontro e contribuem para o su-
e com “Dis-stress”, em grave. As Organizações apresentadas, surgem às necessidades das cesso deste país. Resta
actividades positivas, refugiam-se cada vez como mais uma medida Organizações e dos seus aos técnicos associa-
integradoras, com a mais em técnicas de de marketing político, colaboradores. rem-se reclamando mais
realização do próprio gestão que assentam no mas verdadeiramente Por outro lado, tem vindo acção de quem decide,
trabalhador e promoção downsizing e no outsour- desarticuladas e com um a ser publicada legisla- meios para a implemen-
na sociedade em que cing para sair da crise. grau de implementação ção que, sem qualquer tação e um quadro legal
Este será o grande objec- Assim, dificilmente as verdadeiramente irrisó- fundamentação técni- actualizado e justo, que
tivo desta Medicina no verbas disponíveis para a rio. A título de exemplo, ca e até legal, atribui reconheça a sua compe-
presente e no futuro. SST serão as necessárias bastaria perguntar aos responsabilidades para tência.

12 observatório observatório 13
código de conduta balanço

dignas, independentemente do res- 1) Não discriminar as pessoas que


pectivo estatuto serológico;
Conscientes de que 9 em cada 10
vivem com infecção pelo VIH, quer
sejam trabalhadoras ou candidatas
2009
pessoas infectadas pelo VIH se en-
contram em idade activa;
a cargos na empresa; Ano de Consolidação
Atendendo a que o meio laboral é um 2) Assegurar a igualdade entre ho-
meio privilegiado para o desenvol- mens e mulheres no que respeita A Direcção da APEMT compromete-se neste ano de 2009 levar a efeito
vimento de programas de preven- ao acesso à prevenção e ao trata- as iniciativas abaixo descritas, com o objectivo de consolidar a nossa
ção, formação e informação sobre mento da infecção pelo VIH; Associação junto das empresas do sector e dos diversos actores e com
o VIH; a convicção de que encontramo-nos no início de uma caminhada que
Reconhecendo que as empresas são 3) Facilitar a divulgação junto de se espera longa. As iniciativas que realizaremos terão sempre de ser
Recordando os princípios adopta- responsáveis por proporcionar con- trabalhadores e trabalhadoras de auto-sustentadas financeiramente, pois as escassas e únicas receitas
dos pelas agências da Organização dições de trabalho dignas, consti- materiais informativos relativos à advêm da quotização.
das Nações Unidas e o Código de tuindo-se interlocutoras privilegia- infecção pelo VIH e participar em
Conduta da Organização Interna- das na resposta à infecção pelo VIH programas de protecção envolven- Filiação na CIP – Confederação Industrial de Portugal – No seguimento
cional do Trabalho referente à infec- no local de trabalho, nas suas três do os seus representantes; da reunião tida com esta estrutura queremos filiarmo-nos na CIP para,
ção pelo Vírus da Imunodeficiência vertentes: não discriminação, pre- a par com a CCP, estarmos representados nas duas mais importantes
Humana (VIH) e à protecção dos venção e acesso ao tratamento. As 4) Reconhecer que a realização do Confederações nacionais e representativas da maior fatia dos nossos
direitos humanos, nomeadamente Empresas Signatárias do presente teste de infecção pelo VIH, enquan- clientes. Teremos também de equacionar a adesão à Confederação do
o direito a trabalhar em condições Código de Conduta comprometem-se a: to medida de saúde pública impor- Turismo completando assim o leque de actividades representativas do
tecido empresarial;

Continuação na angariação de novos associados – Esta tem de ser a


APEMT principal preocupação de todos nós. Para além de só ser possível ge-
rir esta Associação com as verbas oriundas das quotizações, um maior

Assina Código de número de associados dar-nos-á a mais força para fazermos valer os
nossos pontos de vista e sermos mais respeitados junto do poder po-
lítico;

Conduta Empresas e VIH Candidatura ao QREN – Fundo Social Europeu através do POPH – Pro-
grama Operacional Potencial Humano – Uma das vertentes mais impor-
tantes da nossa actividade como Associação terá de ser a formação.
Para o período de 2009/2010 propomo-nos apresentar uma candidatura
para um total de 75.000 horas que visa formar técnicos HST (nível II e
III) e comerciais para um montante superior a 400.000,00€;
Consciente da sua missão de divulgação junto das empresas tante, é insusceptível de compro-
meter o ingresso e a progressão na Conselho Técnico – Esta é uma aposta ganha e a que, provavelmente,
associadas, e de modo a sensibilizar para a questão da não dis- carreira de cada trabalhador/a; maior complexidade terá mas que queremos consolidar em 2009. Este
órgão consultivo será de extrema importância porque nos dará a mais-
criminação de pessoas portadoras do Vírus da Imunodeficiência 5) Respeitar e fazer respeitar o ca- valia técnica e cientifica para abordarmos todas as questões relacio-
rácter voluntário dos testes de VIH e nadas com a nossa actividade com maior conhecimento de causa e nos
Humana (VIH), a APEMT rubricou com a representação portugue- a confidencialidade dos resultados; permitirá nos fóruns adequados defender os nossos pontos de vista;

sa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) um protocolo 6) Facilitar o acesso aos cuidados Encontros temáticos em diversas zonas do País – Um dos nossos objec-
de saúde e à protecção social em tivos é descentralizar as reuniões da Direcção e das Assembleias-ge-
que visa alertar para esta questão muito actual na nossa activi- condições de igualdade para todas rais, indo assim ao encontro das empresas que se encontram espalha-
as pessoas da empresa. das pelo País. Para além dessas reuniões, queremos realizar encontros
dade. Conheça agora alguns temáticos que pela sua própria natureza serão reuniões curtas e em
As Empresas Signatárias assumem que convidaremos um técnico reputado para abordar uma temática da
dos principais pontos de um ainda o compromisso de: Segurança e Saúde no Trabalho. Para esses Encontros Temáticos convi-
Cumprir o presente Código de Con- daremos para o efeito as empresas sedeadas nessa região;
protocolo cuja mensagem duta e aplicá-lo de forma continua-
da em todas as áreas onde desen- Protocolos de Colaboração – Vamos continuar a apostar na celebração
a APEMT se esforçará para le- volvam actividade; de Protocolos de Colaboração, em áreas ainda não abrangidas, como
Promover a disseminação dos prin- a Banca, Seguros, automóveis, telecomunicações e combustíveis e no
var até junto de todos os seus cípios consagrados neste Código de seguimento do que fizemos ao longo dos primeiros meses de activida-
Conduta e colaborar nas iniciativas de em que celebrámos protocolos com empresas e organismos tão dis-
associados. de divulgação de boas práticas que tintos como a ACT, Konica Minolta, Querie, Cannon, Prestifarma, entre
venham a ser realizadas. outros.

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