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Módulo 4
discussão: Módulo 4
Podemos iniciar nossos debates sobre a Unidade 1 – Papel da Avaliação, com uma reflexão
sobre o conceito de “erro”.
A noção de “verdadeiro” se origina de uma ideologia monoteísta de que existe o fato real, tal
como o foi concebido e existe a interpretação errônea deste fato. Isto é, ao admitirmos o
“verdadeiro” e o “falso”, estamos também admitindo que o erro seja um equívoco do ser que
interpreta o real não refletindo de fato como este o é.
Podemos considerar o erro como um “engano” ou “desconhecimento” de algo ou como a
conseqüência de variáveis que induziram ou conduziram àquele resultado. Uma “alteração do
percurso” ou um “acidente” (não necessariamente nefasto) que promoveu uma resposta não
esperada.
Uma parada cardíaca é um erro do funcionamento do coração, isso significa que o coração
“desconhece” sua programação biológica? A natureza erra? Nascem pessoas com defeitos
congênitos. O que isso significa? Erro? Sim, se considerarmos o erro como fruto das
complexidades de um sistema, como conseqüência de variáveis que intervêm neste sistema e
geram alterações. Não, se considerarmos o erro como a ignorância do sistema ou como algo
decorrente de uma interpretação enganosa do padrão.
Uma pessoa pode induzir outra ao erro através, por exemplo, da mentira, mas ainda assim, o que
errou não interpretou enganosamente a ação do primeiro, apenas não considerou outros
interesses não manifestos que determinaram aquela ação.
Se o erro não pode ser compreendido como a falha da verdade, pode, entretanto ser analisado
sobre a ótica da evolução. Muito do que hoje sabemos e desfrutamos foi efeito de erros que se
transformaram em benefícios. O acaso, o engano, é sabidamente responsável pelas maiores
descobertas do homem seja no campo da ciência, seja no campo histórico. Se navegadores não
tivessem errado suas rotas não descobririam novos continentes, se cientistas não tivessem errado
fórmulas não descobririam novos medicamentos.
O modelo atual de conhecimento considera o erro como uma análise específica e a questão
principal hoje, não se reporta mais à evitação do erro, mas sim à análise das estruturas do
raciocínio que produziram aquela interpretação.
Vimos nesta unidade que nossa avaliação deve ser uma AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, e o
que isso significa, é que a avaliação deve ser “um instrumento auxiliar do processo
educacional, e não um instrumento de aprovação ou reprovação de alunos”. Sua função
primordial é de “verificar até que ponto o aluno se apropriou do trabalho que realizamos em
sala de aula” e não punir ou controlar condutas.
Vamos discutir sobre o quanto este modelo democrático de avaliação está de fato consolidado
nas práticas educacionais?
Abraços!
respostas:
Vamos discutir sobre o quanto este modelo democrático de avaliação está de fato consolidado
nas práticas educacionais?
Bem , acredito que não. O que vemos hoje, na maioria das instituições de ensino - seja de ensino
fundamental ou superior é uma avaliação PUNITIVA. Punitiva na medida em que vem
embutida de inúmeros fatores que deveriam estar absolutamente FORA do processo de
avaliação, por exemplo:
* Conteúdo que não foi formalmente ou explicitamente apresentado e praticado em sala de aula;
* Enunciados mal elaborados que podem vir a confundir o aluno, induzir ao erro ou não
especificar o que se deseja como resposta;
* O poder, o controle de poder reprovar alunos (como se isso fosse motivo de orgulho ou glória).
Outro fator que considero importante é a ausência de ligação entre a avaliação e o processo
educaional como um todo - a avaliação é parte deste processo e as aulas deveriam ser
compatíveis com ela. Só podemos avaliar conteúdos apreendidos, construídos coletivamente.
Além disso, a avaliação deveria ser um espelho/reflexo das práticas de sala de aula. O professor
não pode ir nem aquém nem além do que sabe que seus alunos desenvolveram.
Do mesmo modo, após a avaliação deveria ser feita a aprtir dela uma análise do que precisa ser
mudado, tanto no comportamento e atitude dos alunos quanto do professor para que o conteúdo
não "absorvido" seja recapitulado, revisado, a fim de que seja apreendido. Uma nova chance é
necessária, visto que não temos todos o mesmo ritmo.
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Danielle Ferreira
http://danielleferreira.wordpress.com
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Arnaldo S F Oliveira
Caros colegas,
Sigo essa mesma linha de raciocinio de voces, a avaliação é um instrumento muito importante e
temos que ter alguns cuidados quanto a sua prática que ja ate foram sitadas pela Danielle.
Estou de acordo com vcs quanto ao erro tambem, os alunos na hora da avaliação ficam com
medo de errar,fustrados com notas baixas, mas isso não deveria ser motivo de vergonha, pois ao
meu ver é exatamente no erro do aluno que vemos onde precisamos melhorar como professores
para que esse processo de aprendizagem flua e possamos identificar no aluno qual sua
dificuldade em determinados temas.
A avaliação nao deve ser usada de modo a punir ninguem e sim como uma forma de medirmos o
grau de aprendizagem do aluno.
Abraços..
O papel da avaliação é medir o conhecimento apreendido sendo este um dos processos de nosso
trabalho como docentes.
Mesmo nos utilizando de avaliações para obtermos repostas na amplitude que esperamos no que
se refere à produção desenvolvida em sala de aula nem sempre a obtemos.
É quase inexistente criatividade para se criar novos instrumentos ou processos de avaliação ou
ainda não se pensa em desenvolver melhorias em processos já existentes. E muitos de nós
docentes acreditamos que é muito mais viável utilizarmos testes e provas.
Pergunto: A aprendizagem é um processo relevante que deve ser avaliada. Mas de que forma??
colocado por: DanieleGoncalves
data: 06/agosto/2009 às 15:44
Os testes e as provas são as amostras do nosso trabalho. Através destas amostras é que nos
permite acompanhar o desempenho dos discentes onde constatamos o quanto eles apreenderam
do conteúdo.
Antes da formulação da avaliação de qualquer instrumento de avaliação devemos ter bem
estabelecidos os seguintes critérios: o propósito da avaliação e as capacidades bem como os
conhecimentos que ela deve medir.
Devemos organizar as questões:
- Em ordem crescente de dificuldade
- Por blocos de conteúdo
- Segundo a habilidade exigida
- Por tipos
Questões dissertativas:
- Avaliação da reflexão e dos posicionamentos críticos do aluno.
- Neutralização da memorização do trabalho realizado em sala de aula.
Questões objetivas:
- Amostra do conhecimento do aluno;
- Verificação do conhecimento somente do conteúdo estudado;
- Correção rápida e objetiva;
- Qualidade determinada por nossa habilidade na elaboração;
- Estabelecimento dos critérios de avaliação;
- Ocorrência do palpite e da adivinhação.
De fato, o dito "bom aluno" - que decora ou memoriza TUDO aquilo que o professor disse ou
ensinou, ou aquilo que leu ou anotou em sala de aula, muitas vezes é aquele que meramente
REPRODUZ a fala de outrem, ou seja, ele é um mero "papagaio" do professor ou dos autores de
seus livros didáticos.
BRILHANTE mesmo foi o aluno que respondeu 1500 na França, pois este, através do
conhecimento construído em sala de aula com o professor e seus colegas conseguiu trilhar um
caminho lógico, a partir de coisas que ele efetivamente aprendera - que aquele movimento era
Europeu e no final de determinada era histórica.
O que aconteceu foi que ao longo deste percurso (processo mental) houve um pequeno desvio
temporal e geográfico. Apesar disto, vejo neste aluno um excelente potencial, visto que ele não
decorou, mais raciocinou
Agora, vem a questão crucial: O "erro" deste aluno não seria culpa do professor? Será que ao
invés de perguntar sobre o local e a época do surgimento do Renascimento, ele não poderia ter
sido mais claro?
Ele poderia, por exemplo, ter pedido explicitamente se queria o ano, o século ou o período
histórico. O professor poderia também ter feito um outro tipo de questão:
* fosse uma dissertativa pedindo fatores específicos do Rensacimento, como ideologia (talvez
MUITO mais relevantes pra vida dos alunos que a data e local exatos)
"...o ensino realmente trouxe uma contribuição para a construção de qualificações que ajudarão
o aluno a vencer as situações de problemas que encontrará na sua vida futura?"
"...Aquilo que fazem nas provas deve servir para alguma coisa."
Fonte: PROVA, processo de aprendizagem, situações da vida. [S.l.: s.n.].
Será que a questão foi mal elaborada porque não houve reflexão antes das aulas?
OU
Será que foi mal elaborada porque não era um espelho do que foi construído ao longo
daquele período de estudos?
Será que esta avaliação era uma mera verificação de fatos, datas memorizados?
Eis o que penso - logo existo
rsrsrsrsrs
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Danielle Ferreira
http://danielleferreira.wordpress.com
Concordo com o Arnaldo. Sempre aprendia muito mais quando errava. Errando podia
conhecer, na prática, todo o processo e com isso crescia. O que me atormentava eram as
críticas por ter errado. Hoje, vemos muita filosofia pedagógica enquanto que na prática
professores são formados "as pressas" pq as faculdades estão lotadas de aluno e carentes
de professores competentes.
Oi turma / professor,
Essas reflexões sobre avaliação e sua utilização como processo de aprendizagem e não
como forma de pressionar os alunos é importantes para nós, pois temos que ter bom senso
de procurar identificar se o aluno realmente assimilou e não simplesmente decorou, e isto é
realmente um grande desafio , normalmente temos que fazer isto de forma formal onde o
aluno responde algo objetivo.
p todos,
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Mateus Moura
Fortaleza - CE
Olá Pessoal !
Avaliação é sem dúvida um tema instigante e de importância fundamental no processo
educacional.
Este medo de errar que a PAULA se refere, tão comum e freqüente em tantas gerações de
estudantes, é um dos reflexos colaterais de uma avaliação punitiva e arbitrária que, por
sua vez, reflete a perspectiva educacional que por tanto tempo perdurou em nossa cultura.
Esta memória que acompanha o ADROALDO (que aliás andou sumido ) de que “O que
me atormentava eram as críticas por ter errado” foi certamente a responsável pela evasão de
milhares de jovens do sistema educacional.
A DANIELLE muito acertadamente, vincula o erro do aluno ao modelo de avaliação e nos
coloca a necessidade de pensarmos melhor a elaboração do processo avaliativo. Pensarmos
melhor, significa, entre outras coisas, a criatividade que a DANIELE cita em criar novos e
melhores instrumentos e processos de avaliação.
Pensar a avaliação em sua função diagnóstica representa pensar a Educação como um
processo de crescimento e valorização pessoal e não como um processo seletivo ou
classificatório de cidadãos de primeira ou segunda classe, o que faz com que a única
criatividade estimulada seja a que o MATEUS se refere como “criatividade das pescas” (ou
“criatividade da cola” no sudeste).
Abraços.
publicado em 07/05/2009
É Necessário buscar entender como a avaliação é utilizada pelo professor na sala de aula para
avaliar se aluno aprendeu, o conteúdo, e se este sabe aplicar suas habilidades em circunstâncias
em que dele será exigido utilizar todo o seu conhecimento prévio, argumentações em atividades
orais e escritas, ou seja, quando as habilidades do educando serão avaliadas. Exemplo disso, a
prova, que é tão temida pelos aprendizes e usada muitas vezes como instrumento de
autoritarismo pelo educador.
Outros fatores a ser estudados dizem respeito aos aspectos positivos e negativos da
avaliação e o que o erro significa no processo de ensino/aprendizagem do aluno. Para o trânsito
dessas questões, a fim de buscar base teórica para desenvolver este estudo. Fez-se necessária
uma revisão bibliográfica relacionada ao ensino, a aprendizagem e a avaliação escolar utilizando
autores como: Esteban (1999), Luckesi (2006), Ferreira (2004), Werneck (1992), entre outros.
O ato de ensinar e de aprender está relacionado a realizações de mudanças e aquisições de
comportamento, tanto motores, cognitivos, quanto afetivos e sociais. Com base nesses preceitos,
a avaliação, ou seja, o ato de avaliar consiste em verificar se estes tais comportamentos estão
sendo realmente alcançados no grau exigido pelo professor servindo de suporte para que o aluno
progrida na aprendizagem e na construção do saber.
Com isso, avaliação tem o papel de orientar o aluno a tomar consciência de seus
conhecimentos, ter posicionamento crítico e saber se está avançando na superação das
dificuldades para continuar progredindo no processo de ensino aprendizagem.
Existem, ainda hoje, professores que se preocupam em fazer uso da avaliação como
instrumento de tortura, pressão e controle do comportamento prendendo-se em respostas
“mecânicas” como certo/errado valorizando o “produto” final e não compreendem todo o
processo que o aluno chegou para dar aquela resposta.
O professor, então, tendo observado o “mau comportamento” dos alunos, sente-se tentado
ameaça-los com a arma poderosa da avaliação, dizendo que irá tirar-lhes pontos, chamará os
pais, irá colocá-los para fora da sala, encaminhá-los para a coordenação, etc. Nesta concepção, o
mais comum é o professor, não conseguindo motivar o aluno para o trabalho, comece a usar a
nota como um instrumento de pressão para obter a disciplina e participação, contribuindo assim,
para a sua alienação. (FERREIRA, 2004, p.9).
Para a mesma autora, muitas vezes as avaliações são realizadas como julgamento das
capacidades, sem nada a contribuir para o desenvolvimento do educando, não sendo levado em
conta, o modo como essa avaliação está sendo feita como, por exemplo: trabalhos avaliativos,
provas orais ou escritas de dupla ou individual e saber que cada aluno é diferente no processo de
ensino-aprendizagem um do outro.
Outra forma, que a avaliação é utilizada pelo educador é a de uma mera reprodução e repetição
dos conteúdos e conhecimentos, assim preocupam-se em vencer os conteúdos programáticos.
A desvalorização por boa parte dos professores dos conhecimentos que os alunos trazem de sua
vivência no cotidiano faz com que muitas vezes estes fiquem quase que totalmente
desmotivados para a aprendizagem que deles vai ser exigidas pelo currículo escolar. Se o aluno
não conseguiu apreender os conhecimentos e competências que a instituição pretendia que ele o
fizesse, é classificado como fracassado. (SANTOS, 2007, p.1).
Na maioria das vezes, a avaliação é vista pelos olhos dos alunos como uma promoção e não
como parte do processo de ensino-aprendizagem, assim como um castigo, não podendo sair,
brincar porque tem prova e pelos olhos da maioria professores um meio de demonstrar a
autoridade.
Aspectos Positivos e Negativos da avaliação
Dentro da sala de aula, o termo avaliar está, intimamente relacionado à resolução de provas,
exames, resultado de nota, ser aprovado ou reprovado. Em meio a esses fatores, a prova torna-se
instrumento característico de todo processo de uma avaliação tradicional, mas pode também ser
de muita utilidade para o professor e aluno saberem em que medida o processo de ensino-
aprendizagem está útil para a formação do conhecimento do aluno.
Nessa perspectiva, Smole (2008, p.1) nos coloca que “esse instrumento é adequado
especialmente quando desejamos avaliar procedimentos específicos, a capacidade de organizar
idéias, a clareza da expressão e a possibilidade de apresentar soluções originais”.
Assim, a avaliação tem seu lado positivo e negativo. O primeiro pode ser atribuído ao fato da
avaliação admitir uma função de orientadora e cooperativa, sendo assim, realizada de uma forma
contínua, cumulativa e ordenada dentro da sala de aula com o objetivo de fazer um diagnóstico
da situação de aprendizagem de cada educando, em relação aos conteúdos passados pelo
professor, desse modo, verificando se o aluno está progredindo no processo de ensino-
aprendizagem.
A avaliação, dessa forma, tem uma função prognostica que avalia os conhecimentos prévios dos
alunos, considerada a avaliação de entrada, avaliação de input; uma função diagnóstica, do dia-
a-dia , a fim de verificar quem absorveu todos conhecimentos e adquiriu as habilidades previstas
nos objetivos estabelecidos. (HAMZE, 2007, p.1).
Por outro lado, a avaliação está voltada com a função de classificação, apresentando o lado
negativo, pois o aluno que não alcançou a média fica sob a visão de excluído e fracassado
perante os colegas de classe, professores e escola, ocasionando muitas vezes a evasão escolar.
De acordo com Luckesi (2006), a avaliação que é praticada na escola é sinônimo da
avaliação da culpa. As notas são usadas para como índices de classificação de alunos, onde os
desempenhos são comparados e não perspectivas que se desejam atingir.
O que significa em termos de avaliação um aluno ter obtido nota 5,0 ou média 5,0? E o que tirou
4,0? O primeiro, na maioria das escolas está aprovado, enquanto o segundo, reprovado. O que o
primeiro sabe é considerado suficiente. Suficiente para quê? E o que ele não sabe? O que ele
deixou de “saber” não pode ser mais importante do que o que ele “sabe”? E o que o aluno que
tirou 4,0 “sabe” não pode ser mais importante do que aquilo que não “sabe”? (SMOLE, 2008,
p.1).
Dentro do contexto da avaliação temos o erro, significando algo que não ocorreu de
maneira correta. No entanto, esse erro pode ser útil vindo a ser utilizado como fonte de virtude
para aprendizagem escolar, pois tanto para o professor quanto para o aluno ao reconhecerem a
origem e a constituição dos seus erros passam a superá-los, tornando assim um “obstáculo
vencido” e uma avaliação adequada.
Luckesi (2006) afirma quando o professor atribui uma atividade a seus alunos e observa
que estes não conseguem obter o resultado esperado, o educador deve conversar com seu aluno e
verificar o porquê desse erro e como foi cometido. Esse autor ainda ressalta que, na maioria das
vezes, é freqüente o aluno dizer que só agora ele percebeu o que era para fazer, ou seja, o erro
conscientemente elaborado possibilita o avanço.
Sintetizando, muito pelo contrário que muitas pessoas pensam (alunos, pais e professores)
o erro significa para o processo de ensino-aprendizagem um fator positivo. Esteban (1999)
refere-se ao erro um processo de construção de conhecimento e avaliar é estar sempre fazendo
questionamentos é questionar-se.
Considerações Finais
O papel da avaliação e sua utilização pelo professor em sala de aula é um grande desafio,
pois é através dela, que o ato de ensinar e de aprender vão estar inclusos no processo de ensino-
aprendizagem. Nessa concepção, a avaliação é encarada como um aprendizado mútuo,
interativo, na qual o professor desafia o aluno na superação dos obstáculos fazendo com que, o
aprendiz tome consciência de sua dificuldade e avanço, exemplo disso, é a avaliação dialógica.
Na visão de Hamze (2007) esta avaliação culmina na interação e no sucesso da aprendizagem,
pois o diálogo é fundamental, e o professor através dele se comunica de maneira adequada,
satisfatória e prazerosa.
Nessa perspectiva, Esteban (1999, p.18), nos coloca que “ao dialogar com o aluno, ainda que
brevemente, e ao dispor a aprender com ele, o professor desfaz muros e restabelece laços”.
A avaliação deve servir de suporte para ajudar o educando a aprender, e o professor a não
somente ensinar, mas acompanhar o desenvolvimento do pensar dos alunos, nas diferentes áreas
do saber, contextualizá-las e torná-las significativas, não sendo feita de modo isolado, e sempre
buscar com o aluno o aprender a aprender. Dessa forma, ela não deve ser usada como um
instrumento de tortura pelos professores, classificatória ocasionando uma exclusão, mas sim
aplicada de uma forma bastante clara, na qual o aluno deve saber como ele será avaliado,
sintetizando a prova é uma das avaliações mais conhecidas e temidas pelos alunos, portanto,
apresenta pontos positivos e negativos no processo de ensino-aprendizagem.
Para Hoffmann (1993) a avaliação pode ser entendida como uma atividade constante do
professor que segue passo a passo o processo de ensino-aprendizagem. Pela avaliação é possível
analisar os resultados obtidos pelo aluno, comparando-os aos objetos propostos, verificando os
progressos e dificuldades, na qual o professor deve saber que cada aluno possui um modo de
aprender diferente e utilizar metodologias adequadas para seus alunos.
Para que a avaliação não se torne opressiva a prática da auto-avaliação é muito
significativa para os alunos, pois eles reconhecem seus pontos fortes e fracos, erros e acertos,
responsabilizando-se por suas atitudes e no desenvolvimento crítico. Assim sendo, o erro, nos
diferentes tipos de provas propostas pelo educador, sejam elas da auto-avaliação, individual, de
consulta, em dupla, entre outras, não deve servir como fator negativo, mas como benefício no
processo de aprendizagem, construção do conhecimento.
O erro, muitas vezes mais que o acerto, revela o que a criança “sabe” colocando este saber
numa perspectiva processual, indicando também aquilo que ela “ainda não sabe”, portanto o que
ela pode vir, a saber. [...] O erro aporta aspectos significativos para o processo de investigação
ao sinalizar que a criança está seguindo trajetos diferentes (originais, criativos, novos,
impossíveis?) dos propostos e esperados pelo professor.
Para finalizar, pode-se definir que a avaliação se constitui de várias questões educacionais,
onde sendo mal empregada causa frustrações aos alunos, especialmente quando os professores
utilizam-se de práticas classificatórias, onde excluem aqueles que apresentam um baixo
rendimento, ocasionando os altos índices de reprovação e evasão escolar.
Werneck (1992, p.43) diz que “corrigir uma prova somente pelas respostas inclui uma
grande distorção no processo de aprendizagem. Desvaloriza-se uma série de manifestações do
saber pelo fato de se nivelar por baixo”.
A avaliação escolar é muito importante, pois faz com que o aluno assuma poder sobre si
mesmo, tenha consciência do que é capaz de melhorar. Desse modo, o professor assumindo uma
pedagogia dinâmica deve oferecer ao aprendiz diversos tipos de estratégias que satisfaçam as
competências e capacidades e que sejam significativas. Portanto, avaliação deve fazer parte do
processo de ensino-aprendizagem, para que professores acompanhem o desenvolvimento dos
conhecimentos dos alunos e os mesmos saibam se estão progredindo, interagem um com outro,
sancionem dúvidas, para isso a prova não deve ser exigida além do que o professor ensinou,
tampouco, ela deve ser menos exigida, como aplicar uma prova “mais fácil” e não exigir que o
aluno pense, mas sim decore.
Os professores devem ter em mente que para aplicarem uma avaliação devem pensar nas
seguintes questões: Que problema (s) o aluno está enfrentando em relação aos conteúdos? Por
que não consegui chegar ao resultado esperado? Qual o método de aprendizagem desenvolvido
está de acordo com o que está sendo desenvolvido em aula? E os significados estão sendo
significativos para o aluno? São através desses questionamentos que o professor vai realizar
uma avaliação adequada, justa e tomar decisões para aprimorar as práticas educativas e as
intervenções em relação ao processo de aprendizagem do aluno.
fonte:
c o m e n t á r i o s:
Após a leitura deste artigo, ficou evidente para mim, que além de todos os desafios da educação,
este que refere-se à avaliação é certamente um dos maiores.
E justo avaliar o aluno somente por notas? O professor está realmente preparado para saber as
dificuldades de cada aluno e limitar-se as notas conseguidas pelos mesmos? E as habilidades,
competências, etc, como já estudamos não devem ser levas em consideração?
São estas questões e muitas outras que fazem com que eu pense que a forma de avaliação atual é
ultrapassada.
Não é aceitavel um aluno de DIREITO por exemplo, depois de 11 anos de ensino fundamental,
médio, ingresse na faculdade e ainda tem que estudar matérias que não tem nada a ver com sua
formação escolhida (erro de planejamento, grade curricicular? "interesses comerciais? mais
tempo na faculdade?....). Não seria melhor focar desde o primeiro dia de aula de um futuro
bacharel em Direito matérias diretamente ligadas á area de seu conhecimento? Percebo que em
rarissimos cursos (normalmente os de curta duração) este critério é usado.
No Japão, desde a segunda Guerra mundial, incialmente por necessidade, profissionais de áreas
já com certo conhecimento eram ensinados com foco na especialização para qual profissão iriam
atuar, agilizando assim, muito o aumento de formandos e melhorando a tecnologia do País. A
pergunta é a seguinte: O JAPÃO estava errado?l
Nos EUA temos conhecimento de que em alguns casos crianças são alfabetizadas em suas
residências e claro depois até passam por avaliações. Como são feitas estas?
Em uma palestra com Professor PAULO FREIRE aqui em Ribeirão Preto- SP, há um tempo
atrás, o mesmo cita este desafio, mas também evidencia que é necessário mais vontade dos
educadores em mudar, do que necessariamente dificuldades, pois existem experiências positivas
a serem copiadas ou pelo menos testadas, o problema é convencer alguns
chamados "iluminados".
Cabe a cada um de nós que eventualmente venha trilhar pela área do ENSINAR, já
pensarmos em busca de melhorias também neste assunto.
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Adriana Laureano
(11) 9173-1708
ADIANO, muito bom o texto (em uma próxima oportunidade prefira apenas colar o link
do site e postar seus comentários). Buscar novos caminhos e não simplesmente importar
práticas sempre foi a temática prioritária do Prof. Paulo Freire. Adequar o ensino ao aluno
é sempre o melhor a ser feito, pois o ensino é feito para o aluno e o aluno é o objetivo da
educação.
A ADRIANA quando fala na “abolição de práticas punitivas” certamente não se refere
(apenas) a castigos, mas a uma visão da avaliação como algo a ser temida. A mudança
desta visão depende, fundamentalmente, da mudança da perspectiva da aprendizagem.
Por isso, ARNALDO, me pergunto se, será mesmo que podemos considerar “bons tempos”
um conceito de aprendizagem que privilegia a memorização?
Abraços.
Há alguns anos eu era contra a aplicação de provas por acreditar que estas, quando
descontextualizadas não surtia o efeito desejado e necessário para o desenvolvimento
cognitivo dos alunos. De certa forma até tinha razão. Hoje reconheço a sua necessidade e,
assim como disse a colega LUCIANE RAMPELO “o próprio aluno, muitas vezes até gosta
do processo avaliativo”. Para esses, a nota é o produto final de todo o seu empenho. Porém,
sem pretender ser um visionário torço para ver o dia em que os alunos serão capazes de se
auto-avaliarem e autodiagnosticarem e conseqüentemente, cobrarem uma postura
inovadora, crítica e mais comprometida por parte dos professores profissionais.
Avaliação diagnóstica
Sem dúvidas, saber aplicar uma avaliação diagnóstica seria de grande eficácia no processo
de ensino e aprendizagem. Acredito que uma excelente idéia seria programar uma
avaliação para o início do calendário escolar, ao invés de fazer uso dessa ferramenta
apenas no meio ou no final do semestre/ano letivo.
Somente assim seria possível para o professor desenvolver atividades e ministrar conteúdo
na Zona de Desenvolvimento Proximal conforme postulado por Vygotski. Passaríamos
então, a trabalhar tendo como premissa aquilo que o aluno realmente consolidou inferindo
conteúdos com base no que este consegue resolver, elevando gradativamente o grau de
dificuldade. Conforme foi muito bem colocado pela colega Danielle Faria quando disse que
“o professor não pode ir nem aquém nem além do que sabe que seus alunos
desenvolveram”.
Outro termo muito bem discutido nesse fórum e que estou em pleno acordo foi o “medo de
errar”. Esse que tanto assombra e inibi a maioria dos alunos em todos os graus de ensino a
saírem do anonimato, a questionarem, a trocar informações, a buscar e ter prazer em
mostrar o seu produto. As únicas duas faixas etárias nas quais pude perceber a ausência
desse vilão foi durante aulas de informática que ministrei para alunos das séries iniciais e
alunos da terceira idade. O mais interessante, foi que nesses cursos, pude perceber
claramente a eficácia da aprendizagem.
Isso só nos vem concluir o quão nocivo para o ensino é o medo de errar. Como bem
afirmou a professora Janete Leony Vitorino citando Jean Piaget referindo-se ao erro
construtivo: “É este tipo de erro que deve merecer um refinamento pedagógico bem mais
adequado, do que sua simples "condenação sumária".
Devemos sempre, como educadores valorizar e tornar relativo as diversas formas de erro e
procurar o real significado deles.”
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Djalma
Boa noite....
Acerca da avaliação diagnóstica, por todo o conteúdo exposto e devidamente
complementado por aqueles que já lecionam, é fato que seria a melhor avaliação a ser
utilizada. Entretanto, não sei de fato qual o alcance de tal tipo de avaliação, pois a
avaliação com caráter punitivo e classificatório é amplamente aplicada.
Condordo com os demais colegas, pois também tinha pavor de errar,
incrivelmente aprendia muito mais com meus erros, me lembro muito melhor do que errei,
lembro porque errei, e lembro o que seria o correto.
Conforme mencionado nos comentários iniciais, o aluno que raciocina, apesar de não ter
"acertado" a questão, talvez tenha aprendido muito mais do que aquele que simplesmente
decorou.
Além disso, ao considerarmos as capacidades e habilidades de cada aluno, o acerto de um
pode significar um empenho tamanho, uma superação, o que necessariamente não se opera
com todos os alunos, cada aluno é único.
A avaliação sem sombra de dúvida é necessária tanto para os alunos quanto para os
professores, mas se de fato a avaliação não for efetuada de maneira adequada tornar-se-á
inócua para ambos. Em não havendo o aproveitamento da availação o professor
continuará achando que ensina, e o aluno fará "de conta" que aprende e todos estarão
unicamene a preencher requisitos, mas ao final o que lhes foi acrescentado e o que poderão
acrescentar aos outros?
Vilsiana
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Vilsiana
Sou professor de ingles e aonde trabalho eles são obrigados a Dar uma prova, porém tenho
autonomia de dar uma nota e sempre fiz da seguinte forma....sempre peguei um
Seriado(Friends, Seinfeld, Everybody Loves Raimound) e coloco pra eles assistirem e
depois peço pra fazerem uma redação sobre oq eles entenderam, dessa forma eu consigo
averiguar: Percepção no sentido auditivo, conhecimento na hora de passar pro papel oque
sabem e vocabulário para o mesmo!!
Porém a diretora da escola me critica por esse método pois ela acha que é ser muito cruel
com os alunos.
Agora lendo paulo Freire..e com oque a Daniele comentou, junto com o Adriano..fico me
perguntnato qual seria a forma Ideal?? será que existe? ou cada uma teria uma forma de
aplicar um exama ou algo que demostrasse a capacidade do meu aluno testado?
não terminei de ler o módulo 4...mas to chegando ao fim...alguém me daria uma luz??
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Sergio Bertarelli Junior
(11)4421-7973/9283-2854
(44)3015-4834/ 8822-1279
Argentina: (54+11)15-6206-2811
EUA:(1+305)675-1763
Msn: sergiobjr@hotmail.com
Skype: sergio.bertarelli.junior
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Itana Novais
Boa noite Novamente...tive uma idéia, pensei com os meus botoões aqui e pensei nisso.
Bem essa é uma forma de poder saber(no caso o aluno) quanto ele progredio....ele olhando
pras duas provas ele saberia aonde ele tem que melhorar...isso resolveria em termos porém
teria que ter discussão sobre curriculo do curso, tempo habil, sem ser pressionado pela
instituição e tal!
entõa vou mudar de pergunta, Alguém sabe uma forma de fazer isso sem mostrar que é
algo decorado e sim aprendido?
fui claro?
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Sergio Bertarelli Junior
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Dirce Miuki
Eu sempre fui uma aluna nota 9 e 10, porém o aluno7 e o aluno 10, ou até mesmo o aluno
nota 5, eles terão o mesmo valor no mercado de trabalho. O que eu quero dizer é que
ninguém no mercado virá pedir o boletim acadêmico de um candidato à vaga de emprego,
pelo contrário eles apenas serão medidos por suas competências e habilidades naquela
atividade.
Em uma aula da minha MBA na FGV um dos professores comentou que estava em um
projeto de abertura de uma faculdade onde o método de avaliação seria totalmente
diferente dos de hoje. Haveria avaliações diárias em inúmeras atividades e o professor
avaliaria através de trabalhos em grupo, em debates, até mesmo em provas, mas o aluno
não teria uma nota ele simplesmente passaria ou não e o método promete ser mais rigoroso
que o atual, ou seja, exige um maior comprometimento do aluno não apenas na hora de
estudar para a prova.
E esse exemplo que eu trouxe e esse módulo me fez lembrar como foram as provas que eu
fiz em minha vida e muitas atitudes tomadas pelos professores contradizem totalmente esse
nosso material. Como por exemplo, fazer as questões por ordem de dificuldade e inúmeras
vezes os professores usaram a avaliação como forma de ameaça. Portanto reforçando o que
nosso material que diz: A prática docente deve ser neutra.
Um abraço a todos.
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Adélia
Olá Pessoal!
DJALMA, acho absolutamente viável uma auto-avaliação. Bastaria, para tal, que a
avaliação não fosse considerada como um instrumento de favorecimento ou prejuízo, mas
de análise da aprendizagem como um feedback aos envolvidos no processo. Se fosse assim
considerada, passaria de uma ação “burocrática” e inócua como diz a VILSIANA a uma
ação esperada e desejada como parte integrante do processo de ensino/aprendizagem.
É impressionante como quando o docente tenta construir uma avaliação direcionada a
objetivos cognitivos mais definidos e foge do padrão “complete a lacuna” é percebido como
“cruel” como relata o SERGIO . Crueldade no caso seria desenvolver um modelo de
avaliação que verificasse se os alunos aprenderam a entender, interpretar e reproduzir um
tema !!!
A coação que a ITANA relata a que o aluno é submetido, é a de demonstrar um resultado
que na grande maioria das vezes, não demonstra efetivamente sua aprendizagem, mas sim,
sua capacidade de responder às provas.
Idéias como a que o SERGIO coloca em sua postagem acima, demonstram a possibilidade
de elaborarmos mecanismos de avaliação comparativa que demonstrem a evolução do
entendimento de situações específicas sem tanta dificuldade assim. Basta querer fazer isso.
Este conceito que a DIRCE coloca de mensurar “o que ele sabia quando começou o curso e
o que ele sabe hoje” é o resumo da mais moderna concepção de avaliação. O ENADE
considera este índice, o IDD (Indicador de Diferença de Desempenhos), um dos mais
significativos de seus resultados.
Creio que um bom resumo da situação seria o posto pela ADELIA. Em termos de mercado
(e por que não dizer de sucesso profissional) não importa a nota tirada e sim as
competências e a habilidades desenvolvidas. É a isso que a avaliação deve se propor.
Abraços.
colocado por: ItanaNovais
data: 11/agosto/2009 às 19:58
6DE26_LUCKESI._Verificacao_ou_avaliacao_O_que_pratica_a_escola._10_p..pdf
Meus queridos encontrei este texto que fala muito bem a respeito de avaliação.
Deem uma lida
beijos no coração
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Itana Novais
Vejo que o valor da avaliação é de grande peso pois independente da natureza ,se positiva
ou negativa, haverá uma consequencia no futuro do aluno. No passado ,até mesmo em
nossa fase escolar vivenciamos o autoritarismo- conservadorismo , principalmente na
avaliação ,quando o melhor aluno era o que mais "detalhes " tinha sido decorado,
estimulando até uma competição mesquinha. Teve época que aconteceu um fato
importante ,tipo trafico de matéria,pois um grupo escondia matéria de outro grupo. E as
avaliações não devem ter o peso de castigo ou repressão , na verdade o professor deve se
manter imparcial quando se usa formas para se obter feedback a respeito do que
foi transmitido e do que foi absorvido pelo aluno.
No caso da residência médica existem varios critérios para avalição , inclusive de ambas
as partes, temos avaliação do residente (aluno) pelo preceptor (professor),quanto do
contrário do preceptor pelo aluno. O aluno é avaliado tanto por provas escritas e orais,do
conteudo teórico quanto do prático, quanto por atitudes com o paciente , com os colegas e
ainda outras inumeras habilidades necessárias para o desempenho profissional de um bom
médico.
E aí vemos que não importa a nota que o aluno tirava durante o ensino fundamental ou
mesmo na faculdade mas de que forma isso influenciou para a aquisição do perfil ,tanto
pessoal quanto profissional.
-------------
Elaine Meira Bida
Pessoal,
Boa tarde,
Estava lendo os cometários emitidos e vi o questionamento do Sergio, de qual seria a
melhor forma de avaliar e também vi um comentário que sugere a avaliação
interdisciplinar.
Posso comentar o que ocorreu comigo na minha graduação. No quarto ano, foram
aplicadas algumas avaliações que tinham como obejtivo avaliar cada aluno no que diz
respeito a aplicabilidade do conhecimento adquirido. Se não me engano, atualmente, essa
prova ainda é aplicada, mas para os tecnólogos somente.
Eu achei as provas super interessentes, pois eu pude identificar o meu real aprendizado.
Nessa prova, não tinhamos questões do tipo: Conceitue, defina, qual a teoria, etc... As
provas eram compostas por situações diversas - "cases", nos quais tinhamos que
dissertar com base nos conhecimentos adquiridos durante todo o curso, fazendo uso de
todo aprendizado nas diferentes disciplinas.
Não sei se essa é uma prática adotada por outras instituições, porque requer a interação de
todo corpo docente na elaboração, aplicação, avaliação e feedback aos alunos.
Acredito que esse tipo de avaliação seria o ideal para melhorarmos o processo de
aprendizado em nossas instituições.
-------------
Adriana Laureano
(11) 9173-1708
Olá a todos!
Lendo a respeito da necessidade da avaliação para ter claro se nosso planejamento atingiu
seus objetivos, lembrei-me de uma professora que tive no ensino médio e que nos deu uma
tarefa interessante: em uma determinada aula ela separou a turma em pequenos grupos
para que, com consulta ao material didático, elaborássemos questões de prova. As
melhores seriam utilizadas na avaliação do bimestre e seus autores receberiam um ponto.
O resultado desta tarefa foi que as questões apresentadas formaram a prova mais
espetacular que já fiz. Era composta de questões inteligentes, algumas com pegadinhas,
algumas continham humor, mas todas apresentaram o tema de forma muito interessante e
para terminar, as notas da turma saltaram de um apagado C para um brilhante A.
Acho que a inciativa foi da própria professora, uma vez que nunca mais esta forma de
avaliação foi repetida. Uma pena porque ao formularmos as questões estávamos estudando
de forma lúdica e com uma profundidade que nunca havíamos atingido.
Abraços,
Lourdes Araujo
ELAINE este “tráfico de matéria” seria hilário se não fosse triste. O fato é que realmente,
ao invés de estimular um saber coletivo, a escola muitas vezes estimula isso que você tão
bem definiu como “competição mesquinha”. Mais do que lamentável é o retrato da
ideologia de uma educação retrógrada e pouco inovadora.
O curioso é que modelos inovadores não só existem como são oficiais em algumas
modalidades educacionais. Os cursos superiores de tecnologia que a ADRIANA cita, por
serem de uma modalidade identificada mais com as demandas de mercado do que com um
saber da academia clássica, se beneficiaram muito com inovações educacionais que a
graduação tradicional vem aos poucos incorporando.
Muitos docentes, que vivenciam estes novos modelos (seja na graduação tecnológica, seja
na EAD) acabam incorporando estas inovações e aplicando-as em suas turmas de
segmentos mais tradicionais. A “experiência” que a LOURDES cita é apenas um dos
muitos exemplos de professores inovadores que têm em suas práticas uma pedagogia muito
mais bem definida conceitualmente do que o padrão estabelecido por grande parte de
instituições de ensino.
Abraços.
AdrianoDomingos escreveu:
Boa noite professor.
Tenho uma dúvida.As notas serão postadas somente no final do curso ou ao final de cada
módulo?l
Desde já agradeço pela informação
Adriano,
As notas relativas à disciplina Metodologia do Ensino Superior, serão disponibilizadas ao
encerrar este módulo.
Abraços,
Michel
colocado por: ArnaldoOliveira
data: 14/agosto/2009 às 21:46
Oi Michel...
Já refiz o trabalho.
É aqui mesmo que temos que "postar" ? Ou estou no lugar errado?
4BZ5D_atividade_individual_forum_mes__Arnaldo.doc
-------------
Arnaldo S F Oliveira
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Caroline Ramos André
colocado por: AdrianoDomingos
data: 15/agosto/2009 às 12:10
OLÁ COLEGAS.
INCIALMENTE GOSTARIA DE CITAR ALGUNS PONTOS:
1- Inicialmente gostaria de agradecer a grande competencia do professor que nos esteve
conosco neste módulo, coordenando e nos acompanhando com conhecimento e
humildade contribuindo muito com o nosso crescimento intelectual e consequentmente
fazendo de cada um de nòs um pouco melhor.
2 Gostria ainda de demonstrar o meu contentamento com os colegas que permitiram uma
interação com respeito e sempre agregando informações que com certeza serão de muita
valia para cada um, independentemente da área em que cada uma atua.
3 Finalmente entendo ser importante destacar diante dos comentários acima a tendencia e
principalmente a importância dos cursos em EAD, ficando demonstrado a qualidade e a
possibilidade de uma interação maior, contribuindo assim para um NOVO OLHAR para
A EDUCAÇÃO, dando exemplos práticos de como é possivel ENSINAR com metodologias
diferentes, permitindo resultados diferentes e melhores ,evidenciado ainda uma nova
forma, talvez até mais eficiente de AVALIAÇÃO.
É PRECISO QUEBRAR PARADIGMAS, FAZER DIFERENTE, BUSCANDO
RESULTADOS MELHORES.
Boa tarde.
Até em respeito aos colegas e ao próprio professor, gostaria de esclarecer o seguinte sobre
o parágrafo abaixo:
"Em uma palestra com Professor PAULO FREIRE aqui em Ribeirão Preto- SP, há um
tempo atrás, o mesmo cita este desafio, mas também evidencia que é necessário mais
vontade dos educadores em mudar, do que necessariamente dificuldades, pois existem
experiências positivas a serem copiadas ou pelo menos testadas, o problema é convencer
alguns chamados "iluminados". "
IMPORTANTE:
Este paragrafo foi comentado por mim junto a interação no módulo 4, e mesmo após ter
enviado costumo ler novamente os meus e os comentário dos outros colegas e percebi um
erro de colocação de minha parte no que se refere ao PROFESSOR PAULO
FREIRE. Gostaria de destacar que em uma palestra na qual participei na Faculdade
Barão de Mauá em Ribeirão preto, foi citado a frase acima sendo o autor o Professor
Paulo Freire. Na minha releitura entendi ter passado a idéia de que a palestra foi com o
professor citado, e evidentimente não foi o que ocorreu. Desculpem me pela colocação de
forma equivocada.
ATIVIDADE DE MÓDULO IV
"Comi bola".
Baixei a nova matriz e me esforcei o máximo que pude para poder adequar o que já havia
feito ao modelo atual.
No entanto, confiante de que não teria problemas com o prazo para elaboração e entrega
do trabalho, considerando não ter sido alterado, como bom pai de família, havia marcado
outros compromissos para este domingo.
Estou enviando o que consegui fazer ontem até os meus olhos ficassem pesados e não poder
mais ver a tela do computador.
A primeira parte é a segunda matriz. Logo em seguida, no mesmo documento, está o que
eu havia feito.
Acredito que, embora não atenda a tudo o que foi solicitado na segunda matriz, o conteúdo
da primeira expõe de forma mais acertada a minha opinião sobre o Ensino Superior e o
papel da Avaliação no processo ensino aprendizagem.
Caríssimo Michel Shpielman, na minha opinião você vem desempenhando com maestria o
seu papel como Tutor nesse curso. Assim como a maioria dos colegas no papel de alunos.
Estão todos de PARABÉNS.
Segue o trabalho:
8FAD9_ATV-mod_IV_Djalma.doc
-------------
Djalma
-------------
Adriana Laureano
(11) 9173-1708
Olá a todos,
Como está um pouco confuso, fiquei insegura e estou postando o meu trabalho também
aqui....
Meu trabalho: C4669_EAD_DOCENCIA_-_REALIDADE_E_FANTASIA_-
_POR_ADRIANA_LAUREANO.doc
Bom domingo a todos.
-------------
Adriana Laureano
(11) 9173-1708
boa tarde.
segue o meu
trabalho.29D5B_48335_matriz_atividade_individual_UNIDADE_4_forum_mes_mgm.doc
x
boa tarde.
Segeu o trabalho individual.
55Z3A_48335_matriz_atividade_individual_UNIDADE_4_forum_mes_mgm.docx
Boa tarde,
-------------
Danielle Ferreira
http://danielleferreira.wordpress.com
FD9Z8_48335l_itana.doc
Boa tarde a todos
Segue o trabalho individual
bjs
-------------
Itana Novais
2D1C4_matriz_13_de_ago_de_09.doc
-------------
Job
Ola Pessoal,
Segue trabalho.
DE8FZ_Atividade.doc
DB7AA_atividade_individual_forumCezAmaral.doc
6A517_atividade_individual_forumCezAmaral.doc
-------------
Thiago Benetti
Engenheiro Militar
Físico
boa
Introdução
Este módulo demonstra o grande desafio na área da educação, no papel de ensinar, avaliar,
utilizando-se de instrumentos eficientes e eficazes, e também a busca de aprimorar cada vez
mais a integração do aluno, usando a interação, criando mecanismos de ensino e principalmente
de avaliação do mesmo, tendo o cuidado de que esta avaliação não seja punitiva e sim
motivadora, fazendo com que desperte no aluno não o interesse em simplesmente tirar “notas”,
eventualmente sendo punido caso não as consiga, mas sim a vontade de enfrentar os desafios do
“aprender”, com vontade de quebrar paradigmas, sendo mais ousado e até mais criativo em sala
de aula.
É fantasia esperar que um professor, que não sabe aprender, faça um aluno aprender.
Se sem educação de qualidade não podemos desenhar futuro próprio, os papéis do ensino
superior e da avaliação da aprendizagem são de fundamental importância, pois a
qualidade fará com que o aluno tenha confiança para discutir assuntos trazendo resultados
concretos, e a avaliação correta valorizará seu conhecimento despertando assim, sua
vontade de dividir este conhecimento em prol de quem necessita.
Se quem sabe pensar pode ter projeto próprio, o papel do ensino superior e da avaliação
da aprendizagem não teria valor, o que não é verdade.
Saber pensar pode até facilitar a criação de um projeto próprio, mas sem o conhecimento
torna-se praticamente impossível formatá-lo e mais do que isto, colocá-lo em prática.
Afirmativa selecionada
1-É fantasia esperar que um professor, que não sabe aprender, faça um aluno aprender.
(escolhido também para argumentar devido a curiosidade de pesquisar melhor este
assunto).
2-É fantasia acreditar que o ensino superior alavanca o desenvolvimento de países emergentes.
Particularmente entendo não ser fantasia que o ensino superior alavanca o desenvolvimento de
países emergentes.
Evidentemente que não se pode creditar somente ao ensino superior a alavancagem do
desenvolvimento de países emergentes. È sabido as dificuldades de acesso a um sistema de
ensino de qualidade.
A grande parte de alunos que freqüentam universidades públicas, que teoricamente tem uma
qualidade maior, é de classes sociais mais elevadas, isto faz com que a maioria esmagadora
passou por um ensino básico em escolas particulares e aí sim começa uma base melhor. Como
no Brasil há uma grande Indústria do Ensino, com faculdades de qualidade discutível, fica
difícil afirmar que o grande número de formandos pode efetivamente trazer melhoria no
contexto de desenvolvimento. Destaca-se aí, que muitos formandos em universidades públicas
vão para países mais desenvolvidos e os que ficam normalmente vão prestar seus
conhecimentos á empresas de capital estrangeiro. Não há um estimulo a reter profissionais com
conhecimento, cientistas, por exemplo, (na índia há mais doutores que no Brasil). REPITO que
apesar da importância do ensino superior, entendo que em países emergentes os problemas são
mais de ordem política (vontade de fazer) do que somente a educação.
Claro que a Cuba não é o melhor exemplo, até porque não é emergente, mais possui um
sistema de educação interessante e ainda assim não conseguem quebrar um sistema
político falido.
Conclusão
Referências bibliográficas
WWW.artigonal.com
WWW.ambientedeeducação.com. br
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas
as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
noite
boa noite.
Introdução
Este módulo demonstra o grande desafio na área da educação, no papel de ensinar, avaliar,
utilizando-se de instrumentos eficientes e eficazes, e também a busca de aprimorar cada vez
mais a integração do aluno, usando a interação, criando mecanismos de ensino e principalmente
de avaliação do mesmo, tendo o cuidado de que esta avaliação não seja punitiva e sim
motivadora, fazendo com que desperte no aluno não o interesse em simplesmente tirar “notas”,
eventualmente sendo punido caso não as consiga, mas sim a vontade de enfrentar os desafios do
“aprender”, com vontade de quebrar paradigmas, sendo mais ousado e até mais criativo em sala
de aula.
É fantasia esperar que um professor, que não sabe aprender, faça um aluno aprender.
Se sem educação de qualidade não podemos desenhar futuro próprio, os papéis do ensino
superior e da avaliação da aprendizagem são de fundamental importância, pois a
qualidade fará com que o aluno tenha confiança para discutir assuntos trazendo resultados
concretos, e a avaliação correta valorizará seu conhecimento despertando assim, sua
vontade de dividir este conhecimento em prol de quem necessita.
Se quem sabe pensar pode ter projeto próprio, o papel do ensino superior e da avaliação
da aprendizagem não teria valor, o que não é verdade.
Saber pensar pode até facilitar a criação de um projeto próprio, mas sem o conhecimento
torna-se praticamente impossível formatá-lo e mais do que isto, colocá-lo em prática.
Afirmativa selecionada
1-É fantasia esperar que um professor, que não sabe aprender, faça um aluno aprender.
(escolhido também para argumentar devido a curiosidade de pesquisar melhor este
assunto).
2-É fantasia acreditar que o ensino superior alavanca o desenvolvimento de países emergentes.
Particularmente entendo não ser fantasia que o ensino superior alavanca o desenvolvimento de
países emergentes.
Evidentemente que não se pode creditar somente ao ensino superior a alavancagem do
desenvolvimento de países emergentes. È sabido as dificuldades de acesso a um sistema de
ensino de qualidade.
A grande parte de alunos que freqüentam universidades públicas, que teoricamente tem uma
qualidade maior, é de classes sociais mais elevadas, isto faz com que a maioria esmagadora
passou por um ensino básico em escolas particulares e aí sim começa uma base melhor. Como
no Brasil há uma grande Indústria do Ensino, com faculdades de qualidade discutível, fica
difícil afirmar que o grande número de formandos pode efetivamente trazer melhoria no
contexto de desenvolvimento. Destaca-se aí, que muitos formandos em universidades públicas
vão para países mais desenvolvidos e os que ficam normalmente vão prestar seus
conhecimentos á empresas de capital estrangeiro. Não há um estimulo a reter profissionais com
conhecimento, cientistas, por exemplo, (na índia há mais doutores que no Brasil). REPITO que
apesar da importância do ensino superior, entendo que em países emergentes os problemas são
mais de ordem política (vontade de fazer) do que somente a educação.
Claro que a Cuba não é o melhor exemplo, até porque não é emergente, mais possui um
sistema de educação interessante e ainda assim não conseguem quebrar um sistema
político falido.
Conclusão
E importantíssimo a avaliação educacional em diferentes contextos e tendências educacionais,
porém, observa-se que avaliar não consiste apenas em criar um instrumento de avaliação, mas
transformá-lo em um instrumento de crescimento, reflexão para professores e alunos, onde os
professores reflitam sobre a sua capacidade de provocar o processo de construção dos aspectos
cognitivos dos seus alunos e onde os educando possam refletir sobre o processo de construção
da aprendizagem desenvolvida diariamente em sala de aula.
Referências bibliográficas
WWW.artigonal.com
WWW.ambientedeeducação.com. br
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas
as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
88381_fantasia.docDE98C_fantasia.doc
Professor,
Segue o trabalho conforme solicitado.
abraço,
Daniele
-------------
David Leite
Colegas e professor, segue meu trabalho e desde já agradeço a todos pelo conhecimento
aqui compartilhado!
Namastê!
C1E3Z_matriz_atividade_individual_forum_mes_mgm.doc
-------------
Caroline Ramos André
Olá a todos,
Segue meu arquivo.
Também agradeço a todos por partilharem comigo esta jornada.
56BEC_matriz_atividade_individual_forum_LourdesAraujo.doc
Abraços,
Lourdes Araujo
Olá Pessoal
6Z1AC_matriz_atividade_individua_Adelia.doc
Abraços
-------------
Adélia
Oi t