Sei sulla pagina 1di 4

ENG01169 – Turma B (Prof.

Alexandre Pacheco) 8

3 SOLICITAÇÕES INTERNAS E DIAGRAMAS

Os Tipos de Solicitações:
Admitindo que o corpo indeformável ilustrado abaixo (e que representa uma
estrutura qualquer submetida a cargas e reações vinculares) esteja em equilíbrio,

z
F3

F2
F4

0
F1 F5
F6
y
x

as seguintes equações são portanto verificadas:


r r r r r r r r r
⎧ΣF = 0 ⇒ F1 + F2 + F3 + F4 + F5 + F6 = 0
⎨ r r r r
[ r r
][ r r
][ r r
][ r r
][
r r
][
r
⎩ΣM 0 = 0 ⇒ d1 × F1 + d 2 × F2 + d 3 × F3 + d 4 × F4 + d 5 × F5 + d 6 × F6 = 0 ]

Para que se poça analisar o que está acontecendo internamente ao corpo, lança-se
mão do Método das Seções, ou seja, secciona-se o corpo, “expondo” as ações que cada
uma das partes isoladas faz sobre a outra:

z F3

F4
F2

0 F5
F6
y
F1
x

Estas ações e seus efeitos (momentos), que mantém o equilíbrio de cada parte,
podem ser identicamente representados e substituídos por vetores de força e momento
resultantes:
ENG01169 – Turma B (Prof. Alexandre Pacheco) 9

z F3
MR

F4
FR
F2

0 FR F5
F6
y
F1 MR
x

Lançando-se mão novamente das equações de equilíbrio da mecânica (em sua


forma vetorial, no caso sendo ilustrado), tais vetores resultantes são então determinados.
Pela lei da ação e reação, estes vetores atuam nas seções transversais das duas peças
isoladas, porém com o sinal trocado (mesmas direções, com sentidos opostos). Assim, a
determinação deles pode ser feita naquela parte seccionada que apresenta mais facilidades
de cálculo (na ilustração, por exemplo, a parte à esquerda seria menos trabalhosa por
conter um número menor de forças atuantes):
r r r r r r r
⎧ ΣF = 0 ⇒ F1 + F2 + FR = 0 ⇒ FR
⎨ r r
⎩ΣM 0 = 0 ⇒ [ r r
][ r r
]r r r
d1 × F1 + d 2 × F2 + M R = 0 ⇒ M R

Assim, os vetores resultantes, atuantes no centróide da seção transversal, podem ser


decompostos em seus vetores componentes, vindo a caracterizar as chamadas solicitações
ou esforços internos. Estas grandezas podem ser identificadas abaixo, a saber: esforço
normal (de compressão ou de tração), N; esforços cortantes ou de cisalhamento, Vy e Vz;
torque ou momento torçor, T; e momentos fletores, My e Mz.

Vy
FR

N
x
Vz T
Mz

z My MR
ENG01169 – Turma B (Prof. Alexandre Pacheco) 10

Convenção de Sinais:
As solicitações internas são consideradas positivas quando seguem a seguinte
convenção de sinais em barras de sistemas estruturais:

V M

N T

Ou seja, o esforço cortante é positivo quando provoca uma tendência de giro


horária; o momento fletor, quando distender as “fibras inferiores” do elemento; o esforço
normal e o torçor, ambos, quando seus vetores estiverem saindo das seções transversais
onde atuam.

Os Diagramas de Solicitações:
O traçado de diagramas de solicitações é uma forma simples e eficaz de
determinação das solicitações internas, não somente para um, mas para cada ponto da
estrutura de interesse. Basicamente, todos os tipos de diagramas seguem as mesmas regras
de traçado, ou seja, lança-se mão do Método das Seções para seccionamentos genéricos ao
longo da estrutura. Entretanto, os diagramas de esforço cortante e de momento fletor
guardam algumas particularidades que são evidenciadas agora a seguir.

Relações entre carga distribuída, força cisalhante e momento fletor:


Ao considerar-se um segmento de uma estrutura sendo submetida a uma carga
distribuída, a área sob a curva que define esta carga deve ser igual à variação dos cortantes
neste segmento (com o sinal trocado, isto é, cargas orientadas para baixo produzem uma
variação positiva de cortantes). Por sua vez, a área sob a curva do diagrama de esforços
cortantes deve produzir uma variação, de mesmo sinal, no diagrama de momentos fletores
ao longo do segmento considerado. Assim, analiticamente, se temos um polinômio de grau
“n” que define a curva de carga (por exemplo, n = 0, ou seja, a curva de carga é uma reta
horizontal), a curva dos cortantes deve ter grau “n+1” (assim, será uma reta inclinada), e a
dos momentos, “n+2” (ou seja, uma curva parabólica).
Outro aspecto a se considerar é que os diagramas de cortante sofrem
descontinuidades causadas por cargas concentradas, enquanto que os de momento fletor,
de forma semelhante, são descontínuos quando da ocorrência de binários.

Métodos para o traçado de diagramas de solicitações internas:


Analiticamente: usar o Método das Seções em pontos genéricos (funções da incógnita
x) representativos de segmentos ao longo da estrutura (entre descontinuidades do
carregamento).
ENG01169 – Turma B (Prof. Alexandre Pacheco) 11

Por inspeção: usar as relações entre carga, cortante e fletor, bem como a morfologia do
carregamento para especificar a forma e os principais valores dos diagramas.

Com o objetivo de exemplificar as duas abordagens, considere o seguinte modelo


analítico de estrutura:

L/2 L/2

O traçado dos diagramas de cortante e fletor segundo uma abordagem por inspeção
é dado da seguinte forma:

P/2 P
P/2
+P/2 P/2 P/2
+

Sem alterações até a –
carga concentrada +
+ Não há binários aplicados

P/2 –
+ +
V 0 + Área de V = (P/2)(L/2) = PL/4

M
Descontinuidade devido
à carga concentrada
+ P PL/4 – Área de V = PL/4 – (P/2)(L/2) = 0

Sem alterações –
até o fim da viga +
P/2
+
– +P/2
– P/2

O traçado dos diagramas de cortante e fletor segundo uma abordagem analítica é


dado da seguinte forma:

Secção S1 Secção S2 Secção S1 (0 ≤ x ≥ L/2):


P
V(x) = P/2; M(x) = P/2 x

Secção S2 (L/2 ≤ x ≥ L):


P/2 P/2 V(x) = P/2 – P = – P/2
x M(x) = P/2 x – P(x – L/2)
= P/2 (L – x)
x

Quando plotadas, as funções encontradas conduzem, naturalmente, aos mesmos


diagramas encontrados com a abordagem por inspeção.

Potrebbero piacerti anche