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A Doutrina do Pecado

Thomas Paul Simmons, D.Th


Nos capítulos sobre "Satã – Sua Origem, Obra e Destino" e "O Estado
Original e Queda do Homem", ocupamo-nos com a origem do pecado
no universo e também com sua entrada na família humana. Por essa
razão estes assuntos não serão tratados neste capítulo.
É muito importante que tenhamos uma compreensão adequada do
pecado. Muitos erros modernos a respeito da salvação não podem ser
sustentados por aqueles que pensam logicamente, se tiverem uma
concepção apropriada do pecado.

I. A NATUREZA DO PECADO
O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta diferentes
fases. Um tratamento adequado do pecado deve jogar com estas
diferentes fases:
1. O PECADO COMO UM ATO.
Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É um
transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.
2. O PECADO COMO UM ESTADO.
Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais
fundo que um ato manifesto. Um pouco de reflexão mostrará que os
nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores. A
pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos manifestos do
pecado. As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o
homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado
pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no
coração:
(1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se
tanto a disposições e estados como a atos.
(2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa
como de comissão em fazer a coisa errada.
"Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado" (Tiago
4:17).
(3) O mal se atribui a pensamentos e afetos.
Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.
(4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de pecados
é chamado pecado, expressamente.
Romanos 7:8,11,13,14,17,20.
(5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.
Romanos 6:21.
3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO.
O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a
vontade dEle que tem todo o direito de exigir obediência de nós.
4. O PECADO EM ESSÊNCIA.
"Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson em dizer que, enquanto o
pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como um
princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão da Lei de
Deus, sua essência é sempre e em toda a parte egoísmo" (Strong,
Systematic Theology, pág. 295).
O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade própria,
tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para Deus e Seus
mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e interesses do Eu. Esta
árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no catálogo dos
pecados. O egoísmo está sempre manifesto no pecador na elevação
de "algum afeto ou desejo inferiores acima da consideração por Deus
e Sua Lei" (Strong). Não importa a forma que o pecado tome; acha-se
sempre ter o egoísmo por sua raiz. O pecado pode tomar as formas
de avareza, orgulho, vaidade, ambição, sensualidade, ciúme, ou
mesmo o amor de outrem, em cujo caso outros são amados porque
são tidos como estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo
para o Eu. O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins
interesseiros, egoísticos. Ele pode dar seus bens para alimentar o
pobre, ou mesmo o seu corpo para ser queimado, mas só por meio de
um desejo egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa. O
pecado, como egoísmo, tem quatro partes: "(1) Vontade própria, em
vez de submissão; (2) ambição, em vez de benevolência; (3) justiça
própria, em vez de humildade e reverência; (4) auto-suficiência, em
vez de fé" (Harris).
Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo,
insistimos nas seguintes considerações:
(1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão
amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres antes que
amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4).
(2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que "se
exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Timóteo 2:4).
(3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos
outros como a si mesmo.
O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a essência do
pecado. Mateus 22:37-39.
(4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e de sua
ambição egoística a Deus e Sua vontade.
Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:12-18.
(5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma preferência de
si mesmo e de sua autogratificação a Deus e Sua vontade.
Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria a
sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele preferiu sua
esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua esposa a Deus é que
ele concebeu sua esposa como contribuindo mais do que Deus para a
sua autogratificação.
(6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é uma
forma de egoísmo.
(7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado.
Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a parte.
Recusam os homens fazer isso porque preferem seus próprios
caminhos à vontade de Deus.
Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado do
desenvolvimento imperfeito do homem: é uma perversidade da
vontade e da disposição. O homem nunca a sobrepujará enquanto ele
estiver na carne. A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a
destrói. Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o
corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão pecaminoso
fora do corpo como no corpo se deixado no seu estado natural.
Satanás não tem corpo e contudo é supremamente pecaminoso. Nem
o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são finitos e
contudo estão sem pecado. Os santos glorificados ainda serão finitos
e no entanto não terão pecado.
II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA
Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem, Cristo
Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e expressam essa
pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam
a idade de responsabilidade. Este fato está provado:
1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E
REGENERAÇÃO.
Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18.

2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.


1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20;
Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.

III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO


As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser humano é
total. Isto é o significado de depravação total.

1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE.


A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa razão
precisamos de entender que a depravação total não quer dizer:
(1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de
consciência.
Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.
(2) Que o homem por natureza está destituído de todas aquelas
qualidades que são louváveis segundo os padrões humanos.
Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo homem
rico (Marcos 10:21).
(3) Que todo homem está disposto por natureza para toda forma de
pecado.
Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado excluem
outras. "O pecado de sumiticaria pode excluir o pecado de
ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade" (Strong).
(4) Que os homens são por natureza incapazes de se comprometer
em atos que são extremamente conformes com a Lei de Deus.
Romanos 2:14.
(5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser.
Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13.
Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total no seu
grau. Ela tem que ver com a extensão somente.
2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada faculdade
do ser humano assim como uma gota de veneno permeia cada
molécula de um corpo de água. O pecado urdiu cada faculdade no
homem e assim ele polui todo ato seu.
(1) Prova de depravação total.
A. O homem está depravado na Mente. Gênesis 6:5.
B. No coração. Jeremias 17:9.
C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus. João 3:19;
Romanos 8:7.
D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.
E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.
F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.
G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.

(2) O efeito da depravação total.


A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza. Romanos
7:18.
B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à Lei de
Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.
C. O homem, por Natureza, está Espiritualmente Morto. Romanos
5:12; Colossenses 2:16; 1 João 3:14.
D. Logo, Ele não pode Compreender as Coisas Espirituais. 1 Coríntios
2:14.
E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de Deus, voltar
do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e Fé. Jeremias 13:23;
João 6:44,65; 12:39,40.
A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no coração. Ele é
enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9). Do coração
vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23). Ninguém pode tirar uma
coisa limpa de uma contaminada (Jó 14:4). Daí, nem a santidade nem
a fé podem proceder do coração natural. As boas coisas procedem de
um bom coração e as más de um coração mau (Mateus 7:17,18;
Lucas 6:45).

A águia
“A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beira do
ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao
mesmo tempo em que sentiu a resistência dos seus filhotes a
seus insistentes cutucões.Por que a emoção de voar começa com
o medo de cair? Ela pensou. O ninho estava colocado bem no alto
de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para
sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isso não
funcionar? Ela pensou. Apesar do medo, a águia sabia que aquele
era o memento. Sua missão estava prestes a se completar.
Restava ainda uma tarefa final:…o empurrão.A águia encheu-se
de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem sua asas, não
haverá propósito para suas vidas. Enquanto eles não aprenderem
a voar, não compreenderão o privilegio que é nascer águia. O
empurrão era o melhor presente que ela poderia oferecer-lhes;
era seu supremo ato de amor. Então, um a um, ela os precipitou
para abismo. E eles voaram!” L.
Boff
Cada vez que somos desafiados pelas adversidades da vida, somos privilegiados
com a capacidade de crescer um pouco mais. Acredite, Deus está conosco e nunca deixa
os seus filhinhos sozinhos, nem desanparados!”mas os que esperam no Senhor
renovarão as suas forças. subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão,
caminharão e não se fatigarão.” Isaias 40.31 O profeta Isaías conhecia muito bem todos
os processos de crescimento e amadurecimento de uma águia; por isso pode comparar
os filhos de Deus com esta formidável ave de rapina. Que você meu irmão (ã) tenha
sempre visão como águia, vôo alto como águia e um renovo como águia. Que Deus
Seja sempre Louvado!

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