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Resbook de Psicologia II
O mínimo que você precisa saber
Capítulo 2
• O Taylorismo surge como resposta à velocidade e ao novo ritmo de produção das fábricas
a partir da Segunda Revolução Industrial.
• Taylor tem a grande percepção que o conhecimento pode ser aplicado ao trabalho, ou
seja, para aumentar/melhorar a produção, cabe ao “gerente cientifico” descobrir a “melhor
maneira” para atingir o máximo em eficiência.
• Neste modelo cabe ao trabalhador apenas obedecer ao que o gerenciamento determina,
podendo ganhar melhores salários caso aperfeiçoe seu desempenho na função.
• Baseado no positivismo de Comte que afirma: “Só existe progresso mediante a ordem e
só impera a ordem onde houver a subordinação da prática à teoria.
• Suposição de um sujeito absolutamente racional, capaz de fazer uma opção
conhecendo todas as possibilidades de ação e suas eventuais conseqüências: o homo
economicus, que toma uma decisão sempre pautada em valores econômicos.
• Redução da fisiologia humana a um quadro simplíssimo: considera apenas a fadiga física
no que concerne aos trabalhadores braçais, preterindo a fadiga mental.
Capítulo 3
Taylorismo Soviético
• Taylorismo é aplicado na revolução russa remuneração por peça, aumento da jornada
de trabalho, expulsão do sindicato para quem se rebelasse
• Lênin critica o taylorismo, mas implanta seus princípios de forma mais humana
• Lênin tem como objetivo usar a “cientificidade” do taylorismo sob uma visão socialista para
ensinar às massas a melhor forma de organizar o trabalho
• São criados “sábados comunistas”: jornadas de trabalho gratuitas para auxiliar a União
Soviética
• Durante a guerra civil, características como centralização, disciplina no trabalho,
supervisão individual, ampliação da jornada de trabalho e coerção ao trabalho são
acentuadas taylorismo soviético se distancia do discurso leninista afirmado inicialmente
Capítulo 4
• A crise de 29 desencadeou a crise gerada pela superprodução uma vez que as empresas
estavam cada vez mais produtivas devido aos avanços com relação à tecnologia, que
também diminuiu o numero de funcionários conseqüentemente diminuindo o poder
aquisitivo da população.
• Solução: New Deal, na qual eram feitas despesas públicas em maior grau para suprir a
queda da demanda agregada da economia, gerando uma participação mais efetiva do
estado na economia, coisa que não ocorria (no liberalismo). E o Walfare State que
complementou o modelo fordista (de manter e assegurar o crescimento do consumo por
meio da relação de que uma maior produtividade por parte do trabalhador geraria maiores
salários, por fim, aumentando o consumo) com a garantia de assistência médica, seguro
desemprego, educação básica e etc.
• O fordismo, por mais que visasse agradar os detentores do capital e os trabalhadores, não
conseguiu cessar o conflito entre as partes.
• Após a crise, ocorreu uma racionalização do número de operários. Já em 1935 a melhora
da situação econômica faz com que ressurjam os movimentos sindicais e, com pressão,
estes conseguiram criar o Wagner Act que confirma os direitos de liberdade e negociação
para os trabalhadores.
• Na Alemanha, a crise de 29 amplia a crise alemã (que ocorria durante a república de
Weimar), contribuindo para a ascensão do nazismo em 33. Foi então instituído um projeto
de preparação para a guerra que consistia de um projeto nazista de militarização da
economia para que as empresas se preparassem para generalizar a produção em massa.
• Foi dentro desse contexto que o Taylorismo recebeu uma grande contribuição: o
“departamento de beleza do trabalho” que propunha uma higienização do trabalho,
melhorando as condições do trabalho e reconhecendo as necessidades dos trabalhadores
(seguindo a premissa de que “é dando que se recebe”).
• Já na União Soviética foi crido um movimento denominado de Stakhanovismo (pois Alexei
Stakhanov conseguiu fazer o trabalho de 20 homens sozinho na extração de uma mina de
carvão) para atingir a excelência máxima do trabalhador, aumentando o trabalho por meio
de simplificações das operações e ritmo mais acelerado. De início deu muito certo, porém,
com o tempo passou a ocorrer certa disparidade de salários que aumentaram os casos de
sabotagem e abandono que por fim acabou com esse movimento.
Capítulo 6
Capítulo 7
Intensificação do Trabalho
• Década de 50 introdução de máquinas em larga escala
• Aumento do controle sobre os trabalhadores indispensável ao fordismo
• 1959 Lei Landrum-Griffin: governo passa a ter poder de intervir nas eleições sindicais e
supervisiona organização interna do sindicato
• Poder sindical sobre condições do trabalho é comprometido em troca de compensações
monetárias e salariais
• Implementação de novas tecnologias aumento do desemprego
Esgotamento do Fordismo
• Processo de enfraquecimento dos princípios fordistas se agrava na década de 60
• Queda da taxa de lucro devido a acordos conquistados pelos trabalhadores após a
segunda guerra
• Cobrança de formas de administração participativa por parte dos trabalhadores e consumo
seletivo e diversificado eram demandas difíceis de ser atendidas por um sistema rígido e
hierarquizado
• Recursos dirigidos à manutenção do Welfare State são canalizados à guerra do Vietnã
Estado-Previdência, um dos pilares do modelo fordista, é enfraquecido
• Aumento da competitividade internacional (reestruturação da Europa); déficit comercial
americano capital reage pressionando nível de emprego e salários retaylorização
aumento do desemprego
• Operariado responde com movimentos grevistas conquistando alguns direitos
• Década de 80 – início da instauração de política de trabalho flexível
• Nova geração de trabalhadores: padrões elevados de consumo e nível de educação que
rejeita trabalho repetitivo e mecânico acarretam elevada evasão do trabalho
Capítulo 8
Década de 60/70...
• O processo técnico, sob o capitalismo, cria condições para a emergência de uma sociedade
não repressiva, fundamentada no princípio do prazer, desde que o homem se libertasse em
relação ao trabalho, valorizando suas necessidades pessoais.
• A fuga do trabalho atingiu, sobretudo, os trabalhadores mais jovens, que resistem ao regime
disciplinar das fábricas e das organizações de serviço.
• O trabalho passa a ser encarado como um meio de subsistência, sem nenhuma possibilidade
de ser associado a algo prazeroso.
• Exemplos de Manifestações:
- Movimento estudantil de 1968 na França O idealismo dos estudantes vai ao encontro da
insatisfação social contra o modo de vida resultante do sistema industrial dominado pelo
capital.
- Movimento Hippie (EUA) Divulgação do pacifismo provocado pela guerra do Vietnam.
Dilema do jovem: participar da guerra ou caminho alternativo (experiência descompromissada,
oposta da lógica bem organizada e comportada da linha fabril).
- No Brasil, houve manifestações dos movimentos sociais e da luta política Tropicalismo.
• Existe também uma negação de grande parte dos jovens talentos, egressos de universidades
renomadas, a se integrarem à forma de organização do trabalho tradicional (taylorista-fordista-
fayolista) Esgotamento das tecnologias disciplinares tradicionais.
- Alguns desses jovens, com iniciativa, e valorizando a criatividade e a imaginação, vieram a
revolucionar a indústria da informática.
• As mulheres ganham consciência de seu papel no mercado de trabalho e no casamento e
rompem com as limitações ancestrais surgimento da Pílula Anticoncepcional.
• O Estado começa a ter seu poder de atuação reduzido. A lógica monetarista ganha maior
influência entre o meio intelectual O projeto fordista passou a ser atacado em duas de suas
bases fundamentais: Os salários são desindexados, numa proposta para segurar a inflação e
tornar a economia mais competitiva, e restringe-se o Estado-Providência.
• A globalização da produção induziu também a reestruturação do paradigma industrial
desenvolvimento da informática permite a flexibilização da linha de produção fordista.
Capítulo 9
Capítulo 10
• Vitória dos governos neoliberais, que foi revigorada pela falência dos países do leste
europeu (símbolo máximo: derrubada do muro de Berlim em 1989)
• Política de Dominação Financeira: Consenso de Washington (1989) – são elaboradas
políticas gerais que tornariam exeqüíveis o programa de estabilização e reformas
estruturais sancionadas pelo FMI (empresta dinheiro a países em dificuldades em troca de
adoção de rígidas políticas econômicas) e Banco Mundial (financia projetos sociais de
infra-estrutura em países em desenvolvimento)
• O pensamento crítico é tido como não instrumental, não diretamente aplicável ao “mundo
prático”
• Neoliberalismo propõe a “despolitização” radical das relações sociais, em que qualquer
regulação política de mercado (quer por via do Estado ou de outras instituições) é já a
princípio repelida
• Um neoliberalismo convertido em concepção ideal do pensamento antidemocrático
contemporâneo, que serve aos interesses do capital. A burguesia pretende direcionar a
intervenção do Estado para seus particulares interesses de classe, transformando o
“Estado Mínimo” em “Estado Máximo para o capital”, de forma que este circule
beneficiando-a sem restrições.
• Com a desativação do Estado-Previdência, aumentou a dependência dos setores em
crescimento em relação ao mercado internacional, e o capital, privilegiando o setor
terciário, gerou uma contradição entre: (a) setores em expansão, que adotam novas
tecnologias microeletrônicas e (b) setores em estagnação – setores industriais como
siderurgia, eletrônica, confecções etc.
• Globalização da economia: a nova divisão do trabalho criada pelo pós-fordismo mostrou-se
muito competitiva e intensiva em tecnologia microeletrônica. A cooperação do operariado
com os programas de elevação da produtividade tornou-se primordial e, para consegui-la,
foram criadas novas formas de gestão da produção.
• Característica fundamental de todas as experiências da gestão da produção: a tentativa de
“harmonizar” um maior grau de autonomia dos trabalhadores, para organizar um setor de
produção, com o desenvolvimento de controles mais sutis, que objetivam colocar o
trabalho numa posição de “dependência” ou “incapacidade” em relação ao capital
(manipulação do inconsciente)
• Gestão da dimensão psicológica de dominação: formas de controle sutil sofisticam-se de
tal maneira, que a dominação como meio de exercício do poder estará mais baseada na
introjeção dessas normas ou regras das organizações do que numa repressão mais
explícita.