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Questão nº 1
Pela análise da Fig. 2, determina-se o valor do componente elétrico passivo. Trata-se de um capacitor linear, invariante no tempo, cujo
valor é
q 2
C= = = 2F .
v 1
Derivando graficamente a forma de onda de tensão mostrada na Fig. 1 e multiplicando por C = 2 obtém-se:
1
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 2
V
Assim, a corrente na malha é: i (0) = (valor: 2,0 pontos)
R
b) Quando o tempo tende para infinito, o capacitor tende a se carregar com a tensão da fonte.
1 V 1 V
sI(s) - i(0) + I(s) = 0 como i(0) = → sI(s) + I(s) =
RC R RC R
V
1 V R
I(s) s + = → I(s) = → aplicando a Transformada inversa
RC R 1
s+
RC
t
V − RC
i(t) = e ; ( t ≥ 0)
R
Solução alternativa
di i di dt
+ =0 → =−
dt RC i RC
integrando em ambos os lados da igualdade
− +C t
t
ln(i) = − + C → i(t) = e RC (valor: 3,0 pontos)
RC
− t V V
→ i(t) = C0 e RC como i(0) = → C0 =
R R
t
V − RC
Assim i(t) = e (valor: 3,0 pontos)
R
2
ENGENHARIA ELÉTRICA
d) 1ª alternativa:
Considerando que 4 ou mais constantes de tempo são suficientes para o capacitor atingir o valor final
0,4.106 o resistor será da ordem de 100 KΩ ou 105Ω.
4RC = 0,4 → R = = 105 → (valor: 3,0 pontos)
4
2ª alternativa:
− t
Como a expressão da tensão sobre o capacitor é: v 0 (t) = V 1 − e RC
Observando o gráfico, vemos que o capacitor atinge 4 volts depois de 0,2 segundos. Assim:
3
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 3
a)
Resistência da Lâmpada 2
V 2 1102
R2 = = = 121 Ω
P 100
A lâmpada 2, quando ligada na tensão 127 V, dissipa:
127 2
P= = 133,3 W
121
O excedente percentual é, então, de 133,3 - 100 x 100% = 33,3% (valor: 4,0 pontos)
100
b)
Consumo anual excedente da lâmpada 2 =
33,3 W x 24h x 365 dias x 0,15 = 43756,2 Wh = 43,76 kWh
Entretanto, existem duas desvantagens que não foram apregoadas pelo fabricante:
. o consumo desse tipo de lâmpada é maior;
. seu tempo de vida útil é menor. (valor: 3,0 pontos)
4
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 4
Como a corrente i(t) está atrasada (fase: − 0,523), a impedância equivalente, vista pela fonte de tensão, tem que ser indutiva (fase: + 0,523).
XC > XL indica que a impedância equivalente é predominantemente capacitiva, descartando assim as possibilidades de: A (resistor ideal),
D (Curto Circuito) e E (Circuito Aberto).
A possibilidade B (Indutor ideal) não pode ser aceita porque (para R pequeno) os indutores em paralelo reduziriam ainda mais a reatância
indutiva, contrariando a solução.
Considerando um capacitor (com XC > 3,77 Ω e um R pequeno) a reatância equivalente dos ramos em paralelo se torna indutiva e maior
que 3,77 Ω, fazendo com que seja possível se achar uma combinação dos pares R e XC, cujo problema é numericamente mais complexo.
A seguir será apresentada uma Solução Complementar, mais completa, para maior esclarecimento (não exigida dos graduandos no Exame).
5
ENGENHARIA ELÉTRICA
Análise:
Para que esta equação tenha raízes reais compativeis com a solução:
(25,75)2 - 4 . 1,53 . (1,53 R2 + 8,24 R + 75,32) > 0
Simplificando
R2 + 5,39 R − 21,59 < 0 → R ≤ 2,67
Como R é uma grandeza física de valor real e positivo, resolvendo a equação acima, aproveita-se apenas a raiz positiva. Conclui-se então:
1) para 0 < R < 2,68 há duas soluções (raízes da equação) para a reatância X, ambas negativas, caracterizando o elemento desconhecido
como um Capacitor.
2) para R > 2,67 as raízes são complexas, portanto não existe reatância que consiga o ângulo de defasagem desejado para a corrente.
A figura a seguir ilustra graficamente a solução. Mostra o argumento da impedância equivalente do circuito em função da reatância X que varia
de −30 a + 30. Mostra, também, os gráficos dos argumentos de Zeq para os valores de R = 1 (solução possível), R = 2,67 (limite da existência
de solução) e R = 5 (exemplo sem solução).
A linha reta sobre o gráfico corresponde ao ângulo de 0,523 rd desejado para Zeq, para servir de referência.
Ângulo
´ ngulode
de fase Impedância
fase da Imped Equivalente
ncia Equivalente
1.5
R=1
1
Fase conhecida 0.523 rd
- rd
0.5
Fase- rd
R=2,67
deFase
0
R=5
ngulo de
Ângulo
-0.5
-1
-1.5
-2
-30 -20 -10 0 10 20 30
Reatância
Reat ncia Desconhecida
Desconhecida --XX
6
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 5
Com a corrente no sentido anti-horário havia uma força Fv1, vertical de baixo para cima, empurrando o prato.
Com a inversão da corrente passou a existir uma força Fv2, de mesmo módulo que Fv1, mas com sentido oposto.
1 6 ,4 . 1 0 −3 . 9 ,8
B = = 1 ,1 8 W b 2
8 . 0 ,1 7 . 0 ,1 m
ou
Obs.: Se o graduando considerar que a massa colocada inicialmente no prato direito para equilibrar a força Fv1 foi retirada após a inversão
da corrente, encontrará um resultado em dobro para o Fluxo Magnético B, o que também será aceito.
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ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 6
Experimento 1
a) O responsável pelo experimento está ERRADO. De acordo com a tabela, o transistor Q1 é PNP, pois, com a ponta negativa do multímetro
na base, as junções EB e CB ficarão sempre diretamente polarizadas. De forma análoga, o transistor Q2 é do tipo NPN.(valor:2,0 pontos)
Experimento 2
Daí,
Ip = deflexão x calibração
Ip = 2 cm x 10 mA/cm
Ip = 20 mA (valor: 6,0 pontos)
Os graduandos que errarem o cálculo por não considerarem a ponta divisória por 10 não serão penalizados na questão.
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ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 7
a) Examinando o sentido de enrolamento das bobinas, observa-se que as quedas de tensão associadas à indutância mútua estão em
oposição às quedas de tensão associados às auto-indutâncias. Aplicando a Lei de Kirchhoff:
∫ i(t)dt + L2
di(t) di(t) 1 di(t) di(t)
Ri(t) + L −M + −M =0
1 dt dt C dt dt
Diferenciando:
1
L s2 + R s + =0
C
4L
− R – R2 −
C ⇒s=− R ± R2C − 4L
s=
2L 2L 4L2C
Considerando R ≅ 0
1
W= → freqüência natural não amortecida
LC
Como
L < L ⇒ W > W
I II I II
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ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 8
V − V Y
S R
I = − V (Equação I)
R Z R 2
V = V − I − V
Y
Z
R S
S S 2
ZY
V = V − ZI + V (Equação II)
R S S 2 S
V V V Y 2
S S Y S ZY ZY
I = − +I − V − + I − V
R Z Z S 2 S 2 2 S 4 S
ZY +1 I ZY V
I = − Y 1+ S
R 2 S 4
10
ENGENHARIA ELÉTRICA
ZY
1+ −Z
VR 2 VS
=
R S
I I
− Y 1 + ZY ZY
+ 1
4 2
ZY
A = 1+ B=−Z
2
ZY ZY (valor: 10,0 pontos)
C = − Y 1 + D= +1
4 2
Solução alternativa
ZY
V = + 1 V + ZI
S 2 R R
ZY ZY
I = Y 1 + V + + 1 I
S 4 R 2 R
ZY
+1 Z
VS 2 VR
=
IS IR
Y ZY ZY
1 + + 1
4 2
Invertendo a matriz:
2
ZY ZY
det = + 1 − ZY 1 + =1
2 4
ZY
+1 −Z
VR 2 VS
=
IR IS
− Y 1 + ZY ZY
+ 1
4
2 (valor: 10,0 pontos)
11
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 9
r
Z = (j x ) // 2 + jx ⇒ Z e q = R + jx
eq m 2 eq eq
s
0 ,1
j1 0 . + j 0,2
Z = 0,0 2 = j 50 − 2
eq j1 0 + 5 + j 0 , 2 5 + j 10,2
500 + j 270,4
Z = ⇒ Z = 3 , 8 7 + j 2 , 0 9 Ω / fa s e
eq 12 9,0 4 eq
220
Tensão de fase ⇒ V =
f
= 127 volts
3
127
Corrente do estator ⇒ I1 = = 25,9 A
4,9
60 x 120
n= = 1800 rpm
4
1800
ωs = 2π = 188,5 rad/s
60
Velocidade do rotor:
1764
ωrotor = 2π = 184,7 rad/s
60
12
ENGENHARIA ELÉTRICA
Pm = Pg − Pcu = Pg (1 − s)
Potência de saída:
Conjugado de saída:
P 7232
T = s = = 3 9 ,1 5 N m
s ω ro to r 184,7
Cálculo do rendimento:
Potência de entrada
PAVF = 400 W
13
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 10
a)
Ensaio de curto-circuito
Cálculo da condutância:
PCA 200
gm = 2
= = 0,00413 S
VCA 2202
14
ENGENHARIA ELÉTRICA
Cálculo da resistência:
I
rm = = 242,13 Ω
gm
Cáculo da susceptância:
2 2
bm = YCA − gm = (0,045)2 − (0,00413)2 = 0,0448 S
Cálculo da reatância:
I
xm = = 22,316 Ω
bm
b)
O ensaio de curto-circuito é feito no lado de alta tensão porque, neste lado, a corrente nominal é menor do que a corrente nominal do
lado de baixa tensão, o que leva a menor corrente de curto a ser mais facilmente ensaiada.
O ensaio de circuito aberto é feito no lado de baixa tensão porque a tensão nominal neste lado é menor do que a tensão nominal do
lado de alta, o que leva a ensaios com menores tensões. (valor: 2,0 pontos)
15
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 11
(20 − 2) V
Como a tensão direta é constante e igual a 2V: R1 = = 600 Ω (valor: 4,0 pontos)
30mA
b) A sirene é acionada quando a potência luminosa incidente cai para 20 mW e a saída do Buffer TTL (Schmitt Trigger) está em nível alto.
Para isso acontecer é necessário apresentar na entrada do Buffer TTL uma tensão acima de 2,5 V, como mostra sua curva
característica.
Como o Buffer TTL tem alta impedância de entrada, ele não "pesa" no divisor resistivo, e a situação de interesse surge com
V CE = 10 V.
Conclui-se que R2 deve ser tal que garanta VCE = 10 V quando a potência luminosa incidente em Q1 é igual a 20 mW.
Com potência incidente de 20 mW, pela Curva Característica de Q1, tem-se Iλ = 40 µA βe = 100, o que leva a IC = 4 mA.
16
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 12
b) Expressão booleana: S = P + T9 + R. T8
17
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 13
Nessa situação a tensão sobre o catodo é maior que os 6V que estão sobre o anodo, ou seja, o SCR está reversamente polarizado
e, é claro, não dispara. (valor: 3,0 pontos)
Obs.: Um cálculo mais exato deveria considerar a queda de tensão sobre o diodo: 8,9 V − 2,0 V = 6,9 V.
d) No instante em que falta energia elétrica, o capacitor precisa ser descarregado para que o SCR possa conduzir. Essa descarga é feita
através de R1 e D3. (valor: 3,0 pontos)
18
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 14
a) Ganho da rede:
V2
Pi = ; potência disponível na entrada
4R s
2
Vth
Po = ; potência disponível na saída
4R th
onde Vth e Rth referem-se, respectivamente, à tensão e à resistência equivalentes de Thèvenin. Portanto,
RL 50
Vth = V= V
2Rs + RL 650
2R s x RL
R th = ≈ 50 Ω
2R s + RL
V2
P0 =
4 x 132 x 50
V2 4 x 300 6
G= x = !>
4 x 132 x 50 V2 169
P0
G= = 6/169
Pi
L = 1/G = 28,2
A figura de ruído é dada por
F = 1 + (L − 1) ≈ 28,2 (valor: 8,0 pontos)
b) Cálculo da degradação
D = 10log(28,2) ≈ 14 dB (valor: 2,0 pontos)
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ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 15
PT + GT − Lb + GR = PR
Dados:
173 P(kW) .G
E mV / m =
( ) d (km)
Substituindo os valores:
173 1.Gm.c. 2
300
300 = ∴Gm.c. = ⇒ Gm.c. = (1,734) = 3,007
2
1 173
Gm.c.(dBi) = 10 log 3,007 = 4,78 Gm.c. = 4,78 dBi
GT = 80 dBi
GR = 42,14 dBi
No momento do primeiro desalinhamento lê-se, no Diagrama de Irradiação (Figura 2), que o ganho (GR) da antena da sonda é 2dB menor.
Logo:
GR = 40,14 dBi
60 + 80 − 330 + 40, 14 = PR
PR = − 149,86 dBm
20
ENGENHARIA ELÉTRICA
RSRreal = 10,14 dB
Margem = 2,14 dB
PR = GR − 190
RSRreal = GR − 30
Margem = GR − 38
b) PT = 60 + 2 = 62 dBm
PT = 1.584,89 W = 1,58489 kW
c)
21
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 16
T T
Hf = log2 (n). Mas = m , onde m é o número total de elementos de imagem = 1000.1294 = 1,294.106
τ τ
Ou, diretamente:
Número total de bits = número de elementos x número de bits utilizados para codificar cada elemento
3,882.10 6
= 1617,5 s para transmitir uma página.
2400
1617,5
Custo Médio = 20 0,1 = 53,92 reais
60
67320.103
O custo médio seria 20 0,2 = 35,06 reais
128.103
60
1792k
Para a RDSI um quadro seria transmitido em: =14 s
128k
Como 1 quadro de TV é exibido em (1/30) s = 33,3 ms, a transmissão para esta resolução não seria considerada em tempo real.
(valor: 4,0 pontos)
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ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 17
a) Opção C.
Na codificação Manchester, cada bit é dividido em dois intervalos. O bit 1 é codificado utilizando uma transição no meio do intervalo,
inicia com nível alto, vindo após o nível baixo. Na codificação do bit 0 ocorre o inverso: inicia com nível baixo, vindo após a transição nível alto.
Este esquema garante que todo bit tenha uma transição no meio do intervalo total, tornando fácil à estação receptora a sincronização com
a estação transmissora.
Todo sistema de banda base 802. utiliza a codificação Manchester devido à sua simplicidade. O sinal alto é de 0,85 V e o baixo
é de −0,85 V, o que dá um valor DC de 0 Volts.
Para evitar ambigüidades, nenhuma das versões do 802.3 usa a transmissão da informação diretamente, codificando com 0 Volts o
bit 0 e com 5 Volts o bit 1. Se uma estação envia uma "string" de bits 00001000, as outras podem erradamente interpretar o "string" como sendo
10000000 ou 01000000. Para eliminar a ambigüidade há necessidade de se estabelecer o início, meio ou fim, sem referência a um "clock"
externo. (valor: 3,0 pontos)
b) As "bridges" conectam redes LANs separadas formando uma única rede. Elas operam no nível MAC do modelo OSI e executam a
interconexão tomando decisões relacionadas com os pacotes a serem transferidos através da rede. A maioria das "bridges" são configuradas
por meio de programas e executam as decisões de roteamento com base nos endereços de origem e de destino contidos nos pacotes da
rede. São simples de instalar e operar, sendo transparentes às aplicações dos usuários.
Os projetistas de rede escolhem "bridges" quando suas redes têm topologias simples, mesmo que o tráfego englobe muitos protocolos
diferentes. Como a "bridge" opera ao nível MAC, o administrador de rede não está preocupado com a operação de cada protocolo. Para
protocolos que não podem ser roteados porque não operam na camada de rede, uma "bridge" é a única solução de interconexão.
As "bridges" executam os processos de filtragem e tomam suas decisões de roteamento comparando os endereços de origem e de
destino, usando as tabelas de endereçamento dinâmicas. Isto é denominado roteamento transparente. Neste processo, trajetos redundantes
podem causar duplicação de pacotes e problemas de propagação de pacotes. Isto é resolvido no ambiente de roteamento local por um
algoritmo hierárquico que garante à "bridge" ficar em situação de "stand-by" até ser solicitado. No ambiente de roteamento remoto, outros
métodos de redundância tais como "links" de "backup" automático são preferidos.
A "bridge" é dotada de um algoritmo de auto-aprendizado, constrói tabelas internas com os endereços das estações conectadas a
cada lado dele, aprendendo de modo dinâmico e automático o endereço das mesmas e fazendo atualizações constantes para checar se
estações foram adicionadas e/ou retiradas.
A "bridge" tem a característica de um filtro de tráfego, não deixando enviar pacotes desnecessários de um lado a outro. Pode ser
utilizada para isolar "ilhas" de tráfego numa rede com o objetivo de aumentar a "performance" dessa. Assim, por exemplo: uma "bridge" é
colocada na saída de um CPD formado por vários servidores, para que o tráfego entre eles não se propague para o resto da rede, aumentando,
assim, a "perfomance" da mesma. Isto é útil tanto em redes 802.3 quanto 802.5.
Aproveitando a inteligência das "bridges" foram definidos algoritmos padrões para possibilitar criar caminhos alternativos numa rede
e comunicação para aumentar a confiabilidade da mesma. Estes algoritmos ligam as portas das "bridges" em função de eventuais falhas em
segmentos de rede. Para o 802.3, o nome desse algoritmo é "Spanning Tree".
Equipamentos que realizam a função de filtro de tráfego: "switch" e roteador. (valor: 3,0 pontos)
c)
c1) As fibras monomodo são preferidas às multimodo para uso em aplicações a grandes distâncias, como na área de Telecomunicações.
As fibras multimodo são indicadas para aplicações onde as distâncias são pequenas, incluindo as REDES LOCAIS (até 2km).
c2) A fibra monomodo utiliza raios de luz emitidos por LASER, enquanto que na fibra multimodo os raios de luz emitidos têm como fonte LED.
c3) Vantagens:
− maior largura de banda, possibilitando maior taxa de bits;
− pequena dimensão e peso;
− isolação elétrica;
− imunidade a interferência eletromagnética;
− segurança do sinal;
− baixa atenuação;
− robustez e flexibilidade.
Desvantagens:
− fragilidade da fibra nua;
− dificuldades com a confecção de emendas e de conectores causadas pelo pequeno tamanho da fibra e cabos ópticos;
− problemas envolvidos com o formato dos acopladores T de baixa perda;
− segurança, quanto à vida útil, particularmente na presença de umidade;
− alimentação independente para os repetidores;
− procedimentos de testes complexos. (valor: 4,0 pontos)
23
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 18
(1) no procedimento OBTER_DADOS não consta uma instrução para leitura da variável VT;
(2) no procedimento CKT_RC consta VR ← XC *IC quando o correto deveria ser VC ← XC *IC;
(3) no procedimento CKT_RL consta VR ← XL *IL quando o correto deveria ser VL ← XL *IL.
(1) no enunciado está explícito que cabe ao graduando determinar as fórmulas necessárias a cada circuito;
(2) no enunciado está explícito que o valor de VT deverá ser dado pelo programa;
(3) as trocas de letras apontadas nos procedimentos CKT_RC e CKT_RL não interferiram na solução da questão;
a) LACUNA 1:
XC ← 1 / (2*PI*F*C);
Z ← (XC*R) / SQRT (XC**2 + R**2);
VR ← VC ← VT;
IR ← VR / R;
IC ← VC / XC;
IT ← SQRT (IC**2 + IR**2);
LACUNA 2:
XC ← 1 / (2*PI*F*C);
XL ← 2*PI*F*L;
Z ← SQRT (XL−XC)**2+R**2);
IR ← IL ← IC ← IT ← VT/Z;
VR ← R*IR;
VL ← XL*IL;
VC ← XC*IC; (valor: 8,0 pontos)
24
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 19
a)
TEMP
CODCLI EMPRESA CONTATO TELEFONE CIDADE ESTADO
CL-734 TRIO ELÉTRICO SERGIO 3335555 Salvador BA
RESULTADO
EMPRESA ESTADO
TRIO ELÉTRICO BA
(valor: 4,0 pontos)
PROJECT TEMP2 OVER (CODPROD, PRODUTO) GIVING RESULTADO. (valor: 6,0 pontos)
Complementando:
TEMP1
CODCLI CODFORN CODPROD
CL-582 A222 HD-MILLENIUM
CL-582 C777 HITECH_256
CL-582 C777 P-600
CL-582 C777 HD-MILLENIUM
TEMP2
CODCLI CODFORN CODPROD RAZAO_SOCIAL PRODUTO ESTADO TELEFONE
CL-582 A222 HD-MILLENIUM FORNECEDORA ELÉTRICA Disco rígido SP 2225000
CL-582 C777 HITECH_256 QUALITY INFORMÁTICA Memórias PR 6669999
CL-582 C777 P-600 QUALITY INFORMÁTICA Micro Pentium III 600 PR 6669999
CL-582 C777 HD-MILLENIUM QUALITY INFORMÁTICA Disco rígido PR 6669999
RESULTADO
CODPROD PRODUTO
HD-MILLENIUM Disco rígido
HITECH_256 Memórias
P-600 Micro Pentium III 600
25
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 20
10
s(s + 10) 10
Onde G(s) = =
10K ds s(s + 10) + 10K ds
1+
s(s + 10)
θ(s)
Uma segunda simplificação calcula diretamente
θr (s)
Para encontrar S(s), considera-se θr(s) = 0, e o diagrama de blocos pode ser rearranjado como segue:
10
s(s + 10) 10
S(s) = =
10(Kp + K ds) s2 + 10(1 + K )s + 10K
1+ d p
(valor: 4,0 pontos)
s(s + 10)
26
ENGENHARIA ELÉTRICA
Igualando os coeficientes dos dois polinômios (a) e (b) obtêm-se os valores dos parâmetros do controlador:
c) As análises em regime permanente da resposta à referência e da resposta à perturbação podem ser feitas separadamente aplicando-
se o princípio da superposição.
Resposta à referência:
A relação entre a referência e o erro de posição é dada por:
1
E(s) = θr (s)
1 + G(s)
onde:
1 10Kp
θr (s)= G(s) =
s s(s + 10)
10Kp 1
G(o) = lim = ∞ ⇒ erp =
s→0 s(s + 10)
=0
1 +∞
Resposta à perturbação:
−0,25
onde: Pc (s) =
s
O valor da saída em regime permanente é dado por:
G(s) ( − 0,25)
θrp = lim sθ ( s ) = lim s
s→ 0 s→ 0 1 + G(s)
s
Neste caso, apesar de G(s) ser do tipo 1, o desenvolvimento da expressão acima mostra que o valor de regime é não-nulo.
10 −0,25
θrp = lim (−0,25) = = − 0,05 (valor: 4,0 pontos)
s→ 0 s2 + 10s + 10Kp Kp
27
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 21
a) Verifica-se através dos diagramas (resposta freqüencial) que o atraso de transporte modifica apenas o gráfico de fase comparativa-
mente ao gráfico de fase do sistema sem atraso de transporte (em linha contínua)
A análise conjunta dos diagramas de módulo e de fase real (em linha pontilhada) permite verificar:
e isto implica instabilidade do sistema real em malha fechada. (valor: 5,0 pontos)
b) Para estabilizar o sistema real em malha fechada, é necessário diminuir o ganho do atuador, baixando assim a curva de módulo,
até se obter, na presença do atraso de transporte: MG > 1 e MF > 0°. (valor: 5,0 pontos)
28
ENGENHARIA ELÉTRICA
Questão nº 22
s + 10 0 +50
Δ = det 0 s −1 = s(s + 10)(s + 0.5) + 5s = s(s 2 + 10.5s + 5) + 5s
− 0,1 0 s + 0,5
Como uma das raízes é nula, pode-se aplicar Báskara para achar os dois autovalores restantes. Assim, os autovalores do sistema
em malha aberta são:
b) Substituindo u(t) pela expressão da lei de controle por realimentação de estados, obtém-se:
Desenvolvendo-se o produto acima, encontra-se o polinômio característico associado ao sistema em malha fechada, de 3ª ordem e
cujos coeficientes são dependentes dos ganhos de realimentação.
Os valores de ganhos desejados (f1, f2, f3), podem então ser obtidos igualando-se os coeficientes do polinômio acima com os
coeficientes correspondentes do polinômio desejado (s3 + 5s2 + 12s + 8). (valor: 4,0 pontos)
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